Buscar

Períneo REALOFICIAL37

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Períneo
Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Faculdade de Ciências Médicas – FACIME 
Anatomia Médico-Cirúrgica II
Professor(a): Ingrid Nunes
37ª Turma de Medicina 
Introdução
Introdução
O períneo é um compartimento pouco profundo do corpo limitado pela abertura inferior da pelve e separado da cavidade pélvica pela fáscia que reveste a face inferior do diafragma da pelve.
É a área que forma a base da pelve
A fáscia inferior do diafragma da pelve que é formado pelos mm. Levantador do ânus e isquiococcígeo
‹#›
Introdução
Região perineal — Região estreita entre as partes proximais das coxas; quando os membros inferiores são abduzidos, é uma área que se estende do monte do púbis anteriormente em mulheres, das faces mediais das coxas lateralmente, e as pregas glúteas e a fenda interglútea posteriormente.
1 – em posição anatômica – região estreita entre as coxas
2 – extremidade superior da fenda interglútea
‹#›
Introdução
Limites do períneo (estruturas osteofibrosas)
Sínfise púbica, anteriormente
Ramos isquiopúbicos, anterolateralmente
Túberes isquiáticos, lateralmente
Ligamentos sacrotuberais, posterolateralmente
Parte inferior do sacro e cóccix, posteriormente.
Uma linha transversal que une as extremidades dos túberes isquiáticos divide o períneo em dois triângulos:
 - A região anal situa-se posteriormente a essa linha. 
 Canal anal + Ânus, situados no centro e circundados pelo corpo adiposo isquioanal. 
 - A região urogenital (UG) situa-se anteriormente a esta linha.
1 - As estruturas osteofibrosas que marcam os limites do períneo são 
‹#›
Introdução
A região UG é “fechada” pela membrana do períneo cobrindo a parte anterior da abertura inferior da pelve. 
Ocupa a abertura anterior no diafragma da pelve (o hiato urogenital) 
É perfurada pela uretra em ambos os sexos e pela vagina na mulher.
MEMBRANA DO PERÍNEO + RAMOS ISQUIOPÚBICOS AOS QUAIS SE FIXA
BASE PARA OS CORPOS ERÉTEIS DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
1 - Ao contrário da região anal aberta, a região UG é fechada 
2 – Membrana do períneo: uma fina lâmina de fáscia profunda e resistente
3 - A membrana e os ramos isquiopúbicos aos quais se fixa proporcionam uma base para os corpos eréteis dos órgãos genitais externos — o pênis e escroto dos homens e a vulva das mulheres.
‹#›
Introdução
Corpo do períneo: Está localizado no ponto médio da linha que une os túberes isquiáticos
 Contém fibras colágenas e elásticas, músculo esquelético e liso;
Anterior: Vestíbulo da vagina ou bulbo do pênis 
Posterior: Ânus e canal anal;
 Convergência de fibras de vários músculos, inclusive:
M. bulboesponjoso
M. esfíncter externo do ânus
Músculos transversos superficial e profundo do períneo.
O corpo do períneo situa-se profundamente à pele, com pouco tecido subcutâneo sobrejacente
‹#›
Introdução
Corpo do períneo: Anteriormente, o corpo do períneo funde-se com a margem posterior da membrana do períneo e superiormente com o septo retovesical ou retovaginal.
retovesical
Trígono urogenital
Fáscias do períneo
Tela subcutânea do períneo: panículo adiposo superficial e uma camada membranácea profunda, o estrato membranáceo (fáscia de Colles).
Panículo adiposo da tela subcutânea do períneo:
Nas mulheres: forma os lábios maiores do pudendo e o monte do púbis (Camper)
Nos homens: o panículo adiposo é muito diminuído na região urogenital, sendo totalmente substituído no pênis e no escroto por músculo liso (dartos). 
Nas mulheres: forma os lábios maiores do pudendo e o monte do púbis e é contínuo anterior e superiormente com o panículo adiposo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Camper). 
Nos homens: o panículo adiposo é muito diminuído na região urogenital, sendo totalmente substituído no pênis e no escroto por músculo liso (dartos). É contínuo entre o pênis ou escroto e as coxas com o panículo adiposo da tela subcutânea do abdome. 
