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Prof. Clara Brum Filosofia do Direito Exercícios (1)

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FILOSOFIA DO DIREITO 
 
CLARA BRUM 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
Profa. Clara Brum 
 
1 - (DPE-SP – 2010 - FCC) Ao comentar a doutrina aristotélica da justiça, 
Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra Estudos de Filosofia do Direito, 
indica aquele que seria o "preceito básico do direito justo, pois só por meio 
dele a justiça se revelaria em sua atualidade plena". Este preceito, que 
também pode ser definido como "uma feliz retificação do justo 
estritamente legal" ou ainda "o justo na concretude", é denominado: 
a) dignidade. 
b) vontade. 
c) equidade. 
d) piedade. 
e) liberdade. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
2 - (DPE-SP – 2010 - FCC) Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen 
concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o 
filósofo, na obra O que é justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato 
de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa 
conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, 
provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". 
Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como: 
 a) uma ordem estatal facultativa. 
 b) uma ordem axiológica que vincula a interioridade. 
 c) um veículo de transformação social. 
 d) uma ordem coercitiva. 
 e) uma positivação da justiça natural. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
3 - (X – Exame OAB) “Manter os próprios compromissos não constitui 
dever de virtude, mas dever de direito, a cujo cumprimento pode-se ser 
forçado. Mas prossegue sendo uma ação virtuosa (uma demonstração 
de virtude) fazê-lo mesmo quando nenhuma coerção possa ser 
aplicada. A doutrina do direito e a doutrina da virtude não são, 
consequentemente, distinguidas tanto por seus diferentes deveres, 
como pela diferença em sua legislação, a qual relaciona um motivo ou 
outro com a lei”. Pelo trecho acima podemos inferir que Kant 
estabelece uma relação entre o direito e a moral. A esse respeito, 
assinale a afirmativa correta. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
3. Cont. 
 
a) O direito e a moral são idênticos, tanto na forma como no conteúdo 
prescritivo. Assim, toda ação contrária à moralidade das normas jurídicas 
é também uma violação da ordem jurídica. 
 
b) A conduta moral refere-se à vontade interna do sujeito, enquanto o 
direito é imposto por uma ação exterior e se concretiza no seu 
cumprimento, ainda que as razões da obediência do sujeito não sejam 
morais. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
 3. Cont. 
 
c) A coerção, tanto no direito quanto na moral, é um elemento 
determinante. É na possibilidade de impor-se pela força, 
independentemente da vontade, que o direito e a moral regulam a 
liberdade. 
 
d) Direito e moral são absolutamente distintos. Consequentemente, 
cumprir a lei, ainda que espontaneamente, não é demonstração de 
virtude moral. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
4 - A Teoria Pura do Direito de Kelsen observa a “pureza metódica que 
consiste na adstrição da teoria a fatores estritamente jurídicos, sem a 
ingerência de ideologias e das ciências da natureza” ( NADER, 2011, p. 
238). Este método foi denominado de: 
 
a) Princípio metodológico fundamental 
b) Princípio do imperativo categórico. 
c)Princípio geral do Direito. 
d) Princípio da justiça como equidade 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
5 - Segundo Paulo Nader (2011, p. 242), na obra kelseneana, o termo 
eficácia é tomado como observância e aplicação de normas, fato este 
que nomeamos por efetividade; validade quer dizer condição de 
obrigatoriedade, certificado de que a norma preenche os requisitos 
indispensáveis para entrar no mundo jurídico. (...) não é certamente a 
eficácia quem confere fundamento de validade à ordem, mas” 
 
a) O ordenamento jurídico 
b) A norma fundamental 
c) O legislador 
d) A aceitação social 
FILOSOFIA DO DIREITO 
6 - Kant investigou o conceito de Direito e formulou uma lei do direito da 
seguinte maneira: “Age externamente de maneira que o uso livre do teu 
arbítrio possa estar de acordo com a liberdade de qualquer outro 
segundo uma lei universal”. Esta definição do Direito foi denominada de: 
 
 
a) Princípio universal da moral 
b) Princípio universal do direito 
c) Princípio categórico hipotético 
d) Princípio metodológico fundamental 
FILOSOFIA DO DIREITO 
7 - Kant evidenciou em seu pensamento moral a existência de um ponto 
de vista da legalidade e, outro, da moralidade. Sobre a relação entre 
direito e moral, pode-se afirmar que: 
 
 
a) As ações realizadas em conformidade com o dever expressam a 
legalidade e as ações realizadas por dever, a moralidade. 
 
