Buscar

Processos de Fabricação Mecânica I Aulas 1, 2, 3 e 4

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ELETROMECÂNICA
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO INDUSTRIAL I
Aulas 01, 02, 03 e 04
Prof. : Eng. Me. Fausto Filipe Teixeira de Toledo
Marabá - 2015
1
Marabá - 2015
2
HISTÓRICO
Marabá - 2015
3
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO INDUSTRIAL
Marabá - 2015
4
TIPOS DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
	Todos os equipamentos e máquinas que utilizamos são compostos por uma série de elementos (peças), e para que estas, por sua vez, possam exercer adequadamente a função para a qual foram fabricadas, e consequentemente tenhamos uma máquina eficiente, é necessário que tais elementos possuam exatidão em suas medidas, forma e um acabamento superficial adequado.
	Essas peças podem ser fabricadas por basicamente dois tipos de processso:
Sem a produção de cavaco, como em processos metalúrgicos, na fundição, laminação, trefilação, entre outros.
Com a produção de cavaco, o caracterizam os processos de usinagem.
Marabá - 2015
5
TIPOS DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Marabá - 2015
6
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO COM RETIRADA DE CAVACO (USINAGEM)
Utilização de ferramenta de corte.
Remoção de material da peça trabalhada na forma de cavaco.
Cavaco obtido apresenta forma irregular.
Marabá - 2015
7
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO COM RETIRADA DE CAVACO (USINAGEM)
	Classificação quanto ao tipo de ferramenta de corte:
Ferramenta de corte com geometria definida.
 Ex.: Torneamento, furação, fresagem, etc.
Ferramentas de corte sem geometria definida.
 Ex.: Retificação, Brunimento, entre outros.
Obs.: Há ainda a classificação com relação a finalidade do corte.
Marabá - 2015
8
CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO COM RETIRADA DE CAVACO (USINAGEM)
Usinagem: Operação que confere a peça forma, dimensão, acabamento, ou qualquer combinação desses três, através da remoção de material na forma de cavaco.
 Ou ainda, qualquer processo de fabricação onde ocorre a remoção de material de uma peça “bruta”, na forma de cavaco, para se chegar a uma peça diferente da inicial.
Cavaco: Porção de material retirado pela ferramenta, que se caracteriza por apresentar forma irregular.
Marabá - 2015
9
SERRAS
	O serramento é um processo mecânico de usinagem destinado ao seccionamento ou recorte com auxílio de ferramentas multicortantes de pequena espessura. 
Marabá - 2015
10
SERRAS
Serramento: (a) alternativo; (b) Continuo; (c) Circular.
(b)
(a)
(c)
Marabá - 2015
11
SERRAS
Regra para melhor utilização:
	Existem diversas regras que devem ser obedecidas para obter o máximo aproveitamento das serras. A regra mais importante diz que se deve ter pelo menos 3 dentes em contato com a peça em sua parte mais fina. Desta forma, para se serrar chapas, tubos e perfis devem-se utilizar uma serra com dentes pequenos.
Marabá - 2015
12
SERRAS
Regra para melhor utilização:
Utilizar serras com dentes menores para materiais mais duros;
Utilizar serras com dentes maiores para serrar materiais mais moles (proporciona melhor saída do cavaco);
Obs.: Dentes muito pequenos para serrar seções muito grandes atrasa o trabalho por dificultar a saída do cavaco, por tanto, mesmo se o material for duro, não necessariamente a serra com os menores dentes disponível é a correta.
Marabá - 2015
13
SERRAS
Passos para a realização da serragem:
Marcação das dimensões no material a ser cortado. No caso de corte de contornos internos ou externos, há necessidade de traçagem.
2. Fixação de peça na morsa se for o caso.
3. Seleção da lâmina de serra de acordo com o material e sua espessura.
4. Fixação da lâmina na arco (manual) ou na máquina, observando o sentido dos dentes de acordo com o avanço do corte.
5. Regulagem da máquina se for o caso.
6. Serramento. 
Marabá - 2015
14
SERRAS
Serramento:
	Se o serramento for manual, manter o ritmo (aproximadamente 60 golpes por minuto) e a pressão (feita apenas durante o avanço da serra). Usar a serra em todo o seu comprimento, movimentando somente os braços. Ao final da operação, diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar acidentes. Essa recomendação é válida também para as máquinas de corte vertical.
Marabá - 2015
15
SERRAS
Problemas com a serra e suas possíveis causas:
Marabá - 2015
16
SERRAS
Serra alternativa com avanço mecânico
Marabá - 2015
17
SERRAS
Serra alternativa com avanço mecânico
Marabá - 2015
18
SERRAS
Serra alternativa com avanço hidráulico
Marabá - 2015
19
SERRAS
Características gerais das serras alternativas (Mecânica e Hidráulica)
Marabá - 2015
20
SERRAS
Serra fita vertical
Marabá - 2015
21
SERRAS
Serra fita horizontal
Marabá - 2015
22
SERRAS
Serra fita horizontal
Marabá - 2015
23
TORNO
	O Torno mecânico é considerado como a máquina ferramenta fundamental, é a mais antiga e mais importante das máquinas ferramentas assim como, provavelmente, é aquela com maior versatilidade no que diz respeito ao número de operações que pode realizar. A partir do torno mecânico, foram desenvolvidas praticamente todas as outras máquinas ferramentas, sua utilização é fundamental na grande maioria das tarefas de reparo e manutenção assim como é utilizado para produção de peças em escala industrial.