Em ambos os sexos, o panículo adiposo da tela subcutânea do períneo é contínuo posteriormente com o corpo adiposo isquioanal na região anal.
‹#›
Fáscias do períneo
Estrato membranáceo da tela subcutânea do períneo (Scarpa): 
Fixação posterior: margem posterior da membrana do períneo e corpo do períneo. 
Lateral: fáscia lata
Anterior: em homens, é contínuo com a túnica dartos do pênis e escroto. Nas mulheres, passa superiormente ao panículo adiposo, formando os lábios maiores do pudendo.
Estrato membranáceo da tela subcutânea do períneo: Fixado posteriormente à margem posterior da membrana do períneo e ao corpo do períneo. Lateralmente, fixa-se à fáscia lata (fáscia dos músculos) da face medial superior da coxa. Anteriormente, em homens, é contínuo com a túnica dartos do pênis e escroto; mas, lateral e anteriormente ao escroto, torna-se contínuo com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Scarpa). Nas mulheres, passa superiormente ao panículo adiposo, formando os lábios maiores do pudendo e torna-se contínuo com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome. 
‹#›
Fáscias do períneo
Fáscia superficial (Gallaudet) reveste intimamente os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo 
Fixada lateralmente aos ramos isquiopúbicos. 
Nas mulheres, está fundida ao ligamento suspensor do clitóris e, como em homens, à fáscia profunda de revestimento do abdome.
Fáscia superficial do períneo (fáscia de Gallaudet) reveste intimamente os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo e é fixada lateralmente aos ramos isquiopúbicos. Anteriormente, funde-se ao ligamento suspensor do pênis e é contínua com a fáscia dos músculo oblíquo externo do abdome e a bainha do m. reto do abdome. Nas mulheres, está fundida ao ligamento suspensor do clitóris e, como em homens, à fáscia profunda de revestimento do abdome.
‹#›
Espaço superficial do períneo
 Nos homens, contém:
- Raiz do pênis e Mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso
- Porção proximal (bulbar) da parte esponjosa da uretra
- Mm. transversos superficiais do períneo
- Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos e nervos pudendos.
 Nas mulheres, contém:
- Clitóris e M. isquiocavernoso
- Bulbos do vestíbulo e M. adjacente bulboesponjoso
- Glândulas vestibulares maiores
- Mm. transversos superficiais do períneo
- Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos
 e nervos pudendos.
O espaço superficial do períneo é um espaço virtual entre a fáscia do períneo
e a membrana do períneo, limitado lateralmente pelos ramos isquiopúbicos
‹#›
Espaço profundo do períneo
Limite inferior: membrana do períneo
Superior: fáscia inferior do diafragma da pelve 
Lateral: porção inferior da fáscia obturatória 
Em ambos os sexos, contém:
Parte da uretra
Parte inferior do músculo esfíncter externo 
da uretra
Nos homens, contém:
Uretra 
Mm. transversos profundos do períneo
Glândulas bulbouretrais
Nas mulheres, contém:
Parte proximal da uretra
Massa de músculo liso no lugar dos músculos transversos profundos do períneo
Lateral: porção inferior da fáscia obturatória (cobrindo o músculo obturador interno). Inclui os recessos anteriores cheios de gordura das fossas isquioanais. O limite superior na região do hiato urogenital é indistinto. 
Em ambos os sexos, contém:
Parte da uretra
Parte inferior do músculo esfíncter externo 
da uretra
Extensões anteriores dos corpos adiposos
 isquioanais.
Nos homens, contém:
Parte intermédia da uretra
Músculos transversos profundos do períneo
Glândulas bulbouretrais
Estruturas neurovasculares dorsais do pênis.
 Nas mulheres, contém:
Parte proximal da uretra
Massa de músculo liso no lugar dos músculos transversos profundos do períneo
Rede neurovascular dorsal do clitóris.
‹#›
Trígono anal
Fossas isquioanais
As fossas isquioanais de cada lado do canal anal são grandes espaços triangulares, revestidos por fáscia, entre a pele da região anal e o diafragma da pelve. 
O ápice de cada fossa situa-se
superiormente onde o músculo levantador do ânus origina-se da fáscia obturatória. Largas inferiormente e estreitas superiormente, são preenchidas por gordura e tecido conjuntivo frouxo. 