b) As ações que se apresentam como necessárias para se alcançar 
algum fim expressam imperativos categóricos. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
7 - Kant Cont.: 
 
c) As ações que se apresentam como necessárias em si mesmas 
expressam imperativos hipotéticos. 
 
d) As ações sob influência da sensibilidade apresentam alto grau de 
moralidade. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
8 - Sobre o conceito de norma hipotética fundamental formulado por 
Hans Kelsen, podemos afirmar que: 
 
a)Foi criado para solucionar a questão do fundamento de validade das 
normas jurídicas. 
b)Foi criado para diferenciar as proposições jurídicas das normas 
jurídicas. 
c)Foi criado para promover um corte axiológico nas normas jurídicas, ou 
seja, afastar análises valorativas. 
d) Foi criado para demonstrar os sistemas estático e dinâmico, na 
interpretação das normas. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
9 - Miguel Reale compreendeu a experiência jurídica tomando como 
ponto de partida o conceito de mundo da vida. Nesse sentido, pode-se 
afirmar que em sua Teoria Tridimensional do Direito: 
 
a)O autor compreendeu a experiência jurídica a partir da relação dialética 
entre fato-valor-norma. 
b) O autor compreendeu a experiência jurídica como uma interpretação 
neutra das normas jurídicas. 
c)O autor compreendeu a experiência jurídica a partir da relação entre 
fato- norma. 
d) O autor compreendeu a experiência jurídica como a análise da norma 
lega formulada pelo legislador. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
10 - A justiça é tema central no pensamento político de Aristóteles que a 
dividiu em justiça universal e particular. Esta, por sua vez, divide-se em 
duas formas que se tornarão célebres na filosofia do direito. Marque a 
opção que apresenta as duas formas de justiça particular. 
 
a) A justiça natural e legal. 
b) A justiça distributiva e corretiva. 
c) A justiça comutativa e reparadora. 
d) A justiça legal e a reparadora. 
 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
11 - Para Aristóteles ,"O homem virtuoso é aquele que consegue ou que 
possui a justa medida daquilo que deve realizar. Portanto, não pecará 
nem por excesso, nem por falta". A vida moral é um caminho de 
realização, de felicidade. Essa ética é chamada também de: 
 
a)Finalista. 
b) Utilitarista. 
c) Deontológica. 
d) Gnoseológica. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
12 - A desconsideração das questões éticas, políticas e sociológicas da 
esfera do Direito, ou seja, a redução do Direito à norma, é característica 
do pensamento de: 
I – Aristóteles 
II – Hans Kelsen 
III – Immanuel Kant 
IV – Jean Jacques Rousseau 
FILOSOFIA DO DIREITO 
 
a) Somente o item IV está correto. 
b) O item I está correto. 
c) Os itens II e III estão corretos. 
d) Somente o item II está correto. 
e) Todos os itens estão incorretos. 
FILOSOFIA DO DIREITO 
13 - Os direitos fundamentais formam hoje, em praticamente todas as 
constituições atuais, um núcleo de enorme importância. Algumas dasconcepções contratualistas modernas, a partir dos chamados direitos 
naturais, auxiliaram fortemente na construção dessa ideia. Nesse 
sentido, assinale abaixo, dentre os filósofos políticos sugeridos, aqueles 
que mais contribuíram, com suas teorias, para a cristalização dos 
direitos fundamentais. 
a) Aristóteles 
b) John Locke 
c) Hans Kelsen 
d) Thomas Hobbes 
FILOSOFIA DO DIREITO 
14 - Os autores afirmam que a filosofia “nasceu grega”. Isto quer dizer 
que diferente de outras áreas do saber, nasceu numa região geográfica 
e num determinado momento histórico. Resulta de uma alteração que 
os autores denominaram: 
 
