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RESPOSTA SIMULADO OAB XXIV 2 FASE

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À PRESIDÊNCIA DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO/ES
Processo No 
	Fernando, já qualificado nos autos em epígrafe, através do seu procurador que a esta subscreve, vem, inconformado com a r. decisão de fls., nos autos da Ação de Despejo, conforme processo em epígrafe, que tramita na 2a Vara Cível da Comarca de Vitória/ES, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO C/C TUTELA DE URGÊNCIA
Com fulcro no Art. 1015, I do CPC, pelas razões adiante aduzidas. Assim, requer o seu recebimento e processamento na forma do Art. 1019, do CPC e, por fim, seja dado provimento ao recurso para reformar a decisão atacada, haja vista o flagrante error in judicando.
	Em atenção aos requisitos do Art. 1.017, instrui-se a presente com:
a) Cópias da petição inicial;
b) Cópias da petição que ensejou a decisão ora agravada;
c) Cópia da Decisão Agravada;
d) Cópia da Certidão da respectiva intimação, 
e) Cópia das procurações outorgadas aos Advogados do Agravante e Agravado.
d) Impende informar que deixa-se de juntar cópia da contestação, diante da inexistência da mesma, tendo em vista tratar-se este agravo contra decisão liminar concedida inaudita altera pars.
f) Junta-se comprovante de recolhimento de custas
	RAZÕES DO AGRAVO
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara
Eméritos Julgadores
I- DA NATUREZA DA CAUSA E DA DECISÃO AGRAVADA
1- Devido a atrasos no pagamento do aluguel, de um período de 4 meses, por conta de dificuldades financeiras pelas quais está passando o agravante, foi ajuizada ação de despejo pelo agravado.
2- Em decisão interlocutória o MM. Juiz deferiu medida liminar concedendo o prazo de 72 horas para que o agravante desocupe o imóvel, em evidente violação aos preceitos legais, além de instituir astreinte no valor de R$ 2000,00, ao dia, multa essa obviamente desproporcional.
3- O presente agravo tem seu cabimento respaldado pelo Art. 1015, I do CPC, já que há perigo de lesão grave e de difícil reparação, sendo também tempestivo conforme cópia da certidão de intimação da decisão agravada em anexo, conforme artigo 1003, I, Par. 2o.
II- DOS MOTIVOS PARA A REFORMA DA DECISÃO
a) A decisão merece ser reformada, pois contrária ao Art. 62, II da Lei 8.245/91, a qual dispõe que na ação de despejo, o locatário deverá ser citado para no prazo de 15 dias purgar a mora. No caso em tela o MM. Juízo concedeu a liminar, sem permitir que o agravante fizesse a sua defesa, já que sequer recebeu citação.
b) Além disso, a utilização de multa por descumprimento à decisão de despejo em 72 horas, é evidentemente desproporcional, pois bastaria a determinação de remoção de pessoas e ou coisas, nos termos do artigo 536, parágrafos 1o e 2o do CPC.
c) A decisão agravada enseja lesão grave e de difícil reparação na medida em que o autor corre o risco de ficar sem ter onde morar, sendo portanto, urgente que se conceda ANTECIPAÇÃO DE TUTELA, para a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão nos termos do Art. 1019, I, segunda parte.
III- DOS PEDIDOS
	Por todo exposto, pugna-se seja o presente recurso recebido e conhecido e no mérito, seja dado provimento para:
a) A reforma da decisão no sentido de conceder o prazo previsto no Art. 61, II da lei 8.245/91, para a purgação da mora.
c) Tal decisão seja deferida em antecipação de tutela, conforme Art. 1019, I do CPC, e imediatamente comunicada ao juízo a quo.
d) Caso não se entenda pela antecipação solicitada, seja concedido efeito suspensivo, ainda conforme o mesmo artigo acima citado, com imediata comunicação ao juízo autor da decisão agravada.
