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Tcc II Erick Amorim

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
ERICK PHELIPE AMORIM 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E INCIDÊNCIAS DE MICRORGANISMOS FUNGICOS EM ESPÉCIES DA AMAZÔNIA MERIDIONAL
Alta Floresta- MT
2017
ERICK PHELIPE AMORIM
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS E INCIDÊNCIAS DE MICRORGANISMOS FUNGICOS EM ESPÉCIES DA AMAZÔNIA MERIDIONAL
Monografia apresentada a Universidade do Estado de Mato Grosso, campus Universitário de Alta Floresta, como obtenção do titulo de Bacharel em Engenharia Florestal. 
Área de concentração: Tecnologia dos produtos florestais.
Orientadora: Profa. MSc. Jociane Rosseto de Oliveira Silva
Alta Floresta-MT
2017
�
AGRADECIMENTOS
Primeiramente, a Deus, por ter-me concedido uma família formidável, motivo de meu orgulho e fonte de minha saudade, além de propiciar – me inumeráveis oportunidades e adversidades, as quais, mesmo não compreendendo muitas delas, no mínimo, me auxiliam na busca de ser uma pessoa melhor.
Minha mãe, Raquel Amorim, pelos 21 anos de grande amizade, cumplicidade e brigas!
Aos meus avós Jahir e Luzia amorim, por todos os momentos que eu precisei, eles nunca se esforçaram para me ajudar, AMO VOCES!
Aos avós Paulo Mello (sempre presente) e Angelina Mello (sempre presente), eu amo vocês, saudades e o sentimento que descreve, ainda vamos nos encontrar.
Minhas tias, pelo apoio emocional que me deram nos momentos em que mais precisei tia Suely em particular. Muito obrigado por ser uma pessoa tão especial e admirável, eu adoro você!
Aos primos, mesmo distante sempre enviando energia positiva para que tudo corresse bem, e deu!
Aos amigos verdadeiros, Cintia Mourão, Bianca Lisley e Kimberly Alves, Victor Chmilouski. Gratidão por cada momento de conversa, gritos, pelas conversas de relaxamento que me fizeram rir constantemente, gratidão, por cada risada e choro, vocês sabem, eu sou um problema!
A minha orientadora, professora Tatiana Paula Marques de Arruda. Professora, gostaria de agradecer a cada momento, a cada palavra, a cada incentivo, grato por me apresentar, a ciência e tecnologia da madeira, especificamente a disciplina de anatomia da madeira, gratidão pela monitoria da disciplina durante esses 4 semestres e por cada trabalho na área, muito feliz por esses 2 anos e 8 meses de convivência, foi muito bom, cada palavra, será levada em meu coração, muito feliz por tudo que me ensinou. O sentimento é de agradecimento hoje, amanhã e sempre! Muito obrigado!
A Ligia Eburneo, por me dar suporte, me ajudando e auxiliando na identificação dos fungos, por ter me aceito como orientado. Muito obrigado!
Aos professores, da UNEMAT, campus de Alta Floresta – MT, em especial a professora Jociane Rosseto, por me aceitar nessa etapa da monografia, muito obrigado professora!
A turma de Engenharia Florestal 2013/02, em especial minha grande amiga Vanessa Langner Choa, na qual Alta Floresta me presenteou. Muito obrigado pela amizade, por se tornar essa irmã, nosso santo bateu. Ainda iremos viajar muito pelo mundo!
A Alcilene, ou simplesmente Alcis, por me suportar desde 2015, por ter estendido a mão para mim, no momento que mais precisei. Muito Grato! 
A todos aqueles que, de forma direta e indireta, contribuíram para a realização deste trabalho, minha gratidão.
“Guardai-me como a pupila dos Teus olhos, escondei-me à sombra de vossas asas.” 
Salmo 16, 8 
“Anime-se porque a mão de Deus que o sustenta é forte!” 
(Santo Padre Pio de Pietrelcina).
 “Nada te perturbe, nada te assuste, tudo passa. Deus não muda. A paciência tudo alcança. Quem a Deus tem nada lhe falta. Só Deus basta!” 
(Santa Teresa d’Ávila).
“Nas grandes batalhas da vida, o primeiro passo para a vitória é o desejo de vencer.”
 Mahatma Gandhi.
Tenha coragem de seguir seu coração e intuição. Eles, de alguma forma, já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Steve Jobs
 