Marabá - 2015
24
TORNO
	O torneamento é o processo de fabricação que trabalha peças cilíndricas através do movimento de rotação da mesma entorno de seu próprio eixo.
Marabá - 2015
25
TORNO
	Fatores a serem considerados antes de se determinar se a peça deve sofrer torneamanto:
Usinabilidade
Dimensões da peça
Ferramenta de corte
Marabá - 2015
26
TORNO
	Problemas decorrentes de uma má usinabilidade do material a ser trabalhado:
Marabá - 2015
27
TORNO
	Para que seja realizado o torneamento é necessário que sejam realizados três movimentos.
Movimento de corte: Movimento principal, de rotação, desenvolvido pela peça; 
Movimento de avanço: Movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça;
Movimento de penetração: Movimento que determina a profundidade de corte ao empurrar a ferramenta para dentro da peça.
Marabá - 2015
28
TORNO
Principais processos realizados no torno:
Marabá - 2015
29
TORNO
Considerações sobre torneamento cilíndrico externo.
Relação (L/D) Comprimento/diâmetro
Marabá - 2015
30
TORNO
Considerações sobre torneamento cilíndrico interno.
Refrigeração
Vibrações
Visualização do processo
Saída dos cavacos
Marabá - 2015
31
TORNO
Tipos de torno:
Torno mecânico universal
Marabá - 2015
32
TORNO
Tipos de torno:
Torno mecânico universal
Marabá - 2015
33
TORNO
Tipos de torno:
Torno mecânico vertical
Marabá - 2015
34
TORNO
Tipos de torno:
Torno revólver
Marabá - 2015
35
TORNO
Tipos de torno:
Torno copiador
Marabá - 2015
36
TORNO
Tipos de torno:
Torno automático
Marabá - 2015
37
TORNO
Tipos de torno:
Torno com comando numérico computadorizado (CNC)
Marabá - 2015
38
TORNO
Tipos de torno:
Torno com comando numérico computadorizado (CNC)
Marabá - 2015
39
TORNO
Critérios para a seleção do torno mais adequado;
Complexidade geométrica;
Material da peça;
Tamanho do lote;
Prazo para do lote;
Ferramentas necessárias;
Relação L/D;
Grau de desbalanceamento;
Número de operações;
Dispositivos e acessórios;
Marabá - 2015
40
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
41
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
42
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
43
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Grande carro
Vara e fuso
Marabá - 2015
44
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Cabeçote móvel
Carro transversal e carro superior
Marabá - 2015
45
TORNO
Componentes básicos
do torno mecânico
Marabá - 2015
46
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
47
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Placa universal
Marabá - 2015
48
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Placa com castanhas independentes
Marabá - 2015
49
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Utilização de relógio comparador para centralizar peça.
Marabá - 2015
50
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Forma de utilização da placa universal:
Marabá - 2015
51
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Placa de arrasto
Marabá - 2015
52
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Placa de arrasto
Marabá - 2015
53
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Placa lisa
Marabá - 2015
54
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
55
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Marabá - 2015
56
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Luneta fixa
Marabá - 2015
57
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Luneta móvel
Marabá - 2015
58
TORNO
Componentes básicos do torno mecânico
Mandril de aperto com chave
Mandril de aperto rápido
Marabá - 2015
59
TORNO
Cuidados com a fixação da peça a ser usinada
Marabá - 2015
60
TORNO
Operações de torneamento
Faceamento:
	É uma operação executada com frequência, tendo o objetivo de deixar a peça com superfície plana perpendicular ao eixo principal do torno. Pode ser executada de duas maneiras: Com o avanço transversal da ferramenta da periferia da peça para o centro como também do centro para a periferia, sendo necessária uma ferramenta adequada para cada caso. 
Marabá - 2015
61
TORNO
Operações de torneamento
Torneamento cilíndrico:
	É a operação realizada com maior frequência, pode ser executado o torneamento externo e interno. Basicamente é descrito como sendo o deslocamento longitudinal da ferramenta presa no carro, enquanto a peça faz o movimento de rotação. O torneamento pode ser executado com a peça em balanço, entre placa e ponta, entre pontas e com placa e luneta.
Torneamento cilíndrico externo e interno.
Marabá - 2015
62
TORNO
Operações de torneamento
Torneamento cilíndrico:
Marabá - 2015
63
TORNO
Operações de torneamento
Torneamento cilíndrico:
Marabá - 2015
64
TORNO
Operações de torneamento
Torneamento cilíndrico:
Se a ponta da ferramenta fica acima do centro da peça, o ângulo F torna-se menor e produz assim um atrito maior entre a face livre (superfície de incidência) e a superfície de corte. 
 
