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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
FACULDADE DE FARMÁCIA 
 
 
Controle de Qualidade de 
Formas Farmacêuticas Semissólidas 
 
 
 
 
2017 / 2 
Aprovação 
CQ 
Ensaios definidos 
Especificações estabelecidas 
Documentado 
Mercado 
Formas 
Farmacêuticas 
Semissólidas 
 
 
 
Definições da FB 
Preparação 
tópica 
semissólida 
É a FF para aplicação na pele ou em certas mucosas para ação local ou 
penetração percutânea de medicamentos, ou ainda por sua ação emoliente 
ou protetora. 
 
Adesivo 
É o sistema destinado a produzir um efeito sistêmico pela difusão do(s) princípio(s) 
ativo(s) numa velocidade constante por um período de tempo prolongado. 
Creme 
É a FF semissólida que consiste de uma emulsão, formada por uma fase lipofílica e uma 
fase hidrofílica. Contém um ou mais fármacos dissolvidos ou dispersos em uma base 
apropriada e é utilizada, normalmente, para aplicação externa na pele ou nas 
membranas mucosas. 
Emplastro 
É a FF semissólida para aplicação externa. Consiste de uma base adesiva contendo um ou 
mais princípios ativos distribuídos em uma camada uniforme num suporte apropriado 
feito de material sintético ou natural. Destinada a manter o princípio ativo em contato 
com a pele atuando como protetor ou como agente queratolítico. 
Emulsão 
É a FF líquida de um ou mais fármacos que consiste de um sistema de duas fases que 
envolvem pelo menos dois líquidos imiscíveis, na qual um líquido é disperso na forma de 
pequenas gotas (fase interna ou dispersa) através de outro líquido (fase externa ou 
contínua). Normalmente é estabilizada por um ou mais agentes emulsificantes. 
Gel 
É a FF semissólida de um ou mais princípios ativos que contém um agente gelificante 
para fornecer firmeza a uma solução ou dispersão coloidal (um sistema no qual 
partículas de dimensão coloidal – tipicamente entre 1 nm e 1 mm –são distribuídas 
uniformemente através do líquido). Um gel pode conter partículas suspensas. 
Pasta 
É a pomada contendo grande quantidade de sólidos em dispersão (pelo menos 25%). 
Deverão atender as especificações estabelecidas para pomadas. 
Pomada 
É a FF semissólida, para aplicação na pele ou em membranas mucosas, que consiste da 
solução ou dispersão de um ou mais princípios ativos em baixas proporções em uma 
base adequada usualmente não aquosa. 
TESTES ANALÍTICOS 
Ensaios Organolépticos 
 Reconhecimento primário do produto; 
 Avalia o estado da amostra por meio de análise comparativa com padrão mantido em 
condições ambientais controladas; 
 Normalmente o padrão é estabelecido pelo fabricante. 
 
 ASPECTO 
 Descrição das características “macroscópicas”  
 Observa se ocorreram separações de fases, precipitações, turvações... 
 
 ANÁLISE DA COR 
 Colorimetria visual - comparativa ao padrão; 
 Colorimetria instrumental - medida da intensidade da cor 
 Fotoelétrica - utiliza uma célula fotoelétrica como detector - comprimento de onda estreito 
 Espectrofotométrica – fonte de radiação na região espectral visível 
 ODOR 
Critério de Avaliação - Após avaliação comparativa, a amostra tem que estar em conformidade com 
a amostra de referência (padrão) preestabelecida. 
 
POMADA 
TESTES ANALÍTICOS 
- Formas farmacêuticas Semissólidas - 
 DETERMINAÇÃO DE PESO 
 
 Critério de Avaliação: 
 
Forma 
Farmacêutica 
Faixa de Peso (g) ou 
volume (mL) 
% mín. em relação 
ao declarado 
Cremes, géis e 
pomadas 
Até 60 (g ou mL) 
Acima de 60 e até 150 g 
Acima de 150 g 
 90,0% 
 92,5% 
95,0% 
- Iniciar com n=10 unidades. Caso 1 unidade estiver fora da especificação, 
fazer o teste com mais 20 unidades. 
 