RESUMO
A madeira serrada apresenta um dos principais produtos florestais comercializados na região norte da Amazônia meridional, porém devido a sua composição anatômica, química e física, se torna alvo de deterioração de organismos xilófagos de maneira geral, devido a presença de tecido parenquimático em sua constituição, o arranjo desses elementos confere maior ou menor resistência a proliferação de fungos na parede celular, visto que madeiras que possuem quantidades elevadas de extrativos, se tornam mais resistente e confere a madeira menor grau de susceptibilidade de desenvolvimento desses organismos na parede celular da madeira, trabalhos que identificam organismos xilófagos na madeira, estão ainda em fase inicial, havendo poucos estudos científicos em espécies de interesse comercial. Sendo assim, o objetivo geral do trabalho foi identificar os microrganismos que atacam madeira de espécies nativas da Amazônia meridional, bem como classificar os tipos de ataque dos fungos nas madeiras, para o desenvolvimento do estudo foram utilizadas as seguintes espécies: cedrinho (Erisma uncinatum Warm.); cedrinho branco (Erisma bicolor Ducke.); cupiúba (Goupia glabra Aubl.); rosinha (Vochysia maxima Aubl.). Foram identificados no período de avalição seis gêneros de fungos sob a superfície da madeira: Trichorderma sp; Paecilomyces variotii; Graphium arthrosporium; Rhizoctonia solani; Lasioplodia theobromae e Fusarium sp. sendo que são classificados em relação ao dano da madeira como manchadores e emboloradores. As espécies de Cedrinho e Cedrinho branco apresentaram menores densidades 0,490 e 0,520 g.cm-3, e maiores comprimento de raios 1132,95 µm e 701,59 µm, foram as espécies que apresentaram os dois tipos de fungos: manchador e embolorador, a espécie de cupiúba apresentou a maior densidade 0,68 g.cm-3 e menor comprimento de fibras 256, 59 µm, sendo que os fungos nela identificados Trichorderma sp e Paecilomyces variotii são classificados como emboloradores da madeira, devido a presença desses microrganismos, reduzirá a qualidade da madeira, sendo assim, reduzindo suas propriedades tecnológicas. 
Palavras Chaves: Espécies nativas. Propriedades da madeira. Identificação de organismos xilófagos. 
 ABSTRACT
Sawnwood presents one of the main forest products commercialized in the northern region of southern Amazonia, but due to its anatomical, chemical and physical composition, it becomes the target of deterioration of xylophagous organisms in general due to the presence of parenchyma tissue in its constitution, the arrangement of the elements gives more or less resistance to the proliferation of fungi in the cell wall, since wood that has high volumes of extractives, becomes more resistant and gives the wood a lower degree of susceptibility to development in the cellular wall of the wood, works that identify xylophagous organisms in wood, are still in the initial phase, with few scientific studies on species of commercial interest. Thus, the general objective of the work was identified by the microorganisms that attack the wood of native species of southern Amazonia, as well as to classify the types of fungi attack in the woods, for the development of the study and the following species: cedrinho (Erisma uncinatum Warm); White cedrinho (Erisma bicolor Ducke); cupiúba (Goupia glabra Aubl.); rosinha (Vochysia maxima, Aubl.) six genera of wood hiccup fungi were identified during the evaluation period: Trichorderma sp; Paecilomyces variotii; Graphium arrosporium; Rhizoctonia; Lasioplodia theobromae is Fusarium sp, being classified in relation to the damage of the wood as staining and emboloradores. The cedar and white cedar species had lower densities of 0,490 and 0,520g.cm-3, and larger ones of 1132,95 μm and 701,59 μm, were as species that presented the two types of fungi: staining and Embolorador, a species of Cupiúba presented the highest density 0,68 g. cm-3 and shorter length of fibers 256,59 μm, being that the fungi in it identified Trichorderma sp and Paecilomyces variotii are like emboloradores of the wood, that is to say, due to presence microorganisms , masks as wood qualities, thus reducing their technological properties.
Key words: Native species. Wood properties. Identification of xylophagous organisms.
SUMÁRIO
11 INTRODUÇÃO	�
32 MATERIAL E MÉTODOS	�
32.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO DO ESTUDO	�
32.2 ESCOLHAS DAS ESPÉCIES	�
32.3 PRÁTICAS LABORATORIAIS	�
32.3.1 Corpos de provas	�
42.3.2 Análises anatômicas da madeira de tecido macerado	�
52.3.3 Confecções de lâminas histológicas	�
52.3.4 Avaliações da densidade básica da madeira	�
52.3.5 Análise estatística	�
63 RESULTADOS E DISCUSSÃO	�
63.1 DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA	�
73.2 ANÁLISES ANATÔMICAS QUANTITATIVAS DA MADEIRA	�
103.3 ANÁLISES DA ANATOMIA DESCRITIVA DA MADEIRA	�
153.4 MICRORGANISMOS IDENTIFICADOS NAS AMOSTRAS DE MADEIRA	�
213.5 CLASSIFICAÇÕES DOS ORGANISMOS IDENTIFICADOS CONFORME A INCIDÊNCIA NA MADEIRA	�
245 CONCLUSÃO	�
25REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
�
�
1 INTRODUÇÃO
Devido a sua constituição anatômica e química, a madeira pode tornar-se alvo de deterioração causado por agentes químicos, físicos, mecânicos e biológicos. Destes, os agentes biológicos merecem destaque, pois são responsáveis por mais de 50% dos danos causados a madeira visto que toda madeira é suscetível ao ataque de organismos xilófagos e, dependendo das condições ambientais sofrerá uma maior ou menor deterioração (MESQUITA et al., 1997). 
Os organismos xilófagos tem a madeira como única ou principal fonte de alimento (ROCHA, 2001), e são representados por insetos, bactérias e fungos, sendo este último o grupo de maior importância, responsável pela maior proporção de danos causados as madeiras (CORASSA et al., 2013), apodrecendo, manchando ou embolorando- as, gerando sérios prejuízos, principalmente as peças já beneficiadas.
