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Manual Técnico da Metal Leve

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MANUAL TÉCNICO
FALHAS PREMATURAS EM
PISTÕES E BRONZINAS
METAL LEVE
7~ EDiÇÃO - SETEMBRO/97
Revisão 07/95
FALHAS PREMATURAS EM PISTÕES
Introdução. ... ... ... :02
1 - Falhasprematurasdospistõesporerrosdemontagem 02
1.1 - Expulsãodaargoladeretençãodopino 02
1.2 - Folgainsuficienteentrepinoebucha 03
1.3 - Zonadecontatoinclinado 03
1.4 - Engripamentopordeformaçãodacamisadecilindro 03
1.5 - "FLUTTER"dosanéis 04
1.6 - Insuficiênciadefolgademontagem 05
2 - Falhasprematuraspormaufuncionamentodomotor 05
2.1 - Engripamentoporrefrigeraçãodeficiente 05
2.2 - Danificaçãopordetonação 06
2.3 - Danificaçãoporpré-ignição 07
2.4 - Trincasnacabeçaenoscubosdopistão 08
2.5 - Falhaporfuncionamentoemtemperaturaabaixodonormal 08
2.6 - Excessodecombustívelinjetado 09
2.7 - Danificaçãodotopoporerosão 09
2.8 - Interferênciapistãocontracabeçoteelouválvula 10
2.9 - Fraturadopistãonaregiãodoscubos 11
2.10- Trincasnabordadacâmara 11
2.11- Trincasnasaiadopistão 12
2.12- Deformaçãodapartesuperiordacamisa 12
FALHAS PREMATU,RASEM BRONZINAS
Introdução. 14
3 - Falhasprematurasdebronzinaspormaufuncionamento 15
3.1 - Corrosão 15
3.2 - Fragilidadeaquente("HotShort") 16
3.3 - Fadigageneralizada 18
3.4 - Insuficiênciadeóleonabronzina 19
3.5 - ErosãoporCavitação 20
4 - Falhasprematurasdebronzinasporerrodemontagem 21
4.1 - Folgaaxial(longitudinal)insuficiente 21
4.2 - Impurezassólidas 22
4.3 - Sujeiranoalojamento 23
4.4 - Alojamentoovalizado 24
4.5 - Alturadeencostoinsuficiente 25
4.6 - Alturadeencostoexcessiva 26
4.7 - Bielaempenadaoutorcida : 27
4.8 - Capadeslocada 28
4.9 - Virabrequimdeformado 29
4.10- Blocodeformado 30
4.11- Colosnãocilíndricos 31
4.12- Raiodeconcordânciaincorreto 32
5 - Montagemincorretaporfaltadeatenção 33
FALHAS PREMATURAS EM BUCHAS
6.1 - Folgademontagemincorreta 34
6.2 - Alojamentodeformado 34
TABELA DE CONVERSÃO. 35
t:1
FALHAS
PREMATURAS
EM PISTOES
INTRODUÇÃO
Todas as peças de ummotorpossuem umavida
útilprevista, sendo essa duração específica da
mesma.
Cada uma delas porémdevedurardeterminado
tempo e isso constitui sua vida útilprevista.
No presente capítulo vamos analisar as falhas
prematurasde pistõese paramelhorcompreen-
são analisaremos cada caso sob os seguintes
temas:
1-ASPECTO
2-CAUSAS
3-CORREÇÃO
Dividiremosainda,parafacilitaracompreensão.
os problemas em dois grupos a saber:
A-FALHAS PREMATURAS
POR ERROS NA MONTAGEM
B-FALHASPREMATURAS
POR ERROS DE FUNCIONAMENTO
Sobre o item "A" podemos dizer que a falta de
cuidados na montagem, pode acarretar proble-
mas as vezes irreparáveis no motor.
Quanto ao item"B" são problemas geralmente
ocasionados por uso indevido do motor ou
manutenção deficientedo mesmo.
1 - FALHAS PREMATURAS DOS
PISTÕES POR ERROS
NA MONTAGEM.
1.1.- EXPULSÃO DA ARGOLA
DE RETENÇÃO DO PINO
ASPECTO
- Rompimento da canaleta da argola de reten-
ção do pino.
I---
2
Geralmente,aocorrênciase dá porumacompo-
nente de força que empurra o pino contra uma
das argolas de retenção até sua expulsão elou
sua fratura. Eventualmente, pedaços da argola
fraturada passam pelo furo do pino, indo danifi-
car a outra extremidade.
CAUSAS
- Bielas empenadas
- Cilindros desalinhados em relação ao
virabrequim.
- Montagem incorretada argola.
- Conicidade no colo do virabrequim.
- Folga longitudinal(axial)excessiva novirabre-
quim
- Folga excessiva entre o pino e a argola
- Falta de paralelismo entre o centro da bucha
do pé de biela e da bronzina.
CORREÇÃO
- Alinhar corretamente as bielas (trocarse ne-
cessário)
- Retificaros cilindros devidamentealinhados
em relação ao virabrequim.
- Montar corretamentea argola, cuidando para
não deformá-Ia durantea montagem.
- Retificarcorretamenteos colos dovirabrequim
- Verificar a folga axial do virabrequim.
..:.r.
1.2 - FOLGA INSUFICIENTE ENTRE
PINO E BUCHA
ASPECTO
-Faixasdeengripamentoao ladodofuropara
pino(cubos).
CAUSAS
- Montagem do pino com folga insuficienteno
cubo do pistão e/ou na bucha do pé de biela.
CORREÇÃO
- Montar o pino do pistão com a folga especifi-
cada na bucha do pé de biela, observando a
existência ou não de classificação pino e pis-
tão.
~-
~O""\'. i. . 00. ~'j: o ..,:" o
'~i' : c.~ . ~o 12--' rlg. .
1.3 . ZONA DE CONTATO
INCLINADO
ASPECTO
- Área de contato inclinada em relação ao eixo
dopistão.
t:.1
,
Fig.1.3
CAUSAS
- Bielas empenadas.
- Cilindros desalinhados em relação aovirabre-
auim.
CORREÇÃO
- Alinhar corretamente as bielas (trocarse ne-
cessário).
- Retificaros cilindros devidamentealinhados
em relação ao virabrequim.
- Mandrilar a bucha do pé de biela no esquadro
em relação a biela.
1.4- ENGRIPAMENTO POR
DEFORMAÇÃO DA CAMISA
DE CiliNDRO
ASPECTO
- Engripamentoemfaixas estreitas,geralmente
emtodaa circunferênciadasaiadopistão,e
tendema irsealargandocomofuncionamen-
to,comconsequenteengripamentogenerali-
zado.
-- -.
3
t:1
CAUSAS
Deformação da camisa devido a:
- Irregularidadena montagemno bloco.
- Dilatação das gaxetas de vedação, durante o
funcionamentodo motor.
- Diâmetrodos alojamentos das gaxetasde ve-
dação acima do valor especificado.
- Aperto excessivo do cabeçote.
- Deficiência de Retificação do cilindro.
CORREÇÃO
- Usinar corretamente os furos no bloco para a
instalação das camisas.
- Utilizargaxetas de vedação de boa qualidade.
- Verificar o diâmetrodos alojamentos das
gaxetas de vedação.
- Dar o torque correto nos parafusos do
cabeçote.
1.5- "FLUTTER" DOSANÉIS
ASPECTO
- Canaletas de anéis destruídas.
