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cirurgia de acesso à camara pulpar e seu preparo

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ROTEIRO – RESUMO AULAS GRADUAÇÃO – ALUNOS
CIRURGIA DE ACESSO À CÂMARA E SEU PREPARO
A cirurgia de acesso à câmara pulpar e seu preparo objetiva acessar os canais radiculares dos dentes para que se possa efetuar o tratamento endodôntico. Quando não tem câmara pulpar ou ela está alterada ou atresiada devido a calcificações, o aluno deverá com os intrumentos cortantes rotatórios (brocas), criar a câmara pulpar, semelhante à morfologia do grupo dental ao que o dente pertence, fazendo a extensão de conveniência e dando o devido contorno morfológico.
Paiva & Antoniazzi (1988), dividiu a cirurgia de acesso em quatro fases didáticas, a ver: ponto de eleição, direção de trepanação, forma de contorno e ângulo cavo superficial. 1- ponto de eleição é o local onde o aluno deve iniciar a cirurgia de acesso. Nos dentes anteriores é a 2 ou 3 mm do cíngulo em direção incisal; nos dentes posteriores é na fossa central, com exceção dos prés inferiores, que é na vertente mésio-lingual da cúspide vestibular ou na fosseta mesial; 2- direção de trepanação é a direção que o aluno deve imprimir nas brocas em direção à câmara pulpar. Nos anteriores é perpendicular ao longo eixo dos dentes e nos posteriores, é em direção ao longo eixo do dente ou paralelo a este, para acessarmos os canais radiculares. À medida que vamos caminhando em direção à câmara já vamos dando a forma de contorno que o dente deve ter. Nesta fase, as brocas que usamos é cônica invertida ou esférica diamantada para desgastar o esmalte, após o que, usamos as brocas Carbide esféricas para cortarmos a dentina, devendo estas serem compatíveis com os tamanhos das câmaras pulpares. Em um molar podemos usar uma de número 3 ou 4, em um incisivo inferior, número 1 ou 0,5. Trepanando (chegando) à câmara pulpar, o aluno deve tirar parte do teto coim a broca esférica Carbide (oclusal nos posteriores e palatino ou lingual nos anteriores), tirando o resto e regularizando as paredes e dando expulsividade ao preparo da câmara em direção oclusal com as brocas tronco-cônicas Endo-Z ou tronco-cônica diamantada, estas, compatíveis com o tamanho da câmara pulpar. Estas brocas não devem ter corte na ponta. 3- forma de contorno ou extensão de conveniência são as formas morfológicas que devem apresentar os diversos grupos dentais após o término do acesso e preparo à câmara. Os incisivos deverão apresentar a forma de contorno de um triângulo irregular, os superiores mais largos, os inferiores mais estreitos. Os caninos devem apresentar a forma lanceolada ou chama de vela. A forma de contorno destes dentes anteriores correspondem a faces linguais ou palatinas em miniatura. Os pré molares superiores devem ter a forma de contorno elíptica ou ovalada, com o diâmetro maior no sentido vestíbulo palatino. Os prés inferiores deverão ter a forma elíptica ou circular. Os molares superiores, a forma de um triângulo irregular, mais para mesial, preservando a fosseta distal e parte da ponte de esmalte que separa essa fosseta distal da fossa central. Os molares inferiores apresentam a forma de um trapézio com a face mais larga para mesial, onde normalmente temos a presença de dois canais (ML e VL). 4- Ângulo cavo superficial, que é o desgaste do esmalte que fica no ângulo oclusal sem suporte de dentina, visando ainda melhor visão da câmara e a entrada das limas com mais facilidade. Este desgaste é feito com brocas diamantadas em forma de chama de vela ou esférica.

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