‹#›
Fossas isquioanais
Limite lateral: ísquio e parte inferior superposta do
 m. obturador interno;
 Medial: músculo esfíncter externo do ânus, 
Posterior: lig. sacrotuberal e m. glúteo máximo;
 Anterior: corpos dos púbis. 
Cada fossa isquioanal é preenchida por um corpo adiposo da fossa isquioanal, que sustentam o canal anal, mas são facilmente deslocados para permitir a descida e a expansão do canal anal durante a passagem das fezes.
Anterior: corpos dos púbis. Essas partes das fossas, 
que se estendem até a região UG superiormente à membrana 
do períneo são conhecidas como recessos anteriores das fossas isquioanais
‹#›
Canal do pudendo (canal de Alcock)
Passagem praticamente horizontal na fáscia obturatória (recobre face medial do m. obturador interno).
Conteúdo: 
. Artéria, veia e nervo pudendos internos
Irrigam, drenam e inervam a maior parte do períneo
. Nervo para o m. obturador interno
Essas estruturas entram no canal através da incisura isquiática menor.
‹#›
Canal do pudendo (canal de Alcock)
Ao entrar no canal do pudendo, a artéria e o nevo pudendos internos se bifurcam e em seguida emitem outros ramos.
A. pudenda interna A. retal inferior 
N. pudendo interno N. retal inferior
A. dorsal do pênis ou clítoris
A. perineal
N. dorsal do pênis ou clitóris
N. perineal
{
{
{
Ramo perineal superficial
Ramo perineal profundo 
N. escrotal ou labial
‹#›
Canal do pudendo (canal de Alcock)
 A. e n. retais inferiores: suprem o m. esfíncter externo do ânus.
 A. e n. dorsais do pênis ou do clitóris: suprem a glande do pênis ou o clitóris. 
 O n. dorsal do pênis ou do clitóris é o principal nervo sensitivo do órgão masculino ou feminino.
 Ramo perineal profundo do n. perineal: supre os músculos dos espaços profundo e superficial do períneo, a pele do vestíbulo da vagina e a túnica mucosa da parte inferior da vagina.
‹#›
Canal anal
O canal anal - parte terminal do intestino grosso e de todo o sistema digestório. 
Estende-se da face superior do diafragma da pelve até o ânus. 
Circundado pelos músculos esfíncteres interno e externo do ânus.
O canal apresenta-se colapsado.
Canal anal
O músculo esfíncter interno do ânus - esfíncter involuntário que circunda os dois terços superiores do canal anal.
Sua contração (tônus) é estimulada e mantida por fibras simpáticas dos plexos retal superior (periarterial) e hipogástrico. 
A contração é inibida por estimulação das fibras parassimpáticas.
Canal anal
O músculo esfíncter externo do ânus - esfíncter voluntário que forma uma faixa larga de cada lado dos dois terços inferiores do canal anal.
 Está fixado anteriormente ao corpo do períneo e posteriormente ao cóccix por meio do corpo anococcígeo. 
É suprido principalmente por S4 através do nervo anal inferior.
Canal anal
 Colunas anais - contêm os ramos terminais da artéria e veia retais superiores. 
 Junção anorretal - há um estreitamento abrupto da ampola do reto ampla ao atravessar o diafragma da pelve. 
 Válvulas anais – unem às extremidades inferiores das colunas anais. 
 Seios anais - liberam muco, o que ajuda na evacuação de fezes do canal anal.
 Linha pectinada, que indica a junção da parte superior do canal anal com a parte inferior
Canal anal
Drenagem venosa e linfática
Plexo venoso retal interno
Drena para V. retal superior
E, vv. retais inferiores
Vv. retais médias
Acima da linha pectinada
Linfonodos ilíacos internos – Linfonodos ilíacos – Linfonodos lombares
Abaixo da linha pectinada
Linfonodos inguinais superficiais
Irrigação arterial
Artéria retal superior
Artérias retais médias
Artérias retais inferiores 
Inervação
Superior à linha pectinada - plexo hipogástrico inferior
Inferior à linha pectinada - nervos anais (retais) inferiores (n. pudendo)
As fibras simpáticas mantêm o tônus do músculo esfíncter interno do ânus. As fibras parassimpáticas inibem o tônus do músculo esfíncter interno do ânus e provocam contração peristáltica para defecação. A parte superior do canal anal, assim como o reto superior a ela, situa-se abaixo da linha de dor pélvica (ver Quadro 3.3); todas as fibras aferentes viscerais seguem com as fibras parassimpáticas até os gânglios sensitivos de nervos espinais S2–S4. Superiormente à linha pectinada, o canal anal é sensível apenas à distensão, o que provoca sensações tanto em nível consciente quanto inconsciente (reflexo). Por exemplo, a distensão da ampola do reto inibe (relaxa) o tônus do esfíncter interno. 