- O problema ocorre geralmente no primeiro
anel de compressão, que e a zona mais solici-
tada da região dos anéis, devido asua exposi-
ção diretaaos gases da combustão.
A combustão retardadasobre os aneis origina
calor, superaquecendo esta região do pistão.
Além disso, os anéis não exercem per-
feitamentesua função de transferir calor para
o cilindro.
Dessa forma o pistão tem sua resistência
diminuída, podendo vir a fraturaro que se dá
normalmentena zona de fogo/anéis.
1.6-INSUFICIÊNCIA DE FOLGA DE
MONTAGEM
ASPECTO
-Engripamento bastanteacentuado e generali-
zado na saia do pistão, preferencialmente'no
lado de maior pressão, decorrentede um fun-
cionamento anormal e por conseguinte uma
diminuiçãode folgaavaloresque ultrapassam
a indicada.emprojeto.CAUSAS
- Excessodefolgaentreanele canaleta
-Montagemdeanéisnovosemcanaletasgas-
tas
- Utilizaçãodeanéiscomalturaincorreta
- Excessodedepósitos,de materiaiscarboní-
feros.
O superaquecimentodestaregiãodopistão,
acrescido pela abrasão provocadapelos
materiaiscarboníferos,desgastamexces-
sivamentea canaletaproporcionandoa vi-
braçãodoanel.
CAUSAS
- Montagem do pistão no cilindro com folga in-
suficiente.
CORREÇÃO
- Observar a folga de montagem entrepistão e
cilindro recomendadapelofabricante.
CORREÇÃO
- Verificarminuciosamentequando datrocados
anéis, as condições das canaletas nos pis-
tões, principalmenteas primeiras, que rece-
bem os anéis de cpmpressão.
- Manter a folga entre anéis e canaletas dentro
das tolerâncias especificadas.
Fig.1.6
t:1
2-FALHAS PREMATURAS
POR MAU FUNCIONAMENTO
DO MOTOR
2.1- ENGRIPAMENTOPOR
REFRIGERAÇÃO DEFICIENTE
ASPECTO
- Engripamentodo pistão,preferencialmente
sobre o eixo do pino (cubo).
O conjunto pistão-cilindro é montado com fol-
gas bastante pequenas, sendo que estas fol-
gas tendem a diminuir com o aquecimento do
motor,jáque o coeficientede dilataçãodo pistão
é superior ao do cilindro.
Evidentementenoprojetodopistãoélevadoem .
consideraçãoo sistemade refrigeraçãodo
motor.
Qualquer alteração, que ocorra na refrigeração
do motor, faz com que tenhamos um su-
peraquecimentodo conjunto,com a eliminação
das folgas de projeto, rompimento do filme
de óleo lubrificante e contato metálico entre
pistão e cilindro.Esse funcionamentoanormallevainevitavel-
mentea umengripamentodospistões.
CAUSAS
- Excesso de depósitos nos condutos de água
no bloco, não removidos porocasião do último
recondicionamento. Estes depósitos causam
sensível aumento da resistência térmica das
paredes, elevando a temperaturado pistão.
- Engripamento da válvula termostática,ainda
que por curtos períoc;fos,pode causar a não
passagem da água de refrigeraçãopelo radi-
ador, elevando portantoa temperaturado
motor.
- Radiador em más condições, especialmente
com bloqueio parcial da colméia, quer interna
ou externamente.O isolamento térmicoda
colméia em relação ao ambientedá-se princi-
palmente, por excessivos depósitos de barro
na superfície externada mesma.
- Falhas mecânicas na bomba de água podem
~~~~
_n I
. . : o. o: --- 5
~
gerarbaixavazão de água de refrigeração,o
que se faz sentir especialmentequando o mo-
tor é muitosolicitado;
-Correiadeventiladorfrouxa(patinando)emde-
masia,originandoqueda nofluxode aratravés
da colméia;
-Tampão do radiadordefeituoso, não oferecen-
do estanqüiedade suficiente, causa queda de
pressão no circuitode águae ''fervura''mais
freqüenteda mesma.
CORREÇÃO
- Revisar periodicamenteo sistemade arrefeci-
mento,(bombad'água, radiador,correia, ven-
tiladoreválvula termostática).
Fig.2.1
2.2- DANIFICAÇÃO POR DETONAÇÃO
ASPECTO
- Cabeça do pistão parcialmentedestruída.
- Durante a combustão, quando a misturados
gases não queimados sofre compressão devi-
do ao avanço da frente da chama, pode ocor-
rer, que em determinado instante toda a par-
cela final da mistura entreem combustão es-
pontânea.
r
6
- ~iiJ<Ztw~ - -' ,J
7
Esta combustão pode envolver apreciável par-
cela de massa, que ao invés de queimar pro-
gressivamente através do avanço da chama,
queimando cada incremento de massa, aproxi-
madamente a pressão constante, vai reagir
instantaneamente, e a volume constante. A
pressão atingidaé muitomaiordo que a pressão
final atingida em combustão normal. Devido a
grande rapidezcomque ocorreo fenômeno, não
há tempo para que os gases queimados se ex-
pandam, o que justificaa hipótese, de que esta
combustão anormal se realiza a volume
constante.
- Rebaixamento excessivo do cabeçote com
conseqüente aumento da taxa de compres-
são.
CORREÇÃO
- Proceder periodicamente a uma revisão dos
sistemas de alimentaçãoe ignição,mantendo-
os em condições de funcionamento recomen-
dadas pelofabricante.
- Evitar sobrecargas operacionais no motor.
A elevaçãode pressão correspondente limita-se
portanto ao volume ocupado pela massa, que
reagiu espontâneamente e da origem a uma
onda de pressão, que se propaga dentro da
câmara com a velocidade do som.
Esta onda sofre repetidas reflexões pelas pare-
des da câmara, dando origema umruído carac-
terístico, que na linguagem popular é errone-
amente chamado de "batidade pinos". O nome
correto para o fenômeno descrito é "DETO-
NAÇÃO".
A detonação ocasiona uma erosão na cabeça
do pistão, no lado em que os gases sofrem a
combustão espontânea (normalmente do lado
oposto a vela) e tem origem na ação turbulenta
dos gases de temperaturaelevadíssima contra
a cabeça do pistão.
~.
-- ~ Fig.2.2
Alémdisso,podeocasionarem seus últimos
estágios,excessivodesgastedaprimeiracanal-
eta,quebra,sulcoseaprisionamentodosanéis.
CAUSAS
2.3- DANIFICAÇÃO POR PRÉ-IGNIÇÃO
ASPECTO- Não utilização de marchas adequadas a cada
condição de carga e velocidade do veículo;
- Cilindro trabalhando excessivamente aqueci-
do;
- Carburadorcomregulagemincorreta(mistura
excessivamentepobre);
- Centelhaexcessivamenteavançada;
- Combustíveldemáqualidade(combaixonQde
octanas);
-Sobrecarga do motor;
- Acúmulo de depósitos no topo do pistão ou no
cabeçote;
- Zona dos anéis e cabeça do pistão parcial-
mentedestruiídas.
- Furo no topo do pistão.
A formação de uma segunda frentede chama,
não devida a faísca da vela, com a queima
espontânea do combustível, recebe o nome de
pré-ignição.
~
Temos pois uma nova frente de chama, o que
não constitui inconveniente, enquanto ocorre
depoisdafrenteda chamaprincipaliniciadapela
vela.