OLIVEIRA (1986) relata que o grupo dos fungos causam manchamento na superfície, área de aspecto pulverulento e coloração variada, constituída de massa e esporos, facilmente removível. Segundo o mesmo autor, a presença dos fungos sob a superfície da madeira pode penetrar nas superfícies mais internas afetando, assim suas propriedades tecnológicas. Fungos manchadores, ao contrário apresentam hifas pigmentadas ou hialinas. Este grupo apresenta capacidade de secretarem sustâncias coloridas. Assim, espécies que possuem o alburno, atacadas por estes fungos provocam a formação de áreas de coloração variável, geralmente de azul a cinza escuro. As manchas podem ser superficiais ou profundas, depreciando assim, a qualidade e o valor comercial da madeira. 
A suscetibilidade da madeira ao ataque de agentes xilófagos dependente da durabilidade ou resistência natural que a mesma possui (BURGER; RICHTER,1991) a qual pode ser atribuída a substâncias presentes no lenho e que tem efeito tóxico sobre estes organismos (PAES et al., 2004). 
ROCHA (2001), ressalta, que o teor de umidade e temperatura em regiões tropicais, são constantes que devem ser levadas em consideração na propagação de microrganismos e acima de 35º C, são fatores que proporcionam melhores condições para o desenvolvimento desses agentes degradadores da madeira, pois o meio para a proliferação torna –se favorável, exigindo dessa forma, técnicas de preservação adequadas desde a fase de corte até a industrialização da madeira, visando a maior durabilidade da mesma. 
Nesse sentido, torna-se conveniente avaliar as alterações que as demais propriedades da madeira, possam sofrer mediante a exposição ao ataque de fungos apodrecedores, bem como a interação entre essas propriedades. No entanto, as condições externas de temperatura umidade em que a madeira é exposta podem interferir na qualidade destas nos pátios de estocagem, pois segundo Fagundes (2003) a umidade tem influência direta em todas as propriedades da madeira inclusive em sua resistência ao ataque de fungos machadores e apodrecedores. 
Devido a importância em conhecer o organismos deterioradores de madeiras tropicais com valores comerciais. O objetivo do trabalho foi identificar os microrganismos que atacam madeiras de espécies nativas da região Amazônica, bem como as características anatômicas e físicas e classificar os tipos de ataque dos agentes identificados nas madeiras do presente estudo.
MATERIAL E MÉTODOS
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 LOCAL DE INSTALAÇÃO DO ESTUDO
O estudo foi desenvolvido no município de Alta Floresta, localizado ao norte do estado de Mato Grosso. De acordo com a classificação de Köppen a região apresenta clima Tropical de monções (ALVARES et al., 2013) com temperatura média anual entre 24,3 e 24,8 ºC (BUTTURI et al., 2013) e pluviometria de 2.000 a 2.300 mm (SEPLAN, 2016). Na estação chuvosa, apresenta precipitação pluviométrica anual média de 2750 mm, e temperatura média anual de 25ºC, ou seja, umidade e temperatura ideal para o aparecimento e o desenvolvimento de fungos e insetos em madeiras depositadas nos pátios das madeiras. 
2.2 ESCOLHAS DAS ESPÉCIES 
Foram utilizadas quatros espécies tropicais largamente desdobradas nas indústrias madeireiras da região. cedrinho (Erisma uncinattum Warm.); cedrinho branco (Erisma bicolor Ducke.); cupiúba (Goupia glabra Aubl.); rosinha (Vochysia maxima Aubl). Posteriormente as amostras tiveram suas dimensões diminuídas para 1x1x1, tangencial, radial e axial.
2.3 PRÁTICAS LABORATORIAIS 
2.3.1 Corpos de provas
	Para preparar o isolamento dos fungos, utilizou-se o método do ‘’Blotter test’’, o qual consiste na incubação de dois corpos de prova contaminados pelo fungo em 3 placas de petri com folha e papel filtro. As placas com papel filtro foram embrulhados em papel alumínio e auto clavadas a 121º C e 1 atm de pressão por 20 minutos. Os corpos de prova foram desinfestados em álcool 70% por 3 minutos, e em seguida submetidos à solução de hipoclorito de sódio a 2,5% durante (3 minutos), e posteriormente em água destilada estéril durante 1 minuto.
Após a descontaminação, as amostram foram colocadas dentro de placas de petri sobre duas folhas de papel filtro estéreis, a qual foi umedecida com 10 ml de água destilada estéril, todas as placas foram vedadas e colocadas dentro de BOD com fotoperíodo de 12 horas, a 25º C ± 2º C, durante 15 dias.
 As colônias fúngicas com coloração diferenciada (presentes sobre as amostras) foram identificadas com auxilio de microscópio estereoscópico com o aumento de 10x. Foram preparadas lâminas com o uso do corante azul de algodão com lactofenol e fita adesiva contendo as estruturas fúngicas do patógeno e avaliadas através de microscópio ótico com aumento de 40x, além disso, foram realizadas consultas a referenciais descritivas, com auxilio de chave de classificação taxonômica de Barnett e Hunter (1972) e Menezes (1993).
2.3.2 Análises anatômicas da madeira de tecido macerado
Os corpos de prova foram confeccionados no laboratório de tecnologia da madeira da Universidade do Estado de Mato Grosso, para obtenção do material macerado foi utilizado o método de Franklin (1945); lascas longitudinais de madeira foram colocadas em uma mistura de ácido acético glacial e peróxido de hidrogênio na proporção de 1:1, e levadas à estufa a 60o C por 48 h. Em seguida, o material dissociado foi lavado em água corrente. Para observação dos elementos celulares dissociados, foram confeccionadas lâminas temporárias, misturando-se uma pequena quantidade de macerado em gotas de glicerina entre lâmina e lamínula. As descrições microscópicas seguiram as recomendações da International Association of Wood Anatomists - IAWA (1989). Foram mensurados 30 elementos de fibras na madeira, com o auxílio do software livreAnati quanti. Foram avaliados o comprimento da fibra, a espessura da parede da fibra e o diâmetro do lume e comprimento de vasos. Sendo que para a mensuração da espessura da parede da fibra (EPF), foi utilizada a seguinte equação:
