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3ª Aula de MS OFS Parte1

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MECÂNICA DOS SOLOS
UFERSA-ANGICOS
2017.2
Origem e Formação dos Solos
 Relaciona-se ao processo de decomposição das
rochas
Intemperismo Físico (mecânico) ou Intemperismo
Químico.
ROCHA
MAGMÁTICA
INTEMPERISMO
SEDIMENTOS
ROCHAS SEDIMENTARES
SOLOS
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Origem e Formação dos Solos
Para fins de engenharia, o solo pode ser definido
como sendo o material não consolidado acima da
rocha.
Do ponto de vista geotécnico, o solo é definido como
o material resultante da decomposição e
desintegração das rochas pela ação de agentes
atmosféricos.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
 Intemperismo Físico é aquele que tem como agentes
causadores o vento, a água, a temperatura, a vegetação
e outros. Ocasiona a desintegração das rochas sem
alterar a composição química das mesmas, dando
origem aos solos granulares.
 Intemperismo Químico é aquele que tem como
agentes causadores as reações de oxidação, hidratação
e carbonatação, formando os solos finos. A hidratação
que é a penetração da água nos minerais, através de
fissuras.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Intemperismo Químico
Hidrólise - Dentre os processos de decomposição
química do intemperismo, a hidrólise é a que se
reveste de maior importância, porque é o mecanismo que leva
a destruição dos silicatos, que são os compostos químicos
mais importantes da litosfera. Em resumo, os minerais na
presença dos íons H+ liberados pela água são atacados,
reagindo com os mesmos. O H+ penetra nas estruturas
cristalinas dos minerais desalojando os seus íons originais
(Ca++, K+, Na+, etc.) causando um desequilíbrio na
estrutura cristalina do mineral e levando-o a destruição.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Intemperismo Químico
Hidratação - Como a própria palavra indica, é a
entrada de moléculas de água na estrutura dos
minerais. Alguns minerais quando hidratados (feldspatos,
por exemplo) sofrem expansão, levando ao fraturamento
da rocha.
Carbonatação - O ácido carbônico é o responsável por
este tipo de intemperismo. O intemperismo por
carbonatação é mais acentuado em rochas calcárias por
causa da diferença de solubilidade entre o CaCO3 e o
bicarbonato de cálcio formado durante a reação.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Definição de Solo
Na Engenharia Civil, o solo é concebido como um
material que tanto pode ser utilizado como material
de fundação ou como material de construção.
Vargas (1997) define o solo como todo material da
crosta terrestre que não oferecesse resistência
intransponível à escavação mecânica e que perdesse
totalmente a resistência quando em contato
prolongado com a água.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Definição de Solo
Na Engenharia Agrícola e Ambiental, o solo é
concebido como a camada de terra tratável,
geralmente de poucos metros de espessura que
suporta as raízes das plantas.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos quanto a Origem e a
Formação
Solos Residuais
 Solos Sedimentares
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos
quanto a Origem e a
Formação
 SOLOS RESIDUAIS são os
solos que permanecem no
local de decomposição da
rocha que lhes deu origem.
Para a sua ocorrência é
necessário que a velocidade
de remoção do solo seja
menor que a velocidade de
decomposição da rocha. Ex:
solos lateríticos
FIGURA 2: PERFIL DE UM SOLO RESIDUAL
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
SOLOS RESIDUAIS
OBS: Não existe contato ou limite brusco e direto
entre o solo e a rocha que o originou. A passagem
entre eles é gradativa e permite a separação de pelo
menos duas faixas distintas: uma logo abaixo do
solo propriamente dito, chamada “alteração de
rocha”, e uma outra acima da rocha, chamada de
“rocha decomposta
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos quanto a Origem e a Formação
SOLOS RESIDUAIS
1. Uma importante característica do solo residual é a
gradação do tamanho das partículas com a
profundidade.
2. Os solos residuais podem ainda ser divididos em
dois subgrupos: inorgânicos que são provenientes
das rochas inorgânicas e orgânicos que são
formados por restos de organismos e vegetais.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos quanto a Origem e a
Formação
SOLOS SEDIMENTARES
São aqueles originados do material desintegrado das
rochas que passou pelos processos de transporte e
deposito.
SOLOS ORGÂNICOS
São aqueles que contêm uma quantidade apreciável de
matéria orgânica decorrente de decomposição de origem
animal e vegetal.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos Sedimentares
 Solos Aluviais ou Sedimentares
São aqueles formados pelo transporte realizado pelas
águas correntes e depositados ao longo do percurso.
OBS:Apresentam uma textura condizente com a
velocidade de arrasto e a distância de transporte.
Ex.: seixo rolado
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos Sedimentares
 Solos Eólicos são aqueles transportados e
depositados pelo vento. OBS:Têm em geral uma
textura fina e uniforme. ex.: dunas
FIGURA 3: ATUAÇÃO DO VENTO NA FORMAÇÃO DAS DUNAS
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos Sedimentares
 Solos Coluviais ou coluvionares são aqueles
formados pelo movimento do solo a partir do seu
lugar original por gravidade, tal como ocorre durante
os deslizamentos de terra.
OBS: São em geral de textura grossa, heterogênea e não
coesivos. Pode ser exemplificado pelos deslizamentos
de terras nos taludes.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Classificação dos Solos Sedimentares
 Solos Lacustres são aqueles formados pelo
depósito em lagos calmo.
 Solos Marinhos são aqueles formados pelo
depósito em mares.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Tamanho dos grãos dos Solos
Primeira característica que diferencia os solos;
 O tamanho dos grãos depende da dimensão
considerada e do método empregado para medir,
existindo dois métodos que são o peneiramento e a
sedimentação;
Os solos podem ser classificados de acordo com o
tamanho das partículas do solo, através de seus
limites como mostra a tabela 1.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
TABELA 1
FRAÇÃO LIMITES 
Pedra > 15 cm
Calhau de 60 mm a 15 cm
Seixo de 2 mm 60 mm
Areia Grossa de 0,60 mm a 2,0 mm
Areia média de 0,2mm a 0,6 mm
Areia fina de 0,06 mm a 0,2 mm
Silte de 0,002 mm a 0,06 mm
Argila Inferior a 0,002 mm
TABELA 1: LIMITES DAS FRAÇÕES DE SOLO PELO TAMANHO E
SUA RESPECTIVA CLASSIFICAÇÃO
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
 Outro modo de representar a mistura das classes de
textura é com o diagrama triangular, onde nos três
vértices são encontradas proporções de 100 % das três
classes granulométricas, areia, silte e argila.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
 A estimativa da textura de um horizonte de solo pode
ser feita através do tato, conforme propõe o quadro
abaixo. A amostra de solo deve ser homogeneizada e
umidificada. Este procedimento pode ser realizado
manualmente.
Notas de Aula de MS – Barros, S. V. A. /UFERSA-Angicos
Fração 
granulométrica 
Sensação ao tato 
Areia Aspereza: quando molhada não é plástica e 
nem pegajosa 
Silte Sedosidade: quando molhada é 
ligeiramente plástica e não é pegajosa 
Argila Sedosidade: quando molhada é plástica epegajosa 
 
 Solos de Textura Arenosa – Possuem teores de areia superiores a 70% e
o de argila inferior a 15%; são permeáveis, leves, de baixa capacidade
de retenção de água e de baixo teor de matéria orgânica.
 Solos de Textura Média – São solos que apresentam certo equilíbrio
entre os teores de areia, silte e argila.
 Solos de Textura Argilosa – São solos com teores de argila superiores a
35%. Possuem baixa permeabilidade e alta capacidade de retenção de
água.
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