A medidaque atemperaturadas peças se eleva,
a pré-ignição ocorre cada vez mais cedo no
ciclo, adiantando-se à faisca da vela e diminu-
indo a potência do motor.
Em se tratandode apenas um cilindro,a
potênciairiadiminuirprogressivamenteatéque,
finalmentee silenciosamente,o motorviessea
parar.Nos motorespolicilindricosporém,os
outroscilindrosmantémomotoremmovimento
e o cilindrocom pré-igniçãoé submetidoàs
temperaturasde combustãodurantetempos
cadavez mais longos com um aumento exces-
sivo do fluxo de calor para as paredesda
câmara.
As excessivas temperaturas e pressões resul-
tantes da pré-ignição podem ocasionar umfuro
no topo do pistão.
CAUSAS
- Velas inadequadas para o tipo de serviço re-
querido.
- Pontosquentesocasionadosporsistemade
arrefecimentodefeituoso.
- Depósitosdecarbonoemtemperaturamuito
alta (quaseincandescentes),ocasionando
pontosquentes. .
- Válvulasoperandoemtemperaturasmaisele-
vadasdoquea normal.
- Detonaçãooucondiçõesquelevama ela.
CORREÇÃO
- Instalarvelas adequadas para o motor.
- Verificar sistema de arrefecimento.
- Descarbonizar o topodospistões eo cabeçote
sempre que possível.
- Regular periodicamente as válvulas do motor
conforme prescrito pelofabricante.
li
Fig.2.3
2.4-TRINCASNACABEÇA E NOS
CUBOS DO PISTÃO
ASPECTO
-Trinca na cabeçado pistão.
- Trinca na partesuperior dos cubos.
CAUSAS
As trincas que se originam na cabeça dos pis-
tões são consequências de tensões térmicas
extremas. No caso em que as trincas evoluem
na direção perpendicular ao eixo do pino, veri-
ficou-se que em adição aos efeitos térmicos
existemtensões mecânicas, induzindotensões
de tração ou de compressão na superfície do
topo.
As trincas que se originam napartesuperior dos
cubos e evoluem em direção ao topo, numa
tendência de abrir o pistão ao meio, são decor-
rentes da interaçãoentre ocubo e o pino. Ocor-
rem tensões elevadas, acima do valor reco-
mendável causadas pela compressão, pela de-
formação do pino e pelo efeito de cunha que
exerce na superfície do furo.
I
8
CORREÇÃO
O recondicionamentodo motor,a regulagemdo
sistema de injeção, bem como as condições de
operação do motordevem ser executadas den-
trodas especificações estabelecidas pelo fabri-
cante.
~~
Fig.2.5
- Válvulatermostáticabloqueadana posição
abertaelouinexistente.
CORREÇÃO
- Regular corretamenteo carburador para que
forneça a dosagem certa de ar e combustível.
- Verificar o funcionamentoda válvula termos-
tática.
- Recolocarválvula termostáticano caso de sua
falta.
- É aconselhável não solicitar o veiculo com o
motortotalmentefrio.
Fig.2.4
2.5- FALHA POR FUNCIONAMENTO EM
TEMPERATURA ABAIXO DA NORMAL 2.6 - EX~ESSO DE COMBUSTíVEL
INJETADO
ASPECTO
- Faixas de engripamentoda cabeça à boca do
pistão,geralmentenadireçãodos jatosde óleo
Diesel, propagando-se posteriormente para
outras regiões.
ASPECTO
- Paredes entre as canaletas de anéis destruí-
das.
- Carbonização excessiva da zona de fogo eca-
naletas.
CAUSAS CAUSAS
A diluiçãodapelículadeóleolubrificante,exis-
tentenasparedesdoscilindros,sedáa partirdo
excessodecombustfvelinjetado,sejapordébito
da bomba injetora com valor acima do
especificadoelou por pulverizaçãoincorreta
(esguicho)dosbicosinjetores.
- Carburador mal regulado (misturaexcessiva-
mente rica).
- Motorfuncionando abaixodatemperaturanor-
mal.
t:1
A partir do rompimento dessa película ocorre
contatometálicoentrepistãoecilfndro,elevação
substancialdatemperaturadevidoaoatrito,com
consequentedilataçãoexcessiva do pistãoatéo
engripamento.
~
"~ ~_...
~
" .1' ..
'-- - ,~l
.
_.Y~~"'" - "
~- - fi'
~.a~"'"- '.- . .--~~
Fig.2.6
CORREÇÃO- Revisar periódicamentebomba e bicos injeto-
res, conforme recomendadopelo fabricante.
2.7- DANIFICAÇÃO DO TOPO
POR EROSÃO
ASPECTO
- Erosão da cabeça do pistão, devido a sobre-
carga mecânica e desintegração térmica.
CAUSAS
- Excesso de combustível injetado por ciclo.
- Injeção prematura(pontoadiantado).
- Pulverização incorreta.
- Falta de entanqueidade nos injetores.
CORREÇÃO
- Regularbombae bicosinjetoresparaobter
corretainjeçãoe pulverizaçãodeóleoDiesel.
- Corrigiro pontodeinjeçãodecombustfvel.
I. iill'ifir=Jlt7:(JIÍÍ(f(u{fi}§J@iíJI~rg(fiÊ.~(§;l.:l'[(o"í':1fifl~ ~j&:WJf~Jl.rl§IÍ1~(rJm.{fJriiJ»IJ/€.tft(itJJ~~1í'llj(iJiJ~- -=:J
9
li
"
Fig.2.7
2.8- INTERFERÊNCIA PISTÃO CONTRA
CABEÇOTE EIOU VÁLVULA
ASPECTO
- A cabeça do pistão apresenta-se deformada
devidoa batidascontra ocabeçote e/ouválvu-
las do motor.
CAUSAS
- Aumento do curso do pistão devidoa afrouxa-
mentode um parafuso da biela.
- O depósito de carvão de óleo que se forma na
cabeçado pistão, torna-se maiordo que a fol-
,y' .:..r ..;-.;.;:~;-.. i,:oo,.~o """.. ~.,.,.;~~ - ..J;~'. .-. ,'.
r:l'!.'.";"~o o; o
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r--
10 - _~l;F~~~ l(lmL,,[~~~~~"fJ~SJ - I
11
ga provocando por isso impactos nocabeçote
do cilindro.
- Altura do bloco abaixo do especificado.
- Variação do curso devidoa retificaçãoincorre-
ta dos colos do virabrequim.
- Alteração do comprimento da biela.
- Redução da alturado cabeçote sem o devido
ajuste na profundidade das sedes das válvu-
las.
- Flutuação das válvulas.
- Sincronismo incorreto do eixo comando de
válvulas.
2.9- FRATURA DO PISTÃO
NA REGIÃO DOS CUBOS
ASPECTOS
- Trincas profundas na regiãodos furos para pi-
no ou na parteinferiorda sala podendochegar
a fraturada mesma.
CAUSAS
Normalmenteessetipodefalhaocorredevidoa
problemas de funcionamentocom engri-
pamentoe travamentoda cabeçado pistão
provocadospor:
- folga de montagempistão/cilindro inadequa-
da;
- supersolicitaçãodomotoraindaemfasede
amaciamento;
- deficiênciade refrigeração;
- deficiênciade lubrificação;
- combustão anormal.
No momentoemque opistãoengripadoé arras-
tadopelos demais, asaia éarrancada a partirda
secção média do furo para pino.