- O peso médio das 30 unidades NÃO DEVE SER INFERIOR ao 
declarado e no máximo 1 unidade fora da especificado na tabela em 
relação ao declarado. 
TESTES ANALÍTICOS 
Determinação do pH 
pH – é o logaritmo negativo da [molar] de íons H+ 
Representa acidez ou alcalinidade amostra – usa-se uma faixa 
 
Determinado de acordo com a performance da amostra x local de aplicação 
 pele pH 4,5 e 6,5 (regiões genitais + ácido) 
 
Métodos de medida: 
 Quando não aplicável diretamente na amostra (ex: soluções): 
 FF SS- Preparar uma solução/ dispersão/suspensão aquosa da 
amostra em uma concentração preestabelecida e determinar o pH da 
mistura com o eletrodo apropriado. 
 Meio aquoso eletrodos convencionais 
Não-aquoso eletrodos específicos 
 Determinação da Viscosidade 
Consiste em medir a resistência de um material ao fluxo por meio da 
fricção ou do tempo de escoamento (cP-poise) 
Força em dinas para deslocar camada de 1cm² a velocidade de 1 cm/s. 
 Mais utilizado: Viscosímetro rotacional – Brookfield 
COMPORTAMENTO REOLÓGICO 
Newtoniano versus Não-newtoniano 
 
 
 
TESTES ANALÍTICOS 
Única viscosidade a dada temperatura 
independente da força de cisalhamento aplicada 
Ex: água, silicone, soluções muito diluídas Independente tempo: 
Pseudoplásticos: Visc com cisalhamento 
Dilatantes: Viscosidade com cisalhamento 
Plásticos:sólido em repouso – aplicação força começa fluir 
 
Dependente tempo – velocidade constante 
Tixotrópicos: com o passar do tempo viscosidade diminui 
Reopexia: com o passar do tempo viscosidade aumenta 
 
ANVISA 
TESTES ANALÍTICOS 
 Densidade aparente 
Relação direta entre a massa de uma amostra e seu volume 
específico. 
 
d= m (g) / v (mL) 
 Método: 
 Tradicional = Usar picnômetro ou adicionar uma massa 
conhecida da Amostra (produto acabado) em proveta 
calibrada e anotar o volume ocupado. 
 
 
 Digital (densímetro digital) = a amostra é injetada 
num densímetro digital – vantagens: 
 detecta a ocorrência de bolhas de ar 
 determinação da temperatura 
 
TESTES ANALÍTICOS 
Granulometria: 
 Os produtos em forma de pós são constituídos de partículas de 
diâmetros variados. A proporção de partículas fora dos limites 
especificados poderá influenciar na aparência, na performance e na cor 
do produto. 
 
MÉTODOS 
 Difração a laser: utilizada para avaliar partículas de tamanho reduzido. 
 
Avaliação tamanho e distribuição de tamanho das gotículas 
em microemulsões 
 
MEDIÇÃO 
 
 DIFRAÇÃO A LASER - 
Técnica por espalhamento de luz 
Equipamento Malvern Mastersizer 2000 
 
 
Microemulsões contêm uma fase dispersa constituída por 
gotículas de tamanho nanométrico em uma fase contínua, 
formando um sistema micro-heterogêneo, apesar de 
visualmente homogêneo 
Avaliação tamanho e distribuição de tamanho das gotículas 
em microemulsões 
 
Sistema nano < 300 nm. 
Distribuição unimodal e 
homogênea - Span 
Formulação Tamanho de 
gotícula (nm) 
Desvio padrão 
(nm) 
SPAN 
A 9,3 2,2 0,6167 
B 9,0 2,3 0,6531 
Valores altos de SPAN caracterizam 
sistemas grosseiros. 
 
Boa uniformidade de distribuição do 
tamanho de gotículas da fase interna 
dispensa técnicas auxiliares para obter uma 
maior uniformidade, como a exposição ao 
ultrassom. 
 
 
TESTES ANALÍTICOS 
Teste de Centrifuga 
A força da gravidade atua sobre os produtos fazendo com que suas 
partículas se movam no seu interior. 
 
A centrifugação reproduz estresse na amostra, simulando um aumento 
na forca de gravidade, aumentando a mobilidade das partículas e 
antecipando possíveis instabilidades: 
- precipitação; 
- separação de fases; 
- formação de sedimento compacto (caking),; 
- coalescência, entre outras. 
 
MÉTODO: As amostras são centrifugadas em temperatura, tempo e 
velocidade padronizados. Em seguida, procede-sea avaliação visual. 
 
