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anatomia do pac desdentado

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PRÓTESE TOTAL
Introdução
SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
Ossos Músculos Nervos Dentes ATM
Mastigação, Deglutição, Digestão Enzimática, 
Fonação, Respiração, Sensações Físicas e Químicas
Após a remoção dos dentes ocorrem mudanças 
em todas as estruturas envolvidas no processo da 
mastigação. Essas alterações acentuam-se 
proporcionalmente ao tempo em que se demora 
para reabilitar o paciente.
Mastigação, Fonação, Estética, Conforto, 
Psicológico, ATM, Tecidos Ósseos e Musculares
Disfunção Estomatognática
DENTADURA COMPLETA (PRÓTESE TOTAL)
TENTAR RESTABELECER AS FUNÇÕES
DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO
QUE FORAM ALTERADAS
ANATOMIA DA 
MAXILA DO 
DESDENTADO 
TOTAL
• As dentaduras completas são próteses mucoso-
suportadas que ficam assentadas e retidas sobre os
rebordos alveolares desdentados, graças à ação dos
fenômenos físicos naturais, como a adesão, a
coesão, a tensão superficial e a pressão
atmosférica. (TAMAKI, 1988)
• A área basal é a base protética onde se adapta a
prótese total, e compõe-se de osso alveolar,
recoberto por membrana, mucosa e submucosa.
(TURANO, 2002)
Ossos Maxilares e 
Ossos Palatinos
• O suporte para a prótese superior
é dado pelos ossos maxilares
direito e esquerdo, e osso palatino.
Os dois processos palatinos e a
lâmina horizontal do osso palatino
formam a base do palato duro.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
• Este conjunto ósseo é chamada de
abóbada palatina. Uma
fibromucosa espessa e firmemente
aderida ao esqueleto reveste essa
abóbada óssea.
(TURANO & TURANO, 2002)
• No entanto, o mais importante
para o aumento desse suporte é a
presença do tecido mole que
recobre o tecido ósseo.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
TELLES (2011)
Abóbada Palatina
ABÓBADA PLANA
ABÓBADA ARQUEADA
ABÓBADA 
QUADRADA ou 
VOLUMOSA
• Abóbada palatina: Tecido que sofre o esforço maior
de sustentação da prótese e oferece resistência à
fricção funcional, causada pela força da mastigação.
(ALDROVANI, 1960)
• Para que as próteses totais superiores tenham boa
retenção, faz-se necessário que suas bases estejam
bem adaptadas e corretamente estendidas,
proporcionando eficiente selamento periférico e
permitindo adequado travamento posterior. (TAMAKI, 1998)
Zona 
Periférica
Palato Duro
Palato MoleTuberosidade 
Maxilar
Fóveas Palatinas
• As fóveas palatinas, localizadas no
palato mole, são pequenas
depressões no palato mole e
representam aberturas de ductos
de glândulas mucosas que
circundam a região.
• Servem de guia para a localização
da margem posterior da prótese
total, pois determinam a
localização da linha vibratória,
limite entre as zonas móveis e
estacionárias do palato.
(FREITAS et al., 2002)
(A) Túber Maxilar
(B) Fóveas Palatinas
(C) Zonas Periféricas
Limite Posterior da 
Prótese Total Superior 
• A prótese total superior cobre a região das
tuberosidades maxilares, atingindo a região
pterigomaxilar. Contudo, uma sobrextensão da
prótese pode prejudicar a sua retenção, já que a
rafe pterigomandibular se insere nessa região.
• Quando da abertura bucal, a rafe
pterigomandibular é mecanicamente empurrada
para frente pela ação da mandíbula. Se a prótese
maxilar é estendida além da rafe
pterigomandibular, pode ocorrer traumatismos na
mucosa que recobre a rafe e desalojamento da
prótese superior.