CORREÇÃO
- Verificar o sincronismo do eixo comando de
válvulas.
- Verificar a medida da folga.
- Verificar as posições demasiadamente avan-
çadas dos pistões nos cilindros em relação ao
topo do bloco.
- Verificar a alturado topodo pistão em relação
a face do bloco.
- Na retificaçãodos colos mantero curso dentro
dos valores especificados pelo fabricante.
- Verificar o comprimentodas bielas.
- Corrigir a profundidade das sedes das válvu-
las.
- Não exceder a rotação máxima especificada
pelo fabricante.
- Verificar o sincronismo do eixo comando de
válvulas.
- Regular o ponto de injeção.
- Ajustar a bomba de acordo com as instruções
do fabricante.
CORREÇÃO
- Observar as instruçõesdofabricanterelativoà
folga de montagempistão/cilindro.
- Seguiras instruçõesdofabricantedo motorre-
lativosao amaciamento do mesmo.
- Verificarse os sistemas de refrigeração,de lu-
brificaçãoede injeçãofuncionamcorretamen-
te.
--.--------. Fig.2.8 Fig.2.9
t:1
2.10 - TRINCAS NA BORDA DA CÃMARA
ASPECTO
- Trincas originadas radialmente na borda da
câmara de combustão de pistões de motores
Diesel de injeção direta.
CAUSAS
- Uma injeção de combustível adiantada e/ou
excessiva podem levarsolicitações térmicas e
mecânicas mais elevadas ao topo do pistão.
- A partemaisaquecida da câmara de combus-
tão circundada pelas regiões menos aqueci-
das, não podendo expandir-se como deveria,
de acordo com o coeficiente de dilatação tér-
micaetemperaturaatingida,umavez que não
é possível comprimiro material,a única possi-
bilidadeé adilataçãodo mesmo nadireção da
superfície livre.
- O limitede elasticidade do materialdo pistão,
que é baixo, em altas temperaturas,é excedi-
do, isto é, ocorre uma deformação plástica na
formade acúmulode material,ou umaconcen-
tração na periferiada câmara.
- Quando o pistão se esfria até a sua tempera-
tura ambiente,esta deformação persiste, cri-
ando tensões detração,queconduzem as trin-
cas na borda da câmara.
CORREÇÃO
- Regularopontodeinjeção.
- Ajustara bombainjetorade acordocom as
instruçõesdofabricante.
Trinca,
.2.10.2
t:.1
2.11 TRINCAS NA SAIA DOPISTÃO
ASPECTO
I .rnalguns tipos de pistões a trinca na saia tem
Inicio no furo da fenda existentena canaleta de
6100,e em outros, na fenda existente na saia.
CAUSAS
Este tipo de trinca é característico de super-
solicitação do motor,e consequentemente, do
pistão e geralmenteocorre, sempre do lado de
maiorpressão, pois a regiào mais solicitada é a
sala, que é submetida a esforços de flexão
excessiva.
A trinca ou as trincas evoluem em direção a
parteinferior(boca) dasaia do pistão,chegando
a destacar a partecentral da mesma.
As irregularidades, que mais geralmente oca-
sionam tal processo de supersolicitação do
motore pistão, são as seguintes:
- aumentoda relaçãode compressão acimados
limitesestabelecidos no projeto;
- aumento da rotação do motoracima do valor
especificado pelofabricante;
- combustível não adequado para essa relação
de compressão;
- montagemdo pistão invertido;
- folga excessiva pistão/cilindro.
CORREÇÃO
- Manter a relação de compressão e a rotação
especificadas pelofabricante.
- Utilizaro combustível adequado para a rela-
-=",..:-:"'2.<~
~~~ ..::::t/F.I --
~ l ,
Fig.2.11
l
12
ção de compressão.
- Observar a folga pistão/cilindro indicada pelo
fabricante.
- Observar as indicações de montagemexisten-
tes na cabeça do pistão.
2.12- DEFORMAÇÃO DA PARTE
SUPERIOR DA CAMISA
ASPECTO
Arrancamento de material da zona de fogo do
pistão.
CAUSAS
A deformação da partesuperior da camisa tem
como consequência a danificação da zona de
fogo do pistão. As causas desse tipo de
desgaste do pistão podem ser:
- Deformação da camisa por aperto irregular;
- Junta do cabeçote imprópria.
CORREÇÃO
- Efetuar amontagemdacamisa e apertodo ca-
beçote seguindo as especificações do fabri-
cante.
- Utilizarjuntado cabeçotede boaqualidadese-
guindo as instruções do fabricante.
- Verificar as dimensões do alojamentodo cola-
rinho da camisa.
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I
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- ---
t:1
FALHAS
PREMATURAS
EM BRONZINAS
INTRODUÇÃO
Iodas8Speçasdeummotorpossuemumavida
(ltII provista,sendo essa duraçãomaior ou
manordeacordocomafunçãoespecíficaa ela
IItrlbulda.Peçasmuitosolicitadastêmumadu-
raçãomenore,emconsequência,prevê-sesua
trocaantesdasoutras.Cadaumadelasporém,
devedurardeterminadotempoe issoconstitui
suavidaútilprevista.Todavia,nemsemprea
peça realmentemantémsuas condiçõesde
funcionamentoduranteesseperrodo.Porvezes
elase danificaantesdotempo,istoé, háuma
falhaprematura.Afunçãodobommecâniconão
devese limitarapenasnatrocada peça,mas
tambémemdiagnosticar,comoummédico,a
causa dessa falha. Ele deve determinaro
"porquê"doencurtamentodadurabilidadepré-
determinada.
Abaixoapresentamosascausasmaiscomuns
paraa falhaprematuradebr'onzinasnaordem
de'suamaiorincidencia.É importantelembrar
que,namaioriadasvezesafalhaprematurase
devea umacombinaçãodeváriasdessascau-
sas.
- Partículasestranhasnoóleo.
- Montagemdefeituosa
- Faltadealinhamento
- Lubrificaçãoinsuficiente
-Sobrecargcrmecânicae/outérmica
-Corrosão
-Outrosfatores
A funçãodasbronzinasé,essencialmente,pro-
tegere prolongara vidadoselementosmóveis
de maiorresponsabilidadee custo,comoo vi-
rabrequime oalojamento.Devea bronzinaso-
frerosdanosque,deoutromodo,iriamalcançar
a outrapeça.
Pode-seafirmarque,ummecânicosubstituindo
bronzina.
Nessacondição,as bronzinasdevemtervida
consideravelmentelonga.
Amaiorevidênciadequeotempodevidaútilda
bronzinafoiultrapassadaeo aparecimentode
ruidosnomotor("rajadas")eumadiminuiçãoda
pressãodoóleolubrificante.
simplesmenteumabronzinadanificadanomo-
tor,semdeterminaracausadafalhaprematura,
namaioriadasvezessubmeteráa bronzinaas
mesmascausas,queforamresponsáveispelo
danoda peçaanterior.Assimcomoo médico
nãopodecurarumdoentesemantesdeterminar
a causadomal,tambémo mecâniconaopode
corrigirumafalhaprematurada bronzinasem
antesdescobrirquala causaquea provocou.
Nestemanual,cadacasoéanalisado,parauma
melhorexposiçãodidática,sob três ângulos
diferentes:
O desgaste normal é, comumente,
indicado por:
-pequenaquantidadederiscosnasuperfícieda
bronzina, provocados por partículas estranhas
não retidas pelo filtro; esses riscos não repre-
sentam problemas, desde que a liga-base não
seja atingida sendo que, com a operação con-
tinua, o desaparecimento desses riscos ainda
pode ocorrer.
