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Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Curso de Engenharia Civil Relatório de Física Experimental Prática 5: Equilíbrio Nome: Matrícula: Curso: Engenharia Civil Turma: 5 Professor: Fortaleza - Ce 2016 Objetivos Determinar a velocidade do som no ar como uma aplicação de ressonância. Introdução Teórica Cada corda, coluna de ar ou corpo em geral possui sua frequência natural de vibração que é a qual o corpo aproveita melhor a energia recebida. Por conta dessa frequência, se um corpo está em repouso e incidir sobre ele uma onda com frequência igual a sua frequência natural, o corpo passa a vibrar também com uma frequência considerável. Assim, o corpo está em ressonância com a onda recebida. Podemos utilizar ressonância para medir a velocidade do som no ar, que é exatamente o que foi feito neste experimento, feito em uma coluna de ar (usamos cano de pvc). Produzimos um som na boca do cano com um diapasão e variamos o comprimento da coluna de ar movendo um embolo colocado no interior do cano, assim, tem um momento em que a coluna de ar entra em ressonância e reforça o som produzido. Temos então as ondas estacionarias, que são as que penetram o cano e as refletidas na superfície do embolo, com a formação de nós (interferência destrutiva) e ventres (interferência construtiva). Ao movimentarmos o embolo temos distancias h1 e h2 e as fórmulas: h2-h1= ʎ/2 como v = ʎf então, v = 2(h2-h2)f Material Utilizado - Cano de PVC com êmbolo - Diapasão de frequência conhecida - Martelo de borracha - Termômetro digital - Paquímetro - Trena Procedimento Experimental Anote a frequência do diapasão: f = 440 Hz. Golpeie o diapasão com o martelo de borracha e coloque-o vibrando próximo da boca do cano de PVC. Mantendo o diapasão vibrando na boca do cano, movimente o êmbolo de modo a aumentar o comprimento da coluna de ar no cano. Fique atento à intensidade sonora. Quando a intensidade atingir um máximo meça o comprimento h1 (meça diretamente a cavidade dentro do cano). Repita o procedimento de odo a obter h2 e h3. Tabela 1 Medidas realizadas pelo estudante 1 h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm) 12,9 44,7 63 Fazendo um rodízio nas atividades de cada estudante para permitir medidas independentes, repita o procedimento anterior de modo a obter mais dois conjuntos de dados. Tabela 2 Medidas realizadas pelo estudante 2 h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm) 12,4 52 84,5 Tabela 3: Medidas realizadas pelo estudante 3 h1 (cm) h2 (cm) h3 (cm) 13,5 47,4 74 Anote na tabela 4 as medidas obtidas independentemente e tira a média. Tabela 4 (Medidas individuais e valores médios) Estudante 1 Estudante 2 Estudante 3 Média (cm) h1 (cm) 12,9 12,4 13,5 12,93 h2 (cm) 44,7 52 47,4 48,03 h3 (cm) 63 84,5 74 73,83 Anote a temperatura ambiente: tA = 25,4 ºC Meça o comprimento máximo que a coluna de ar pode ter no cano utilizado: hmax = 108 cm Meça, com um paquímetro, o diâmetro interno do cano: dint = 5.10 cm Questionário Determine a velocidade do som: V (m/s) A partir de h1 (médio) sem considerar a “correção de extremidade” V = λ x f = 4 x h1 x f V =22756,8cm/s = 227,56 m/s A partir de h1 (médio) considerando a “correção de extremidade” V = λ x f V = 4 x (h1 + 1,6 x d/2) x f V =29937,6 cm/s =299,37 m/s A partir dos valores médios de h1 e h2 V = 2 x (h2 – h1) x f V =61776cm/s = 617,76 m/s A partir dos valores médios de h2 e h3 V = 2 x (h3 – h2) x f V = 22704cm/s = 227,04m/s Determine a velocidade do som pela média dos três últimos valores da questão 1. V = (299,37 + 617,76 + 22704) /3 === == 347 m/s V = 358,05 m/s Calcule a velocidade teórica do som no ar, utilizando a equação termodinâmica: V = 331 + 2/3 x T ; em m/s ; onde T é a temperatura ambiente, em graus Celsius. V = 331 + 2/3 x 25,4 = 347,93 m/s Calcule o erro percentual entre o valor da velocidade de propagação do som do ar obtido experimentalmente (questão 2) e o calculado teoricamente (questão 3). 358,05 / 347,93 = 1,029 Erro = 0,3 % Quais as causas prováveis dos erros cometidos na determinação experimental da velocidade do som nessa pratica? As possíveis causas de erro provavelmente ocorreram durante a identificação de h1 , h2 e h3, visto que o barulho dos outros estudantes pode ter prejudicado o experimento além de dificuldade na identificação dos mesmos. Será possível obterem-se novos máximos de intensidade sonora, além dos três observados, para outros comprimentos da coluna de ar dentro do cano? Justifique. V = 2 x (h4 – h3) x f 34600 = 2 x 440 x (h4 – 73,83) h4 = 34600/880 + 73,83 h4 = 113,14 cm De acordo com os cálculos acima, o próximo máximo seria à 113,14 cm da extremidade aberta do cano, como o cano possui apenas 108 cm, não seria possível perceber outro máximo. A velocidade do som no ar a 31° C é 351 m/s. Qual a velocidade do som no ar a essa temperatura em km/h? V = 351 m/s ; V= 351 x 3,6 = 1263,6 km/h Quais seriam os valores de h1, h2 e h3 se o diapasão tivesse a frequência de 880 Hz (não considere a correção de extremidade)? Pode-se concluir que os comprimentos h1, h2 e h3 dependem da velocidade do som e da frequência. Sabendo que a velocidade do som é constante no meio observado, as distâncias tornam-se inversamente proporcionais à frequência. Desse modo, se a frequência dobra, as distâncias devem diminuir para a metade dos seus valores originais. Ou seja, h1, h2 e h3 seriam, respectivamente, 6,465 cm, 24,015 cm e 36,915 cm. Conclusão O objetivo da prática foi alcançado com êxito, além de algumas falhas que são justificáveis, como ambiente barulhento devido ao número de alunos fazendo a mesma prática ou outras coisas que possam ter ocorrido. Referências DIAS, Nildo Loiola. Roteiro de aulas práticas de física. Fortaleza: Departamento de Física UFC, 2016.
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