(ZARB & BOLENDER, 2004; TOLJANIC e colab., 1987)
Região 
Pterigomaxilar
Região 
Pterigomandibular
TELLES (2011)
Espaço Coronomaxilar
• O espaço coronomaxilar é a região do fundo
de vestíbulo limitada, estando o paciente
com a boca fechada, lateralmente pelo
processo coronóide da mandíbula e
medialmente pela tuberosidade maxilar. A
base da prótese deve preencher esse espaço
por completo, cujo tamanho é
primariamente influenciado pelo
posicionamento e a atividade do processo
coronóide, para que a retenção máxima da
dentadura superior seja conseguida.
(TELLES, 2011)
TELLES (2011)
Papila Incisiva
• A papila incisiva cobre o forame incisivo e
está localizada em uma linha
imediatamente atrás e entre os incisivos
centrais. (PARK e colab., 2007)
• No entanto, em pacientes desdentados
totais, devido à reabsorção óssea, ela tende
a se localizar sobre a crista do rebordo. Com
isso, áreas de pressão nessa região tendem a
causar desconforto ao paciente, devido à
compressão do nervo nasopalatino.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
PAPILA INCISIVA
Freio Labial Superior
• O freio labial maxilar ou superior é uma prega
localizada na região da linha média. (MADEIRA, 2001)
• A borda da prótese nessa região deve estar aliviada
para permitir adequado alojamento dessa
estrutura, assim como as bridas superiores.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
• FREIO LABIAL SUPERIOR
BRIDAS SUPERIORES
TELLES (2011)
Fundo de 
Vestíbulo Labial
• Também chamada de fundo de sulco
ou saco.
• A principal estrutura anatômica
envolvida nessa região é o músculo
bucinador e os músculos orbiculares
dos lábios.
Revisão Anatômica
1) Crista Alveolar
2) Papila Incisal
3) Rafe palatina
4) Linha de Vibração
5) Fóveas Palatinas
6) Túber da Maxila
7) Espaço coronomaxilar
8) Rugosidade palatina
9) Fundo de Vestíbulo Labial
10) Fundo de Vestíbulo ou Fundo 
de Sulco
11) Bridas 
12) Região Palato Duro 
TELLES (2011)
1. Freio Labial Superior
2. Fundo ou Sulco Vestíbulo-Labial
3. Bridas Maxilares
4. Sulco ou Fundo de Vestíbulo Bucal
5. Sulco ou Fundo Disto-Bucal ou Pterigomaxilar
6. Crista Alveolar
7. Tuberosidade ou Túber Maxilar
8. Região hamular
9. Palato duro ou ósseo
10. Fóveas Palatinas
11. Rafe Palatina
12. Papila Incisiva
13. Rugosidades palatina
ANATOMIA DA 
MANDÍBULA DO 
DESDENTADO 
TOTAL
Introdução
• Localiza-se na parte anterior e inferior da face,
possuindo duas camadas, a cortical e a esponjosa,
tendo em seu interior o canal do nervo alveolar
inferior, que vai da língula da mandíbula ao forame
mentoniano.
(TURANO & TURANO, 2002)
• Na medida em que ocorre a reabsorção do rebordo
alveolar inferior, o forame mentoniano tende a se
aproximar da crista do rebordo. Em casos de
mandíbulas muito atróficas, ele se localiza
praticamente sobre a crista do rebordo.
(WINKLER, 1988)
• Diante dessa situação, a base da prótese deve estar
aliviada nessa região, evitando compressão do feixe
vásculo-nervoso, o que poderia causar
adormecimento e anestesia do lábio inferior.
(TURANO & TURANO, 2002; ZARB & BOLENDER, 2004)
• A área total de suporte da mandíbula é
significativamente menor que a da maxila, dessa
forma, o arco inferior tem menor capacidade de
resistir contra forças oclusais. (KIMOTO e colab. em 2007)
• Além do mais, com o processo de reabsorção do
tecido ósseo, a mandíbula torna-se menor no
sentido vertical e mais estreita no sentido
horizontal, diminuindo o suporte para a prótese.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
Crista do rebordo residual
• Coberta por um tecido
fibroso que favorece a
resistência contra
forças externas, como
aquelas oriundas da
prótese. No entanto, se
o osso subjacente for
esponjoso, essa
vantagem é perdida.
