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Análise McNamara a

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19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 1/11
(Parte 1 de 2)
DE McNAMARA
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 349
Com o advento da radiografia e mais espe- cificamente a telerradiografia, foram se sucedendo os mais diversos
métodos de Análises
Cefalométricas. A maior parte delas foi direcio nada ao estudo das alterações alveolares e dentais das más oclusões e
estudo do crescimento.
As Análises Cefalométricas, até a década de 70, não admitiam grandes alterações craniofaciais através do tratamento
ortodôntico. Com o desenvolvimento da Ortodontia nos dois últi- mos decênios, os novos conceitos a respeito de
planejamento e tratamento ortodôntico, as no- vas técnicas de cirurgia ortognática e os modernos conceitos sobre as
alterações craniofaciais, foi necessário que as radiografias cefalométricas sofressem uma nova leitura e fossem
ORTODONTIA  - VELLINI
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17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
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21 - ficha clínica
Interlandi  10.2 - análise
cefalométrica
02 - crescimento craniofacial
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17 ­ ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE
McNAMARA
Enviado por: HUBERTT LIMA VERDE DOS SANTOS | 7 comentários
Arquivado no curso de Odontologia na UFPA
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19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 2/11
estuda- das de maneira diferente. Assim, McNamara elaborou sua análise di- recionando-a melhor aos modernos
métodos de cirurgia ortognática e terapia funcional, onde não são possíveis alterações a nível dental, como também a
nível ósseo. Segundo palavras suas, elaborou uma análise precisa, moderna e principalmente de fácil entendimento,
tanto pelo clínico geral como pelos pais do paciente.
Utilizou-se de algumas medidas obtidas de outras Análises Cefalométricas, principalmente de Ricketts e Harvold.
Baseou-se em cefalogramas obtidos de três grupos distintos de pacientes com boa harmo- nia entre dentes, ossos e
perfil mole. Os grupos estudados foram: crianças compreendidas dentro do padrão Bolton; crianças do Centro
Ortodôntico de Burlington e um grupo reunindo
1 adultos jovens tratados na Universidade de Michigan.
A análise de McNamara é feita num cefalograma lateral, onde ele procura difereciar os componentes esqueléticos e
dentoalveolares.
Para relacionar a maxila com a base do crânio procede-se da seguinte maneira:
A) Traça-se o plano horizontal de Frankfurt: utiliza-se os pontos Po (pório anatômico), loca- lizado no meato acústico
externo na sua parte mais superior e o orbital. O pório metálico, encontrado através da oliva auricular do cefa- lostato, é
pouco confiável em sua localização (Fig. 17.1).
Fig. /7./ • Plano horizontal de Frankfurt.
B) A partir do ponto N (násio) traça-se uma linha vertical cruzando perpendicularmente o Plano Horizontal de Frankfurt.
Chamaremos N-PERP.
C) Demarca-se em seguida o ponto A (Downs).
D) Faz-se a medição linear do ponto A até a linha N perpendicular (N-PERP.).
Segundo McNamara:
Na dentadura mista o ponto A deve estar coincidente com a linha N-Perpendicular.
16 - ANÁLISES CEFALOMÉTRICAS
TWEED E STEINER
ORTODONTIA - INTERLANDI - HUBERTT
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Interlandi  10.4 - análise
cefalométrica
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cefalométrica
Interlandi  14 - projusp
Interlandi  10.1 - análise
cefalométrica
21 - ficha clínica
Teoria do Fato Jurídico Plano da
Validade
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de Empresa
Física para Cientistas e
Engenheiros - Volume 1 -
Mecânica, Oscilações e...
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 3/11
Na dentadura permanente o ponto A deverá estar 1 m à frente da linha N perpendicular.
Nota: Quando o ponto A estiver atrás da linha
N-PERP, a medição linear levará sinal negativo (Ex: -3 m). Se estiver à frente o sinal será positivo.
