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Períneo Universidade Estadual do Piauí – UESPI Faculdade de Ciências Médicas – FACIME Anatomia Médico-Cirúrgica II Professor(a): Ingrid Nunes 37ª Turma de Medicina Introdução Introdução O períneo é um compartimento pouco profundo do corpo limitado pela abertura inferior da pelve e separado da cavidade pélvica pela fáscia que reveste a face inferior do diafragma da pelve. É a área que forma a base da pelve A fáscia inferior do diafragma da pelve que é formado pelos mm. Levantador do ânus e isquiococcígeo ‹#› Introdução Região perineal — Região estreita entre as partes proximais das coxas; quando os membros inferiores são abduzidos, é uma área que se estende do monte do púbis anteriormente em mulheres, das faces mediais das coxas lateralmente, e as pregas glúteas e a fenda interglútea posteriormente. 1 – em posição anatômica – região estreita entre as coxas 2 – extremidade superior da fenda interglútea ‹#› Introdução Limites do períneo (estruturas osteofibrosas) Sínfise púbica, anteriormente Ramos isquiopúbicos, anterolateralmente Túberes isquiáticos, lateralmente Ligamentos sacrotuberais, posterolateralmente Parte inferior do sacro e cóccix, posteriormente. Uma linha transversal que une as extremidades dos túberes isquiáticos divide o períneo em dois triângulos: - A região anal situa-se posteriormente a essa linha. Canal anal + Ânus, situados no centro e circundados pelo corpo adiposo isquioanal. - A região urogenital (UG) situa-se anteriormente a esta linha. 1 - As estruturas osteofibrosas que marcam os limites do períneo são ‹#› Introdução A região UG é “fechada” pela membrana do períneo cobrindo a parte anterior da abertura inferior da pelve. Ocupa a abertura anterior no diafragma da pelve (o hiato urogenital) É perfurada pela uretra em ambos os sexos e pela vagina na mulher. MEMBRANA DO PERÍNEO + RAMOS ISQUIOPÚBICOS AOS QUAIS SE FIXA BASE PARA OS CORPOS ERÉTEIS DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS 1 - Ao contrário da região anal aberta, a região UG é fechada 2 – Membrana do períneo: uma fina lâmina de fáscia profunda e resistente 3 - A membrana e os ramos isquiopúbicos aos quais se fixa proporcionam uma base para os corpos eréteis dos órgãos genitais externos — o pênis e escroto dos homens e a vulva das mulheres. ‹#› Introdução Corpo do períneo: Está localizado no ponto médio da linha que une os túberes isquiáticos Contém fibras colágenas e elásticas, músculo esquelético e liso; Anterior: Vestíbulo da vagina ou bulbo do pênis Posterior: Ânus e canal anal; Convergência de fibras de vários músculos, inclusive: M. bulboesponjoso M. esfíncter externo do ânus Músculos transversos superficial e profundo do períneo. O corpo do períneo situa-se profundamente à pele, com pouco tecido subcutâneo sobrejacente ‹#› Introdução Corpo do períneo: Anteriormente, o corpo do períneo funde-se com a margem posterior da membrana do períneo e superiormente com o septo retovesical ou retovaginal. retovesical Trígono urogenital Fáscias do períneo Tela subcutânea do períneo: panículo adiposo superficial e uma camada membranácea profunda, o estrato membranáceo (fáscia de Colles). Panículo adiposo da tela subcutânea do períneo: Nas mulheres: forma os lábios maiores do pudendo e o monte do púbis (Camper) Nos homens: o panículo adiposo é muito diminuído na região urogenital, sendo totalmente substituído no pênis e no escroto por músculo liso (dartos). Nas mulheres: forma os lábios maiores do pudendo e o monte do púbis e é contínuo anterior e superiormente com o panículo adiposo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Camper). Nos homens: o panículo adiposo é muito diminuído na região urogenital, sendo totalmente substituído no pênis e no escroto por músculo liso (dartos). É contínuo entre o pênis ou escroto e as coxas com o panículo adiposo da