Breve descrição de uma bronzina que falhou
devido a uma causa especifica.
Y'
ASPECTO -~
CAUSAS
Descriçãodo processodestruidore fatores
capazesdeaceleraro dano. 3 - FALHASPREMATURAS
DE BRONZINASPOR
MAUFUNCIONAMENTOCORREÇÃO
Cuidados que devem ser tomados, para corrigir
a falha prematurada bronzina.
3.1 - CORROSÃO
ASPECTO
OPERAÇÃO NORMAL,
APARÊNCIA E DESGASTE A aparência tfpica da ocorrência de corrosão e
identificadapela formação de compostos escu-
ros e pequenas cavidades ("pits")na superfície
da bronzina.A maior parcela de desgaste normal de uma
bronzina ocorre quando da partidado motorou
no início da operação, após o que o desgaste
continua em ritmo bastante reduzido. Se efe-
tuada uma manutenção preventiva adequada,
apenas as partrculasde dimensões reduzidas,
não retidas no filtrode óleo, estarão presentes
no processo de abrasão da superfície da
CAUSAS
Corrosão é umataque químico sobre a liga das
bronzinas por compostos existentes no lubrifi-
cante. Tais compostos podem ser estranhos ao
sistema de lubrificação, como no caso de água
I .,".--
14 . ~ ..' .ti ti -.. :. ti 1- I15
t:1
ou podem ser produzidos durante a operação,
como resultadoda oxidaçãodo óleo lubrificante.
A ação nociva que se desenvolve quando uma
bronzina opera em meio corrosivo pode oca-
sionar a remoção diretade umou mais elemen-
tos de liga, ou a formação de frágeis óxidos
sobre a superfrcie de deslizamento.
No primeirocaso, o metalatacadoé removidoda
matriz, tornando-a frágil com respeito a ca-
pacidade de carga, ocorrendo a fadiga.
Igualmente uma peHculafrágil de óxido na su-
perfície de deslizamento pode ser removidapor
fadiga,ou mesmoporerosão, dada adificuldade
desta superfície de incrustar partículas estra-
nhas.
A indústria de óleos lubrificantes tem desen-
volvido aditivos que inibem a oxidação do óleo
por um prolongado tempo de seviço, tornando
esse tipodefalha bastanteminimizado,mas não
de todo eliminado. O calor gerado na operação
acelera o processo de oxidação, bem como a
exposição ao ar, água ou outros materiais
estranhos no óleo, incluindo certos metais que
podem atuarcomocatalizadores.Outros fatores
contribuintes incluempassagem de gases para
o cárter ("blow-by"),e a queima de combustfvel
contendo alto teor de enxofre, com a possibili-
dade, inclusive,daformaçãode ácidos inorgâni-
coso
CORREÇÃO
- Troca de óleodentrodoprazoespecificado pe-
lo seu fabricante.
- Caso seja observado que a corrosão tenha si-
do provocada por passagem de gases para o
cárter ("blow-by"),efetuara troca dos anéis e
retificaro motor se necessário.
ti
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Fig.3.1.1
3.2 . FRAGILIDADE A QUENTE
("HOT SHORT")
ASPECTO
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Grandes áreas d;i camada antifricçãoda
bronzinasão arrancadas,ficandoexpostaa
capadeaço.
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CAUSAS
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. Fig.3.1.2
Fig.3.1.3
Quando uma bronzina em operação se aquece
acimadatemperaturadefusãodo chumbo(3262
C) ou estanho (2312C) e está sujeita ao esforço
de arraste considerável do atritocom o eixo, o
material antifricção da mesma assume a con-
dição de fragilidade a quente. Sob essa con-
dição pode ocorrer uma movimentação do
~~~7.JJr1ffiiJ
I
J
chumbo, separando-se do cobre, e a camada
superficial perderá a aderência com a capa de
aço provocando, consequentemente, o des-
taque do material.A condição de fragilidade a
quente é provocada por uma elevação exces-
siva de calor em alguma área da bronzina. O
calor excessivo pode ser devido à insuficiência
de folga radial, impurezas, deformação dos
colos do virabrequimou ainda desalinhamento
do bloco e/ou virabrequim.
CORREÇÕES
- Montar as bronzinas com a folga recomenda-
da pelo fabricante.
. Na troca de óleo observar o máximode limpe-
za e na montagemdo motor retirar todos os
resíduos de usinagem e outras sujeiras exis-
tentes.
- Antes da montagemde novas bronzinas fazer
uma inspeção dimensional cuidadosa dos
colos do virabrequim.
t:1
-Verificar o alinhamentodo bloco e do virabre-
quim:
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Fig.3.2.2
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ti
3.3.PADIGAGENERALIZADA
ASPECTO
Asuperfícieda bronzinaapresentaáreas irregu-
lures de onde se detacou o materialantifricção.
1
~ . -. 11
CAUSAS
Fig.3.3
Os danos por fadiga podem ser causados por
esforço anormal e cíclico, ou seja, picos de
carga (Fig. 3.3.1)
FADIGA
~ ~
~...~.. ~f .,' '.- -.. -
'Fig.3.3.1
As fraturas por fadiga são iniciadas por cargas
excessivas, propagando-se perpendicular-
mente à superfície da bronzina. Antes de al-
cançar a linhade ligaçãoentrea ligada bronzina
e o material suporte (aço), a fratura muda de
direçãopropagando-separalelamenteà linhade
ligação.
Essas fraturas podem chegar a se unir provo-
cando o destacamento do materialda bronzina.
Um dos tipos mais comuns de fadiga ocorre na
sobrecamada de bronzinas trimetálicas, onde
as fraturas, após a penetração perpendicular,
propagam-se paralelamente à barreira de
níquel, ocasionando a remoção da mesma em
áreas reduzidas. (Fig. 3.3.2)
Junto à interface. mudam de direçao e
propagam-se paralelamente quando se
encontram. Umpedaçode liga se destaca.
I
Fig.3.3.2
CORREÇÃO
- Se a durabilidade da bronzina foi menorque a
prevista, verificaras condições de tempera-
tura e carga em que trabalhou o motor elimi-
nando os defeitos que houver.
- Evitarsobrecargas operacionais do motorob-
servando as recomendações do fabricante.
I=-
18 . ., , .. ~ , . ' ~ . o .- -{=.' ",'
.
3.4-INSUFICIÊNCIADEÓLEO
NABRONZINA
Fig.3.4.1
ASPECTO
Quando uma bronzinafalha por insuficiênciaou
diluição do óleo lubrificante,sua superfície de
trabalho pode tornar-se brilhante;(Fig. 3.4), no
caso de faltacompletade lubrificaçãoapresenta
desgaste excessivo peloarrastamentode mate-
rial pelo eixo no contato da superfície de desli-
zamentoda bronzinacomocolo dovirabrequim.
CAUSAS
A insuficiência ou diluição do filmede óleo lubri-
ficanteentreabronzina e oeixo, que ocasiona o
desgaste da camada eletrodepositada é nor-
malmenteprovocadapor:
- folga vertical insuficiente;
- diluição do óleo lubrificante;
- motortrabalhandoemmarchalentapor longos
períodos.