Nos casos de Classe I1I, devido à pequena base cranial anterior, poderá haver retrusão do ponto
N; a construção da linha N-PERP é falsa, dando um posicionamento falso da maxila e mandíbula.
Na Classe 1 divisão 2", também tem-se um falso posicionamento do ponto A. Este está colocado mais à frente, devido
à verticalização excessiva do incisivo central. Com a correção des- sa inclinação, o ponto A é levado mais ou menos 2
m para trás. Portanto nestes casos deve ser feita essa correção para se medir a distância de A a N-PERP (Figs. 17.2-
A e 17.2B).
350 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO
2 - AVALIAÇÃO DOS TECIDOS MOLES
Para tanto faz-se a medição do ângulo nasolabial e da inclinação do lábio superior.
A) Ângulo Nasolabia1: obtém-se através do traçado de uma linha tangenciando a base do nariz, e de outra
tangenciando o lábio superior.
Sheidemann (1980) encontrou nas amostras de indivíduos com perfil facial normal e harmônico um ângulo nasolabial de
110°, com variação para menos nos homens (Fig. 17.3).
Fig. , 7.3 - Ângulo nasolabial
Fig. , 7.2-8 - Medida N-PERP ao ponto A: 8 Maxila retruída em relação à N-PERP; 8, - Maxila normal em relação à N-
PERP na dentadura decídua e mista; 8 Maxila protruída em relação à N-PERP. A protrusão de Imm é normal na
dentadura permanente.
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19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 4/11
Um ângulo agudo indica protusão maxilar, e um ângulo obtuso indica retrusão maxilar. Figs. 17.4A a 17AC.
B) Inclinação do Lábio Superior: o lábio superior é relacionado com a face. Em suas pesquisas, Mc amara diz que ele
deve formar um ângulo de 14° com a linha -PERP. O lábio superior deve ser li- geiramente proeminente. Quando estiver
retruído ou verticalizado, contra-indica-se a distalização da maxila ou dos dentes superiores.
Fig. , 7.4-A - Ângulo nasolabial. A Ângulo agudo. A, - Ângulo normal. A Ângulo obtuso.
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 351
Fig. /7.48 - Ângulo nasolabial obtuso Fig. 17.4C - Ângulo nasolabial agudo
Fig. /7.5 - Ângulo de inclinação do lábio superior. Para sua obtenção traça-se uma linha tangenciando o lábio superior
(de LS ao ângulo formado pela base do nariz e lábio superior) - a -. O ângulo é obtido no encontro desta linha com a
linha N-PERP (b), sendo 14 sua norma clínica.
352 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO
1- RELAÇÃO DA MANQíBUlA COM A BASE DO CRANIO
Traça-se a linha N-PERP e marca-se o ponto P (pogônio). A medida linear de N-PERP ao P mostrará a posição da
mandíbula em relação à basedo crânio, cujos valores padrão são:
Na dentadura mista o ponto P deverá estar 6 a 8 milímetros atrás da linha N-PERP.
Fig. /7.6A· N-Perpendicular - P
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 5/11
.1- RELAÇÃO ENTRE MAXilA . E MANDíBULA
I.COMPRIMENTO EFETIVO DA MAXilA
Mede-se linearmente a distância entre os pontos Condílio (Co) e ponto A. . Ao se medir o comprimento efetivo da maxi-
la, deve-se levar em consideração a posição do ponto A em relação à linha N-PERP. Se o ponto A estiver localizado
corretamente, a medição do comprimento efetivo da maxila será feito sem correções. Caso o ponto A esteja protruído
ou retruído em relação a norma clínica e haja posssibilidade de alteração ântero-posterior do mes- mo pela mecânica
ortodôntica/ ortopédica, estimaremos sua posição pós-correção, para então calcularmos as demais medidas.
Por exemplo, se o ponto A estiver adiantado 5mm em relação à linha N-PERP na dentição mista (o normal é Omm),
deve-se recuar o ponto A em 5mm a fim de se proceder à medição do comprimento efetivo da maxila.