 (eq.1)
Em que: 
EP: Espessura da parede 
L: Largura da fibra
DL: Diâmetro do Lume da fibra
2.3.3 Confecções de lâminas histológicas 
 Para as análises anatômicas, de cada corpo de prova retiraram-se fragmentos para o estudo das células dissociadas (BERLYN; MIKSCHE, 1976). Em seguida, os corpos de provas foram amolecidos por meio do cozimento em água por meio de banho Maria, e glicerina na proporção de (4:1) até mostrarem o amolecimento dos planos de corte ideais para posteriormente seccionamento. Secções histológicas nos planos transversal, longitudinal tangencial e longitudinal radial foram obtidas em micrótomo de deslize horizontal Leica RM2125 RT, com espessura entre 14 e 20 μm, sendo as mesmas processadas de acordo com Sass (1951). 
As seções do lenho foram clarificadas com hipoclorito de sódio (50%) 1:1, tratados em séries alcoólicas de 20%, 30%, 40%, 60%, 70%, 80% e 100%. As seções da madeira foram montadas em lâminas de vidro de modo a conter os três planos de corte em cada lâmina. Depois da secagem das lâminas, o excesso de resina foi removido com o bisturi, e a limpeza final feita com acetato de etila (JOHANSEN, 1940). As análises seguiram as recomendações do IAWA Committee (1989). Todas as mensurações foram realizadas em microscópio Olympus modelo CX 31, equipado com computador e software de análise de imagens Anati Quanti. Foram feitas lâminas transparente permanentes para analisar o grau de infestação dos fungos sob a constituição anatômica da madeira a fim de analisar o grau de infestações do desenvolvimento dos organismos xilófagos na madeira. Foram confeccionadas lâminas coradas com safranina, para analisar microscopicamente, as diferenças dos elementos anatômicos antes e após a indução do desenvolvimento dos fungos. 
2.3.4 Avaliações da densidade básica da madeira
Na determinação da densidade básica da madeira foi utilizado a NBR 11941 (ABNT, 2003).
2.3.5 Análise estatística
Foi utilizada para a descrição a estatística descritiva para os parâmetros anatômicos da madeira.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
3.1 DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA
Segundo Panshin De Zeeuw (1980), a variabilidade existente nas propriedades físicas e mecânicas, pode estar relacionada com a composição e a quantidade de extrativos existentes na madeira. Esses extrativos vão conferir maior ou menor resistência a fungos degradadores. No caso de fungos emboloradores e manchadores, a presença de lignina, em alta quantidade, torna-se um fator limitante para o estabelecimento desses organismos, uma vez que esses fungos geralmente não conseguem degradar a lignina (LEPAGE, 1986), sendo essas propriedades físicas relacionadas com o grau de presença e infestação de agentes xilófagos na madeira.
Stallbaun et al. (2017), cita que o estudo da densidade básica, serve como parâmetro, para predizer sobre o grau de proliferação de agentes xilófagos, e sua resistência natural, pois a densidade reflete sobre a utilização da madeira, sendo que quando baixa será mais atacada e quando alta sofrerá menor grau de incidência de agentes patogênicos penetrantes ao lenho da madeira, sendo que essa propriedade física serve como parâmetro para predizer, sobre a qualidade e uso da madeira, se ela sofrerá maior ou menor grau de deterioração. O valor de densidade básico para as espécies estudadas pode ser vista na tabela 1.
As variações de densidade encontradas neste estudo estão presentes em conformidade com os valores encontrados na literatura para todas as espécies (RIBEIRO, 2017).
 Tabela 1 - Densidade básica das madeiras avaliadas.
	Espécie
	Densidade básica (g.cm³)
	Desvio padrão
	Cedrinho
	0,490
(0,442) (0,552)
	0,04
	Cedrinho branco
	0,520
(0,430) (0,580)
	0,06
	Cupiúba
	0,680
(0,630) (0,720)
	0,09
	Rosinha
	0,580 
(0,430) (0,720)
	0,07
Valores entre parênteses refletem os mínimos e máximos valores de densidade básica observadas.
Fonte: Autor.
 Vale et al. (1992) afirma a existência de grandes diferenças na densidade básica de espécie nativas. Araújo (2002), utilizando fontes institucionais como: LPF/IBAMA, IPT, INPA e SUDAM, diz que a média das densidades básicas de espécies amazônicas é de 0,63 g/cm3, com valores mínimos oscilando de 0,29 a 1,01 g.cm-3 Neste sentido, os valores obtidos para densidade básica para espécies do estudo estão em conformidade, proposto pelos autores. 
Melo et al. (1990), estabeleceu uma classificação para densidade, muito usual nos dias de hoje para classificação de madeiras tropicais: leves ( Db ≤ 0,50 g.cm-3) – grupo 1; madeira média (Db 0,50 ≤ a ≥ 0,72 g.cm-3) – grupo 2; madeira pesada (Db ≥ 0,72 g.cm-3) – grupo 3. Devido aos fatores, anatômicos, químicos, genéticos, a madeira pode ser mais leve ou densa, a classificação desses fatores pode permitir melhores usos do material, conforme a sua densidade. Seguindo a classificação do referido autor, as espécies: cupiúba, rosinha, cedrinho branco, se classificaram no grupo 2. 
A madeira de cedrinho classifica-se, como de baixa densidade (0,490 g.cm-3), seguindo a classificação proposta por Melo et al. (1990), fato esse relacionado devido a constituição anatômica, a referida espécie, obteve maior comprimento de fibras (Tabela 2). Maiores comprimentos de fibras, menores serão suas propriedades físicas, especificamente a densidade, refletindo diretamente em sua qualidade tecnológicas (BURGER; RITCHER, 1985).
3.2 ANÁLISES ANATÔMICAS QUANTITATIVAS DA MADEIRA
 Para a análise quantitativa anatômica observa- se na tabela 2, os valores médios das análises quantitativas das madeiras de cedrinho, cedrinho branco, rosinha e cupiúba.
Tabela 2- Dados quantitativos dos caracteres anatômicos das fibras com valores médios, mínimos, máximos, coeficientes de variação e desvio padrão. 
	Espécies
	Estatística 
Descritiva
	LTF
(µm)
	DLF
(µm)
	EPF
(µm)
	CF
(mm)
	CV
(µm)
	