Falta de óleo lubrificante, que ocasiona um
contato metal-metalda bronzina com o colo do
virabrequim, com desgaste excessivo pelo ar-
rastamento do material antifricção é nor-
malmenteprovocadopor:
- galerias de óleo parcialmente obstruídas;
- escolha incorretade submedida da bronzina;
- montagem invertida das bronzinas centrais
(parte inferiorno lugar da superior);
- mau funcionamento da bomba de óleo ou vál-
vulade alívio.
t:1
Fig.3.4.2
INSUFICI~NCIA DE ÓLEO NA BRONZINA
~,-~ó~
Eixo
Filme InsuficIente
Fig.3.4
CORREÇÃO
- Verificarasdimensõesdoscolosparaaesco-
lhacorretadasnovasbronzinas;
- Retificar os colos de virabrequim, caso seja
necessário;
- Verificar o bom funcionamento da bomba de
óleo e da válvula de alívio; caso seja neces-
sário, recondicioná-Ias ou trocá-Ias;
- Observar se os furos de óleo das bronzinas
estão alinhados com os existentesno blocodo
motore nas bielas;
- Evitar o funcionamento do motor na marcha
lentaporperíodos prolongados;
-Verificara diluiçãodo óleo lubrificantepor
combustível ou líquidode arrefecimento.-.
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ti
a,b nRosAo POR CAVITAÇÃO
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Fig.3.5.1
ASPECTO
Algumas regiões da superfície da bronzina fi-
cam erodidas. Em algumas ocasiões a erosão
pode atravessar todo o material da liga da
bronzina e chegar até a capa de aço.
CAUSAS
A erosão por cavitação é um tipo de dano cau-
sado pela explosão instantânea de bolhas de
vapor de óleo a baixa pressão na superfície da
liga antifricção da bronzina. As cargas em uma
bronzina do motor flutuam rapidamente, tanto
em intensidade como em direção, durante o
ciclo de trabalho do motor. Isso ocasiona mu-
danças rápidas na pressão hidrodinâmica do
filme de óleo na bronzina.
r-
L.. --
20
Fig.3.5.2
A mudança de pressão é mais pronunciada a
cada tempodo motor,em que ocorreuma defor-
mação relativamentegrande entrea bronzina e
o colo correspondente.
A erosão da bronzinapodetambémser causada
pela altavelocidadedofluxode óleonos furosdo
virabrequim e pela variação do fluxo em des-
continuidades da superfície da mesma, como
rebaixos, canais e cantos vivos.
A erosão por cavitação nas bronzinas, pode ser
dividida em quatro grupos principais:
a)Erosão porcavitaçãode sucção - ocorre
portrásdomovimentodoeixo.
b) Erosão por cavitação de descarga -ocorre
à frentedomovimentodoeixo.
c) Erosãoporcavitaçãodefluxo.
d)Erosãoporcavitaçãodeimpacto.
CORREÇÃO
- Usar óleo lubrificantecom viscosidade reco-
mendada para o motor.
- Verificar a pressão do óleo.
- Evitarcontaminação do óleo lubrificante.
- Verificar a folga de montagem.
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--r-
4 - FALHAS PREMATURAS
DE BRONZINAS POR ERRO
NA MONTAGEM
4.1- FOLGA AXIAL (LONGITUDINAL)
INSUFICIENTE
ASPECTO
Desgaste excessivo na lateraldo flange e numa
regiãoda superfície internada bronzina,no lado
de maior carga axial enquanto que o outro lado
encontra-se com aspecto normal de funcio-
namento. Nas áreas do desgaste há fusão e
desprendimentoda ligaantifricção.
CAUSAS
Uma folga insuficiente provocada por mon-
tagem incorreta ou por colocação incorreta do
disco eplatô,que forçamo virabrequimcontrao
flange da bronzina a tal ponto que, pelo atrito
"""..
11
Fi[1.4.1.1
ti
gerado epela faltadaformação do filmede óleo
há uma elevação de temperaturaa níveis onde
o chumbo presente na liga se separa do cobre,
com consequente danificação total nessas
áreas.
CORREÇÃO
- Obedecer a folga de montagem especificada
pelofabricante.
- Verificar a colocação correta dos elementos
de lig~çãoentreo motore câmbio.
_,1
I; ,11 ITfJ 0, ~,. ,. . 21
t:1
4.2-IMPUREZAS SÓLIDAS
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Fig.4.2.1.
ASPECTO
Partículas estranhas ficam impregnadasna liga
antifricção,provocando deslocamentodo mate-
rial. Pode-se encontrar também riscos na su-
perfície da bronzina.
CAUSAS
Poeira, sujeira, abrasivos ou partículas metáli-
cas, presentes no óleo, incrustam-se na su-
perfície da bronzina, deslocando a liga anti-
fricção. As saliências, da liga ou da partícula,
podem tocar no eixo criando pontos de atrito
localizados e provocando o rompimentodofilme
de óleo (Fig. 4.2).
As impurezaspodem provirdalimpezaincorreta
do motorantes ou durante a montagem. Pode
ocorrer também falha de funcionamento pelo
desgaste de partes metálicas.
CORREÇÃO
- Instalar novas bronzinas, seguindo cuidado-
samente as instruções de limpeza recomen-
dadas.
- Retificar o eixo, caso seja necessário.
- Recomendar que o operador troqueo óleo eo
respectivofiltro,periodicamente, nos interva-
los recomendados pelo fabricantedo motore
mantenha limpo o filtrode ar e o respiro do
cárter.
4.3 - SUJEIRA NO ALOJAMENTO
. I,"
"
'--
Fia.4.2.2
li
ASPECTO
Área localizada de desgaste na superfície da
liga, correspondendo a uma marca provocada
pela presença de partícula estranha nas costas
da bronzina.
Fia.4.2.3 CAUSAS
IMPUREZAS SÓLIDAS
Partículas entre o alojamento e a bronzina im-
pedem o contato adequado e dificultamo fluxo
de calor.O aquecimentoeas cargas localizadas
provocam a fadiga nessa área e o material se
destaca (Fig. 4.3).
CORREÇÃO
Llga.Antl Fricçao Capa Sujeira
- Limpar cuidadosamenteoalojamento,retiran-
do todas as rebarbas, sujeiras ou partículas
sólidas, antes de instalar novas bronzinas.
- Examinar o estado dos colos e retificarcaso
seja necessário.
~- _~~~1 , " : ~.. " ... 9
SUJEIRA NO ALOJAMENTO
Partfcula
t:1
Fig.4.3.1
Fig.4.3.2
Alojamento
Vista Frontal Vista Lateral
Fig. 4.3
t:1
4.4- ALOJAMENTO OVALlZADO
Jt ";""
ASPECTO
Áreas de desgaste excessivo, próximas as lin-
has de partição da bronzina.
CAUSAS
As flexões da biela devidoas cargas alternadas
podem produzir aovalização do alojamento. As
, bronzinas tendem a adquirir essa forma, resul-
tando dai uma superfície intema não cilíndrica.
A folga próximada linha de partição, pela defor-
mação do alojamento fica muito reduzida, po-
dendo havercontato metálicoda ligaantifricção
com o colo do eixo (Fig 4.4).
CORREÇÃO
- Examinar a circularidade do alojamentoda
bronzina e se estiver fora das especificações,
recondicionar o mesmo ou trocar a biela.
- Examinar o colo do eixo, retificandocaso seja
necessário.
