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A demência frontotemporal é tipo de demência em que o(a) paciente apresenta mudanças na personalidade e comportamento. A demência frontotemporal é uma das principais causas de demência em pessoas com menos de 65 anos de idade, junto com a doença de Alzheimer. De modo geral os sintomas se iniciam entre os 45 e 65 anos de idade, mas podem começar mais cedo ou mais tarde. É uma doença relativamente infrequente (nos Estados Unidos estima-se que ocorra em uma a cada cinco mil pessoas entre 45 e 65 anos de idade), mas que causa significativas repercussões na vida dos pacientes (que muitas vezes ainda estão em idade economicamente ativa) e seus familiares.
Sintomas
Os sintomas se iniciam lenta e progressivamente, e muitas vezes no início os pacientes são diagnosticados como sendo portadores de doenças psiquiátricas como depressão, transtorno bipolar, ou ainda esquizofrenia. Por que os sintomas progridem lentamente, frequentemente os familiares demoram a notar que a pessoa está se comportando de maneira diferente, e que seu jeito de ser mudou.
A doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência. A doença foi descrita por Alois Alzheimer em 1906, mas as pesquisas sobre a doença só se intensificaram a partir do final da década de 70. Essas pesquisas permitiram que conhecêssemos muito sobre a doença, mas ainda há bastante a ser entendido sobre como e porque a doença ocorre.
A maior parte dos casos de doença de Alzheimer ocorre após os 65 anos de idade, e menos de 5% das pessoas com a doença desenvolvem sintomas antes dessa idade.
Sintomas
Um dos primeiros sintomas da doença de Alzheimer é a perda de memória para fatos recentes. A pessoa começa a se esquecer de informações como onde guardou objetos, datas de compromissos, datas para pagar contas; e se torna repetitiva, repetindo as mesmas perguntas e histórias. Com o passar do tempo, a pessoa passa a ter dificuldades em se organizar e planejar atividades do dia a dia (como lidar com informações financeiras), e a ter dificuldade em encontrar palavras. Depois de mais um tempo, a pessoa com doença de Alzheimer passa a ter dificuldade em saber qual é o dia, e começa a ter dificuldades com caminhos (como não saber qual caminho pegar para chegar a determinado lugar – inicialmente em locais não habituais, e depois também em lugares que conhecia bem). Com a progressão dos sintomas, a pessoa passa a ter dificuldade de saber onde está, e a ter dificuldades de se expressar de maneira adequada. Esses sintomas vão aparecendo e progredindo lentamente, ao longo de meses ou anos.
Com isso, a pessoa vai se tornando cada vez mais dependente de outros para realizar tarefas habituais. No início, a necessidade de ajuda é para tarefas mais complexas (como aquelas relacionadas ao trabalho, ou fazer a declaração de imposto de renda) e vai se estendendo para tarefas cada vez menos complexas (como compras pequenas, atividades dentro da casa, ou mesmo no auto-cuidado).
Frequentemente os pacientes com doença de Alzheimer também tem mudanças no comportamento. Essas mudanças vão se tornando mais frequentes a medida que a doença vai progredindo. Os sintomas comportamentais mais frequentes incluem sintomas depressivos, desinteresse em realizar atividades (chamado de apatia), e agitação ou agressividade. Alguns pacientes podem ter delírios (que são ideias falsas sobre algo) como achar que o marido ou esposa está sendo infiel, ou que alguém está roubando seus pertences.
A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica crônica e progressiva descrita por James Parkinson em 1817. De acordo com vários estudos, mundialmente 1 em cada 100 pessoas acima dos 60 anos são afetados pela doença, embora mais raramente algumas pessoas podem desenvolver a doença abaixo dos 40 anos, havendo discreto predomínio no sexo masculino. Caracteriza-se predominantemente por dificuldades nos movimentos tendo como principais sintomas motores o tremor de repouso, a bradicinesia (lentidão dos movimentos), a rigidez muscular e instabilidade do equilíbrio. Sintomas denominados não motores também ocorrem no curso da doença sendo comuns alterações do olfato, depressão, distúrbios do sono e obstipação intestinal.