tela subcutânea do abdome. Em ambos os sexos, o panículo adiposo da tela subcutânea do períneo é contínuo posteriormente com o corpo adiposo isquioanal na região anal. ‹#› Fáscias do períneo Estrato membranáceo da tela subcutânea do períneo (Scarpa): Fixação posterior: margem posterior da membrana do períneo e corpo do períneo. Lateral: fáscia lata Anterior: em homens, é contínuo com a túnica dartos do pênis e escroto. Nas mulheres, passa superiormente ao panículo adiposo, formando os lábios maiores do pudendo. Estrato membranáceo da tela subcutânea do períneo: Fixado posteriormente à margem posterior da membrana do períneo e ao corpo do períneo. Lateralmente, fixa-se à fáscia lata (fáscia dos músculos) da face medial superior da coxa. Anteriormente, em homens, é contínuo com a túnica dartos do pênis e escroto; mas, lateral e anteriormente ao escroto, torna-se contínuo com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome (fáscia de Scarpa). Nas mulheres, passa superiormente ao panículo adiposo, formando os lábios maiores do pudendo e torna-se contínuo com o estrato membranáceo da tela subcutânea do abdome. ‹#› Fáscias do períneo Fáscia superficial (Gallaudet) reveste intimamente os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo Fixada lateralmente aos ramos isquiopúbicos. Nas mulheres, está fundida ao ligamento suspensor do clitóris e, como em homens, à fáscia profunda de revestimento do abdome. Fáscia superficial do períneo (fáscia de Gallaudet) reveste intimamente os mm. isquiocavernoso, bulboesponjoso e transverso superficial do períneo e é fixada lateralmente aos ramos isquiopúbicos. Anteriormente, funde-se ao ligamento suspensor do pênis e é contínua com a fáscia dos músculo oblíquo externo do abdome e a bainha do m. reto do abdome. Nas mulheres, está fundida ao ligamento suspensor do clitóris e, como em homens, à fáscia profunda de revestimento do abdome. ‹#› Espaço superficial do períneo Nos homens, contém: - Raiz do pênis e Mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso - Porção proximal (bulbar) da parte esponjosa da uretra - Mm. transversos superficiais do períneo - Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos e nervos pudendos. Nas mulheres, contém: - Clitóris e M. isquiocavernoso - Bulbos do vestíbulo e M. adjacente bulboesponjoso - Glândulas vestibulares maiores - Mm. transversos superficiais do períneo - Ramos perineais profundos dos vasos pudendos internos e nervos pudendos. O espaço superficial do períneo é um espaço virtual entre a fáscia do períneo e a membrana do períneo, limitado lateralmente pelos ramos isquiopúbicos ‹#› Espaço profundo do períneo Limite inferior: membrana do períneo Superior: fáscia inferior do diafragma da pelve Lateral: porção inferior da fáscia obturatória Em ambos os sexos, contém: Parte da uretra Parte inferior do músculo esfíncter externo da uretra Nos homens, contém: Uretra Mm. transversos profundos do períneo Glândulas bulbouretrais Nas mulheres, contém: Parte proximal da uretra Massa de músculo liso no lugar dos músculos transversos profundos do períneo Lateral: porção inferior da fáscia obturatória (cobrindo o músculo obturador interno). Inclui os recessos anteriores cheios de gordura das fossas isquioanais. O limite superior na região do hiato urogenital é indistinto. Em ambos os sexos, contém: Parte da uretra Parte inferior do músculo esfíncter externo da uretra Extensões anteriores dos corpos adiposos isquioanais. Nos homens, contém: Parte intermédia da uretra Músculos transversos profundos do períneo Glândulas bulbouretrais Estruturas neurovasculares dorsais do pênis. Nas mulheres, contém: Parte proximal da uretra Massa de músculo liso no lugar dos músculos transversos profundos do períneo Rede neurovascular dorsal do clitóris. ‹#› Trígono anal Fossas isquioanais As fossas isquioanais de cada lado do canal anal