	Média
	28,75
	14,39
	7,19
	1,55
	542,15
	
	
Mínimo
	
23,08
	
6,04
	
4,96
	
1,21
	
440,74
	Cedrinho 
	Máximo
	39,52
	19,00
	10,26
	1,88
	745,11
	
	CV (%)
	14,28
	23,38
	19,96
	11,93
	17,44
	
	Desvio padrão
	4,11
	3,37
	1,43
	185,56
	94,53
	
	
	
	
	
	
	
	
	Média
	24,55
	13,25
	4,07
	1,44
	612,51
	
	Mínimo
	12,46
	8,68
	0,78
	0,99
	346,66
	Cedrinho branco
	Máximo
	33,91
	18,02
	5,41
	1,90
	1014,56
	
	CV (%)
	15,68
	22,67
	21,98
	34,76
	25,44
	
	Desvio padrão
	26,88
	16,49
	34,76
	149,01
	89,06
	
	Média
	28,36
	14,69
	7,12
	1,46
	428,52
	
	Mínimo
	19,11
	4,68
	3,7
	1,13
	101,59
	Cupiúba
	Máximo
	45,44
	33,83
	16,31
	2,00
	655,42
	
	CV (%)
	25,82
	39,48
	14,55
	16,17
	35,17
	
	Desvio padrão
	7,03
	5,80
	3,88
	237,62
	150,77
	
	Média
	25,60
	16,18
	7,06
	1,34
	444,30
	
	Mínimo
	16,07
	11,36
	6,14
	1,07
	323,41
	Rosinha
	Máximo
	40,82
	24,24
	21,66
	2,11
	776,81
	
	CV (%)
	23,03
	25,78
	37,49
	14,57
	34,46
	
	Desvio Padrão
	5,89
	4,17
	6,39
	214,62
	153,11
Onde: LTF: Largura Total da Fibra; DLF (Diâmetro do Lúmen das Fibras); EPF(Espessura da Parede das Fibras); CF (Comprimento de Fibras); CV (Comprimento de Vasos).
Fonte: Autor.
Observou similaridade das espécies quanto ao comprimento de fibras (CF), sendo que cedrinho branco (Figura A), rosinha (Figura B), apresentaram os mesmo valores, respectivamente, seguida de cupiúba (Figura C) e cedrinho (Figura D) que apresentou o maior comprimento de fibras, o que já era esperado, pois a espécie apresentou menor densidade básica,o que implica em maiores comprimentos de fibras, sendo que a alta proporção de tecido parenquimático, diminui as características físicas da madeira. 
Figura 1 – Elementos de fibras, evidenciando a espessura da parede das fibras onde: A) cedrinho branco B) rosinha C) cupiúba e D) cedrinho. Barra de medida 50 µm.
�
	 Fonte: Autor
As dimensões das fibras de espécies nativas ainda são poucas estudadas, ainda mais quando o estudo em questão é com espécies nativas da região amazônica e de importância econômica, porém os dados se assemelham com os dados encontrados na literatura. (FEDALTO et al., 1989; CALANEGO et al., 2005; MARQUES, 2008; KLITZKE et al.,2008; GATTO et al., 2010; POUBEL et al., 2011; GONÇALVEZ et al., 2014; VIRE., 2016 e RIBEIRO 2017).
3.3 ANÁLISES DA ANATOMIA DESCRITIVA DA MADEIRA 
Na tabela 3, pode-se observar a anatomia descritiva de lâmina histológicas da madeira, das espécies do presente estudo. O conhecimento do tamanho e largura dos raios se torna de fundamental importância, visto que quando os raios são grandes, isto é acima de 200 µm, favorece o desenvolvimento de organismos xilófagos, na parede celular. Os elementos aqui descritos são: diâmetro dos vasos, comprimento de raios, largura dos raios.
Aguiar (2001), estudando os principais processos de degradação por organismos xilófagos da madeira de Hura crepitans L. cita que a constituição anatômica da madeira é o principal fator para o desenvolvimento de fungos, no tecido vegetal. O autor diz que o tamanho das aberturas dos vasos, se torna favorável para a proliferação de microrganismos, visto que os vasos se localizam no corte transversal, ou seja a uma maior proporção de tecidos parenquimáticos, carboidratos e açúcares, no qual favorece o desenvolvimento de organismos xilófagos. 
No Brasil as pesquisas com fungos sob a superfície da madeira, estão ainda em avanço, cientifico, sendo que os principais dados em literatura são de Auer (1985), para espécies do gênero de Eucalyptus sp. e para espécies nativas as pesquisas de Hanada et al.,(2003). Os autores citam que um dos principais fatores para o crescimento e proliferação de organismos xilófagos é devido a constituição anatômica da madeira. Com base nesta afirmação, a espécie de cedrinho apresentou maiores comprimento, largura e diâmetro de vasos foi a espécie que se mostrou mais susceptível ao aparecimento das duas classes de fungos encontradas no presente estudo sendo eles: emboloradores e machachadores. Ou seja, pode se afirmar que quanto maior os valores anatômicos da parede celular, maior será a facilidade de desenvolvimento de organismos degradadores da madeira.
Torna-se fundamental conhecer o arranjo anatômico da madeira, para entendermos o esenvolvimento de fungos na sua estrutura.
Tabela 3 - Estatística descritiva dos elementos anatômicos das madeiras do presente estudo
	 Espécies
	
Estatística
Descritiva
	Diâmetro de vasos
(µm)
	Comprimento de raios
(µm)
	Largura dos raios
(µm)
	
	Média
	340,92
	1132,95
	182,98
	
	Mínimo
	241,73
	701,59
	120,94
	Cedrinho
	Máximo
	499,30
	1548,41
	338,33
	
	CV(%)
	17,07
	21,55
	22,18
	
	Desvio padrão
	58,19
	244,09
	40,57
	
	
	
	
	
	
	Média
	325, 04
	732,71
	84,08
	
	Mínimo
	248,69
	282,65
	42,38
	Cedrinho branco
	Máximo
	406,94
	1461,70
	149,11
	
	CV (%)
	14,04
	51,67
	38,79
	
	Desvio padrão
	45,68
	378,63
	32,62
	
	Média
	262,96
	921,47
	155,39
	
	Mínimo
	176,76
	357,36
	43,13
	Rosinha
	Máximo
	451,55
	1786,28
	344,54
	
	CV (%)
	21,61
	43,48
	55,28
	
	Desvio padrão
	58,82
	400,71
	85,91
	
	
	
	
	