‹#›
PERÍNEO MASCULINO
Genitália externa, músculos e canal anal
Uretra masculina distal
Parte membranácea (intermédia): do ápice da próstata a entrada no bulbo do pênis
Parte esponjosa: da extremidade distal da parte membranácea ao óstio externo da uretra masculina
Irrigação: Artéria dorsal do pênis
 Drenagem venosa e linfática: v. dorsal do pênis / Linfonodos ilíacos internos (parte membranácea) e inguinais profundos (parte esponjosa)
Inervação: 
Parte membranácea: plexo nervoso prostático (autônoma) / Nn. esplâncnicos lombares (simpática) / Nn. esplâncnicos pélvicos (parassimpática)
Parte esponjosa: N. dorsal do pênis
Escroto
Saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas associadas
Localização: posteroinferior ao pênis e abaixo da sínfise púbica
A formação embrionária bilateral é indicada pela rafe do escroto 
Septo do escroto divide-o em dois compartimentos internamente para abrigar os testículos
Escroto
 Irrigação:
1. Face anterior : Artéria femoral → Artérias pudendas externas → Artérias escrotais anteriores
2. Face posterior: Artérias pudendas internas → Artérias escrotais posteriores
 Drenagem
Veias escrotais → veias pudendas externas
 Drenagem linfática
Linfonodos inguinais superficiais
Inervação: Nn. escrotais anteriores (plexo lombar) e Nn. escrotais posteriores (plexo sacral)
‹#›
Pênis
Órgão de cópula que oferece saída para comum para urina e sêmen.
Formando por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil:
Dois corpos cavernosos dorsalmente:
   - Revestimento externo: túnica albugínea
   - Superficial ao revestimento externo: fáscia do pênis
   - São fundidos e se separaram para formar os ramos do pênis
   - Separados internamente pelos septos do pênis
Um corpo esponjoso ventralmente: 
   - Contém parte da uretra esponjosa
Pênis
Partes:
Raiz: Ramos e bulbo do Pênis e mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso
Corpo: não possui músculos
Glande: colo da glande e coroa da glande, óstio externo da uretra, prepúcio do pênis, frênulo do prepúcio
Ligamentos suspensor do pênis ( fixa os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica) e fundiforme do pênis ( circunda o pênis e forma o septo do escroto).
Suprimento Arterial do Pênis
Suprido por ramos das Aa. pudendas internas:
Aa. dorsais do pênis – corpos cavernosos e esponjoso, uretra esponjosa e pele do pênis
Aa. Profundas do pênis – tecido erétil entre os corpos cavernosos (ereção do pênis)
Aa. do bulbo do pênis – bulbo do corpo cavernoso, uretra e glândula bulbouretral
Drenagem Venosa e Linfática do Pênis
V. dorsal profunda do pênis (drena para o plexo venoso prostático) – sangue dos espaços cavernosos
Veia(s) dorsal(is) superficial(is) (drena para V. pudenda externa superficial) – sangue dos revestimentos superficiais
Linfonodos inguinais superficiais – linfa da pele do pênis
Linfonodos inguinais profundos e ilíacos externos – glande e porção distal da uretra esponjosa
Linfonodos ilíacos internos – corpos cavernosos e porção proximal da uretra esponjosa
Inervação do Pênis
Os nervos derivam dos segmentos S2 a S4
N. dorsal do pênis – sensitiva e simpática
Ramos do n. ilioiguinal - pele e raiz do pênis 
Nn. Cavernosos – aa. helicinas do pênis 
Músculos perineais
do homem
M. TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERÍNEO
Inervação: N. perineal 
Ação: Sustenta e fixa o corpo do períneo para sustentar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento da pressão intra-abdominal.