(ZARB & BOLENDER, 2004)
Freio Lingual
• O freio lingual corresponde a uma prega de forma
semilunar que se estende da ponta da língua, passando
pelo soalho bucal e perdendo-se na face lingual
mandibular, na região da linha mediana.
• Nessas regiões a base protética deve ser aliviada, ou
seja, deve haver um espaço adequado para que essas
estruturas se alojem, de forma a não comprometer a
retenção e estabilidade da prótese durante a função.
• As inserções do músculo genioglosso e o fórnix
gengivolingual, localizados no soalho bucal devem
ser aliviados pela base protética.
• O fórnix gengivolingual é normalmente profundo
na região anterior, pois o músculo milohióideose
encontra afastado da borda superior da mandíbula,
no entanto, à medida que vai se distalizando do
rebordo alveolar, o sulco vai se tornando mais raso.
• A prótese total inferior deve estender-se na região
posterior até o nível da papila retromolar. Já na
porção lingual posterior ela atinge a regisão da
linha oblíqua interna.
• A extensão da base da prótese até essa região
possibilita melhor retenção. No entanto, uma
sobrextensão pode provocar o desalojamento da
prótese durante a função, desconforto para o
paciente, além de injúrias ao tecido mole.
Revisão Anatômica
A – Papila Retromolar
B – Linha Oblíqua Externa
C – Bridas Inferiores
D – Freio Labial Inferior
E – Região Pterigomandibular
F - Inserções do músculo Genioglosso
e Milohióideo
G – Freio lingual
1 – Crista Alveolar Inferior
2 – Fundo de Vestíbulo
Inferior
3 – Fundo de Saco Inferior
4 – Fundo Lingual
5 – Papila Retromolar
6 – Bridas inferiores
AÇÃO MUSCULAR 
SOBRE AS 
DENTADURAS 
COMPLETAS
Introdução
• Os músculos com sua ação integrada pelo sistema
nervoso desempenham importante papel na
retenção e estabilidade dessas próteses, influindo
não somente na superfície polida como também na
área basal das próteses totais. (ASSUNÇÃO, 2004)
• A musculatura para-protética é o conjunto de
músculos que, quando em ação contrátil, podem
determinar interferências na estabilidade de
aparelhos protéticos muco-suportados.
(NOCCHI & LUCHTEMBERG, 2001)
• Além dos músculos da mastigação e da deglutição,
os músculos da expressão facial influenciam na
retenção das próteses. (TURANO & TURANO, 2002)
• Músculos da área superior: elevador do
lábio superior, orbicular do lábio, elevador
do lábio superior e da asa do nariz, incisivo
superior, zigomático maior, elevador do
ângulo da boca, risório, bucinador,
pterigoideo medial, palatoglosso,
palatofaríngeo.
• Músculos da área inferior: orbicular do
lábio, incisivo inferior, mentoniano,
depressor do lábio inferior, depressor do
ângulo da boca, bucinador, temporal,
masseter, milohiódeo e genioglosso.
(NOCCHI & LUCHTEMBERG, 2001; WRIGHT, 2004; LOTT & LEVIN, 1966)
Músculos da Boca
F
A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. 
Músculo zigomático menor. E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo 
depressor do ângulo da boca G. Músculo depressor do lábio inferior
A D C B
E
G
NAKAGOMI (2013)
A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. 
Músculo zigomático menor. E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo 
depressor do ângulo da boca G. Masseter H. Temporal
H
D
C
A
E
B
F
G
NAKAGOMI (2013)
SOBOTTA (2001)
Músculo orbicular do lábio
• Apresenta grande mobilidade
e sua tonicidade deve ser
respeitada, pois a condição
desse músculo influi na
espessura da borda da
prótese.
(NOCCHI & LUCHTEMBERG, 2001)
Músculos da Boca
F
A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. 
Músculo zigomático menor. E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo 
depressor do ângulo da boca G. Músculo depressor do lábio inferior
A D C B
E
G
NAKAGOMI (2013)
A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. 