	
	Média
	256,69
	389,73
	57,40
	
	Mínimo
	136,32
	72,89
	37,03
	
Cupiúba
	
Máximo
	
525,14
	
1410,56
	
74,55
	
	CV (%)
	47,28
	65,19
	9,98
	
	Desvio padrão
	121,36
	254,07
	17,38
	 Fonte: Autor.
Esses resultados encontrados estão de acordo com os encontrados na literatura para as espécies, havendo algumas diferenças quanto a coloração, principalmente pelo método proposto caracteres gerais estão de acordo com os trabalhos de (CORADIM et al., 2010; TREVIZOR,2011; SANTINI JUNIOR, 2013; SOUZA E CAMARGO,2014 e RIBEIRO, 2017).
Conforme a análise da anatomia da madeira através de laminas histológica, foi possível observar que as espécies que obtiveram as maiores densidades: cupiúba (Figura 5), e Rosinha (Figura 6), foram as que apresentaram menores diâmetros de vasos, mais precisamente a madeira de cupiúba. Esse fato acontece, pois a alta proporção de poros ou abertura, no plano de corte transversal, diminui os espaços abertos na madeira, tornando as madeira com altas densidades básicas, pois a condução de líquidos serão menores, favorecendo a maior rigidez da parede celular. O que acontece quando a madeira possui baixa densidade e alta proporção de diâmetro de vasos, como pode ser vista de acordo com a espécie de cedrinho (Figura 7), a madeira apresentou baixa densidade (0,49 g.cm-3), e altos valores de comprimento de vasos (340,92µm), seguido de cedrinho branco (Figura 8) que obteve (325,04 µm), de comprimento de vasos e a segunda menor densidade (0,52 g.cm-3).
Figura 5 - Fotomicrografias da madeira de cupiúba nas seções: A) transversal B) Longitudinal tangencial. 
Fonte: Autor.
Figura 6 - Fotomicrografias da madeira de rosinha nas seções: A) transversal B) Longitudinal.
Fonte: Autor.
Figura 7 - Fotomicrografias da madeira cedrinho: A) transversal B) Longitudinal tangencial
Fonte: Autor.
Figura 8 - Fotomicrografias da madeira Cedrinho branco: A) transversal B) Longitudinal tangencial 
 
Fonte: Autor.
3.4 MICRORGANISMOS IDENTIFICADOS NAS AMOSTRAS DE MADEIRA
Na tabela 2 encontram-se os microrganismos identificados nos corpos de prova das amostras de madeiras, sendo que o fungo que teve ocorrência sob a superfície de todas as amostras de madeira foi o Paecilomyces variotii, presente em todas as madeiras, conforme mostra a (Tabela 2).
Tabela 2 - Incidência de fungos emboladores e manchadores sob a superfície da madeira presentes nos corpos de provas analisados
	Espécie
	Amostra de madeira
	Fungo identificado
	Cupiúba
	1
	Trichorderma sp
	Cupiúba
	2
	Paecilomyces variotii
	Cupiúba
	3
	Paecilomyces variotii 
	Cupiúba
	4
	Paecilomyces variotii 
	Cupiúba
	5
	Paecilomyces variotii 
	Cupiúba
	6
	Paecilomyces variotii 
	Cedrinho
	1
	Trichoderma sp
	Cedrinho
	2
	 Rhizoctonia
	Cedrinho
	3
	Fusarium sp.
	Cedrinho
	4
	Lasioplodia theobromae, 
	Cedrinho
	5
	Paecilomyces variotii
	Cedrinho
	6
	Paecilomyces variotii
	Cedrinho branco
	1
	Paecilomyces variotii
	Cedrinho branco
	2
	Trichoderma sp.
	Cedrinho branco
	3
	Trichoderma sp
	Cedrinho branco
	4
	Lasiodiplodia theobromae.
	Cedrinho branco
	5
	Paecilomyces variotii
	Cedrinho branco
	6
	Trichoderma sp
	Rosinha
	1
	Graphium arthrosporium 
	Rosinha
	2
	Graphium arthrosporium 
	Rosinha
	3
	Graphium arthrosporium 
	Rosinha
	4
	Graphium arthrosporium 
	Rosinha
	5
	Paecilomyces variotii
	Rosinha
	6
	Graphium arthrosporium.
Fonte: Autor.
Os fungos identificados nos corpos de provas das madeiras estudadas assemelham aos fungos manchadores e apodrecedores encontrados por Carvalho et al., (2009), como Peacilomyces; Rhizoctonia; Lasiodiplodia theobramae; Graphium; Trichoderma; Fusarium; o estudo do referido autor, foi possível isolar os fungos e posterior avaliação de resistência natural da madeira de espécies natural.
Saccoman et al., (2016), analisando a incidência de fungos em madeira serrada de Jatobá, no município de Alta Floresta no estado de Mato Grosso, detectou cerca de 90% dos fungos registrados no presente estudo, sendo o que o referido autor, cita que a umidade do local é favorávelpara o desenvolvimento de fungos na região.
Lasiodiplodia theobromae, é um patógeno típico das regiões tropicais e subtropicais, onde causa sérios prejuízos a numerosas espécies vegetais cultivadas. Em cultura pura de BDA, as colônias de Lasiodiplodia theobromae, são acinzentadas a negras, com abundante micélio aéreo e ao reverso da cultura em placa de Petri são foscas ou negras. Formam picnídios simples ou compostos, frequentemente agregados, estomáticos, ostiolados, subovóides para elipsóides – oblongos, com parede espessa e base truncada. É um fungo de regiões tropicais, que penetra na parede celular causando danos, a madeira. A estrutura reprodutiva da madeira pode ser vista, de acordo com a imagem 10. 
Figura 10 – Conídios de Lasiodiplodia theobromae em madeira de Cedrinho branco. 
Fonte: Autor.
Campos et al., (2013) cita que este fungo causa manchamentos superficiais em madeiras nativas, sendo um fungos habitantes do solo amplamente distribuído em regiões tropicais. Os mesmos autores citam que o controle do fungo pode ser feito através de métodos caseiros, e que uma resposta favorável foi a aplicação de Óleo de copaíba na superfície da madeira, reduzindo significativamente a infestação desse tipo de fungo em madeiras nativas da região amazônica.
Moreira (2016), estudando a espécie de cardeiro (Scleronema micranthum Ducke), durante 20 meses, identificou os seguintes microrganismos em condições laboratoriais: Lasiodiplodia theobramae (12%); Trichoderma sp. (23,98%); Peacilomyces sp (7,67%),O fungo Trichorderma sp ocorreu nas madeiras estudadas com exceção da espécie de Rosinha.Segundo Shigo (1967), explica que o fungo Trichoderma, são colonizadores pioneiros da madeira e que sua presença na superfície, ou seja, na camada S3,se torna benéfica para a proteção contra outros microrganismos, visto que esse gênero de fungo torna – se prejudicial a madeira quando, atinge camadas mais internas da madeira, propriamente dizendo a camada S1, pois esse fungo se alimenta dos constituintes anatômicos, colonizado regiões próximas a lamela média, depreciando assim, as características da madeira. As estruturas reprodutivas de Trichoderma sp foi observada na espécie de cedrinho, pode ser vista na figura 11. 
Figura 11- Conídios de Trichoderma observada na madeira de cedrinho branco
Fonte: Autor.
Sob certas circunstâncias, fungos emboloradores e manchadores podem ser antagônicos a fungos degradadores, principalmente se eles forem os colonizadores pioneiros (Hulme & Shields, 1975). Nesta última década, vários estudos explorando essa linha de pesquisa têm sido realizados. 
Brown e Bruce (1998) estudaram o potencial do Trichoderma viride como antagonista a fungos degradadores de madeira. Schoeman et al. (1993) observaram que T. harzianum reduziu a quantidade de fungos apodrecedores em toras de Pinus sp. Messner et al . (1996) observaram que madeiras infestadas com Trichoderma harzianum mostraram resistência a fungos degradadores, principalmente aos fungos da podridão parda
	O gênero Rhizoctonia identificado na madeira de Cedrinho, é classificado por Bergamin et al.,(2005), como fungos caraterísticos de solo, sendo responsáveis pelo manchamento interno da madeira, a estrutura reprodutiva pode ser vista de acordo com a figura 12.
Figura 12 - Estrutura reprodutiva de Rhizoctonia solani, na madeira de cedrinho 
Fonte: Autor.
Na madeira serrada de Simarouba amara, Pereira (2005) identificou, isolou e relatou Rhizoctonia solani como o fungo responsável pelo manchamento. No levantamento da microbiota fúngica associada à madeira serrada, Saccoman (2012) e Santos et al. (2012) também relataram a presença do gênero nas madeiras de Hymenaea courbaril e Couratari guianensis, respectivamente
Furtado et al. (2000), relata que os principais fungos causadores por manchamentos internos na madeira, são: Lasioplodia theobromae, Graphium sp, Diplodia sp e Ophiostoma sp. sendo esses dois últimos não observados no presente estudo. As estruturas reprodutivas dos principais fungos manchadores identificados pode ser visto de acordo com a figura 13.
Figura 13- Estrutura reprodutiva de Graphium sp identificado na madeira de rosinha 
Fonte: Autor.
O fungo Paecylomyces variotti ocorreu em todas as amostras de Cedrinho e Cupiúba, em duas das amostras de Cedrinho branco e um na amostra da madeira de Rosinha. Dos organismos identificados, o gênero que se tem poucos relatos é o recentemente uma pesquisa realizada por Lopes et al., (2017), identificou dois novos gêneros da família, Paecilomyces formosus e Paecilomyces parvisporus, os autores do estudo relatam que os novos gêneros identificados são capazes de sintetizar biomoléculas orgânicas.
O gênero de Paecilomyces variotii encontrado no estudo, foi estudado por Ziglio et al., (2010), pertence a subdivisão Ascomycotina, cuja as principais características é a grande capacidade de decomposição de plantas e alimentos, principalmente a celulose e a hemicelulose encontradas na madeiras, sendo classificados como fungos causadores da podridão mole. Ainda no presente estudo, o autor pode verificar a resistência natural da madeira de Jatobá em 4 semanas a perca de massa foi significativa perfazendo um total de 8,6%. A estrutura reprodutiva do referido microrganismo pode ser vista de acordo, com a figura 9.
Wu (1985) relata que a presença de espécies do gênero Paecilomyces em fontes lignocelulósicas acelera o processo de degradação da madeira, tornando – a, menos resistentes e posteriormente reduzindo a vida útil do material. 
 Basso et al., (2010), tem despertado atenção, devido Paecilomyces ter capacidade de converter substâncias complexas, como celulose, em produtos de maior valor, tais como o bioetanol, as estruturas reprodutivas de Paecilomyces v. pode ser vista de acordo com a figura 14. 
 O gênero Paecylomyces é citada por Bauch et al. (1991), como agente causal da descoloração ou mancha amarela de Quercus sp. Na África e no Brasil Paecilomyces variotii foi relatado como agente causal da mancha azul das madeiras (Fourgerousse, 1958, Encinas, 1996). Dix e Webster (1995) citaram os fungos Trichoderma sp., Fusarium sp., Paecylomyces sp. e Penicillium spp como emboloradores de madeira. 
Figura 14 – Estruturas reprodutivas de Paecilomyces identificado na madeira de cupiúba 
 