Se a ferramenta de corte fica abaixo do centro da peça, a aresta cortante tem maior penetração, a ferramenta fica forçada, o metal é arrancado, e o cavaco tem saída difícil. 
Marabá - 2015
65
TORNO
Operações de torneamento
Posicionamento da ferramenta de corte no torneamento cilíndrico externo e faceamento:
A ferramenta de desbastar deve ficar perpendicular ao eixo da rotação da peça. 
A ferramenta de facear deve ficar obliquamente em relação ao eixo de rotação da peça. Sendo o ângulo formado entre o eixo da peça e o eixo da ferramenta, pouco inferior a 90º. 
Marabá - 2015
66
TORNO
Operações de torneamento
Acabamento:
Marabá - 2015
67
TORNO
Operações de torneamento
Sangramento:
Obs.: Se o esforço durante o processo de sangramento for muito grande, pode ser feito o alargamento do canal, deslocando-se ligeiramente a ferramenta no sentido lateral, utilizando a manivela do carro principal, facilitando a penetração do bedame.
Marabá - 2015
68
TORNO
Operações de torneamento
Recartilhar:
	É uma operação que consiste basicamente em imprimir sulcos e estrias geralmente paralelos ou cruzados em superfícies cilíndricas através de uma ferramenta denominada Recartilha. Esta operação tem como objetivo tornar as superfícies ásperas ou rugosas de peças que necessitam maior aderência manual, permitindo maior firmeza quando manuseadas. A ferramenta consiste de um suporte com um ou mais roletes de aço temperado onde estão impressos estrias de variados desenhos que deveram ser estampadas nas peças.
Marabá - 2015
69
TORNO
Operações de torneamento
Recartilhar:
Obs.: Nesta operação é necessário verificar: velocidade periférica, passo do rolete e refrigeração em tabela apropriada, para melhor acabamento e aparência do Recartilhado. Pode tomar como base os dados: Velocidade Periférica, 6m/min (Materiais duros), 8 a 10m/min (Materiais moles). Avanço, 1/5 do passo do rolete. 
Recartilha
Marabá - 2015
70
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno:
	O movimento de rotação descrito pelo material a ser usinado, associado ao movimento automático desenvolvido pela ferramenta de corte são itens fundamentais na preparação ou regulagem do torno mecânico. 
 
