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Trabalho sobre Licitações

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Introdução:
 O presente trabalho aborda o tema Licitação, analisando as características desse procedimento utilizado para aquisição de bens, obras e serviços pela Administração Direta e Indireta, buscando entender como funciona esse procedimento tão explorado pela Administração e a sua importância na busca de transparência nos atos dos administradores. 
 O principal objetivo deste trabalho é estudar e aprofundar o conhecimento neste tema, devido a sua importância não só para o Ente Público, mas para toda sociedade que também é beneficiada com esse procedimento, no decorrer do trabalho iremos abranger as peculiaridades que decorrem desse tema, adquirindo assim, um maior conhecimento sobre o procedimento responsável por amparar o Ente Público na concretização das metas e expectativas depositadas em si. 
 A Metodologia usada foi a pesquisa em livros de grandes nomes do Direito Administrativo como: Celso Antônio Bandeira de Mello e Maria Sylvia Zanella di Pietro, Marçal Justen Filho e o auxílio de sites jurídicos.
 LICITAÇÃO
Conceito
 Com a necessidade de o Ente Público adquirir bens e serviços para atender as metas que foram impostas a si, baseadas nas necessidades e garantias constitucionais do cidadão, o que obriga ao Ente Público a adotar procedimentos que garantem uma boa aplicação dos recursos, respeitando o Princípio da Legalidade e os demais princípios norteadores da Administração Pública, como o da eficiência e o da transparência. 
 Através da Licitação é que a Administração seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse, observando o princípio da economicidade. 
 O doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello conceitua a licitação como:
 “um certame que as entidades governamentais devem promover e no qual abrem disputa entre os interessados em com elas travar determinadas relações de conteúdo patrimonial, para escolher a proposta mais vantajosa às conveniências públicas”.  (DE MELLO, 2010, pág.528) 
 Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro (2001, p. 350) o conceito de licitação é:
 “o procedimento administrativo pelo qual um ente público, no exercício da função administrativa, abre a todos os interessados, que se sujeitem às condições fixadas no instrumento convocatório, a possibilidade de formularem propostas dentre as quais selecionará e aceitará a mais conveniente para celebração de contrato”. 
 Marçal Justen Filho (2005, p. 309) classifica ainda como:
 “um procedimento administrativo disciplinado por lei e por um ato administrativo prévio, que determina critérios objetivos de seleção da proposta de contratação mais vantajosa, com observância do princípio da isonomia, conduzido por um órgão dotado de competência específica”.
 A licitação é disciplinada pela Lei n° 8666 de 1993, na qual são estabelecidos normas e critérios objetivos a fim de selecionar a proposta mais vantajosa para o interesse público.
Princípios da Licitação
 Existem vários princípios que norteiam o procedimento licitatório, e não há um consenso entre os doutrinadores, seguiremos a linha do doutrinador Celso Antônio Bandeira de Mello que se baseia no art. 3° da Lei n° 8.666 que elenca além dos princípios básicos da administração:
Art. 3o  A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.      (Redação dada pela Lei nº 12.349, de 2010)
Princípio da Legalidade- este princípio encontra-se explícito no art. 4° da Lei n° 8.666, no qual impõe que todos que participem da licitação devem observar a lei, “Art. 4o Todos quantos participem de licitação promovida pelos órgãos ou entidades a que se refere o art. 1º têm direito público subjetivo à fiel observância do pertinente procedimento estabelecido nesta lei, podendo qualquer cidadão acompanhar o seu desenvolvimento, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos”.
Princípio da Impessoalidade- através desse princípio é excluído qualquer “favoritismo”, benefícios ou discriminações impertinentes, prezando o tratamento igual de todos perante a Administração.
Princípio da Igualdade- implica o dever de não apenas tratar isonomicamente todos que participarem do certame, mas também o de ensejar oportunidade de disputá-lo a quaisquer interessados que desejam participar
Princípio da Publicidade- impõe que os atos e termos da licitação sejam efetivamente expostos ao conhecimento de quaisquer interessados. É um dever de transparência, em prol não apenas dos disputantes, mas de qualquer cidadão.
Princípio da Moralidade- significa que o procedimento licitatório terá que acontecer conforme os padrões éticos, o que impõe para Administração e licitantes, um comportamento honesto, para a administração esse princípio está reiterado na referência ao princípio da probidade administrativa. 
Princípio da Vinculação ao instrumento convocatório- obriga a Administração a respeitar estritamente as regras que tenha previamente estabelecido para disciplinar o certame.