são grandes espaços triangulares, revestidos por fáscia, entre a pele da região anal e o diafragma da pelve. O ápice de cada fossa situa-se superiormente onde o músculo levantador do ânus origina-se da fáscia obturatória. Largas inferiormente e estreitas superiormente, são preenchidas por gordura e tecido conjuntivo frouxo. ‹#› Fossas isquioanais Limite lateral: ísquio e parte inferior superposta do m. obturador interno; Medial: músculo esfíncter externo do ânus, Posterior: lig. sacrotuberal e m. glúteo máximo; Anterior: corpos dos púbis. Cada fossa isquioanal é preenchida por um corpo adiposo da fossa isquioanal, que sustentam o canal anal, mas são facilmente deslocados para permitir a descida e a expansão do canal anal durante a passagem das fezes. Anterior: corpos dos púbis. Essas partes das fossas, que se estendem até a região UG superiormente à membrana do períneo são conhecidas como recessos anteriores das fossas isquioanais ‹#› Canal do pudendo (canal de Alcock) Passagem praticamente horizontal na fáscia obturatória (recobre face medial do m. obturador interno). Conteúdo: . Artéria, veia e nervo pudendos internos Irrigam, drenam e inervam a maior parte do períneo . Nervo para o m. obturador interno Essas estruturas entram no canal através da incisura isquiática menor. ‹#› Canal do pudendo (canal de Alcock) Ao entrar no canal do pudendo, a artéria e o nevo pudendos internos se bifurcam e em seguida emitem outros ramos. A. pudenda interna A. retal inferior N. pudendo interno N. retal inferior A. dorsal do pênis ou clítoris A. perineal N. dorsal do pênis ou clitóris N. perineal { { { Ramo perineal superficial Ramo perineal profundo N. escrotal ou labial ‹#› Canal do pudendo (canal de Alcock) A. e n. retais inferiores: suprem o m. esfíncter externo do ânus. A. e n. dorsais do pênis ou do clitóris: suprem a glande do pênis ou o clitóris. O n. dorsal do pênis ou do clitóris é o principal nervo sensitivo do órgão masculino ou feminino. Ramo perineal profundo do n. perineal: supre os músculos dos espaços profundo e superficial do períneo, a pele do vestíbulo da vagina e a túnica mucosa da parte inferior da vagina. ‹#› Canal anal O canal anal - parte terminal do intestino grosso e de todo o sistema digestório. Estende-se da face superior do diafragma da pelve até o ânus. Circundado pelos músculos esfíncteres interno e externo do ânus. O canal apresenta-se colapsado. Canal anal O músculo esfíncter interno do ânus - esfíncter involuntário que circunda os dois terços superiores do canal anal. Sua contração (tônus) é estimulada e mantida por fibras simpáticas dos plexos retal superior (periarterial) e hipogástrico. A contração é inibida por estimulação das fibras parassimpáticas. Canal anal O músculo esfíncter externo do ânus - esfíncter voluntário que forma uma faixa larga de cada lado dos dois terços inferiores do canal anal. Está fixado anteriormente ao corpo do períneo e posteriormente ao cóccix por meio do corpo anococcígeo. É suprido principalmente por S4 através do nervo anal inferior. Canal anal Colunas anais - contêm os ramos terminais da artéria e veia retais superiores. Junção anorretal - há um estreitamento abrupto da ampola do reto ampla ao atravessar o diafragma da pelve. Válvulas anais – unem às extremidades inferiores das colunas anais. Seios anais - liberam muco, o que ajuda na evacuação de fezes do canal anal. Linha pectinada, que indica a junção da parte superior do canal anal com a parte inferior Canal anal Drenagem venosa e linfática Plexo venoso retal interno Drena para V. retal superior E, vv. retais inferiores Vv. retais médias Acima da linha pectinada Linfonodos ilíacos internos – Linfonodos ilíacos – Linfonodos lombares Abaixo da linha pectinada Linfonodos inguinais superficiais Irrigação arterial Artéria retal superior Artérias retais médias Artérias retais inferiores Inervação