 
a) Passagem da narrativa mítica à narrativa racional. 
b) Passagem da narrativa matemática à narrativa teatral. 
c) Passagem da narrativa científica à narrativa artística. 
d) Passagem da época antiga à moderna. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
15 – (Defensoria Pública – SP – 2010 – FCC) Em sua teoria do 
ordenamento jurídico, N. Bobbio estuda os aspectos da unidade, da 
coerência e da completude do ordenamento. Relativamente aos aspecto 
da coerência do ordenamento jurídico, “a situação de normas 
incompatíveis entre si” refere-se ao problema: 
 
 
a) Das lacunas. 
b) Da incompletude. 
c) Das antinomias. 
d) Da Analogia. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
16 – Considerando o célebre ensaio de Benjamim Constant 
denominado “Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos”, 
assinale a opção correta quanto à liberdade dos antigos: 
 
 
a) Liberdade de expresssar publicamente suas opiniões. 
b) Liberdade religiosa. 
c) Liberdade política. 
dLiberdade de imprensa. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
17 - ( XI EO) Considere a seguinte afirmação de Aristóteles: 
 
“Temos pois definido o justo e o injusto. Após distingui-los assim um do 
outro, é evidente que a ação justa é intermediária entre o agir 
injustamente e o ser vítima da injustiça; pois um deles é ter demais e o 
outro é ter demasiado pouco.” (Aristóteles. Ética a Nicômaco. Coleção 
Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 329.) De efeito, é 
correto concluir que para Aristóteles a justiça deve sempre ser 
entendida como 
FILOSOFIA DO DIREITO 
 
a) produto da legalidade, pois o homem probo é o homem justo. 
b) espécie de meio termo. 
c) relação de igualdade aritmética. 
d) ação natural imutável. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
18 - ( XI EO) Boa parte da doutrina jusfilosófica contemporânea associa 
a ideia de Direito ao conceito de razão prática ou sabedoria prática. 
Assinale a alternativa que apresenta o conceito correto de razão prática. 
 
a) Uma forma de conhecimento científico (episteme) capaz de distinguir 
entre o verdadeiro e o falso. 
b) Uma técnica (techne) capaz de produzir resultados universalmente 
corretos e desejados. 
c)A manifestação de uma opinião (doxa) qualificada ou ponto de vista 
específico de um agente diante de um tema específico. 
d) A capacidade de bem deliberar (phronesis) a respeito de bens ou 
questões humanas. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
19 - (SE/RN - Cesgranrio/2011) Thomas Hobbes define assim a essência 
do Estado: Uma pessoa de cujos atos uma grande multidão, mediante 
pactos recíprocos uns com os outros, foi instituída por cada como autora, 
de modo a ela poder usar a força e os recursos de todos, da maneira que 
considerar conveniente, para assegurar a paz e a defesa comum 
(HOBBES, Thomas. Leviatã. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril 
Cultural, 1974. p.110). A partir desse contexto, qual o caráter do poder do 
qual é dotado o Estado? 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
 
(A) Seu poder é equivalente ao poder de cada um dos seus membros. 
(B) Seu poder é absoluto, apenas se não for feito uso da força. 
(C) Seu poder é absoluto, no sentido de não ser constrangido por 
nenhuma outra pessoa. 
(D) Seu poder é limitado pelos direitos naturais dos quais os cidadãos 
são portadores. 
(E) Seu poder é limitado pela vontade geral da qual participam os 
cidadãos a cada decisão. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
20. (SE/RN - Cesgranrio/2011) Na "Ética a Nicômaco", Aristóteles 
investiga o que é, para o homem, a felicidade. 
Segundo as investigações aristotélicas, considere as afirmativas abaixo. 
 