M. BULBOESPONJOSO
Inervação: N. perineal 
Ação:
Homem 
→ Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico
→ Comprime o bulbo do pênis para expelir as últimas gotas de sêmen/urina
→ Auxilia na ereção comprimindo a V. perineal profunda e impelindo o sangue do bulbo para o corpo do pênis	
Mulher
→ Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico
→ Esfíncter da vagina
→ Ajuda na ereção do clitóris 
Inervação: N. perineal 
Ação: Mantém a ereção do pênis ou clitóris comprimindo as veias de saída e impelindo o sangue da raiz do pênis ou do clitóris para o corpo do pênis ou clitóris
M. Isquiocavernoso
Ereção, emissão, ejaculação e remissão
Estimulação erótica: 
1. Anastomoses arteriovenosas são fechadas;
2. O m. liso nas trabéculas fibrosas e nas aa. helicinas relaxa (Pleno nervoso prostático - ação parassimpática)
3. Mm. Bulboesponjoso e isquiocavernoso comprimem as veias que saem dos corpos cavernosos
4. Ingurgitamento dos corpos cavernosos e esponjoso (EREÇÃO)
5. Processo ejaculatório
			→ Fechamento do esfíncter interno da uretra (simpática)
			→ Contração do m. uretral (parassimpática)
			→ Contração dos mm. Bulboesponjosos (nn. Pudendos)
6. Mm. Bulboesponjoso e isquiocavernoso relaxam e há drenagem do sangue para a v. dorsal profunda (REMISSÃO)
Trígono urogenital feminino
Períneo Feminino
A região Perineal é limitada:
Pelo monte do púbis
Pelas faces medias das coxas
Pelos sulcos intraglúteos
Pela fenda interglútea
Períneo Feminino
O Períneo inclui o pudendo ou vulva (órgãos genitais femininos externos) e o ânus;
O Pudendo serve:
Como um tecido sensitivo e erétil para excitação e relação sexual
Para direcionar o fluxo da urina
Para impedir a entrada de material estranho no trato urogenital
Períneo Feminino
Os órgãos genitais femininos externos incluem:
Monte do púbis
Lábios maiores
Lábios menores
Clitóris
Vestíbulo da vagina
Bulbos do vestíbulo
Glândulas vestibulares maiores
MONTE DO PÚBIS
Eminência arredondada, formada por tecido adiposo subcutâneo, cuja superfície é contínua com a parede abdominal com pelos pubianos encrespados
A quantidade tecido adiposo aumenta na puberdade, e regride na menopausa.
Está localizado anteriormente à sínfise púbica, tubérculos púbicos e ramo superior do púbis.
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO
Pregas cutâneas proeminentes preenchidas por um “processo digital” de tecido subcutâneo frouxo contendo músculo liso e a extremidade do ligamento redondo do útero
Função: proteção para o clitóris e óstios da uretra e da vagina
Localizam-se lateralmente à rima do pudendo: depressão central, dentro da qual estão os lábios menores e o vestíbulo da vagina
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO
Comissura anterior
Comissura posterior
Parte externa
Parte interna
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO
Faces externas: cobertas por pele pigmentada contendo muitas glândulas sebáceas e pelos pubianos encrespados
Faces internas: lisas, rosadas e desprovidas de pelos
Formação Anterior: os lábios maiores são mais espessos, formando a comissura anterior
Formação Posterior: em mulheres nulíparas, se fundem para formar uma crista, a comissura posterior, sobre o corpo do períneo, sendo o limite posterior da vulva
LÁBIOS MENORES DO PUDENDO
Pregas arredondadas de pele, sem tecido adiposo e sem pêlos, situados na rima do pudendo, circundando o vestíbulo da vagina, onde se abrem os óstios externos da vagina e da uretra.
Possuem núcleos de tecido conjuntivo esponjoso em sua base e muitos pequenos vasos sanguíneos.
Sua superfície interna contém glândulas sebáceas e terminações sensitivas. 
Lábios menores
LÁBIOS MENORES DO PUDENDO
Anteriormente formam duas lâminas:
Lâminas mediais: frênulo do clitóris
Lâminas Laterais: prepúcio do clitóris
Posteriormente, especialmente em mulheres virgens:
Unidos pelo frênulo 
dos lábios do 
pudendo – pequena
 prega transversal
 
 
 
 
CLITÓRIS
Órgão erétil, localizado no ponto de encontro dos lábios menores do pudendo anteriormente.