			Termos em que,
			Pede deferimento.
Vitória/ES, dia, mês, ano (coloque apenas “local, data”)
Advogado
OAB
Comentários: a peça está muito boa. Segue o padrão de peça de interposição + razões de agravo. Tem, ainda, todos os artigos mais importantes, que precisavam aparecer. Com certeza, você teria uma nota alta nela. Cuidado apenas com os detalhes que coloquei em amarelo.
RESPOSTA 1
A- Não; O locador não pode proceder ao corte de fornecimento de energia e água, pois tal atitude além de ser atentatória à dignidade da pessoa humana, assim entendidos a partir de direitos não expressos, concernentes ao §2º do artigo 5º da CF/88. No caso apresentado, é certo que ambos, locador e locatário, violaram os Arts. 22 e 23 da Lei de Locações, entretanto, o ato a que se propõe o locador é exercício arbitrário das próprias razões punível tanto na esfera cível quanto na esfera penal, e conforme a doutrina e a jurisprudência tal ato ilícito, enseja, inclusive, dever de indenizar. O meio legal para o locatário agir, em caso do não pagamento dos alugueres, é a proposição de Ação de Despejo, conforme Art. 59, IX da Lei 8.245/91.
B- Sim; José pode proteger-se intentando Ação de Interdito proibitório, nos termos do Art. 567 CPC e 1210 CC.
	RESPOSTA 2
A- O Código Civil brasileiro, adota a Teoria Maior, em relação ao Instituto da desconsideração da Personalidade Jurídica, de acordo com a qual deverão ser demonstrados, o desvio de finalidade, consistente no ato intencional realizado pelos sócios com objetivo de fraudar terceiros, com uso abusivo da personalidade jurídica, e a confusão patrimonial, evidenciada pela inexistência de separação entre o patrimônio da empresa e dos sócios. Art. 50 CC.
B- O encerramento das atividades ou dissolução irregular da empresa, por si só não ensejam a desconsideração da personalidade jurídica, pois nos termos da teoria adotada pelo código civil, é a intenção ilícita e fraudulenta que autoriza a aplicação do instituto, e se constituí a partir da confusão patrimonial e do desvio de finalidade.
RESPOSTA 3
A- No caso em tela, tem-se que os testamentos são perfeitamente válidos, pois não aparecem nas hipóteses vedadas no art. 1.863 do CC. O dispositivo veda o testamento conjuntivo, portanto, o que significa que não pode ser feito um único testamento, por duas pessoas, instituindo-se como herdeiras reciprocamente. No caso em tela, foram feitos dois testamentos distintos, o que não é proibido pela lei, sendo, portanto, permitido. 
B- Nesta hipótese, haveria nulidade do testamento, visto tratar-se de testamento simultâneo, o que é vedado pelo art. 1.863 do CC. É considerado como nulo porque a norma proíbe a prática do ato sem cominar sanção, de acordo com o art. 166, VII do CC.
	
		RESPOSTA 4
A- Não; Suzana por obrigação legal, já que houve prelação convencional instituída, deveria ter intimado Marcos, para que, no prazo de 60 dias contados da notificação, ele pudesse exercer tal prerrogativa, pagando o preço oferecido por terceiro, e nas mesmas condições, como prevê os artigos 513 e 516 do CC.
B- O direito de prelação é um direito pessoal e não um direito real, portanto nos termos do Art. 518 CC, Marcos poderá exigir apenas, Ação de Perdas e Danos. Os prazos para o exercício do direito de preempção, de acordo com o parágrafo único do 513 c/c 516 CC, tratando-se de imóvel, se o comprador quiser vender a um terceiro em até dois anos após a compra, o vendedor terá sessenta dias para se manifestar. 
C- Caso o adquirente Anderson tenha agido de má-fé conjuntamente com Suzana, o mesmo responderá solidariamente com aquela, por perdas e danos e demais prejuízos. Art. 518 CC.

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