a) Rotação de trabalho (Movimento de corte) - O resultado final das operações realizadas depende fundamentalmente do nível de rotação selecionado. 
 
	Para a seleção adequada do nível de rotação a ser utilizada em determinada tarefa de tornearia, vários fatores devem ser considerados, os principais são: 
• Tipo de material a ser usinado ou trabalhado; 
• Dimensões do material a ser usinado; 
• Natureza do material da ferramenta de corte. 
• Fase da operação de usinagem. 
70
Marabá - 2015
71
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno:
1 - Natureza do material a ser usinado: 
Material duro – Utilize baixa rotação 
Material de baixa dureza – Utilize rotação mais elevada 
 
2 – Dimensões da peça usinada: 
Peças de grande diâmetro devem ser usinadas em baixa rotação 
3 – Natureza do material da ferramenta de corte: 
As ferramentas de metal duro sempre utilizam rotações mais elevadas que as ferramentas de aço rápido.
 
4 – Fase da operação: 
A fase inicial da operação, conhecida como desbaste, deve ser realizada em rotação mais baixa do que a utilizada na fase final que é denominada de acabamento.
71
Marabá - 2015
72
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Aço-rápido:
72
Marabá - 2015
73
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Metal duro:
73
Marabá - 2015
74
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Metal duro:
74
Marabá - 2015
75
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Metal duro:
75
Marabá - 2015
76
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Cerâmicas:
76
Marabá - 2015
77
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Cerâmicas:
Ferramentas de cerâmica: (a) cerâmica branca; (b) CERMET.
77
Marabá - 2015
78
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
Diamantes:
78
Marabá - 2015
79
TORNO
Operações de torneamento
3 – Natureza do material da ferramenta de corte
CBN:
79
Marabá - 2015
80
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Afiar corretamente a ferramenta de corte é uma etapa de extrema importância, pois, a qualidade final da usinagem depende fundamentalmente da afiação da ferramenta. 
 
Para cada operação específica a ser realizada no torno mecânico existe uma forma determinada de ferramenta de corte. Desta forma, afiar uma ferramenta é transformar a forma original do material da ferramenta através da criação de planos e arestas (encontro de planos) que seguem uma sequência lógica de execução, dando origem a uma forma final que é mais adequada para realizar a operação de usinagem desejada. 
80
Marabá - 2015
81
TORNO
Operações de
torneamento
Regulagem do torno: Tabela com valores para corte (m/min) e de avanço (mm/rot)
81
Marabá - 2015
82
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Fórmula aproximada:
82
Marabá - 2015
83
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Fórmula completa:
n: rpm a ser colocado no torno (rotações por minuto)
Vc: Velocidade de corte (tabelada m/min);
1000: constante utilizada para conversão de unidades;
d: diâmetro (mm);
π: 3,14 (constante).
83
Marabá - 2015
84
TORNO
Operações de torneamento
84
Marabá - 2015
85
TORNO
Exercícios sobre rpm:
 
 
 