Geralmente, executa-se esse teste em estudos de estabilidade, podendo 
ser estendido ao controle de processo. 
 
TESTES ANALÍTICOS 
Determinação de Materiais Voláteis e Resíduo Seco: 
 
Determinada quantidade da amostra, pesada analiticamente, é submetida a secagem 
em estufa aquecida a uma temperatura preestabelecida (de acordo com as 
características da amostra), até atingir peso constante - Farmacopéia 
 
Massa dos componentes da formulação que volatilizam ou não naquelas condições. 
 
 
 
MV= materiais voláteis (%) RS= resíduo seco (%) 
mi = massa inicial da amostra (g) mf = massa final da amostra (g) 
 
Determinação do Teor de água 
 
Método titulométrico de Karl-Fisher – específico para água 
 
TESTES ANALÍTICOS 
- Formas farmacêuticas Semissólidas - 
 Teste de sedimentação 
 Estabilidade – velocidade de sedimentação 
 Critério de avaliação = conforme o referência 
 
 
 Teor *** e Produtos de degradação 
 Método analítico validado - Farmacopéia; 
 Critério de avaliação = Compêndios oficiais 
 
 
 Contagem Microbiana*** 
 Patógenos = Ausente 
 Fungos e Leveduras = < 100UFC 
 Bactérias aeróbias = < 100 UFC 
 
 
 
Dermatológicos: P. aeruginosa e S. 
aureus 
Via retal, uretral ou vaginal: também 
para leveduras e fungos 
TESTES ANALÍTICOS 
- Formas farmacêuticas Semissólidas - 
Testes analíticos exigidos em estabilidade: 
 
 Características organolépticas; 
 Teor do princípio ativo; 
 Quantificação de produtos de degradação; 
 Limites microbianos; 
 pH; 
 Separação de fase em emulsões e cremes; 
 Perda de peso em semissólidos de base aquosa em 
embalagem semipermeável. 
 
CONTROLE DE QUALIDADE 
- Formas farmacêuticas Semissólidas - 
Testes analíticos de CQ 
em processo e de 
liberação do lote 
 (Laudo Analítico) 
Testes analíticos de 
performance ou 
desempenho 
Aspectos Produtivo 
e de Eficácia terapêutica 
(ex: viscosidade/envase) 
Desenvolvimento de 
produto 
COMPORTAMENTO REOLÓGICO 
- Formas Farmacêuticas Semissólidas - 
 
Importância na indústria 
 
 Processos industriais, como homogeneizadores, reatores e 
etc. – fluidez adequada; 
 
 Escolha dos excipientes (uso de polímeros); 
 
 Determinar o prazo de validade - estabilidade; 
 
 Avaliar o aspecto; 
 
 Determinar a funcionalidade dos excipientes 
 Espalhabilidade, consistência, espalmabilidade; 
 
 
 
 
Biodisponibilidade: a absorção de fármacos pela pele é alterada com a 
viscosidade do veículo. 
 Aspectos visuais e sensoriais 
 
Avalia-se a presença de bolhas, sedimento, homogeneidade da cor, grau de pegajosidade 
e espalhamento, tipo de toque (seco, molhado, rubefaciente) e brilho. 
 
 Determinação da Consistência 
 
Penetrometria: utiliza cones de peso e dimensões conhecidas . 
Espalmabilidade: resistência de uma pomada à fluidez, por meio da coesividade que esta 
confere a 2 lâminas de vidro. 
Extensibilidade: consistência x espalhabilidade – aumento da superficie de determinada 
quantidade de pomada aplicada em uma área definida, qdo esta é submetida a diferentes 
pressões (50, 100, 200 e 500 g) com intervalos de 1 min. 
Método de extrusão: plasticidade ou facilidade que uma pomada tem de ser expulsa de 
tubos. Em geral se realiza no proprio frasco de acondicionamento utilizando pesos 
crescentes. 
Copo Ford 
Uma compreensão adequada das propriedades reológicas de materiais 
farmacêuticos é essencial à preparação, ao desenvolvimento, à avaliação e 
ao desempenho das formas farmacêuticas semissólidas. 
ATIVOS E 
ADJUVANTES 
ATIVOS 
PERMEAÇÃO CUTÂNEA 
Formulação racional que modula 
a penetração cutânea de ativos e minimiza 
a absorção sistêmica 
Não ter absorção 
Uso transdérmico 
Penetração nas camadas 
alvo da pele. 
Ex: antiinflamatórios 
Segurança Eficácia 
TESTES ANALÍTICOS 
- Formas farmacêuticas Semissólidas - 
 Teste de Liberação 
 