Fonte: Autor.
O Fusarium sp ocorreu em apenas uma amostra de madeira de Cedrinho, sendo que o único que é citado na literatura como lignolitico é o Fusarium oxysporum, Soares (2013), cita que o mesmo fungo pertence aos táxons decompositores de madeira e são particularmente importantes por seu papel na ciclagem de nutrientes nas florestas, além de atuarem como substrato ou fonte de recursos para vários outros organismos que dependem deles (Halme & Kotiaho, 2011). 
Em geral, fungos degradadores de madeira podem ser designados como fungos da podridão branca e fungos da podridão marrom (KIRK; FARRELL, 1987). Os fungos da podridão branca são encontrados, predominantemente, degradando a madeira de angiospermas, o que resulta em uma madeira de aparência esbranquiçada. Por outro lado, os fungos da podridão marrom são encontrados predominantemente degradando matéria orgânica de gimnospermas e se propagam bem em climas frios com uma estação curta de crescimento (TUOR et al., 1995). 
O gênero Fusarium exibe alto grau de diversidade em relação a atributos morfológicos, fisiológico e ecológicos, e não surpreende que representantes ocorram na maioria dos nichos ecológicos, nas mais diversas regiões geográficas do mundo (BURGESS et al., 1997), ocorre em locais de climas tropicas e subtropicais e é capaz de sobreviver por longos períodos no solo pela formação de estruturas chamadas clamidósporos (MILANESI, 2009). A variabilidade do gênero é bastante ampla. O gênero é citado Dix e Webster (1995b) como agentes causais de emboloramento em madeira, no entanto Martins (2007) classifica o referido patógeno como manchadores da madeira de Pinusspp., uma vez que estes produziam manchas profundas no alburno. É válido ressaltar a afirmativa de Käärik (1975), que afirma que uma mesma espécie de fungo pode atuar de diferentes formas em diferentes. A estrutura reprodutiva de Fusarium oxysporum pode ser vista de acordo na figura 15.
Figura 15– Estruturas reprodutivas de Fusarium identificado na madeira de cedrinho
Fonte: Autor.
3.5 CLASSIFICAÇÕES DOS ORGANISMOS IDENTIFICADOS CONFORME A INCIDÊNCIA NA MADEIRA
Para Kaarik (1975), uma mesma espécie de fungo pode atuar de forma diferente de acordo com as circunstâncias. Além disso, os fungos emboloradores e manchadores ocorrem quase que concomitantemente, ocupando nichos ecológicos bastante próximos (OLIVEIRA et al., 1986). Kaarik (1975b) acrescentou que, geralmente, a distinção entre fungos emboloradores e manchadores está embasada em suas atividades enzimáticas, as quais diferenciam os principais grupos fisiológicos que preenchem sucessivamente os diferentes nichos ecológicos existentes na madeira, não discriminando, necessariamente, grupamentos taxonômicos. Portanto, nem sempre é possível separar ou discernir com clareza se o fungo provoca bolor ou mancha na madeira, sem um estudo histológico. Sob certas circunstâncias, fungos emboloradores e manchadores podem ser antagônicos a fungos degradadores, principalmente se eles forem os colonizadores pioneiros (HULME e SHIELDS, 1975). 
Na tabela 4 observou – se que os fungos identificados no presente estudo à classificação abaixo se dá de acordo com a penetração das hifas, quando em contato com a parede celular, se aloca na madeira dando um tipo de resposta podendo ser: manchador, embolorador ou apodrecedor. Diversos autores poderiam ser citados, no entanto, os respectivos autores mencionados, são os que em seus estudos realizaram trabalhos de levantamentos dos microrganismos com espécies florestais, e classificando-os conforme o tipo de ataque na madeira.
Tabela 4 - Fungos identificados nas madeiras e seus respectivos tipos de ataque
	Microrganismo identificado
	Tipo de ataque Fonte
	