Assim, se essa maxila estivesse com um comprimento efetivo de 90mm, estando 5mm
1 a dentadura permanente (mulheres) o ponto P deverá passar 4mm atrás da linha N-PERP ou coincidir com a mesma
(Omm).
Na dentadura permanente (homens) o ponto P deverá estar 2mm aquém da linha NPERP ou 2mm à frente dessa linha.
Nota: sempre que o ponto P estiver atrás da linha -PERP a medição linear levará sinal negativo (Ex: - 4mm). Se estiver
à frente o sinal será positivo (Figs. 17.6A e 17.6B).
Fig. 17.6B· Medida N-PERP ao ponto P: B Mandíbula retruída em relação a N-PERP.A retrusão de -6 a -8mm é normal
na dentadura decídua e mista .. B,. Mandíbula normal em relação a N-PERP . B Mandíbula protruída em relação a N-
PERP. Na dentadura permanente as mulheres podem apresentar valores entre-4 e Omm e os homens valores entre -2 e
+2mm .
à frente da linha N-PERP, ela estaria exageradamente grande (5mm a mais), quando o comprimento efetivo dela deverá
ser 85mm. O mesmo raciocínio vale para quando a maxila está retruída (Fig. 17.7).
2 • COMPRIMENTO EFETIVO DA MANDíBULA
Mede-se igualmente o comprimento da mandíbula a partir do ponto condílio (Co) até o ponto Gn (gnátio). Existe uma
proporcionalidade entre o comprimento efetivo da maxila e da mandíbula, independentemente da idade e sexo. Para um
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 6/11
determinado tamanho de maxila existe um tamanho de mandíbula diretamente proporcional. À medida que se tem uma
maxila maior, a diferença entre o comprimento dela e da mandíbula será proporcionalmente maior (Fig. 17.8).
IV - ALTURA FACIAl ÂNTERO-INFERIOR
É a denominada dimensão vertical. Sua medida é obtida da distância entre os pontos ENA
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 353
!7J
!7J
Fig. /7.7 - Comprimento efetivo da maxila (Co-A) Fig. /7.8 - Comprimento efetivo da mandíbula (Co-Gn)
-Indivíduos em dentadura mista:
Maxila: 85mm Mandíbula: 105 a 108mm Diferença maxilomandibular: 23mm
-Indivíduos medianos (mulher adulta):
Maxila: 94 m Mandlbula: 121 a 124mm Diferença maxilomandibular: 27 a 30mm
-Indivíduos grandes (homem adulto):
Maxila: 100mm Mandlbula: 130 a 133mm Diferençamaxilomandibular:30 a 3m
354 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO
TABELA 1 NORMAS COMPOSTAS
MÉDIA (m) (Co-Gn) ANTEROINFERlOR (m) (Co-Ponto A) (ENA-M)
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 7/11
(espinha nasal anterior) e M (mentoniano). Esta medida linear também está correlacionada com a maxila. Com o
avanço da idade esta medida aumenta (Fig. 17.9).
À correlação entre maxila e mandíbula corresponde um aumento ou diminuição da altura facial anterior (AFAI). Se a
mandíbula, por exemplo, rodou no sentido horário, para baixo e para trás, o ponto P ficará distante de NPERP, havendo
um aumento da AFAI. A mandíbula, possivelmente devido à inclinação para baixo e para trás, parecerá menor do que
real- mente é.1á o avanço da mesma, rodando-a no sentido anti-horário, com conseqüente adiantamento do ponto P, a
altura facial anterior inferior será diminuída e a mandíbula parecerá maior. No entanto ela tem o mesmo tamanho de
antes.
Por outro lado, nos casosde ClasseII 2' divisão, possivelmente teremos uma AFAI diminuída, e uma mandíbula
aparentemente normal em seu ta- Fig. /7.9 - Altura facial anteroinferior (ENA-M)
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 355 manho. A AFAI porém está mascarando a deficiência mandibular
que realmente existe. Com o aumento da altura facial anterior inferior, pela rotação mandibular para baixo e para trás, o
pogônio recuará em relação à linha N-PERP,mostrando assim um retrognatismo mandibular e aparência de uma
mandíbula menor que o normal.