4.5 - ALTURA DE ENCOSTO INSUFICIENTE
~" ~
Q -
ASPECTO
Áreas brilhantes(polidas)são visíveis nas
costasdabronzina,eemalgunscasos,também
nasuperfíciedepartição.
CAUSAS
Fig.4A, 1
o apertoinsuficientenao permiteque se estabe-
leça a pressão radial que retéma bronzina no
alojamento.
O contato é inadequado, a condução do calor é
dificultadae ao mesmo tempo o atritoadicional
provocado pela pulsação da bronzina aumenta
o calor gerado (Fig. 4.5). As causas para uma
alturade encosto ser insuficientesão:
- limagemnasuperfície departiçãoda bronzina;
- capa afastada por sujeira ou rebarba na su-
perfície de partição;
- torqueinsuficiente;
- parafuso encostando nofundo de umfuro não
passante;
- alojamentoda bronzinacom odiâmetroacima
do especificado.
ALOJAMENTO OVALlZADO
CORREÇÃO
- Limpar as superfícies de partição, antes de
apertaros parafusos.
- Examinar as dimensões e o estado dos alo-
jamentos, recondicionando-os caso seja ne-
cessário.
- Aplicar no apertodos parafusos ou porcas o
torquerecomendado pelofabricante.Fig.4A
t:1
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t.
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-
Fig.4.5.2
I\êi-..,~
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ALTURA DE ENCOSTO
INSUFICIENTE
Fig.4.5
k4 t,- tl;f1lIJ.(i~/:ü'. 'I. . .
t:1
4.6 - ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVA
---
t:1
4.7 - BIELA EMPENADA OU TORCIDA
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-
. ,
! .-".4.6.1II
ASPECTO
Áreas de desgaste excessivo junto a linha de
partição, em uma das bronzinas ou em ambas.
CAUSAS
Quando se coloca a bronzina noalojamento,ela
fica saliente na linha de partição (altura de en-
costo). Ao se apertar os parafusos da capa, as
bronzinas serào forçadas contra o alojamento,
garantindo um bom contato.
Existindo o excesso de altura de encosto, a
força radialquese desenvolve, pode provocar a
flambagem da bronzina, próximoa linhade par-
tição (Fig. 4.6).
São causas comuns:
- superfície de partiçãodo alojamento usinada.
- torqueexcessivo (aperto).
CORREÇÃO
- Se tiversido usinada a superfície de partição
da capa, do bloco ou da biela, reusinar o alo-
jamento para se obter uma circularidade per-
feita.
- Verificar, com o emprego de Azul da Prússia
ou com outro processo adequado (súbito,
etc.), se a ovalização está dentrodos valores
permitidos,depois de terdado oapertocorreto
nos parafusos da capa, com a chave de tor-
que.
- Aplicar no aperto dos parafusos ou porcas, o
torquerecomendado pelofabricante.
..... D
IL
....
Fig.4.7.1
ASPECTO BIELA EMPENADA
ALTURA DE ENCOSTO EXCESSIVA
Áreas de desgaste excessivo nos lados diago-
nalmente opostos de cada bronzina. Atrito
CAUSAS
Numa biela empenada ou com torção, os
alojamentos estão desalinhados originando
áreas deelevadas pressões e atécontatometal-
metalentre a bronzina e o colo do virabrequim.
O empenamentoda bielapode ocorrerpor intro-
dução forçada do pino, aperto dos parafusos
das capas com a bielafixada incorretamentena
morsa ou por calço hidráulico (Fig 4.7).
Áreas de
Pressão Excessiva
CORREÇÃO
- Examinar'a biela, e caso seja necessário
substituí-Ia.
- Evitar esforços de torção na biela.
Fig.4.7Altura de Encosto Excessiva Fig.4.6
26
I lí_ ." " .,.,'" , ".." '. y .. u." . r.".
t:.1
4.8 -CAPA DESLOCADA
ASPECTO
Áreas de desgaste excessivo nos lados diame-
tralmenteopostos de cada bronzina próximo a
linha de partição.
CAUSAS
A capa do mancal foi deslocada forçando um
lado de cada bronzina contra o eixo(Fig 4.8).
Isso pode acontecer devido às causas seguin-
tes:
- Uso de chave inadequada, para aperto dos pa-
rafusos.
- Inversão da capa.
- Furos ou pinos ou outros sistemas de centrali-
zação das capas alterados.
CORREÇÃO
- E!?colherachave adequada e apertaralterna-
damente os parafusos para perfeitoassenta-
mento da capa.
CAPA DESLOCADA
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28
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- Certificar-se que a posição da capa é correta.
- Verificarse osistema de centragemdas capas
não está alteradoou danificado. e substitui-Io
caso seja necessário.
4.9 - VIRABREQUIM DEFORMADO
Fig.4.8.1
ASPECTO
Uma faixa de desgaste bem definida pode ser
observada no conjunto de bronzinas centrais
superiores ou no conjunto das inferiores.
O grau de desgaste varia de bronzina para
bronzina, mas geralmentena do meioeleé bem
maisacentuado.
CAUSAS
O virabrequimdeformadosubmeteas bronzinas
centrais a cargas excessivas, sendo as pres-
sões máximas obtidas nos pontos de maior
ti
~
I
Fig.4.9.1
distorção.
Nestes pontos, a folgatambémse reduz,e pode
haver contato metal-metalentre a bronzina e o
colo do virabrequim(FigA.9).
O virabrequim pode se deformar devido a
manuseio inadequado,armazenagem incorreta
ou condições operacionais extremas.
CORREÇÃO
- Verificar se o eixo está deformado através de
umprocesso adequado.
- Desempenarovirabrequim.
VIRABREQUIM DEFORMADO
Interferênciade Chave Fig.4.8
UklJJ~ln~~(JJlDifJIg"j€CP b1i$1P.r,eiifiltã?à$Iiimll!lstõ~8fiiijZiijá$
29
LinhadeCentrodo Bloco
Fig. 4.9
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4.10 - BLOCO DEFORMADO
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Uma faixa de desgaste bem definida pode ser
observada no conjunto de bronzinas centrais
superiores ou no conjunto das inferiores.
O grau de desgaste varia de bronzina para
bronzina, mas geralmentenado meioeleé bem
maisacentuado.
CAUSAS
-. , ,~:'fO.1
O aquecimento e o resfriamento brusco do
motoréuma dascausas da distorçãodos blocos
quando ele opera sem válvula termostática. A
deformação dobloco pode tambémser causada
4.11 - COLOS NÃO CILiNDRICOS
~~~
~\L'~
l-I
30
Fig. 4. 11. 1
ASPECTO
por:
- Condições desfavoráveis de uso (porexem-
plo, sobrecarga operacional do motor).
- Procedimentos de aperto incorretodos para-
fusos do cabeçote (Fig. 4.1O).
Faixa de desgaste desigual na bronzina. De
acordo com as regiões que ficam submetidas a
maiores pressões, distinguem-setrês aspectos
principais que correspondem respectivamente,
aos defeitos de forma dos colos ilustrados (Fig.
4.11, A,S e C).
CAUSAS
CORREÇÃO Colos nao cilindricos impõem uma distribuição
irregular de cargas na superfície da bronzina
gerando em certas áreas maior quantidade de
calor e acelerando o desgaste. As folgas
poderão tornar-se insuficientese havercontato
- Determinar a existência de deformação atra-
vés de um processo adequado.
- Realinhar (mandrilar)os alojamentos.