 
 
 
Avalia a qualidade e o desempenho – 
performance de uma forma farmacêutica 
semissólida 
Reflete o efeito combinado de vários fatores 
físico-químicos: 
Fármaco Excipientes 
Propriedades 
Reológicas 
Liberação x Permeação 
TESTE DE LIBERAÇÃO / PERMEAÇÃO 
- Formas Farmacêuticas Semissólidas - 
 Utilização: 
 Desenvolvimento de novas formulações; 
 processo de escalonamento; 
 mudanças pós-aprovação do registro. 
 
 CQ Rotina: Não são requeridos para controle de qualidade de rotina 
lote a lote, já que os parâmetros físico e físico-químicos são mais 
apropriados. 
 
 Registro: O desenvolvimento e a validação de um teste de 
liberação in vitro são necessários para o registro de medicamentos 
em órgãos regulatórios. 
Patch x comprimido 
TESTE DE LIBERAÇÃO 
- Formas Farmacêuticas Semissólidas - 
Adesivos Transdérmicos 
 
 Aparato 5 (USP) – disco sob pá; 
 
 
 
 
 
 
 
Ointment cell 
célula modificada para semissólidos 
TESTE DE LIBERAÇÃO 
- Formas Farmacêuticas Semissólidas - 
 Aparato 6 – a cesta é trocada por um 
cilindro metálico. 
 
TESTE DE LIBERAÇÃO 
- Formas Farmacêuticas Semissólidas - 
 Aparato 7 – Volume de 50 a 400 ml 
TESTE DE LIBERAÇÃO / PERMEAÇÃO 
- Célula de Difusão de Franz - 
Liberação: membrana sintética; 
 
Permeação: pele animal (orelha suína) 
ou pele humana. 
Sistema automatizado 
MICROEMULSÕES DE DAPSONA PARA O TRATAMENTO TÓPICO DA HANSENÍASE 
 
NANOEMULSÕES 
 
Alta permeação – uso sistêmico – transdérmico 
Baixa permeação – alta liberação – uso tópico 
0 
400 
800 
1200 
1600 
2000 
0 10 20 Q
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n
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a
d
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 p
e
rm
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a
d
a
 
(µ
g
/c
m
2
) 
Tempo (h) 
A-FO 
D - FO 
C - FO 
B - FO 
Quantidade de DAP permeada in vitro (µg/cm2) e liberada em função do tempo. 
0 
1000 
2000 
3000 
4000 
0 10 20 
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
 L
ib
e
ra
d
a
 
(µ
g
/c
m
2
) 
Tempo (h) 
B - Fase Oleosa 
C - Fase Oleosa 
B - ME pronta 
C - ME pronta 
D - Fase Oleosa 
D - ME pronta 
A - Fase Oleosa 
A - ME pronta 
33 
Fig 1C. Release profiles were also expressed as the 
percentage of initial nicotine content vs time. 
Perfil liberação 
% diss / declarado x 
tempo 
Perfil permeação 
ug/cm² x tempo 
Metodologia in vitro 
 
 
-Solução receptora - biorelevante 
 Tampão fosfato isotônico pH 7,2-7,4 
 Meio de cultura de células e tecidos 
 Solução salina 
 
-Adjuvantes: 
 Tensoativos (tween) 
 Co-solventes – etanol, propilenoglicol, glicerol 
 
-Temperatura: 
 32°C ou 37°C – humanos 
 38°C – animais 
-Amostra 
 n=6 (formulação/produto/lote) 
 300 mg sob oclusão= dose infinita 
Teste de liberação e permeação 
 Avaliação da cinética de liberação 
 
 Ordem zero = quantidade liberada por área (µg/cm2) 
versus tempo (h); 
 
 Pseudo-primeira ordem (HIGUCHI) = quantidade 
liberada por área (µg/cm2) versus raiz do tempo (√h); 
 
 Primeira ordem = log da quantidade liberada por área 
(log µg/cm2) versus tempo (h). 
 
