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AULA 5 TECNICA DE ASPIRACAO

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11/05/2015 
1 
TÉCNICA DE ASPIRAÇÃO 
TRAQUEAL 
Profa. Alessandra B. Burkle 
UNICESUMAR 
INTRODUÇÃO 
• A aspiração é um procedimento invasivo, muito 
utilizado pela fisioterapia respiratória e 
enfermagem em pacientes: 
 
– Em UTI; 
 
– Sob VM ou não; 
 
– Pacientes que não conseguem expectorar 
voluntariamente para promover a limpeza das vias 
aéreas; 
 
– Confusão mental, traqueostomizados ou com tubo 
endotraqueal, com fraqueza muscular respiratória, 
politraumatizados, entre outros. 
DEFINIÇÃO 
• Aspiração é a retirada passiva das 
secreções, com técnica asséptica, por 
uma sonda conectada a um sistema de 
vácuo, introduzido na via aérea. 
 
• Pode ser realizada através da boca 
(orotraqueal), nariz (nasotraqueal) ou 
traqueóstomo (endotraqueal) 
 
OBJETIVOS 
• Ao promover a retirada das secreções retidas: 
 
– Manter as vias aéreas permeáveis; 
– Restabelecer as trocas gasosas melhorando 
assim a oxigenação arterial e pulmonar; 
– Prevenir infecções; 
– Prevenir ou reverter uma atelectasia. 
INDICAÇÕES 
• A aspiração deve ser efetuada quando: 
– Presença na ausculta de sons pulmonares 
adventícios (roncos, estertores); 
– Aumento do pico da pressão inspiratória 
no ventilador mecânico; 
– Quando a movimentação de secreções é 
audível durante a respiração; 
– Queda da oxigenação demonstrada pela 
queda na saturação de O2. 
COMPLICAÇÕES 
• Por ser um procedimento invasivo, está 
sujeito a complicações como: 
– Contaminação, podendo levar a infecções do trato 
respiratório inferior (pneumonias); 
– Elevação da pressão intra-craniana (PIC); 
– Hipoxemia; 
– Traumatismos de mucosa traqueal ou brônquica; 
– Broncoespasmo; 
– Hemorragia ou sangramento pulmonar; 
– Hipertensão ou hipotensão; 
– Parada cardiorrespiratória. 
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EQUIPAMENTO 
• É utilizado uma sonda 
conectada a um aparelho 
ou um gerador de pressão 
negativa. 
• A numeração da sonda 
será dependente da: 
– via de acesso para o 
procedimento; 
– da característica da 
secreção. 
 
TIPO DE SISTEMA 
• ABERTO 
• Quando o paciente em 
VM, haverá a 
necessidade da 
desconexão do tubo 
orotraqueal com o 
respirador, interrompendo 
a ventilação do paciente. 
 
TIPO DE SISTEMA 
• FECHADO 
• O tubo orotraqueal não é 
desconectado do 
ventilador, assim a 
ventilação é mantida. 
• Neste sistema a sonda é 
protegida por um 
envolvente plástico, 
podendo ser trocada a 
cada 24 horas. 
 
CUIDADOS NECESSÁRIOS 
– Lavar bem as mãos; 
 
– Evitar contaminações; 
 
– Usar luvas estéreis; 
 
– A mão que manipula a sonda não deve 
tocar em mais nada; 
 
– Cuidado com o vácuo para não causar 
lesão de vias aéreas. 
PASSOS A SEGUIR 
• 1ª ETAPA: MONITORIZAÇÃO 
• Ficar atento em relação aos dados vitais do 
paciente:SpO2, FR, FC, PA. 
• Deve-se atentar quanto a AP e ao tipo do escarro 
do paciente (cor, consistência, quantidade e 
odor); 
• Monitorar os parâmetros do ventilador, caso 
esteja em ventilação mecânica; 
• Essa monitoração deve ser feita antes, durante e 
após o procedimento. 
PASSOS A SEGUIR 
• 2ª ETAPA: SEPARE OS MATERIAIS 
• EPI’s: máscara, luvas de procedimento, 
óculos,avental; 
• Luva estéril; 
• Sondas para aspiração traqueal estéril, com 
numeração adequada adequada; 
• Seringa com solução fisiológica 0,9% ou flaconete de 
10 ml; 
• Ambu, estetoscópio; 
• Sistema de vácuo e coletor de secreção; 
• Monitor cardiorrespiratório e oxímetro. 
 
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3 
PASSOS A SEGUIR 
• 3ª ETAPA: EXECUÇÃO DA ASPIRAÇÃO 
• Deve-se posicionar o paciente adequadamente; 
• Explicar o procedimento ao paciente ou familiares 
quando necessário; 
• Deve- se lavar as mãos e calçar as luvas de 
procedimento, máscara e óculos; 
• Conectar a extremidade da sonda na extensão do 
aspirador ou abrir o pacote da sonda sem contaminá-
la; 
• Calçar a luva estéril na mão dominante e pegar a 
sonda com a mesma mão; 
 
PASSOS A SEGUIR 
• Os demais procedimentos devem ser realizados com 
a mão não dominante. Ex: intervenções no paciente, 
ajustes no aspirador, administração de O2, etc. 
• No caso do paciente sob ventilação mecânica, fazer a 
hiperoxigenação do paciente (FiO2=100%); 
• Ligue o vácuo, testando-o em seguida. 
• Quando possível instilar SF de acordo com as 
característica da secreção, ambusando em seguida; 
• Fazer a introdução da sonda sem fazer sucção, ou seja, 
sonda fechada. 
 
 
PASSOS A SEGUIR 
• Durante a aspiração fazer movimentos suaves e 
circulares com a sonda; 
• Fazer a aspiração quantas vezes for necessária no 
entanto em intervalos de descanso ao paciente. Cada 
procedimento não deve durar mais do que 10 a 15 seg. 
• Ao final desconectar a sonda da extensão descartando-
a e retirar a luva que entrou em contato com a sonda 
contaminada. (lixo branco) 
• Lavar o sistema com SF, desligar o aparelho e proteger 
a extensão. 
• Desprezar as secreções e lavar o recipiente . (expurgo 
contaminado) 
 
FORMAS DE ASPIRAÇÃO 
• 1. TRAQUEAL 
– Utilizada em pacientes com via aérea artificial (TOT ou 
traqueostomia); 
– Deve-se utilizar técnica asséptica; 
– Hiperoxigenar ou hiperventilar o paciente antes do 
procedimento. 
• 2. NASAL 
– A sonda é introduzida através das narinas, adentrando a 
cavidade nasal, seguindo pelo meato inferior até as 
coanas, e, a partir da a orofaringe, a sonda se dirige até a 
laringe e em seguida a traqueia. 
 
FORMAS DE ASPIRAÇÃO 
• 3. ORAL 
– Destinada à aspiração da orofaringe e 
laringofaringe, sendo realizada 
principalmente nos casos em que a 
aspiração nasotraqueal está limitada. 
– Em alguns casos, pode ser utilizado a 
cânula de Guedel para auxiliar o 
procedimento e o paciente não morder a 
sonda ou limitar sua colocação. 
 
Cânula de Guedel 
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ASPIRAÇÃO COM 
CIRCUITO FECHADO 
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6 
REFERÊNCIA 
• SARMENTO, George Jerre Vieira. 
Fisioterapia respiratoria no paciente 
critico: rotinas clinicas. Barueri: Manole, 
2005.

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