- Instalarválvula termostática.
~- n..
13
metal-metalentreabronzina e ocolo dovirabre-
quim.
Em outros casos as folgas serão excessivas.
Os perfís cônico, côncavo ou convexo (barril)
dos colos do virabrequim e ainda a conicidade
do alojamentoda bronzina na biela são sempre
devidos a retificação incorreta.
COLOS NAo CILINDRICOS
A~
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,
COnes""
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Fig.4.11.2
CORREÇÃO
- Retificarcorretamenteos colos eos alojamen-
tos.
A
',
I c .
'~'. """""",,,Ba,,'O
BLOCO DEFORMADO
Fig.4.11
- 1:(jJfffi$1 'i'!ti/TItiiw'ti;(§(§:líi,'.:I€t({'(§@(J)1?1ri'ili7Ili~(fJI !li' ~ Flr,em~~/st6:e:sw8?PQZjQa"$
31
~ l1
4.12-RAIO DE CONCORDÂNCIA
INCORRETO
5 - MONTAGEM INCORRETA
POR FALTA DE ATENÇÃO
se sofrerem alterações de seu projeto. A mono
tagem incorreta quase sempre provoca urnn
falha prematurada bronzina.
As figuras abaixo mostram os erros mais
comuns de montagem.
ASPECTO As bronzinas nãofuncionarão adequadamente
se não forem montadas de maneira correta ou
Áreas de desgasteexcessivoao longodas
superffcieslateraisdabronzina. BIELA ASSIMÉTICA BRONZINAS TROCADAS
Raios de concordânciados colos incorretos
ocasionandoocontatometal-metalaolongodas
superfícieslateraisdabronzina(Fig.4.12).
Isso levaa um desgasteexcessivoe a uma
fadigaprematuralocalizada.
'.
II
CAUSAS
~
CORREÇÂO I
- Retificaros colos, tomando o cuidado de exe-
cutar os raios com a curvaturacorreta.
- Não deixarcantovivoque enfraquecerá o eixo
pela concentração de tensões em área já
muitosolicitada.
Correta Incorreta
Fig.4.12.1
CAPAS INVERTIDAS OU TROCADAS
RESSALTOS DE CENTRAGEM
NÃO COINCIDENTES
RAIO DE CONCORDÃNCIA INCORRETO
Raios Incorretos
CALÇOS IMPRÓPRIOS FURO DE ÓLEO NÃO ALINHADO
Fig.4.12
Furo de Óleo
(Bloco)
/
- -
L- ', :. dI O:. .: 01, ,
32 -
~
FALHAS
PREMATURAS
EM BUCHAS
6.1- FOLGA DEMONTA
INCORRETA
ASPECTO
A superfícieexternadabuchaapresentariscos
circunferenciaisprofundos.
CAUSAS
Montagemdoeixonabuchacomfolgadiametral
insuficiente,fazendocom que o eixo fique
"agarrado"na bucha provocandoa rotação
destanoalojamento.
CORREÇÃO
Utilizara folgademontagemespecificadapelo
fabricantedomotor.
Fig.6.1
li
TABELA DE CONVERSÃO DE APERTOS (TORQUE)
6.2. ALOJAMENTO DEFORMADO
ASPECTO
Asuperfícieexternadabuchaapresentaáreas
depoucocontatocomoalojamento.
CAUSAS
o alojamentonãosendoperfeitamentecircular
diminui a área de contato bucha com o
alojamentonãopermitindoperfeitadissipação
docalorgerado.
CORREÇÃO
Verificaracircularidadedoalojamentoantesda
montagemdeumanovabuchaNo casodealojamentomuitodeformado,reti-
ficá-Ioe utilizarumabuchacomsobremedida
externa.
,
.,
1ft.-Ibs.=0,138255mkgf. 1mkgf.=7,2330ft.lbs.
1mkgf.= 10 mN (Metronewton)
"
Fig.6.2
A publicaçãoe reproduçãodestemanualno todoouempartes,semautorizaçãoescritadaMetal
LeveS.A. Indústriae Comércio,é expressamenteproibida.
1- 35- I
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34
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1 7,23 1 0,1382 31 224,22 31 4,2859 66 477,38 66 9,1248
2 14,47 2 0,2765 32 231,46 32 4,4242 67 484,61 67 9,2631
3 21,70 3 0,4118 33 238,69 33 4,5624 68 491,84 68 9,4013
4 28,93 4 . 0,5530 34 245,92 34 4,7007 69 499,08 69 9,5396
5 36,17 5 0,6913 35 253,16 35 4,8384 70 506,31 70 9,6778
6 43,40 6 0,8295 36 260,39 36 4,9772 71 513,54 71 9,8161
7 50,63 7 0,9678 37 267,62 37 5,1154 72 520,78 72 9,9544
8 57,86 8 1,1060 38 274,85 38 5,2537 73 528,01 73 10,0926
9 65,10 9 1,2443 39 282,09 39 5,3919 74 535,24 74 10,2309
10 72,33 10 1,3825 40 289,32 40 5,5302 75 542,48 75 10,3691
11 79,56 11 1,5208 41 296,55 41 5,6685 76 549,71 76 10,5074
12 86,80 12 1,6591 42 303,79 42 5,8067 77 556,94 77 10,6456
13 94,03 13 1,7973 43 311,02 43 5,9450 78 564,17 78 10,7839
14 101,26 14 1,9356 44 318,25 44 6,0832 79 571,40 79 10,9221
15 108,50 15 2,0738 45 235,49 45 6,2215 80 578,64 80 11,0604
16 115,73 16 2,2121 46 332,72 46 6,3597 81 585,87 81 11,1987
17 122,96 17 2,3503 47 339,95 47 6,4980 82 593,11 82 11,3369
18 130,14 18 2,4886 48 347,18 48 6,6362 83 600,34 83 11,4752
19 137,43 19 2,6268 49 354,42 49 6,7745 84 607,57 84 11,6134
20 144,66 20 2,7651 50 361,55 50 6,9128 85 614,81 85 11,7517
21 151,89 21 2,9034 51 368,88 51 7,0510 86 622,04 86 11,8899
22 159,13 22 3,0418 52 376,12 52 7,1893 87 629,50 87 12,0282
23 166,36 23 3,1799 53 383,35 53 7,3275 88 636,50 88 12,1664
24 173,59 24 3,3181 54 390,58 54 7,4658 89 643,74 89 12,3047
25 180,83 25 3,4564 55 397,82 55 7,6040 90 650,97 90 12,4429
26 188,06 26 3,5946 56 405,05 56 7,7423 91 658,20 91 12,5812
27 195,29 27 3,7329 57 412,28 57 7,8805 92 665,44 92 12,7195
28 202,52 28 3,8711 58 419,51 58 8,0188 93 672,67 93 12,8577
,?9 209,76 29 4,0094 59 426,75 59 8,1570 94 679,90 94 12,9960
30 216,99 30 4,1476 60 433,98 60 8,2953 95 687,14 95 13,1342
61 441,21 61 8,4336 96 694,37 96 13,2725
62 448,45 62 8,5718 97 701,60 97 13,4107
63 455,68 63 8,7101 98 708,83 98 13,5490
64 469,91 64 8,8483 99 716,07 99 13,6872
65 470,15 65 8,9866 00 723,30 00 13,8255
...
Vendas e Assistência Técnica
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Tais.: (011) 545-0644/0729/0659
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