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Perguntas da aula teórico-prática da semana de 16-20 Novembro – Questionário TP8 No início do desenvolvimento, a maioria das células humanas deixam de expressar um componente essencial da telomerase, a enzima responsável pela adição de sequências repetidas do telómero (5'-TTAGGG) às extremidades dos cromossomas. Assim, à medida que as nossas células proliferam os seus telómeros são cada vez mais curtos, mas normalmente não se perdem ao longo de uma vida. Se as células são retiradas do corpo e cultivadas em cultura, a dada altura entram num estado de senescência replicativa e param de se dividir quando os seus telómeros ficam muito curtos. Ao contrário, a maior parte das células dos tumores, em humanos e em células em cultura, expressam telomerase ativa, permitindo que elas mantenham os seus telómeros e cresçam para além do limite normal imposto pela senescência – “bom para elas, mau para nós”. Antecipando uma cura universal para o cancro, cria uma empresa para pesquisar "bibliotecas" químicas de inibidores da telomerase. O preço das ações da empresa leva um tombo, quando um grupo rival gera uma linhagem de ratinhos a partir da qual os genes da telomerase foram eliminados. Estes ratinhos reproduzem-se por várias gerações, mas à sexta geração (quando os seus telómeros são muito menores que os dos ratinhos normais) têm uma tendência muito maior a morrer de tumores. Os tumores tendem a surgir em tecidos que apresentam altas taxas de proliferação, tais como testículos, pele e sangue. Por que é que essa observação abalou a confiança dos seus investidores? Existe alguma falha na sua hipótese?
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