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* AMOSTRAGEM E PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS Profª Marina Rocha * AMOSTRA DEFINIÇÃO “uma porção limitada do material tomada do conjunto selecionada de maneira a possuir as características essenciais do conjunto” Entende-se, por amostragem, o conjunto de operações necessárias para a tiragem da amostra. AMOSTRAGEM * DEFINIÇÕES “Segundo a ISSO 2859 -1:1999, LOTE é a quantidade definida do mesmo produto , material ou serviço Nas Normas Alimentares da FAO/OMS, conceitua-se a retirada da amostra como “o processo de tirar ou selecionar recipientes ou unidades de um conjunto de produção”. Informações que permite avaliar a qualidade do conjunto (lote examinado) e, decidir se pode aceitar, se deve rejeitar ou negociar a mercadoria a que se refere. * PROCESSO DA AMOSTRAGEM DEFINIÇÃO Coleta da amostra bruta Preparação da amostra de laboratório Preparação da amostra para análise * AMOSTRAGEM ASPECTOS FUNDAMENTAIS A amostra deve ser representativa da totalidade do alimento; A amostra não deve causar prejuízo econômico significativo; A parte da amostra a ser analisada numa análise de contraprova deve ser representativa da totalidade da amostra. * FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA AMOSTRAGEM ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL Constituição genética: variedade; Condições de crescimento; Estado de maturação; Estocagem: tempo e condições; Parte do alimento: casca ou polpa * FATORES A SEREM CONSIDERADOS NA AMOSTRAGEM ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL Conteúdo de gordura; Parte do animal; Alimentação do animal; Idade do animal; Raça. * COLETA DA AMOSTRA BRUTA Amostra bruta = réplica composição exposta a granel, caixas, latas... * COLETA DA AMOSTRA BRUTA N = c. √ n N = n0 de unidades (sacos, caixas, lotes...) coletados como amostra bruta c = fator ligado ao grau de precisão e homogeneidade da amostra c<1 para população homogênea (caminhão de laranjas) c>1 para população heterogênea (lote de suco de laranja concentrado) n = população (n0 de sacos, caixas, latas) * COLETA DA AMOSTRA BRUTA amostras fluidas (líquidas ou pastosas) homogêneas: coletadas em frascos com o mesmo volume, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após agitação e homogeneização. Amostras sólidas (constituintes diferem em textura, densidade e tamanho de partículas) moídas e misturadas. * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO (redução da amostra bruta) Quantidade reduzida laboratório Método Depende: Tipo de produto Análise * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO (redução da amostra bruta) Alimentos Secos (em pó ou granulares): A redução poderá ser manual ou através de equipamentos. - Manual: quarteamento; A B C D A C D B * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO (redução da amostra bruta) Alimentos líquidos: - homogeneizar (agitação, inversão, repetida troca de recipientes) - porções de líquido: fundo, meio e de cima misturando as porções no final. * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO Alimentos Semi-sólidos (úmidos) (queijos duros e chocolates): - raladas quarteamento, como no caso de amostras em pó ou granulares Alimentos Úmidos (carnes, peixes e vegetais): - picada ou moída e misturada quarteamento (se necessário) alíquota - estocagem: refrigeração. * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO Alimentos Semiviscosos ou Pastosos (pudins, molhos, etc.) e alimentos líquidos contendo sólidos (compotas de frutas, vegetais em salmoura e produtos enlatados em geral): - Picadas em liquidificador ou bag mixer, misturadas e as alíquotas retiradas para análise. - Cuidado com molhos de saladas (emulsões) podem separar em duas fases no liquidificador. * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO Alimentos com emulsão (manteiga e margarina): - amostras: aquecidas a 35 ºC em frasco com tampa Homogeneização alíquotas * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO Frutas: Frutas grandes:cortadas ao meio, no sentido longitudinal e transversal repartir em quatro partes. - duas partes opostas: descartadas e as outras duas devem ser juntadas e homogeneizadas em liquidificador. * PREPARAÇÃO DA AMOSTRA NO LABORATÓRIO Frutas pequenas: homogeneizadas inteiras no liquidificador. * PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA Inativação Enzimática: preservar o estado original dos componentes de um material vivo Aplicação depende do tamanho, consistência e composição dos alimentos, enzimas presentes e as determinações analíticas que se pretende realizar * PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA b) Diminuição das Mudanças Lipídicas: - métodos tradicionais de preparo de amostras afetar a composição dos extratos lipídicos. resfriar a amostra rapidamente antes da extração ou congelar, se for estocar. * PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA c) Controle de Ataque Oxidativo: - Preservação a baixa temperatura (N líquido), para a maioria dos alimentos. * PRESERVAÇÃO DA AMOSTRA d) Controle do ataque microbiológico: - Congelamento, secagem, uso de conservadores, ou a combinação - A escolha da melhor maneira de preservação vai depender de: - natureza do alimento, - tipo de contaminação possível, - período e condições de estocagem - tipo de análise * TIPOS DE ERROS EM ANÁLISE DE ALIMENTOS ERROS DETERMINADOS OU INDETERMINADOS ERROS DETERMINADOS - Erros de método; - Erros operacionais: erros de leitura de medidas instrumentais ou medidas volumétricas; erros de preparação de padrões; erro de amostragem; erro de diluições; erro devido à limpeza deficiente da vidraria utilizada. valor definido * TIPOS DE ERROS EM ANÁLISE DE ALIMENTOS Erros pessoais: - identificação imprópria da amostra; - falha em descrever observações e informações importantes; - falhas em seguir as direções do método; - erros no registro destes dados (transposição dos dígitos, localização incorreta do ponto decimal, inversão do numerador e denominador etc.); - erros de cálculos dos resultados; - erro na interpretação dos resultados; * TIPOS DE ERROS EM ANÁLISE DE ALIMENTOS - Erros devido a instrumentos e reagentes: erro devido ao uso de reagentes impuros e de má qualidade. * TIPOS DE ERROS EM ANÁLISE DE ALIMENTOS ERROS INDETERMINADOS - Não podem ser localizados e corrigidos - Podem ser submetidos a um tratamento estatístico que permite saber qual o valor mais provável e Também a precisão de uma série de medidas, pois eles devem seguir uma distribuição normal (distribuição de Gauss). * REFERÊNCIAS CECCHI, H. M. Fundamentos Teóricos e Práticos em Análise de Alimentos 2a. edição. rev, Campinas, SP: Editora da UNICAMP, 2003. IAL. Instituto Adolfo Lutz. Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4ª.ed. Brasília: Anvisa, 2005. * *
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