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TÉCNICAS DE BIOLOGIA MOLECULAR Técnicas de Biologia Molecular • Manipulação e caracterização de ácidos nucléicos • Isolamento e caracterização de proteínas • purificação de proteínas • separação de proteínas • identificação de proteínas • sequenciamento de proteínas Todas essas técnicas estão baseadas em princípios fundamentais da fisiologia. Colocar as técnicas Purificação de proteínas Por que é importante purificar proteínas? In this chapter, we first review the basic structures and properties of DNA and RNA. In the next several sections we discuss the basic processes summarized in Figure 4-1: transcription of DNA into RNA precursors, processing of these precursors to make functional RNA molecules, trans- lation of mRNAs into proteins, and the replication of DNA. Along the way we compare gene structure in prokaryotes and eukaryotes and describe how bacteria control transcrip- tion, setting the stage for the more complex eukaryotic transcription-control mechanisms discussed in Chapter 11. After outlining the individual roles of mRNA, tRNA, and rRNA in protein synthesis, we present a detailed description of the components and biochemical steps in translation. We also consider the molecular problems involved in DNA repli- 102 CHAPTER 4 • Basic Molecular Genetic Mechanisms cation and the complex cellular machinery for ensuring ac- curate copying of the genetic material. The final section of the chapter presents basic information about viruses, which are important model organisms for studying macromolecular synthesis and other cellular processes. Structure of Nucleic Acids DNA and RNA are chemically very similar. The primary structures of both are linear polymers composed of monomers called nucleotides. Cellular RNAs range in length from less than one hundred to many thousands of nu- cleotides. Cellular DNA molecules can be as long as several 4.1 mRN A translation mRN A Ribosomal subunits Translation factors DN A virus tRN A A m ino acids Protein A A A A A A A A A A rRN A RN A processing rNTPs Transcription DN A Replication dNTPs pre-m RN A RN A virus 4 1 2 3 Cytosol Nucleolus Nucleus ! FIGURE 4-1 Overview of four basic molecular genetic processes. In this chapter we cover the three processes that lead to production of prote ins ( 1 – 3 ) and the process for replicating DNA ( 4 ). Because viruses utilize host-ce ll machinery, they have been important mode ls for studying these processes. During transcription of a prote in-coding gene by RNA polymerase ( 1 ), the four-base DNA code specifying the am ino acid sequence of a prote in is copied into a precursor messenger RNA (pre- mRNA) by the polymerization of ribonucleoside triphosphate monomers (rNTPs). Removal of extraneous sequences and other modifications to the pre-mRNA ( 2 ), collectively known as RNA processing, produce a functional mRNA, which is transported to the cytoplasm. During translation ( 3 ), the four-base code of the mRNA is decoded into the 20–amino acid “ language” of proteins. Ribosomes, the macromolecular machines that translate the mRNA code, are composed of two subunits assembled in the nucleolus from riboso- mal RNAs (rRNAs) and multiple proteins (left ). After transport to the cytoplasm, ribosomal subunits associate w ith an mRNA and carry out protein synthesis w ith the help of transfer RNAs (tRNAs) and various translation factors. During DNA replication (4 ), which occurs only in cells preparing to divide, deoxyribonucleoside triphosphate monomers (dNTPs) are polymerized to yield two identical copies of each chromosomal DNA molecule. Each daughter cell receives one of the identical copies. Por que é importante purificar proteínas? Quando pensamos em saúde: amostra pura e efeitos adversos Mas quando pensamos em experimentos A purificação de proteínas é fundamental para a compreensão de sua função. Embora em alguns momentos a função de uma proteína possa ser estudada em uma mistura complexa, esses estudos podem com frequência gerar ambiguidade. Por exemplo, o estudo de uma DNA-polimerase específica em uma mistura de proteínas totais, como um lisado celular, pode ser mascarado por outras DNA polimerases e outras proteínas acessórias parcial ou completamente responsáveis pelas atividades de síntese de DNA observadas. Assim, a purificação de proteínas é parte importante do entendimento de sua função. Purificação de proteínas • Como purificar proteínas? O material ponto de partida para a purificação de proteínas pode ser uma cultura de células ou uma amostra de tecido Vimos que para purificar ou sequenciar o DNA a técnica é uma só, já que diferentes moléculas de DNA apresentam a mesma estrutura helicoidal e são diferenciadas apenas por sua sequência. E no caso das proteínas, o método de purificação é único? Não - as proteínas apresentam propriedades únicas que tornam sua purificação relativamente diferente. Purificação de proteínas • Como manipular uma amostra biológica para purificação de proteínas? • Preparação de extratos ou lisados celulares: rompimento da membrana para liberacão da proteína • detergentes • forças físicas • tratamento com baixas concentrações iônicas de sais • alterações rápidas de pressão Manipulação em baixas temperaturas (4oC) Uma questão importante quando