Músculo zigomático menor. E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo 
depressor do ângulo da boca G. Masseter H. Temporal
H
D
C
A
E
B
F
G
NAKAGOMI (2013)
Músculo incisivo do lábio superior
• Apresenta dupla função para-protética: direta ou
indireta conforme o sentido de contração de suas
fibras. Esse pode afetar o vedamento da prótese,
decorrente de sua ação contrátil, deslocando o
lábio superior para cima e em direção divergente a
linha média, promovendo o afastamento do fundo
de sulco na região do arco orbicular.
• A ação indireta resulta da contração dos feixes do
orbicular superior e do depressor do ângulo da
boca, promovendo o arrasto das fibras do músculo
incisivo do lábio superior.
(NOCCHI & LUCHTEMBERG, 2001)
Elevador do ângulo da boca e 
elevador do lábio superior
• Ambos promovem a movimentação das comissuras
labiais e diversas direções. Quando a comissura labial é
levada para medial, o modíolo é pressionado contra a
face vestibular do rebordo alveolar, e por isso pode
pressionar a prótese na região de canino e pré-molar.
• Já quando o músculo elevador do ângulo da boca atua
conjuntamente com o depressor do ângulo da boca e
com o orbicular, traciona as comissuras labiais contra as
paredes alveolares, além de produzir a descida do
fundo de sulco do lábio superior e a subida do fundo de
sulco do lábio inferior. Isso acarreta modificações na
conformação dos sulcos vestibulares e no espaço livre
do vestíbulo, com consequências diretas sobre a
prótese total.
(NOCCHI & LUCHTEMBERG, 2001)
Músculo Bucinador
• É o principal músculo da bochecha, formando três
grupos de fibras: média, superior e inferior. As
fibras médias partem posteriormente da região da
rafe pterigomandibular, juntando-se com as
superiores e inferiores e convergem para o ângulo
da boca. As fibras superiores e inferiores passam
perto do modíolo para inserirem nos seus
respectivos lábios.
(LOTT & LEVIN, 1966)
ASSUNÇÃO 
(2004)
NETTER (2005)
• A perda dos dentes naturais altera a relação entre o
músculo bucinador e a face do rebordo alveolar.
Uma correta moldagem dessa região e uma forma
adequada da superfície polida da prótese
proporcionam um melhor equilíbrio entre esse
músculo e a face vestibular da prótese.
(LOTT & LEVIN, 1966)
• Além do mais é importante que haja equilíbrio
entre esse músculo e os músculos da língua. Esse
equilíbrio tende a melhorar significativamente a
estabilidade e retenção, principalmente, da prótese
mandibular.
(WRIGHT, 2004)
• É impossível construir uma prótese com perfeito e
absoluto equilíbrio, sem que haja desalojamento da
mesma.
• Para amenizar esse problema, a técnica de zona
neutra possibilita a construção de próteses em
equilíbrio muscular, otimizando a estabilidade,
retenção e conforto das mesmas. Essa técnica
estaria indicada principalmente para pacientes com
rebordo mandibular atrófico.
GAHAN & WALMSLEY (2005)
LYNCH & ALLEN (2006)
BREDA (2006)
Língua
• É um músculo altamente potente, e está em constante
contato com a prótese durante o repouso e a função.
No repouso duas áreas críticas para a língua são a
região anterior da flange lingual e a posterior da
prótese.
• Desse modo, a superfície polida da prótese deve ter
uma forma correta, permitindo que a língua repouse
sem prejudicar essas áreas.
• Durante a função, a posição dos dentes anteriors e
posteriores são críticas, e devem permitir espaço
suficiente para que a língua se movimente. A altura da
superfície oclusal também é importante, já que a língua
durante o repouso deve estar posicionada sobre essa
superfície, permitindo melhor estabilização da prótese.