Princípio do Julgamento Objetivo- almeja impedir que a licitação seja decidida sob o influxo do subjetivismo, ou seja, sentimentos pessoais dos membros da comissão, para assim evitar qualquer tratamento diferente entre os licitantes.
Fases
O Procedimento licitatório divide-se em duas fases, 1ª – Preparatória ou interna e, 2ª - Externa.
Fase Interna: são os procedimentos iniciais, aqueles que dão início ao procedimento licitatório, como, a abertura do processo em que a autoridade competente determina sua realização, define o objeto e indica os recursos hábeis para a despesa.
Fase Externa: são os tramites legais do procedimento, o desenvolvimento após a publicação do edital, ocasião em que não somente torna-se público o interesse do Ente Público em contratar com potenciais interessados, mas onde se documentará os atos perpetrados pela Administração e os trazidos pelos licitantes.
Procedimento da Licitação
 A licitação tem seus procedimentos divididos nas fases interna e externa; A fase interna comporta o Edital que é o que dá existência ao procedimento licitatório e após a sua publicação tem-se a fase externa;
Edital: é o instrumento pelo qual a Administração leva ao conhecimento público a abertura do procedimento licitatório; nele são fixadas as condições de sua realização e convoca os interessados a apresentar as propostas.
Recebimento das propostas: é o ato que inicia a fase de habilitação, é o momento em que são abertos os envelopes que contém a documentação dos participantes.
Habilitação dos licitantes: é o ato pelo qual o órgão que deu início a licitação examina a documentação manifesta-se sobre os requisitos pessoais dos licitantes, habilitando-os ou não.
Julgamento das propostas: é o ato pelo qual se confrontam as ofertas, classificam-se as propostas e escolhe-se o vencedor a que deverá ser adjudicado o objeto da licitação, o julgamento regular gera para o vencedor o direito subjetivo à adjudicação, e o coloca em condições de firmar o contrato.
Considerações finais sobre o julgamento: o julgamento é privativo de uma comissão de julgadores de pelo menos 3 membros só poderá ser anulado se irregular ou ilegal; é possível a divisibilidade do julgamento.
Adjudicação: é o ato pelo qual se atribui ao vencedor do objeto da licitação para subsequente efetivação do contrato.
Homologação: é o ato de controle pelo qual a autoridade superior confirma o julgamento das propostas e, consequentemente, confere a eficácia à adjudicação.
Da precisa Definição do Objeto
 A definição doobjeto da licitação é feita na fase interna, quando a Administração Pública decide iniciar o procedimento licitatório com o objetivo de contratar, seja aquisição de bens ou serviços.
 Objeto da licitação, segundo MEIRELLES (1999, P. 250). “é a obra, o serviço, a compra, a alienação, a concessão, a permissão e a locação que, afinal, será contratada com o particular”.
 Importante citar o art. 6° da Lei n° 8.666, no qual define o que é obra, serviço, compra, alienação, onde a Administração Pública não pode fugir do que está previsto na Lei.
Art. 6o  Para os fins desta Lei, considera-se:
I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;
II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;
III - Compra - toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente;
IV - Alienação - toda transferência de domínio de bens a terceiros;
V - Obras, serviços e compras de grande vulto - aquelas cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite estabelecido na alínea "c" do inciso I do art. 23 desta Lei;
VI - Seguro-Garantia - o seguro que garante o fiel cumprimento das obrigações assumidas por empresas em licitações e contratos;
VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios;
VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:     (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total;
b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;
c) (Vetado).        (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
d) tarefa - quando se ajusta mão-de-obra para pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem fornecimento de materiais;
e) empreitada integral - quando se contrata um empreendimento em sua integralidade, compreendendo todas as etapas das obras, serviços e instalações necessárias, sob inteira responsabilidade da contratada até a sua entrega ao contratante em condições de entrada em operação, atendidos os requisitos técnicos e legais para sua utilização em condições de segurança estrutural e operacional e com as características adequadas às finalidades para que foi contratada;
Modalidades
Existem diversas modalidades licitatórias, sendo as mais conhecidas a Concorrência, Tomada de Preços, Convite, Concurso, Leilão, Pregão e o RDC (Regime Diferenciado de Contratação).
CONCORRÊNCIA: é a modalidade de licitação própria para contratos de grande valor, em que se admite a participação de quaisquer interessados, cadastrados ou não, que satisfação as condições do edital, convocados com a antecedência prevista na lei, com ampla publicidade pelo órgão oficial e pela imprensa particular. É admitido a participação internacional de concorrentes, o consórcio de firmas e a qualificação dos licitantes.
TOMADA DE PREÇOS: é a licitação realizada entre interessados previamente registrados, observada a necessária habilitação, convocados com a antecedência mínima prevista em lei, por aviso publicado na imprensa oficial e em jornal particular, contendo as informações essenciais da licitação e o locar onde pode ser obtido o edital.
CONVITE: é destinada as contratações de pequeno valor, consistindo na solicitação escrita a pelo menos 3 interessados do ramo, registrados ou não, para que apresentem suas propostas no prazo mínimo de 5 dias uteis, não exige publicação, é admissível nas contratações de obras, serviços e compras dentro dos limites de valor fixados pelo ato competente.
CONCURSO: é destinada à escolha de trabalho técnico ou artístico, predominantemente de criação intelectual, exaure-se com a classificação dos trabalhos e o pagamento dos prêmios, não conferindo qualquer direito a contrato com a Administração.
LEILÃO: é utilizável na venda de bens móveis e semoventes e, em casos especiais, também de imóveis, poderá valer-se de 2 tipos de leilão; o Comum- regido pela legislação federal pertinente; e o Administrativo- instituído para a venda de mercadorias apreendidas como contrabando, observadas as normas regulamentares da administração interessadas. 
É necessária que estejam os bens previamente avaliados e postos a disposição dos interessados para exame.
PREGÃO: é uma nova modalidade de licitação que passou a existir com a Medida provisória n. 2026-1 de 1° de Junho de 2000, na qual “instituiu, no âmbito da União, nos termos do art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada PREGÃO, para aquisição de bens e serviços comuns.
 Essa modalidade é para aquisição de bens e serviços comuns, promovida exclusivamente no âmbito da União, qualquer que seja o valor estimado da contratação, em que a disputa pelo fornecimento é feita por meio de propostas e lances em sessão pública (art. 2°).
 O pregão é regido por lei própria, a lei 10.520 de 17 de Julho de 2002.
 
 Sobre o conceito de bens e serviços comuns, são aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais no mercado, conforme Parágrafo Único do art. 1° da lei 10.520.
 
Poderá o pregão se realizado por meio de utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica, conforme o § 2° do art, 2° da referida lei.
 
RDC- REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO:
 Esse regime entrou em vigor com a Lei N° 12.462 de 04 de agosto de 2011, onde institui a aplicação em licitações e contratos do RDC em seu art. 1° com rol taxativo. 
 O RDC tem por objetivos, ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade entre os licitantes; promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor relação entre custos e benefícios para o setor público; incentivar a inovação tecnológica; e assegurar tratamento isonômico entre os licitantes e a seleção da proposta mais vantajosa para a administração pública, conforme disposto no §1° do art. 1° da referida lei.
Este novo regime que foi instituído com a lei 12.462 de 2011 é considerado uma nova modalidade de licitação.
 As licitações e contratações realizadas em conformidade com o RDC deverão observar os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, da economicidade, do desenvolvimento nacional sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo.
 O RDC tem como objeto:
Obras de Grande eventos
Aeroportos distantes a 300 km da sede
Obras do PAC
Obras e serviços de engenharia do sistema público de ensino.
O Regime Diferenciado de Contratações em suas obras e serviços de engenharias admite 5 regimes, conforme o art. 8° da Lei 12.462:
I - empreitada por preço unitário;
II - empreitada por preço global;
III - contratação por tarefa;
IV - empreitada integral; ou
V - contratação integrada
 A lei 12.462/2011 sofreu algumas mudanças com a publicação da Lei 13.190/2015, alterando assim o Regime Diferenciado de Contratações.
Foram feitas três mudanças importantes:
Inclusão de novas hipóteses de aplicação do RDC;
Possibilidade de resolução de conflitos por meio de arbitragem e mediação;
Previsão de utilização do RDC para celebrar contratos de locação sob medida.
I) Novas hipóteses de aplicação do RDC
A Lei 13.190/2015 ampliou o âmbito de incidência do RDC incluindo cinco novos objetos:
obras e serviços de engenharia para construção, ampliação e reforma e administração de estabelecimentos penais e de unidades de atendimento socioeducativo;
ações no âmbito da segurançapública;
obras e serviços de engenharia, relacionadas a melhorias na mobilidade urbana ou ampliação de infraestrutura logística;
contratos de locação de bens móveis e imóveis, nos quais o locador realiza prévia aquisição, construção ou reforma substancial, com ou sem aparelhamento de bens, por si mesmo ou por terceiros, do bem especificado pela administração;
obras e serviços de engenharia no âmbito dos sistemas públicos de pesquisa, ciência e tecnologia.
É assegurado o direito a ter acesso a informação pela Constituição Federal em seu art. 5°, após a instituição do RDC foi promulgada a Lei 12.527/11 que regulou sobre o acesso a informação nessa modalidade licitatória:
“Art. 3º: Os procedimentos previstos nesta Lei destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes:
I - observância da publicidade como preceito geral e do sigilo como exceção;
II - divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações;
III - utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação;
IV - fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública;
V - desenvolvimento do controle social da administração pública.”
Dispensa
 A lei diversificou os casos em que a Administração pode ou deve deixar de realizar a licitação, tornando-a, Dispensada ou Dispensável.
Dispensada: É aquela que a própria lei declarou, ou seja, é vinculada, não tendo a Administração escolha.
Dispensável: É toda aquela que a Administração pode dispensar se lhe for conveniente, ou seja, fica a critério da Administração.
 Importante observar os art. 17, I e II; art. 24, I a XXXII, §§ 1° e 2° da Lei 8.666/93.
Inexigibilidade
 A inexigibilidade ocorre quando há impossibilidade jurídica de competição entres contratantes, seja pela natureza do negócio ou pelos objetivos sociais visados pela Administração, como por exemplo, a lei considera inexigível a licitação para aquisição de produtos que só possam ser fornecidos por produtor ou vendedor exclusivo, como em casos de show’s de bandas.
 A dispensa e a inexigibilidade de licitação devem ser necessariamente justificadas e o respectivo processo deve ser instruído com elementos que demonstrem a caracterização da situação emergencial ou calamitosa que justifique a dispensa, quando for o caso.
Anulação e Revogação da Licitação
Anulação: é a invalidação por motivo de ilegalidade, onde anula-se o que é ilegítimo, na anulação os efeitos são ex tunc, ou seja, retroage ás origens do ato anulado, se tratando de ilegalidade no julgamento, a comissão que proferiu poderá anulá-lo no recurso próprio, ao reexaminar sua decisão.
Revogação: é a invalidação da licitação por interesse público e revoga-se o que é legítimo, mas inoportuno e inconveniente à Administração, em princípio a competência é da autoridade superior que autorizou ou determinou a licitação, a revogação tem efeitos ex nunca, ou seja, os efeitos são a partir da decisão revocatória.
 Conclusão
 Em razão da necessidade de o Ente Público adquirir bens, serviços e obras para atender a demanda da população é imprescindível que se adote um procedimento que atenda toda essa necessidade e que seja capaz de utilizar todos os recursos disponíveis ao Ente Público da melhor forma possível, respeitando os princípios da Eficiência e da Economicidade, e para isso adotamos a Licitação como o procedimento administrativo capaz de cumprir com essas obrigações impostas ao Ente Público. 
 Após aprofundar o nosso estudo sobre o assunto são evidentes as vantagens de se aderir a licitação como meio de adquirir bens e serviços, sendo a principal delas a economia, pois fica a administração obrigada a contratar com o melhor fornecedor de determinado serviço ou bem pelo menor preço, sem entrar no mérito da concorrência que há entre os fornecedores durante os processos licitatórios, levando a diminuição do preço estimado.
 Com isso, concluímos que a Licitação é, no momento, a melhor forma do Ente Público conseguir efetivar todas as funções que lhe são dadas com a máxima economia e temos nela a esperança de que o dinheiro público está sendo usado da melhor maneira possível, visando um único objetivo, atender as necessidades da população.
Referências Bibliográficas:
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo, 25ª Edição. São Paulo, SP. Atlas. 2013.
DE MELLO, Celso Antônio Bandeira. Curso de Direito Administrativo, 28ª Edição. São Paulo. Malheiros Editores. 2010.
JUSTEN FILHO, Marçal. Comentários à Lei de Licitações e Contratos Administrativos, 14ª Edição. São Paulo. Dialética. 2010
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8666cons.htm Acesso no dia 13/11/2017 ás 09:40 am.
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352 Acesso no dia 12/11/2017 ás 13:40 hrs.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12462.htm Acesso no dia 13/11/2017 ás 14:00 hrs.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/novidade-no-rdc-regime-diferenciado-de-contratacoes/ Acesso no dia 17/11/2017 ás 14:00 hrs.

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