se fala em purificação de proteínas é como manipular essas amostras de forma a preservar a proteína que se quer purificar. Por que isso é importante? Ao contrário do DNA, que é muito resistente à temperatura, as proteínas são desnaturadas rapidamente em temperaturas moderadas, à medida que são liberadas das células. Preparação de extratos ou lisados celulares Cromatografia em coluna • Método mais comum de purificação de proteínas • A amostra atravessa colunas de vidro preenchidas com pequenas esferas de agarose ou acrilamida • esferas modificadas de formas diferentes • diferentes técnicas de separação Cromatografia em coluna Cromatografia de troca iônica • separação de moléculas de proteína com base em cargas iônicas superficiais • esferas modificadas por grupos químicos com cargas positivas ou negativas Esferas carregadas negativamente Interação forte com proteínas carregadas positivamente Interação intermediária com proteínas com cargas positivas fracas Sem interação com proteínas carregadas negativamente Eluição ou “liberação” das esferas Cromatografia em coluna Cromatografia de filtração em gel • separação de moléculas de proteína com base em tamanho e forma • esferas com poros de tamanhos diferentes do início ao fim da coluna Proteínas pequenas: penetram em todos os poros e assim percorrem um caminho maior na coluna - maior tempo para serem eluídas Proteínas grandes: acesso limitado aos poros e eluição mais rápida Amostras coletadas em diferentes tempos e avaliação da presença da proteína de interesse Esferas: polímeros de carboidratos Pequenas moléculas penetram nos poros das esferas Grandes esferas não penetram nos poros e são liberadas mais rapidamente Limitação da cromatografia por troca iônica e de filtração em gel: em geral é difícil separar uma proteína em uma única etapa cromatográfica, pois muitas moléculas diferentes podem “cair” na mesma fração. Assim, várias etapas cromatográficas são necessárias para resultar em uma fração que contém muitas moléculas de uma proteína especificada. Cromatografia em coluna Cromatografia de afinidade • separação de moléculas de proteína com base em sua afinidade por alguma substância • esferas ligadas a uma substância com afinidade pela proteína que se quer purificar Depende do conhecimento de características específicas da proteína - afinidade por determinada substância. Como o métodose baseia em uma característica específica da proteína, a separação é mais rápida - não há necessidade de tantas etapas de purificação. Cromatografia em coluna Cromatografia de imunoafinidade • separação de moléculas de proteína com base em sua ligação a um anticorpo específico • esferas ligadas um anticorpo específico Limitação: força da ligação antígeno- anticorpo e necessidade de desnaturação da proteína para que seja eluída !" Purificação de proteínas Modificações de proteínas para facilitar purificação • adição de sequências extras de aminoácidos: “etiquetas peptídicas” • extremidade N- ou C-terminal • exemplos Adição de 6 resíduos de histidina Níquel Adição de epítopo conhecido As etiquetas peptídicas criam propriedades conhecidas às proteínas modificadas, que podem ser utilizadas para sua purificação. Os anticorpos podem ainda ser escolhidos para se ligarem com alta afinidade em uma determinada condição (por exemplo, ausência de cálcio), mas que sejam eluídos facilmente em uma segunda condição (como adição de pequenas concentrações de cálcio). Isso evita a necessidade de se utilizarem condições desnaturantes para a eluição. Imunoprecipitação • Utilização do princípio de imunoafinidade para precipitação de proteínas !"Esferas ligadas a anticorpos Extrato de proteínas Amostra Separação da proteína de interesse por precipitação (esferas são mais pesadas) !" Separação de proteínas • Gel de poliacrilamida - separação por tamanho • Como contornar a influência da estrutura e da carga da proteína? Tratamento com detergente forte (dodecil sulfato de sódio ou SDS) Tratamento com agente redutor (mercaptoetanol) Aquecimento Íons do SDS recobrem a proteína e conferem a ela carga negativa uniforme Rompimento das pontes dissulfeto intra e intermoleculares (redução) Comprometimento da estrutura terciária Separação de proteínas SDS Mercaptoetanol - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - S S SH HS SH- - - - - - - - - -- - HS - - -- - - - - - - - - - - ---- - - Separação de proteínas Amostra Tampão de amostra Separação de proteínas - + Separação de proteínas - + S S Separação de proteínas Separação de proteínas • Gel de poliacrilamida - visualização de proteínas • corante azul brilhante de Comassie (ligação a proteínas) Identificação de proteínas • Como identificar uma proteína entre tantas outras? Western blotting 100 KDa 75 KDa A B C Albumina sérica humana – 100 KDa Proteína do capsídeo do HIV – 80 KDa Western blotting Placa metálica Papel de filtro Membrana PVDF Gel SDS-PAGE Placa metálica Papel de filtro - + • Transferência das proteínas para uma membrana Western blotting 100 KDa 75 KDa • Disposição das proteínas na membrana = disposição no gel Western blotting Proteína do capsídeo do HIV Albumina sérica humana IgG de humana anti-PCHIV IgG de coelho anti-IgG humana Western blotting Western blotting M A B C
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