Em síntese, quando a AFAIestiver aumentada, a mandíbula estará retrognata (nem sempre esta mandíbula será menor
que o normal). Quando a AFAI estiver diminuída, a mandíbula estará bem posicionada ou prognata (nem sempre esta
mandíbula terá um tamanho normal, geralmente ela é menor que o normal) (Fig. 17.10).
Fig. /7./ O - Relação entre a altura facial anteroinferior (AFAI) e a posição da mandíbula. A - Mandíbula retrognata
produz AFAI maior. B - Mandíbula prognota produz AFAI menor.
Esta medida angular foi obtida da Análise de Ricketts.
Para a construção deste ângulo utiliza-se a linha N-Ba (Násio-Básio) e o eixo facial. O eixo facial é traçado a partir do
ponto PTM (ponto mais posterosuperior da fissura pterigomaxilar) ao Gn (gnátio). O ângulo formado (Ba. PTM.Gn) é o
ângulo do eixo facial.
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 8/11
Se o ângulo for 90°, indica um crescimento harmônico. Se for menor que 90°, indica crescimento vertical e dá-se um
sinal negativo ao valor angular da diferença, por exemplo: -9°. Se maior que 90°, estará indicando crescimento
horizontal e o sinal será positivo, por exemplo: 6° (Fig. 17.12).
Como norma teremos:
Indivíduos na dentadura mista: AFAI=60 a
62mm Indivíduos medianos: AFAI=6 a 67mm
Indivíduos grandes: AFAI=70 a 74mm (ver Tabela li)
Este ângulo é formado pelo Plano Horizontal de Frankfurt (Po-Or) e o Plano Mandibular (Go-M) (Fig. 17.1), sendo a
norma clínica 25°
Fig. 17.1 I - Ângulo do Plano Mandibular
356 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLíNICO
VII - RELAÇÃO .0 INCISIVO SUPERIOR A MAXILA
Para se avaliar a posição do incisivo superior em relação à maxila, no sentido horizontal, tomam-se as seguintes
providências:
Traça-se a linha A: é uma linha paralela a
N-PERP, passando pelo ponto A.
Mede-se em seguida a distância da linha A até a superfície vestibular do incisivo superior (Fig. 17.13).
..~-••..
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
http://www.ebah.pt/content/ABAAABkvYAB/17-analise-cefalometricade-mcnamara 9/11
., _.Flg. /7./3 - Relação do incisivo superior à maxila - anteroposterior
Às vezes pode-se cometer erros na avaliação da posição do incisivo superior, dependendo da posição da maxila. Se
ela estiver retruída, o incisivo superior, apesar de bem posicionado, poderá parecer protuído. Se a maxila estiver
protuída, ele poderá parecer retruído.
Faz-se uma análise da posição vertical do incisivo superior: se ele está bem posicionado, extruído ou intruído. Com os
lábios em repouso, procede-se à medida da distância que vai da borda incisal do incisivo superior até a borda inferior do
lábio superior.
Valor normal: 2mm a 3mm. Nota: é sempre bom observar a musculatura funcional do lábio superior e a inclinação axial
do incisivo superior. Quando o lábio é hipotônico ou o incisivo está extremamente inclina- do,pode-se ter uma leitura ou
medição falsa (Fig.17.14).
~ Flg. 17./4 - Relação do incisivo superior à maxila - vertical
Faz-se a avaliação da posição ântero-posterior do incisivo inferior, e se o mesmo está bem posicionado, retruído ou
protuído.
Traça-se a linha A-P (ponto A ao Pogônio). Mede-se a distância da superfície vestibular do incisivo inferior até a linha
A-P.