Causas da DP
Os sintomas decorrem da perda de células em várias partes do sistema nervoso central principalmente numa região denominada substância negra que produz o principal neurotransmissor envolvido no controle dos movimentos, que é a dopamina. Em pessoas com doença de Parkinson entre 70 a 80% das células que produzem dopamina na substância negra degeneram-se levando aos sintomas da doença. Atualmente sabe-se que antes da degeneração das células nesse nível ocorre degeneração em células da região olfatória e que a doença estende-se além dessas estruturas levando também a anormalidades na função e produção de outros neurotransmissores como noradrenalina e serotonina, o que explicaria os sintomas denominados  não motores da doença.
A causa exata da doença ainda é desconhecida. As pesquisas reconhecem que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais e pesquisas estão em andamento para determinar o peso de cada um desses fatores na genêse da doença. Estima-se que aproximadamente 5% das causas de DP sejam genéticas e 95% podem ser atribuídas a causas denominadas idiopáticas, as quais não podem ser confirmadas até o limite do conhecimento atual.
Um dos pilares que corroboram para as causas ambientais e tóxicas encontra-se na substância MPTP, a qual foi isolada após o aparecimento de vários casos de parkinsonismo (isto é desenvolvimento de sintomas semelhantes aos encontrados na DP) em jovens que utilizavam uma droga injetável contendo essa substância nos anos 80, a qual hoje é utilizada para se produzir modelos animais da doença para estudos.
Sintomas
Atualmente reconhecem-se sintomas denominados pré-mórbidos que podem ocorrer anos antes do início dos sintomas motores sendo os mais comuns os distúrbios do olfato, depressão, alterações do sono e obstipação intestinal. Dentre os sintomas denominados cardinais da doença observa-se o tremor de repouso que geralmente aparece em uma das mãos ou em um hemicorpo, lentidão dos movimentos (bradicinesia) e rigidez muscular. A rigidez muitas vezes pode ser dolorosa e confundida com problemas ortopédicos no seu início, postergando o diagnóstico. Muitos pacientes podem também desenvolver distúrbios do equilíbrio. Esses sintomas geralmente aparecem gradualmente afetando geralmente um lado do corpo, e à medida que a doença progride, os dois lados do corpo podem ser afetados. Outros sintomas não motores podem associar-se como fadiga, sudorese, depressão e distúrbios do sono e olfato. Ainda, salivação excessiva, ansiedade, apatia, problemas urinários, dor e hipotensão postural.
Alguns pacientes desenvolvem quadro em que predomina o tremor de repouso, sendo esses de evolução mais lenta, enquanto em outros pacientes os sintomas mais proeminentes são a bradicinesia, rigidez e instabilidade postural, sendo que nesses casos a evolução pode ser mais grave.
Contudo, cada pessoa desenvolve sintomas diferentes em termos de severidade e também em relação à progressão da doença, sendo muito difícil a comparação entre um paciente acometido e outro, e muito difícil a previsão da evolução da doença em cada indivíduo.
Demência com corpos de Lewy (DCL) é uma doença neurodegenerativa progressiva que pode afetar a qualquer tipo de pessoa, sendo mais comum a ocorrência em idosos, caracterizado pelo acúmulo de proteínas anormais (alfa-sinucleína) nas células do cérebro, chamados de corpos de Lewy. É a 3ª demência mais comum, representando 10% dos diagnósticos, depois da Doença de Alzheimer (55% dos casos) e da demência vascular (25% dos casos)
Os principais sintomas variam durante o dia, agravando a cada ano, e incluem:
-Declínio da capacidade de memória e raciocínio
-Confusão mental e desorientação que varia significativamente de um momento do dia para outro
-Parkinsonismo
-Alucinações visuais ou auditivas
-Delírios
-Problemas para interpretarinformação visual
-Distúrbios do sono REM
A hidrocefalia de pressão normal (HPN), descrita em 1964 por Salomón Hakim, é uma doença insidiosa que acomete, sobretudo,
idosos entre 60 e 80 anos e manifesta-se por meio da tríade clínica de distúrbios da marcha, demência e incontinência urinária,
associada a achados radiológicos de ventriculomegalia e achados laboratoriais de pressão liquórica normal. Apesar de representar
cerca de 5% das causas de demência, /cando atrás da doença de Alzheimer e demência vascular, ao contrário dessas causas a
HPN é uma das poucas causas reversíveis de demência

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