 
Cinética de Liberação e permeação 
y = 309,26x - 737,91 
 r = 0,9986 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
0 5 10 
Q
 l
ib
e
ra
d
a
 (
µ
g
/
c
m
2
) 
Tempo (h) 
Ordem Zero 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
0 1 2 3 
Q
 l
ib
e
ra
d
a
 (
µ
g
/
c
m
2
) 
Raiz do Tempo (√h) 
Higuchi 
0 
0,5 
1 
1,5 
2 
2,5 
3 
3,5 
0 2 4 6 8 10 
L
o
g
 d
a
 Q
 lib
e
ra
d
a
 
Tempo (h) 
Primeira Ordem 
y = 1408,4x – 2297,9 
 r = 0,9898 
y = 0,1764x – 1,9214 
 r = 0,9201 
Leis de Fick: a quantidade de fármaco 
liberado é diretamente proporcional à 
raiz quadrada do tempo 
A quantidade de fármaco liberado é 
diretamente proporcional ao tempo - linear 
O log da quantidade de fármaco 
liberado é diretamente proporcional ao 
tempo 
 Após definição do modelo cinético: 
Definição do fluxo e lag time – tempo em que o gradiente 
de concentração do fármaco se estabiliza no interior da 
membrana 
y = 309,26 x - 737,91 
 
Fluxo (qt µg/cm2 x h) 
 b - inclinação 
Lag time: intercepto 
 
Quando Y = 0 , logo: 
 
x = 737,91/309,26 
 
x = 2,38 h = 2 h 23 min 
y = 309,26x - 737,91 
R² = 0,9986 
0 
500 
1000 
1500 
2000 
0 2 4 6 8 10 
Q
u
a
n
ti
d
a
d
e
 l
ib
e
ra
d
a
 (
µ
g
/
c
m
2
) 
Tempo (h) 
Ordem Zero 
Y – qtidade liberada 
X – tempo (h) 
A verificação da conformidade das especificações deve ser 
vista como um requisito necessário para a garantia da 
qualidade, segurança e eficácia do produto e não 
somente como uma exigência regulatória. 
EXERCÍCIO EM AULA 
A liberação de fármaco de um lote adesivo de nicotina 45 mg foi avaliado pelo método 5 
da USP. A condição de estudo foi velocidade de rotação de 50 rpm, utilizando como meio 
de dissolução 900 mL de PBS a 32°C com amostragem em 30 min. Foram avaliados 6 
unidades e uma alíquota de 10 mL foi retirada após 30 mim de ensaio. Cada 5 mL do 
meio de dissolução foi diluído em balão de 25 mL usando o meio de dissolução como 
diluente. Os valores de absorbância medidos para cada cuba de dissolução após a 
diluição são apresentados a seguir: 
Unidade Cuba 1 Cuba 2 Cuba 3 Cuba 4 Cuba 5 Cuba 6 
Abs 0,290 0,302 0,269 0,296 0,278 0,289 
% Dissolvido 
Uma curva padrão foi construída utilizando-se 5 concentrações do padrão (SQR) 
de nicotina entre 1 – 20 µg/mL. A equação da reta calculada a partir da curva 
padrão foi y= 0,035x + 0,0003, com R²=0,9996. 
 
A partir dos dados acima, calcule o % de nicotina liberado do patch. Sabendo que 
o Q é de 80% em 30 min, diga se o lote está aprovado. 
 
CONTROLE DE QUALIDADE DE 
MEDICAMENTOS 
& 
Equivalência farmacêutica 
Profa Valeria Pereira de Sousa 
Depto Medicamentos 
Faculdade de Farmácia - UFRJ 
P
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0
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42 
Patente 
 
Registro um medicamento com fármaco original 
 
Lei das Patentes (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). 
 
Todos os produtos comerciais originais são protegidos pela propriedade intelectual, ou patente. O período 
de tempo pode chegar até 20 anos, o fármaco é uma propriedade exclusiva de quem a criou, não podendo 
ser reproduzida sem a sua licença. 
 
Portanto, enquanto a patente de um medicamento inovador estiver vigorando, não é permitida a produção 
do genérico correspondente, a não ser com autorização do detentor da patente. 
EQUIVALENTES 
FARMACÊUTICOS 
EQUIVALÊNCIA 
TERAPÊUTICA 
MEDICAMENTOS 
BIOEQUIVALENTES 
MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA 
MEDICAMENTO GENÉRICO 
O INÍCIO... 
Política Pública de Governo (MS) 
 LEI nº 9.787, de 10 de Fevereiro de 1999 
 Dispõe sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento 
GENÉRICO, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em 
produtos farmacêuticos e dá outras providências. 
 