I - A felicidade consiste em uma atividade. 
II - A contemplação é a atividade mais prazerosa. 
III - A vida feliz é a que tem por finalidade o prazer por si mesmo. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
 
 
Está correto o que se afirma em 
(A) II, apenas. 
(B) III, apenas. 
(C) I e II, apenas. 
(D) I e III, apenas. 
(E) I, II e III. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
21. (SE/RN - Cesgranrio/2011) Como é denominada a corrente de 
pensamento que marcou o início da Filosofia Cristã? 
 
(A) Parrésia 
(B) Escolástica 
(C) Idade das Trevas 
(D) Ecumenismo 
(E) Patrística 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
22. (SE/RN - Cesgranrio/2011) Para Kant, uma "Boa vontade" consiste 
em uma vontade 
 
(A) que tem por fim a felicidade. 
(B) que se orienta pela perfeição divina. 
(C) que se apresenta sob a forma da heteronomia. 
(D) de poder. 
(E) cujo querer é bom em si mesmo. 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
23. (SE/RN - Cesgranrio/2011) Embora a Filosofia já existisse na Grécia, 
desde o século VI a.C., foi em Atenas, na virada do século V para o IV 
a.C., que a filosofia com Sócrates iniciou toda uma nova abordagem, 
trazendo para o seu campo de discussão o tema da 
 
(A) teologia 
(B) lógica 
(C) fenomenologia 
(D) física e da ontologia 
(E) ética e da política 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
24. (SE/RN - Cesgranrio/2011) A Revolução Francesa teve como uma de 
suas influências o pensamento de Rousseau, que defendia: 
 
(A) a compreensão pessimista da natureza humana, através da máxima 
"o homem é lobo do homem". 
(B) a ideia de que as relações de produção da vida material são 
determinantes para a constituição do tecido social. 
(C) a ideia de que a política deve ser a realização dos desígnios divinos. 
(D) a noção de sociedade de controle, que compreende o poder em seu 
caráter normalizador. 
(E) um ideal de sociedade onde os homens sejam livres e iguais, 
formulado a partir de noções como interesse coletivo e bem comum. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
25. (FCC - 2010) "Age em conformidade com aquela máxima pela qual 
possas querer ao mesmo tempo que ela se torne uma lei universal". A 
célebre formulação acima refere-se 
 
(A) à ética espinosana. 
(B) à "moral do coração" rousseauniana. 
(C) ao imperativo categórico kantiano. 
(D) à teoria freudiana da repressão do desejo. 
(E) à "moral fechada" de Bergson. 
 
 
FILOSOFIA DO DIREITO 
26. (FCC - 2010) Tendo em vista as discussões a respeito da ética 
apresentadas nos diálogos platônicos, por meio da figura de Sócrates, é 
INCORRETO afirmar: 
(A) O indivíduo ético é aquele capaz de autocontrole, de "governar" a si 
mesmo. 
(B) A possibilidade de agir corretamente e de tomar decisões éticas 
depende de um conhecimento do Bem. 
(C) A virtude não pode ser ensinada. 
(D) O papel do filósofo consiste em despertar a virtude que se encontra 
adormecida em cada uma das pessoas. 
(E) A virtude é algo que pode ser ensinado e aperfeiçoado através de 
exercícios. 
 
 
FILOSOFIA 
27. (FCC - 2010) O dever, longe de ser uma imposição externa feita à 
nossa vontade e nossa consciência, é a expressão de nossa liberdade, 
isto é, da presença da lei moral em nós (...). Obedecer ao dever é 
obedecer a si mesmo como ser racional que dá a si mesmo a lei moral. A 
concepçãode liberdade e dever descrita acima refere-se à filosofia moral 
de 
(A) Sade. 
(B) Foucault. 
(C) Kant. 
(D) Nietzsche. 
(E) Sartre. 
 
 
FILOSOFIA 
28. (FCC - 2010) Os homens nascem e são livres e iguais em direitos 
(Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, 1789). Ao 
criticar o formalismo jurídico que preside a ideia de direitos do cidadão, 
Marx pretendia chamar a atenção para o fato de que a: 
 
(A) regulamentação jurídica formal garante que os direitos civis estejam 
concretamente instituídos. 
(B) simples declaração dos direitos já é, por si só, suficiente para instituí-
los concretamente. 
 