Superior à linha pectinada - plexo hipogástrico inferior Inferior à linha pectinada - nervos anais (retais) inferiores (n. pudendo) As fibras simpáticas mantêm o tônus do músculo esfíncter interno do ânus. As fibras parassimpáticas inibem o tônus do músculo esfíncter interno do ânus e provocam contração peristáltica para defecação. A parte superior do canal anal, assim como o reto superior a ela, situa-se abaixo da linha de dor pélvica (ver Quadro 3.3); todas as fibras aferentes viscerais seguem com as fibras parassimpáticas até os gânglios sensitivos de nervos espinais S2–S4. Superiormente à linha pectinada, o canal anal é sensível apenas à distensão, o que provoca sensações tanto em nível consciente quanto inconsciente (reflexo). Por exemplo, a distensão da ampola do reto inibe (relaxa) o tônus do esfíncter interno. ‹#› PERÍNEO MASCULINO Genitália externa, músculos e canal anal Uretra masculina distal Parte membranácea (intermédia): do ápice da próstata a entrada no bulbo do pênis Parte esponjosa: da extremidade distal da parte membranácea ao óstio externo da uretra masculina Irrigação: Artéria dorsal do pênis Drenagem venosa e linfática: v. dorsal do pênis / Linfonodos ilíacos internos (parte membranácea) e inguinais profundos (parte esponjosa) Inervação: Parte membranácea: plexo nervoso prostático (autônoma) / Nn. esplâncnicos lombares (simpática) / Nn. esplâncnicos pélvicos (parassimpática) Parte esponjosa: N. dorsal do pênis Escroto Saco fibromuscular cutâneo para os testículos e estruturas associadas Localização: posteroinferior ao pênis e abaixo da sínfise púbica A formação embrionária bilateral é indicada pela rafe do escroto Septo do escroto divide-o em dois compartimentos internamente para abrigar os testículos Escroto Irrigação: 1. Face anterior : Artéria femoral → Artérias pudendas externas → Artérias escrotais anteriores 2. Face posterior: Artérias pudendas internas → Artérias escrotais posteriores Drenagem Veias escrotais → veias pudendas externas Drenagem linfática Linfonodos inguinais superficiais Inervação: Nn. escrotais anteriores (plexo lombar) e Nn. escrotais posteriores (plexo sacral) ‹#› Pênis Órgão de cópula que oferece saída para comum para urina e sêmen. Formando por três corpos cilíndricos de tecido cavernoso erétil: Dois corpos cavernosos dorsalmente: - Revestimento externo: túnica albugínea - Superficial ao revestimento externo: fáscia do pênis - São fundidos e se separaram para formar os ramos do pênis - Separados internamente pelos septos do pênis Um corpo esponjoso ventralmente: - Contém parte da uretra esponjosa Pênis Partes: Raiz: Ramos e bulbo do Pênis e mm. isquiocavernoso e bulboesponjoso Corpo: não possui músculos Glande: colo da glande e coroa da glande, óstio externo da uretra, prepúcio do pênis, frênulo do prepúcio Ligamentos suspensor do pênis ( fixa os corpos eréteis do pênis à sínfise púbica) e fundiforme do pênis ( circunda o pênis e forma o septo do escroto). Suprimento Arterial do Pênis Suprido por ramos das Aa. pudendas internas: Aa. dorsais do pênis – corpos cavernosos e esponjoso, uretra esponjosa e pele do pênis Aa. Profundas do pênis – tecido erétil entre os corpos cavernosos (ereção do pênis) Aa. do bulbo do pênis – bulbo do corpo cavernoso, uretra e glândula bulbouretral Drenagem Venosa e Linfática do Pênis V. dorsal profunda do pênis (drena para o plexo venoso prostático) – sangue dos espaços cavernosos Veia(s) dorsal(is) superficial(is) (drena para V. pudenda externa superficial) – sangue dos revestimentos superficiais Linfonodos inguinais superficiais – linfa da pele do pênis Linfonodos inguinais profundos e ilíacos externos – glande e porção distal da uretra esponjosa Linfonodos ilíacos internos – corpos cavernosos e porção proximal da uretra esponjosa Inervação do Pênis Os nervos derivam dos segmentos S2 a S4 N. dorsal do pênis – sensitiva e