 
 
 
Medicamento de Referência – produto inovador registrado no órgão federal responsável 
pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade 
foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do 
registro; 
 
Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de referência ou inovador, 
que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou 
renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua 
eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI; 
 
Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, 
apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e 
indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência 
registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir 
somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, 
embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por 
nome comercial ou marca: 
 
Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um medicamento de 
referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança; 
 
DEFINIÇÕES E CONCEITOS 
Genérico Referência Similar 
Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde 
 
Presta serviços laboratoriais relativos a análises prévias, de 
controle fiscal e de orientação de produtos sujeitos ao regime da 
Vigilância Sanitária. 
 
A rede é composta de laboratórios oficiais e privados autorizados 
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mediante 
habilitação pela Gerência-Geral de Laboratórios de Saúde Pública 
(GGLAS/Anvisa), e/ou credenciamento pelo INMETRO (Instituto 
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). 
 
PERFIL DOS CENTROS DE EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA 
HABILITADOS 
 Fonte: SINEB 
2010/web site Anvisa 
11; 31% 
13; 36% 
12; 33% 
Público 
Privado - Empresa 
Privado - Independente 
36 Centros de EQFAR habilitados 
DEFINIÇÕES E CONCEITOS 
 Equivalentes farmacêuticos 
 são medicamentos que possuem mesma forma farmacêutica, mesma via de 
administração e mesma quantidade da mesma substância ativa, isto é, 
mesmo sal ou éster da molécula terapêutica, podendo ou não conter 
excipientes idênticos, desde que bem estabelecidos para a função 
destinada. Devem cumprir com os mesmos requisitos da monografia 
individual da Farmacopéia Brasileira, preferencialmente, ou com os de 
outros compêndios oficiais, normas ou regulamentos específicos 
aprovados/referendados pela Anvisa ou, na ausência desses, com outros 
padrões de qualidade e desempenho. Formas farmacêuticas de liberação 
modificada que requerem reservatório ou excesso podem conter ou não a 
mesma quantidade da substância ativa, desde que liberem quantidades 
idênticas da mesma substância ativa em um mesmo intervalo posológico; 
 
RDC 31/2010 - estudos de Equivalência farmacêutica e perfil de dissolução 
Medicamentos que não serão aceitos como genéricos ou 
similares: 
I - produtos biológicos, imunoterápicos, derivados do plasma e sangue humano; 
II – medicamentos fitoterápicos; 
III - medicamentos específicos; 
IV – medicamentos dinamizados; 
V – medicamentos de notificação simplificada; 
VI - antissépticos de uso hospitalar; 
VII - produtos com fins diagnósticos e contrastes radiológicos; 
VIII- radiofármacos; 
IX – gases medicinais; e 
X - outras classes de medicamentos que venham a possuir legislação específica para seu 
registro. 
Dispõe sobreos critérios para a concessão e renovação do registro de medicamentos com 
princípios ativos sintéticos e semissintéticos, classificados como novos, genéricos e similares, 
e dá outras providências. 
 
RDC nº 60, de 10 /10/ 2014 
PERFIL DO REGISTRO DE MEDIMENTOS 
GENÉRICOS NA ANVISA 
 
PERFIL DO REGISTRO DE MEDIMENTOS 
GENÉRICOS NA ANVISA 
 
O mercado mundial de genéricos cresce aproximadamente 10,8% ao ano e movimenta entre US$150 
e US$200 bilhões. 
 
Entre as 10 maiores farmacêuticas instaladas no país, 8 possuem linha de fabricação de genéricos. 
Atualmente, existem 110 fabricantes registrados no Brasil. 
 
 
No Brasil, os genéricos respondem por 30% das vendas dos medicamentos comercializados no país. 
Em países como Espanha, França, Alemanha e Reino Unido, onde o mercado de genéricos é mais 
antigo, a participação desses medicamentos é de 31%, 42%, 66% e 60%, respectivamente. Nos EUA, 
mercado de genéricos mais de 20 anos de existência, o índice é de 80%. 
 
Importante conquista na área da saúde pública para garantia do acesso da população a medicamentos: 
80% Programa Farmácia Popular. 
 