Valor normal: o incisivo deverá estar de lmm a 3mm à frente da linha A-P (Fig. 17.15).
F/g. 17. 15 - Relação do incisivo inferior à mandíbula - ântero-posterior
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 357
2 - VERTICALMENTE
Através da posição vertical do incisivo inferior faz-se a avaliação se o mesmo está bem posicionado, extruído ou
intruído em relação ao Plano Oclusal Funcional (Ricketts).
Traça-se o plano oclusal funcional, que tangencia as faces oclusais dos dentes posteriores inferiores, e mede-se o
quanto o incisivo inferior está intruído ou extruído em relação ao mesmo.
Valor normal: 1,3 m acima do plano.
Mede-se desde a incisal do incisivo até o plano oclusal.
Para se avaliar corretamente a posição do incisivo inferior, deve-se, antes de mais nada, analisar a altura facial ântero-
inferior (AFAl). As- sim, por exemplo, se existe uma sobremordida, e a AFAl está diminuída, opta-se pela extrusão dos
dentes posteriores, o que ao mesmo tempo corrige a AFAl e a sobremordida. Se, por outro lado, junto à sobremordida
temos uma AFAl normal ou aumentada, opta-se pela intrusão dos incisivos inferiores (Fig. 17.16).
19/11/2016 17 - ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE McNAMARA
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7 Flg. 17.16 - Relação do incisivo inferior à mandíbula - vertical
Utilizam-se duas medidas para avaliar as vias aéreas:
Também chamada faringe superior. A largura da nasofaringe é medida linearmente de um ponto médio da parede
posterior do pala- to mole até a parede posterior da faringe, onde houver maior fechamento da passagem aérea. É
nesse local que se localizam as adenóides, diminuindo a largura da nasofaringe (Figs. 17.17A e 17.17B). Valores
normais: Dentadura mista: 12mm Dentadura permanente: 17,4mm
Avaliada pela largura da faringe no ponto onde, radiograficamente, a borda posterior da língua cruza com a borda inferior
da mandíbula até a parede posterior da faringe.
Valor normal: 10 a 12mm para todas as idades. Observação: se este valor estiver diminuído o fato é irrelevante.
Se, porém, acontecer o contrário, isto é, a medida estiver aumentada, poderá indicar um posicionamerrto anterior da
língua, que pode ser postural ou provocado por amígdalas hipertrofiadas, dando como resultado: prognatismo
mandibular, mordida cruzada anterior ou biprotrusão. Para que as interpretações não sejam fal=, .
sas ~u incorret~s na a~aliação das vias aéreas,! ~ o cliente devera ter a língua em repouso quan-l:'~. ~ ~ mole
descansando sobre a borda da língua::B ':) ~
~~r-Ç>g8
Fig. 17.17-A - Vias aéreas: 1- nasofaringe. 2- orofaringe
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358 ORTODONTIA· DIAGNÓSTICO EPLANEJAMENTO CLÍNICO
Fig. /7./7-8 - Vias aéreas. Presença de adenóides hipertro(ladas na nasofaringe.
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE McNAMARA 359
l. Capelozza F. - Leopoldino - Anotações de Aula 2. Ellis, E. Y].A. McNamara, Jr. Components of adult Class I
malocclusion. Am.]. Oral Max.
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17 ­ ANÁLISE CEFALOMÉTRICADE
McNAMARA
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ference planes Selia nasion vs Frankfurt horizontal. lnt.]. Adult Orthodont. Oral Surg. 3:81- 87, 1988. 5. Long, R.E. y].A.
McNamara, Jr. Facial growth following pharyngeal flap surgery: Skeletal assessment on serial lateral cephalometric ra-
7. McNamara,].A.,Jr. Components ofClass I malocclusion in children 8-10 years of age. Angle Orthod. 51:177-202,
1981a. 8. McNamara, ].A., Jr. lnfiuence of respiratory
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relationships. lnt.]. Adult Orthodont. Oral Surg. 3:221-231, 1988.
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