simpática Ramos do n. ilioiguinal - pele e raiz do pênis Nn. Cavernosos – aa. helicinas do pênis Músculos perineais do homem M. TRANSVERSO SUPERFICIAL DO PERÍNEO Inervação: N. perineal Ação: Sustenta e fixa o corpo do períneo para sustentar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento da pressão intra-abdominal. M. BULBOESPONJOSO Inervação: N. perineal Ação: Homem → Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico → Comprime o bulbo do pênis para expelir as últimas gotas de sêmen/urina → Auxilia na ereção comprimindo a V. perineal profunda e impelindo o sangue do bulbo para o corpo do pênis Mulher → Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico → Esfíncter da vagina → Ajuda na ereção do clitóris Inervação: N. perineal Ação: Mantém a ereção do pênis ou clitóris comprimindo as veias de saída e impelindo o sangue da raiz do pênis ou do clitóris para o corpo do pênis ou clitóris M. Isquiocavernoso Ereção, emissão, ejaculação e remissão Estimulação erótica: 1. Anastomoses arteriovenosas são fechadas; 2. O m. liso nas trabéculas fibrosas e nas aa. helicinas relaxa (Pleno nervoso prostático - ação parassimpática) 3. Mm. Bulboesponjoso e isquiocavernoso comprimem as veias que saem dos corpos cavernosos 4. Ingurgitamento dos corpos cavernosos e esponjoso (EREÇÃO) 5. Processo ejaculatório → Fechamento do esfíncter interno da uretra (simpática) → Contração do m. uretral (parassimpática) → Contração dos mm. Bulboesponjosos (nn. Pudendos) 6. Mm. Bulboesponjoso e isquiocavernoso relaxam e há drenagem do sangue para a v. dorsal profunda (REMISSÃO) Trígono urogenital feminino Períneo Feminino A região Perineal é limitada: Pelo monte do púbis Pelas faces medias das coxas Pelos sulcos intraglúteos Pela fenda interglútea Períneo Feminino O Períneo inclui o pudendo ou vulva (órgãos genitais femininos externos) e o ânus; O Pudendo serve: Como um tecido sensitivo e erétil para excitação e relação sexual Para direcionar o fluxo da urina Para impedir a entrada de material estranho no trato urogenital Períneo Feminino Os órgãos genitais femininos externos incluem: Monte do púbis Lábios maiores Lábios menores Clitóris Vestíbulo da vagina Bulbos do vestíbulo Glândulas vestibulares maiores MONTE DO PÚBIS Eminência arredondada, formada por tecido adiposo subcutâneo, cuja superfície é contínua com a parede abdominal com pelos pubianos encrespados A quantidade tecido adiposo aumenta na puberdade, e regride na menopausa. Está localizado anteriormente à sínfise púbica, tubérculos púbicos e ramo superior do púbis. LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO Pregas cutâneas proeminentes preenchidas por um “processo digital” de tecido subcutâneo frouxo contendo músculo liso e a extremidade do ligamento redondo do útero Função: proteção para o clitóris e óstios da uretra e da vagina Localizam-se lateralmente à rima do pudendo: depressão central, dentro da qual estão os lábios menores e o vestíbulo da vagina LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO Comissura anterior Comissura posterior Parte externa Parte interna LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO Faces externas: cobertas por pele pigmentada contendo muitas glândulas sebáceas e pelos pubianos encrespados Faces internas: lisas, rosadas e desprovidas de pelos Formação Anterior: os lábios maiores são mais espessos, formando a comissura anterior Formação Posterior: em mulheres nulíparas, se fundem para formar uma crista, a comissura posterior, sobre o corpo do períneo, sendo o limite posterior da vulva LÁBIOS MENORES DO PUDENDO Pregas arredondadas de pele, sem tecido adiposo e sem pêlos, situados na rima do pudendo, circundando o vestíbulo da vagina, onde se abrem os óstios externos da vagina e da uretra. Possuem núcleos de tecido conjuntivo esponjoso em sua base e muitos pequenos vasos sanguíneos. Sua superfície