85
Marabá - 2015
86
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
86
Marabá - 2015
87
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Profundidade de corte: A profundidade de corte, esquematizada na figura abaixo como Pc, representa a medida na qual a ferramenta de corte é aprofundada no material. 
Avanço, rpm e profundidade de corte
87
Marabá - 2015
88
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado: Uma das formas de obter o deslocamento (aproximação ou penetração) de precisão dos carros e das mesas de máquinas operatrizes convencionais — como plainas, tornos, fresadoras e retificadoras — é utilizar o anel graduado.
Anel graduado do carro transversal
88
Marabá - 2015
89
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
	Essa operação é necessária sempre que o trabalho exigir que a ferramenta ou a mesa seja deslocada com precisão. Os anéis graduados, como o nome já diz, são construídos com graduações, que são divisões proporcionais ao passo do fuso, ou seja, à distância entre filetes consecutivos da rosca desse fuso. Isso significa que, quando se dá uma volta completa no anel graduado, o carro da máquina é deslocado a uma distância igual ao passo do fuso.
Anel graduado de mesa de plaina.
89
Marabá - 2015
90
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
A: Aproximação ou deslocamento, ou ainda no caso do movimento do carro transversal do torno, penetração (mm);
pf: Passo do fuso (mm);
n°div.: Número de divisões do anel graduado.
90
Marabá - 2015
91
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
Deseja-se determinar o quanto do anel graduado avançar para que se obtenha uma penetração, da ferramenta do torno mecânico, de 4 mm. Sabe-se que o passo do fuso do anel graduado do carro transversal do torno é de 5 mm e que o anel graduado possui ao todo 250 divisões.
91
Marabá - 2015
92
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
Resolução:
Determinar qual o valor da aproximação (A) para cada divisão do anel graduado, utilizando a fórmula:
92
Marabá - 2015
93
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
Resolução:
Com o valor da aproximação, para cada divisão, obtido, basta que agora se divida a aproximação desejada (4 mm) por esse valor:
93
Marabá - 2015
94
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
Penetração requerida maior que o passo do fuso:
Agora deseja-se desbastas uma peça penetrando-se 21 mm, tendo o fuso uma passo de 5 mm e o anel graduado é composto por 250 divisões.
94
Marabá - 2015
95
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
A penetração requerida deve ser encontrada:
95
Marabá - 2015
96
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
A penetração requerida deve ser encontrada:
Para se obter todos os dados necessários, primeiro deve determinar o quanto se quer aproximar da peça pela fórmula da penetração.
96
Marabá - 2015
97
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
A penetração requerida deve ser encontrada:
pn: Penetração da ferramenta na peça (mm);
D: Diâmetro maior, ou inicial, antes da peça ser usinada (mm);
d: Diâmetro menor, ou o que se deseja obter após a usinagem.
97
Marabá - 2015
98
TORNO
Operações de torneamento
Regulagem do torno
Anel graduado
Cálculo do anel graduado:
Com a penetração requerida já encontrada:
Em seguida, com o valor da penetração requerida em mãos, o procedimento de resolução é o mesmo dos casos anteriores, onde o próximo passo é encontrar a aproximação (A) para cada divisão do anel.
Por fim é realizada a divisão do valor da penetração requerida pelo valor de cada divisão do anel graduado.
98
Marabá - 2015
99
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
99
Marabá - 2015
100
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
	Não há um consenso em relação a melhor direção para se aplicar o fluido lubrirrefrigerante.
Possíveis direções de aplicação do fluido lubrirrefrigerante
100
Marabá - 2015
101
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Possíveis direções de aplicação do fluido lubrirrefrigerante
101
Marabá - 2015
102
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
	A direção B se justifica quando o fluido é aplicado na interface ferramenta/cavaco sob elevada preção, já que a aplicação se dá no sentido contrário ao do movimento do cavaco.
Possíveis direções de aplicação do fluido lubrirrefrigerante
102
Marabá - 2015
103
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Possíveis direções de aplicação do fluido lubrirrefrigerante
103
Marabá - 2015
104
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
	A direção D leva em conta os canais internos de lubrificação, com a principal vantagem de atuar diretamente no local de corte, região esta difícil de ser atingida. É indicada para operações de furação (em especial a furação profunda), torneamento, fresamento, roscamento e escareamento e para máquinas com troca automática de ferramentas, em que se dispensa a intervenção manual no alinhamento de bocais. No entato, exige envestimentos em máquinas e ferramentas que possibilitam esse o fluxo nessa direção.
Possíveis direções de aplicação do fluido lubrirrefrigerante
104
Marabá - 2015
105
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
	