FILOSOFIA 
 
(C) mera declaração do direto à igualdade não faz surgir os iguais, mas 
abre o campo histórico para a efetivação desse direito pela práxis 
humana. 
(D) sociedade é uma comunidade una e indivisa voltada para o bem 
comum obtido por consenso. 
(E) declaração dos direitos humanos institui uma democracia formal e 
concreta. 
 
 
FILOSOFIA 
29. (CESPE/UnB - 2011) Kant desenvolve sua filosofia moral em torno do 
chamado imperativo categórico, segundo o qual uma ação deve ser 
considerada moralmente boa se for possível estendê-la a todas as pessoas 
sem que, com isso, a ação torne-se inconcebível ou 
impraticável. Considerando esse princípio, é correto identificar a moral 
kantiana a uma perspectiva 
(A) formal, em que os elementos contextuais são irrelevantes. 
(B) segundo a qual os resultados de uma ação determinam a moralidade 
dessa ação. 
(C) formal, em que elementos contextuais devem ser levados em conta. 
(D) segundo a qual as intenções dos agentes determinam a moralidade da 
ação. 
 
 
FILOSOFIA 
30. (Fundação Dom Cintra- 2010) John Locke afirma que o homem entra 
em sociedade com a finalidade de: 
 
A) julgar, legislar e executar ações com os mesmos objetivos. 
B) eliminar as disparidades nas relações humanas. 
C) estruturar as relações econômicas. 
D) criar o Poder Legislativo. 
E) preservar a propriedade. 
 
 
FILOSOFIA 
31. (Fundação Dom Cintra- 2010) O eudemonismo de Aristóteles tem 
como objetivo fundamental: 
A) o dever. 
B) a justiça. 
C) a verdade. 
D) a felicidade. 
E) o conhecimento. 
 
 
FILOSOFIA 
32. (XII EOAB - adaptada) O utilitarismo é uma filosofia moderna que 
conquistou muitos adeptos nos séculos XIX e XX, inclusive no 
pensamento jurídico. As principais características do utilitarismo são: 
 
A) convencionalismo, consequencialismo e hedonismo. 
B) consequencialismo, transcendentalismo e fundacionalismo. 
C) convencionalismo,materialismo e fatalismo. 
D) mecanicismo, fatalismo e antifundacionalismo. 
 
FILOSOFIA 
33.(XII EOAB) Considere a seguinte afirmação de Herbert L. A. Hart: “Seja 
qual for o processo escolhido, precedente ou legislação, para a 
comunicação de padrões de comportamentos, estes, não obstante a 
facilidade com que atuam sobre a grande massa de casos correntes, 
revelar-se-ão como indeterminados em certo ponto em que a sua aplicação 
esteja em questão.” (HART, Herbert. O Conceito de Direito. Lisboa: 
Calouste Gulbenkian, 1986, p. 141) Hart admite um grau de indeterminação 
nos padrões de comportamento previstos na legislação e nos precedentes 
judiciais. A respeito, assinale a afirmativa correta. 
A) Trata-se do fenômeno chamado na doutrina jurídica de lacuna material 
do direito, em que o jurista não consegue dar uma resposta com base no 
próprio direito positivo para uma situação juridicamente relevante. 
 
 
FILOSOFIA 
33.(XII EOAB) Considere a seguinte afirmação de Herbert L. A. Hart: ( 
cont.) 
B) Trata-se da textura aberta do direito, expressa por meio de regras 
gerais de conduta, que deve ganhar um sentido específico dado pela 
autoridade competente, à luz do caso concreto. 
C) Trata-se da incompletude do ordenamento jurídico que, por isso 
mesmo, deve recorrer aos princípios gerais do direito, a fim de promover 
uma integração do direito positivo. 
D) Trata-se do fenômeno denominado de anomia social pelos sociólogos 
do direito, em que existe um vácuo de normas jurídicas e a 
impossibilidade real de regulação de conflitos juridicamente relevantes. 
 