Constituintes :
Raiz;
Corpo;
Dois ramos;
Dois corpos cavernosos;
Glande do Clitóris;
Prepúcio do Clitóris;
Frênulo do Clitóris;
Sem relação funcional com
 a uretra ou micção
Órgão de excitação sexual. 
A glande é a parte mais inervada.
‹#›
Frênulo do
 clitóris
Prepúcio do 
clitóris
CLITÓRIS
Vestíbulo da vagina
Espaço entre os lábios menores que contém:
 Óstio da uretra 
2 – 3 cm posteroinferioemente à glande do clitóris
Anteriormemente ao óstio da vagina
 Óstio da vagina
Tamanho e a aparência variam com a condição do hímen
 Abertura dos ductos das glândulas vestibulares maiores e menores
 Lateralmente ao óstio da uretra
VESTÍBULO
ÓSTIO DA URETRA
ÓSTIO DA VAGINA
Espaço entre os lábios menores que contém: 
 óstio da uretra 
	2-3 cm póstero- inferior à 	glande do clitóris e 	anterior ao óstio da vagina.
óstio da vagina
 -ductos das glândulas vestibulares
 	 maiores e menores. 
‹#›
Vestíbulo da vagina
 O HÍMEN é uma fina prega de túnica mucosa, que envolve esse óstio vaginal.
 Após a ruptura do hímen, são visíveis as carúnculas himenais remanescentes- demarcam o pudendo vaginal.
CARÚNCULOS VAGINAIS
BULBOS DO VESTÍBULO
 Massas de tecido erétil alongado, com cerca de 3 cm de comprimento. 
 Localização: ao longo dos lados do óstio da vagina, sob a cobertura dos mm. bulboesponjosos. 
 Homólogos do bulbo do pênis e 
do corpo esponjoso
Glândulas vestibulares
Glândulas Vestibulares Maiores:
Localizam-se de cada lado do vestíbulo, pósterolateral ao óstio da vagina;
Redondas ou ovais, parcialmente superpostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo e são parcialmente envolvidas pelos mm. Bulboesponjosos;
Secretam muco para o vestíbulo, durante a excitação sexual.
Óstios das glândulas
 vestibulares 
maiores
Glândulas vestibulares
Vestibulares Menores:
Pequenas glândulas localizadas de cada lado do vestíbulo da vagina.
Se abrem no vestíbulo entre os óstios da uretra e da vagina.
Secretam um muco, que vai para o vestíbulo da vagina, umedecendo os lábios do pudendo e o próprio vestíbulo.
SUPRIMENTO ARTERIAL DA VULVA
A. Pudenda Interna: irriga a maior parte da pele, órgão genitais externos, e músculos do períneo.
Ramos:
labial: irriga os lábios maiores e menores
A. do clitóris: irriga
o tecido erétil do clitóris
A. Pudenda Externa: irriga a monte do púbis
Drenagem Venosa da Vulva
 As Veias Labiais drenam para as Veias Pudendas Internas.
OBS: O ingurgitamento venoso durante a fase de excitação sexual, causa aumento do tamanho e da consistência do clitóris e dos bulbos do vestíbulo da vagina.
INERVAÇÃO DA VULVA
Parte anterior da vulva (monte do púbis, parte anterior dos lábios do pudendo):
Nervos labiais anteriores
Ramos genitais do nervo genitofemoral
Parte posterior da vulva:
Lateralmente: Ramo Perineal do n. cutâneo femoral posterior
Centralmente: Nervo Pudendo
INERVAÇÃO DA VULVA
Nervos Labiais posteriores (N. Pudendo): suprem os lábios do pudendo
Ramos profundos e musculares do n. Perineal: suprem o óstio da vagina e os músculos superficiais do períneo
Nervo Dorsal do Clitóris: supre os músculos profundos do períneo e é responsável pela sensibilidade do clitóris.
OBS: Nn. Cavernosos do plexo uterovaginal: estimulação parassimpática dos bulbos do vestíbulo e do tecido erétil do clitóris: secreção vaginal e ereção do clitóris.
Referências bibliográficas
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 7° edição. RIO DE JANEIRO: KOOGAN, 2014.
Obrigado!!!

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais