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ESCOLAS DO DIREITO

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Escola Correcionalista.
A Escola Correcionalista surgiu na Alemanha em 1839 com a dissertação de Karl Kader. Contudo, foi na Espanha onde um dos principais doutrinadores foi Guiner de Los Ros.
Tinha como ideias principais:
O crime como sendo um ente jurídico, criado pela sociedade, algo anormal.
O delinquente, considerado como um ser anormal, com desvio social e atitudes reprováveis pela sociedade e a pena que se tinha como um meio de corrigir a anomalia. Pena esta que poderia ser indeterminada até tornar o indivíduo apto a viver em sociedade.
Escola Clássica
Surgiu no fim do Séc. XVIII, o seu nascimento teve forte influência dos ideais iluministas.do movimento iluminista resultaram duas teorias: a Jusnaturalista e a Contratualista.
Tal doutrina pregava que crime não e uma ação, mas uma infração. E a violação de um direito.
O livre-arbítrio como fundamento da punibilidade, além de ver a pena como meio de tutela jurídica e retribuição de culpa moral e o princípio da reserva legal.
A escola clássica dividiu-se em dois grandes períodos: Filosófico Teórico – com destaque em Beccaria, construindo u m sistema baseado na legalidade. Jurídico ou Pratico – com destaque em Carrara, o mesmo defendia que o crime era uma infração da lei do estado, é impelido por duas forças: a física e a moral. 
Entre os principais autores temos: Giandomenico Romanosi que via a pena como uma função de defesa da sociedade e de caráter preventivo. Para Pelegrino Rossi a pena era vista como uma retribuição do mal pelo mal e consistia no reestabelecimento da ordem social. Cesare de Beccaria em sua obra “Dos delito e das Penas” está o fundamento básico para a humanização das ciências peTnais, para ele a pena deve ser proporcional ao delito. Francesco Carrara ve a pena como um mal que autoridade pública infringe a um culpado por causa do delito. Feuerbach entendia que a pena tinha um caráter preventivo, além de fundar a Teoria da Coação Psicológica, fundamentou também o Princípio da Legalidade
Escola Penal Humanista
Surgida no inicio do sec. XX, fundamentada pelo livro L'umanesimo nel diritto penale, publicado no ano de 1906, por Vicente Lanza. A Escola Penal Humanista tem como ideal sobrepor a moral ao direito, sendo que a moral é um sentimento inerente a todo ser humano, devendo assim ser usada como critério tipificador de crime. Nesta escola o delito e visto como consequência de um ato tido como imoral, portanto, todo ato dito imoral deve ser qualificado como sendo um crime, de maneira que a pena deverá ser aplicada de forma educativa, segundo o ideal de Lanza. Em contraponto os tipos penais que não ferem a moral não devem ser penalizados.
Escola Técnico-Jurídica
A Escola Técnico-Jurídica segundo Arturo Rocco é o equilíbrio do embate entre a lenta evolução da Escola Clássica e a violenta reação da corrente Positivista, através de seus métodos de investigação como a exagese com a qual buscava o sentido verdadeiro da lei ou norma penal; a dogmática a qual estudava os princípios basilares do direito penal e o metodso critico que questionava a conveniência das normas penais, concluindo então que o crime é uma relação jurídica; a pena é uma reação ao crime; , o crime é uma relação jurídica, a escola técnico-jurídica buscava a autonomia do direito penal. Não admitindo outras disciplinas como a filosofia e a antropologia. Interferirem em sua matéria.
Escola Positiva
O Positivismo surgiu no final do sec. XIX, e início do sec. XX, principalmente na Europa quando pretendeu transplantar até mesmo para a filosofia o rigor do método cientifico. E com sua evolução surte efeito no âmbito do direito e consequências nas ciências criminais.
A Escola Positiva é dividida em três etapas: a antropológica, de Cesare Lombroso; a sociológica, de Enrico ferrei e a jurídica, de Rafaelle Garofalo. 
A primeira enfatiza a figura do delinquente e suas qualidades naturais, estabelecendo nexos entre as características em comum dos indivíduos e de maneira isso. Já a segunda analisa como o ambiente também influencia no comportamento dos criminosos. 
A terceira, por fim, desenvolve de que modo tais características refletem na periculosidade do indivíduo, possibilitando que o direito seja uma ferramenta de prevenção de crimes e de defesa da sociedade. 
Defesa Social
A ideologia de defesa social foi uma herança da escola clássica para a escola positiva que adotou o estudo da ciência penal jurídica como modelo penal integrado de concepção no estudo do homem de forma relacionada.
Para a Escola Liberal Clássica o objeto é mais criminoso do que o próprio crime. Já para a Escola Positiva a criminologia estava restrita a análise de comportamento, onde havia uma diferença irremediável entre as pessoas criminosas e não criminosas.
Sua ideologia é legitimada pelo caráter de punição e está inserida na evolução do pensamento penal e penitenciário. Pode acrescentar a ideia de proteger os bens jurídicos lesados garantindo penalidades igualitárias e controle da criminalidade em defesa da sociedade mediante intimação e ressocialização.
Terza Scoula Italiana
A Terceira Escola Italiana surgiu a partir da publicação do artigo “Una Terza Scoula di Diritto Penale in Italia”, em 1891, por Manuel Carnevalle
Suas principais características são:
A responsabilidade moral é fundamentada no determinismo psicológico e não no livre-arbítrio. Esse principio diz que o homem é levado a cometer o crime pelo motivo mais forte, sendo assim, imputável, ou seja, passível de punição. Mesmo sabendo que pode ser punido, o indivíduo comete o crime.
Distinção entre imputável e inimputável. O indivíduo é classificado de acordo com a consciência (imputável) que tem, ou não (inimputável) do ato praticado por ele. Para os considerados inimputáveis caberia uma medida de segurança, e não uma pena.
A pena não ressocializa. Ela possui caráter aflitivo e serve como uma medida de proteção à sociedade. 
Crime é um fenômeno individual e social. O delinquente é um membro (individual, pois refere-se a ele mesmo) da sociedade( há convívio social)

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