 
 
FILOSOFIA 
34. (XIII EOAB) Segundo Chaïm Perelman, ao tratar da argumentação 
jurídica na obra Lógica Jurídica, a decisão judicial aceitável deve 
satisfazer três auditórios para os quais ela se destina. Assinale a 
alternativa que indica corretamente os auditórios. 
 
A) A opinião pública, o parlamento e as cortes superiores. 
B) As partes em litígio, os profissionais do direito e a opinião pública. 
C) As partes em litígio, o parlamento e as cortes superiores. 
D) As cortes superiores, os organismos internacionais e os profissionais 
do direito. 
 
 
 
 
FILOSOFIA 
35. (XIII EOAB) Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin 
cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio avô 
para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o 
caso considerando que a legislação do local e da época não previa o 
homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o 
Tribunal aplica o princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém 
pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o 
assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir 
que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende 
A) revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça 
de um ordenamento jurídico é responsabilidade exclusiva do legislador que 
deve se esforçar por produzir leis justas. 
 
 
 
FILOSOFIA 
35. (XIII EOAB) Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin 
(...) (Cont.) 
B) mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com 
base em princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o 
estado de direito. 
C) defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as 
mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados 
livremente pelos tribunais. 
D) argumentar que regras e princípios são normas com características 
distintas e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais 
razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. 
 
 
 
 
FILOSOFIA 
36. Foi um dos principais críticos de Savigny, defendeu a luta por um 
direito individual violado porque a violação atinge toda a sociedade. Lutar 
pelos direitos é um dever ético que os indivíduos tem para consigo e para 
a sociedade. Essa concepção foi defendida por: 
 
a) Habermas 
b) Stammler 
c) Ross 
d) Ihering 
 
 
 
 
FILOSOFIA 
37. O direito vive na consciência popular porque nasce do povo, ou seja, 
do espírito do povo (Volkgeist). O que se desvela no reconhecimento do 
direito positivo e no sentimento de sua necessidade e a verificação de 
sua analogia entre direitos e usos sociais. Há outras formas de 
manifestações jurídicas e neste caso a função legislativa é a expressão 
da necessidade de dar ao direito do povo uma existência. Tais ideias 
foram defendidas por: 
a) Kant. 
b) Bentham. 
c) Ross 
d) Savigny 
 
FILOSOFIA 
38. A escola de pensamento cujos pensadores foram também 
designados por jusracionalistas, no período moderno, estão relacionados 
com os direitos fundamentais porque acreditavam na existência de 
valores universais e imutáveis pertencentes ao gênero humano. Trata-se 
do pensamento: 
 
a) naturalista. 
b) jusnaturalista. 
c) juspositivista.d) empirista. 
 
FILOSOFIA 
39. Robert Alexy é um filósofo do Direito que investiga o conflito entre 
princípios, a partir da diferença que R. Dworkin estabeleceu entre regras 
e princípios. Assinale a opção correta acerca do pensamento deste autor: 
 
a) estabeleceu a equidade como medida de justiça. 
b) concebeu a tese de uma posição original para escolha de princípios de 
justiça. 
c) Diferenciou direito de direito vigente a partir da tese de Kelsen. 
d) estabeleceu que na hipótese de princípios colidentes um terá que 
ceder, em razão de ponderação. 
 
FILOSOFIA 
40. Ronald Dworkin elaborou uma crítica ao direito na visão construída 
pelo positivismo, segundo a qual o direito poderia ser compreendido fora 
do horizonte da moralidade. Para este filósofo: 
a) A crítica se fundamenta na distinção entre normas, diretrizes e 
princípios. 
b) A crítica se fundamenta na valorização da norma como direito vigente. 
c) A crítica se fundamenta na percepção do direito tecnificado como único 
legítimo. 
d) A crítica se fundamenta no estudo das antinomias no ordenamento 
jurídico. 
 
FILOSOFIA

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