	
	Trichorderma sp
	
	Embolorador de manchas verdes
	Kaarik (1980)
	Paecilomyces variotii.
	
	Embolorador de manchas azuis
	Ye et al., (1993)
	
	
	Manchador
	Kaarik (1980b)
	Graphium arthrosporium
	
	
	
	Rhizoctonia solani
	
	Manchador
	Martins (2013)
	 Lasioplodia theobromae.
	
	Embolorador de machas verdes
	Dix & Webster (1995)
	Fusarium sp
	
	Embolorador exsudor de pigmentos rosa claros
	Eaton & Hale, (1993)
Fonte: Autor
Nenhum dos organismos identificados pertence ao tipo de fungo apodrecedor, o mesmo foi relatado por Hanada et al., (2003b), o autor cita que para desenvolvimento desse tipo de fungo, é necessário que a umidade relativa do ar, seja igual ou acima de 80% sendo que deve-se manter constante, durante a condução do experimento a umidade relativa do ar chegou a 65%, sendo este um dos possíveis motivos para o não desenvolvimento desse tipo de fungo. Moreschi (2013) cita que o desenvolvimento de fungos do tipo apodrecedor é primordial umidade elevadas acima de 80 % UR, assim, o tempo para se desenvolver será menor, e a depreciação do material vegetal, será em menores intervalos de tempo. 
Os fungos causadores de manchas superficiais, também denominados fungos emboloradores, nutrem-se a partir de substâncias de reserva do lume celular, não afetando a parede celular, portanto, não comprometendo a resistência mecânica da madeira. O ataque é superficial, comprometendo apenas o aspecto visual, pois há um crescimento acentuado de hifas sobre a superfície, deixando-as com aspecto algodoado, cuja coloração varia com a espécie de fungo a que pertence, sendo removíveis. Estes fungos crescem nutrindo-se de substâncias solúveis, como: açúcares, aminoácidos e ácidos orgânicos que extravasam das células parenquimatosas danificadas pelo corte (FURTADO, 2000b).
Os fungos estudados na micologia são classificados como heterotróficos, sendo muitos saprófitos que digerem matéria orgânica morta e dejetos orgânicos. Alguns são parasitas obtendo nutrientes de tecidos de outros organismos (BLACK, 2002). 
Os fungos emboladores são do tipo mais frequentes em madeiras tropicais, sendo os mesmo foi relatado por Sacomman et al. (2016b), onde o autor classifica – os, como saprófitos, ou seja, vivem sob a superfície terrestre, em constantes atividades de decomposição de restos vegetais, se alimentando de alimentos de origem orgânica, especificamente, a serapilheira em regiões de elevada umidade, o que favorece o seu crescimento e desenvolvimento
 
5 CONCLUSÃO 
 Há diversidade de fungos manchadores ou emboloradores nas amostras das espécies serradas, estudadas. Observa- se a ocorrência dos gêneros Trichorderma sp; Paecilomyces variotii; Graphium arthrosporium; Rhizoctonia solani; Lasioplodia theobromae e Fusarium sp nas espécies estudadas.
 A densidade da madeira foi um fator primordial para o desenvolvimento de grande quantidade de microrganismos identificados na parede celular da madeira de Cedrinho.
	A anatomia da madeira influenciou no desenvolvimento de fungos nas amostras de madeiras, espécies com maiores diâmetros de vasos foram as que mais se mostraram mais susceptível a um maior numero de microrganismos identificados, e as com menores diâmetros mais resistentes no desenvolvimento de fungos. 
	De maneira geral, os microrganismos identificados, são classificados como saprófitos do solo, tendo capacidade de degradação de material vegetal e lignocelulósico, sendo necessária adoção de medidas, de controle nos pátios de estocagem da madeira, visto que podem depreciar a qualidade tecnológica da madeira, posteriormente reduzindo o preço de comercialização no mercado. 
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