interna contém glândulas sebáceas e terminações sensitivas. Lábios menores LÁBIOS MENORES DO PUDENDO Anteriormente formam duas lâminas: Lâminas mediais: frênulo do clitóris Lâminas Laterais: prepúcio do clitóris Posteriormente, especialmente em mulheres virgens: Unidos pelo frênulo dos lábios do pudendo – pequena prega transversal CLITÓRIS Órgão erétil, localizado no ponto de encontro dos lábios menores do pudendo anteriormente. Constituintes : Raiz; Corpo; Dois ramos; Dois corpos cavernosos; Glande do Clitóris; Prepúcio do Clitóris; Frênulo do Clitóris; Sem relação funcional com a uretra ou micção Órgão de excitação sexual. A glande é a parte mais inervada. ‹#› Frênulo do clitóris Prepúcio do clitóris CLITÓRIS Vestíbulo da vagina Espaço entre os lábios menores que contém: Óstio da uretra 2 – 3 cm posteroinferioemente à glande do clitóris Anteriormemente ao óstio da vagina Óstio da vagina Tamanho e a aparência variam com a condição do hímen Abertura dos ductos das glândulas vestibulares maiores e menores Lateralmente ao óstio da uretra VESTÍBULO ÓSTIO DA URETRA ÓSTIO DA VAGINA Espaço entre os lábios menores que contém: óstio da uretra 2-3 cm póstero- inferior à glande do clitóris e anterior ao óstio da vagina. óstio da vagina -ductos das glândulas vestibulares maiores e menores. ‹#› Vestíbulo da vagina O HÍMEN é uma fina prega de túnica mucosa, que envolve esse óstio vaginal. Após a ruptura do hímen, são visíveis as carúnculas himenais remanescentes- demarcam o pudendo vaginal. CARÚNCULOS VAGINAIS BULBOS DO VESTÍBULO Massas de tecido erétil alongado, com cerca de 3 cm de comprimento. Localização: ao longo dos lados do óstio da vagina, sob a cobertura dos mm. bulboesponjosos. Homólogos do bulbo do pênis e do corpo esponjoso Glândulas vestibulares Glândulas Vestibulares Maiores: Localizam-se de cada lado do vestíbulo, pósterolateral ao óstio da vagina; Redondas ou ovais, parcialmente superpostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo e são parcialmente envolvidas pelos mm. Bulboesponjosos; Secretam muco para o vestíbulo, durante a excitação sexual. Óstios das glândulas vestibulares maiores Glândulas vestibulares Vestibulares Menores: Pequenas glândulas localizadas de cada lado do vestíbulo da vagina. Se abrem no vestíbulo entre os óstios da uretra e da vagina. Secretam um muco, que vai para o vestíbulo da vagina, umedecendo os lábios do pudendo e o próprio vestíbulo. SUPRIMENTO ARTERIAL DA VULVA A. Pudenda Interna: irriga a maior parte da pele, órgão genitais externos, e músculos do períneo. Ramos: labial: irriga os lábios maiores e menores A. do clitóris: irriga o tecido erétil do clitóris A. Pudenda Externa: irriga a monte do púbis Drenagem Venosa da Vulva As Veias Labiais drenam para as Veias Pudendas Internas. OBS: O ingurgitamento venoso durante a fase de excitação sexual, causa aumento do tamanho e da consistência do clitóris e dos bulbos do vestíbulo da vagina. INERVAÇÃO DA VULVA Parte anterior da vulva (monte do púbis, parte anterior dos lábios do pudendo): Nervos labiais anteriores Ramos genitais do nervo genitofemoral Parte posterior da vulva: Lateralmente: Ramo Perineal do n. cutâneo femoral posterior Centralmente: Nervo Pudendo INERVAÇÃO DA VULVA Nervos Labiais posteriores (N. Pudendo): suprem os lábios do pudendo Ramos profundos e musculares do n. Perineal: suprem o óstio da vagina e os músculos superficiais do períneo Nervo Dorsal do Clitóris: supre os músculos profundos do períneo e é responsável pela sensibilidade do clitóris. OBS: Nn. Cavernosos do plexo uterovaginal: estimulação parassimpática dos bulbos do vestíbulo e do tecido erétil do clitóris: secreção vaginal e ereção do clitóris. Referências bibliográficas MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 7° edição. RIO DE JANEIRO: KOOGAN, 2014. Obrigado!!!
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