Músculo Masseter 
• O músculo Masseter é um músculo retangular, espesso,
forte, totalmente recoberto pela fáscia massetérica,
que o contem e o protege. O músculo masseter, por se
estender do arco zigomático ao ramo da mandíbula,
cobre quase todo o ramo, com exceção do seu processo
condilar. (MADEIRA, 2001)
• Pode ser dividido em duas partes: superficial e
profunda. A porção profunda, menor, origina-se da
margem inferior e face medial do arco zigomático,
prolonga-se atrás até o limite da eminência articular. A
porção superficial, maior, tem origem mais anterior na
superfície lateral do ramo da mandíbula. As fibras
superficiais têm um componente oblíquo. A contração
do músculo masseter pode afetar o ângulo disto-bucal
da borda da prótese totalmandibular. (TURANO & TURANO, 2002)
MADEIRA (2002)
MADEIRA (2002)
• A ação do músculo masseter é a de um potente elevador da
mandíbula, aproximando os maxilares e exercendo pressão
sobre os dentes, especialmente na região dos molares. O
feixe superficial exerce pressão, em ângulo reto, no plano
oclusal ascendente posterior dos molares (curva de
compensação – curva de Spee). As fibras do feixe profundo
estarão dirigidas para baixo e para diante se a mandíbula
estiver em posição de protrusão. A porção profunda tem,
entretanto, um componente de retração que é importante
durante o movimento de fechamento, isto é, uma
combinação de elevação e retrocesso.
Músculo Temporal
• O músculo Temporal em forma de leque origina-se de
uma ampla área na superfície lateral cercada pela linha
temporal inferior. Nesta área a fossa temporal
compreende uma estreita faixa do osso parietal, grande
parte da escama temporal, a superfície temporal do
osso frontal e a superfície temporal da asa maior do
osso esfenóide. Algumas fibras podem partir da parte
mais posterior da superfície temporal ao processo
frontal do osso zigomático. No osso esfenóide a área de
origem estende-se para baixo e inclui a crista
infratemporal. Além do mais, muitas fibras originam-se
da aponeurose fundida à superfície interna da fáscia
temporal, especialmente na sua parte superior.
(DUBRUL, 1991)
• A prótese total mandibular deve terminar
exatamente no limite posterior da papila
retromolar ou ligeiramente aquém desse limite.
• Quando o músculo temporal se contrai, a distenção
das fibras que constituem o feixe profundo e que
terminam na altura do trígono retromolar deslocam
a prótese total que se estende demasiadamente
nessa área.
(TURANO & TURANO, 2002)
MADEIRA (2002)
Músculo Pterigóideo Medial
• Apesar de menor que o masseter, apresenta as
mesmas características, todavia, sendo sinergista
do masseter. Tem sua origem na fossa pterigóidea,
relacionando-se lateralmente com o pterigóideo
lateral e medialmente com o músculo tensor do
véu do palato. Concomitantemente com sua ação
de elevar a mandíbula, ele a desloca ligeiramente
para frente, tal como o faz a parte superficial do
masseter. A inserção do pterigóideo medial pode
afetar a extensão posterior da borda da prótese
total mandibular.
(MADEIRA, 2001)
Músculo Pterigóideo Lateral
• O músculo pterigóideo lateral é o mais curto dos
músculos da mastigação, o único que se dispõe
horizontalmente e também é o único que se relaciona
com a articulação temporomandibular. Origina-se de
duas cabeças, inferior e superior. A cabeça inferior é
larga, desponta da superfície externa da placa
pterigóidea lateral. A cabeça superior é menor e tem
origem na superfície infratemporal.
• A inervação do músculo pterfigóideo lateral é dada por
um ramo do nervo massetérico ou bucal. O suprimento
sanguíneo é dado por um ramo da artéria maxilar. O
músculo puxa a cabeça da mandíbula e o disco articular
para frente, para baixo e para dentro ao longo do
declive posterior da eminência articular.
(DUBRUL, 1991)
MADEIRA (2002)
NETTER (2005)
MADEIRA (2002)
MADEIRA (2002)
MADEIRA (2002)
NETTER (2005)
MADEIRA (2002)
MADEIRA (2002)
Referências Bibliográficas

Outros materiais