Exemplo de lubrificação em torneamento cilíndrico externo
105
Marabá - 2015
106
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
	
106
Marabá - 2015
107
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Critérios de lubrificação em função da velocidade corte:
107
Marabá - 2015
108
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Lado negativo do uso de lubrirrefrigerantes:	
108
Marabá - 2015
109
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Lubrificação MQF (Mínima Quantidade de 
Fluido):	
Processo de furação com lubrificação normal; 
(b) Processo de furação com lubrificação MQF.
109
Marabá - 2015
110
TORNO
Operações de torneamento
Lubrificação e refrigeração
Usinagem a seco
110
Marabá - 2015
111
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
111
Marabá - 2015
112
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Os quatro principais tipos de cavaco com relação a tensão e a deformação, são:
Contínuo
Lamelar
Cisalhado
Arrancado
112
Marabá - 2015
113
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Contínuo:
 Sua formação é favorecida pela utilização de: ângulo de saída grande, avanço pequeno (pequena espessura de cavaco), velocidade de corte alta, ferramenta afiada, lubrirrefrigerante
eficiente e máquina rígida.
113
Marabá - 2015
114
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Lamelar:
 Pode ocorrer tanto quando se tem grandes avanços quanto para altas velocidades de corte.
114
Marabá - 2015
115
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Cisalhado:
 O cavaco cisalhado (ou cavaco parcialmente contínuo), a formação é descontínua, pois a força de corte cresce progressivamente com a deformação do material até seu encruamento acentuado, rompimento e fragmentação, quando a força cai bruscamente e a aresta cortante reinicia o processo de deformação, repetindo-se o ciclo. A qualidade da superfície usinada passa a ser inferior e há uma tendência de se ter vibrações.
 Em geral apresenta uma fita contínua devido aos efeitos da pressão e da temperatura, que soldam por fricção os fragmentos. A diferença aparente do cavaco cisalhado para o contínuo é que o cisalhado apresentar serrilhado nas bordas. Pode ocorres com velocidades de corte extremamente baixas.
115
Marabá - 2015
116
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Arrancando:
116
Marabá - 2015
117
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Classificação dos cavacos quando a forma:
Fita
Helicoidal
Espiral
Lascas ou pedaços
117
Marabá - 2015
118
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Problemas com cavacos longos e em forma de fita:
118
Marabá - 2015
119
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Problemas com cavacos longos e em forma de fita:
119
Marabá - 2015
120
TORNO
Operações de torneamento
Cavacos
Tipos e formas de cavaco
Influência do material da peça
120
Marabá - 2015
121
TORNO
Micro usinagem:
Usinagem realizada para a fabricação de peças constituintes de micro sistemas (micro máquinas). Exige a utilização de ferramentas especiais, em tamanho reduzido, que geralmente são fabricadas em metal duro ou aço rápido.
Furação em micro usinagem
Torneamento cilíndrico externo em micro usinagem
Marabá - 2015
122
TORNO
REFERÊNCIAS:
Pauli e Uliana; Mecânica - Utilização de equipamentos mecânicos; SENAI, 1996.
Prof. André João de Souza; Processo de fabricação por usinagem - parte 1; UFRGS, 2011.
Prof. Pedro Paulo Ribeiro; Torneamento; UFPA, 2013.
Mineração Rio do Norte; Noções de usinagem.
CORREIA MOTA; Usinagem - Fabricação Mecânica; IF Ceará.
Processos de fabricação industrial I, Apostila; ETVC, 2015.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais

Materiais relacionados

Perguntas relacionadas

Perguntas Recentes