Os Genéricos ampliaram, em média, mais de 1000% o volume consumido de substâncias para o 
controle de doenças crônicas como a hipertensão, o diabetes e o colesterol. É líder em vendas de 
produtos de uso ocasional, como antibióticos e anti-inflamatórios. Existem genéricos disponíveis para 
95% das doenças conhecidas. 
 
Preços no mínimo 35% mais baratos, mas que podem em alguns casos ultrapassar a marca de 60%. 
 
 
 
Fonte: http://www.progenericos.org.br/mercado 
PESQUISAS E CURIOSIDADES.....Atuais 
 
ESTUDO DE EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA 
Cumprir os métodos de análise 
contido nas farmacopéias + 
Perfil de 
Dissolução 
1. Identificação 
2. Determinação de Peso ou Volume 
3. Uniformidade de Dose 
4. Dureza 
5. Friabilidade 
6. Desintegração 
7. Doseamento 
8. Dissolução 
 
 Quantidade de amostras para um Estudo completo de EF & PD e um reteste. O mesmo 
lote deve ser usado na Bioequivalência. 
 
 Retenção dos lotes no mínimo um ano após o prazo de validade do medicamento que 
expire por último. 
 
 Obrigatória a realização dos ensaios de esterilidade e endotoxina bacteriana ou 
pirogênio na EF, tanto para o Medicamento Teste e Referência no caso de estéreis. 
 
Comprovação de notificação de Lotes Pilotos de medicamentos (IT N° 2 de 30/03/09; 
RDC 4/2015). 
Deve-se utilizar Substância Química de 
Referência (SQR) oficializada pela Farmacopéia 
Brasileira, preferencialmente, ou por outros 
compêndios oficiais. 
 
 
Na inexistência usar Substância Química de 
Trabalho (SQT): identidade, teor, perfil 
quantitativo de impurezas e, quando aplicáveis, 
perfil qualitativo de impurezas e outros ensaios 
específicos. 
Responsabilidade do Centro de conferir o laudo! 
Início dos Estudos 
Os Medicamentos Teste e de Referência devem cumprir, em sua totalidade, com os 
requisitos da monografia individual da FB, preferencialmente, ou com os de outros 
compêndios oficiais. 
 
Aceita-se mais de 5% de diferença no teor dos medicamentos, porém qdo não isento de 
bioequivalência recomenda-se que não seja superior 
 
 
Na ausência de monografia descrita em compêndio oficial, deve-se utilizar método analítico 
validado pelo Patrocinador ou Centro de EF. 
Transferência de metodologia  Centro procede a validação parcial. 
 
Complementar com os ensaios descritos em métodos gerais da FB. 
 
São considerados ensaios informativos para fins de equivalência farmacêutica: 
I - aspecto; II - viscosidade; III - densidade; IV - valor do peso médio ou do volume médio. 
 
§1º As variações do peso e do volume médio não são informativas. 
§2º Os ensaios mencionados nesse artigo não são tratados como informativos quando forem importantes 
para a determinação da qualidade, segurança e eficácia dos medicamentos ou apresentarem especificações 
descritas em compêndios oficiais. 
 
Drágea/comprimido revestido x comprimido simples – somente se não controlar a liberação! 
 
solução oral que utiliza colher de medida não pode ser comparada com solução oral utilizando 
frasco gotejador 
 
ESTUDO DE EQUIVALÊNCIA FARMACÊUTICA 
Cumprir os métodos de análise 
contido nas farmacopéias + 
Perfil de 
Dissolução 
1. Identificação 
2. Determinação de Peso ou Volume 
3. Uniformidade de Dose 
4. Dureza 
5. Friabilidade 
6. Desintegração 
7. Doseamento 
8. Dissolução 
 
Dissolução 
Dissolução 
 Porcentagem dissolvida versus tempo; 
 Minimizar o risco da falta de bioequivalência entre lotes; 
 Estabelecer o mecanismo e a cinética de liberação; 
 
PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
0 5 10 15 20 25 30 35 
%
 d
is
s
o
lv
id
a
 
Tempo (minutos) 
Perfil de Dissolução Comparativo : Medicamento referência 
(conc.) x Medicamento Teste (conc.) 
Nome do medicamento referência Nome do medicamento teste 
Na ausência de método de dissolução oficial é de responsabilidade do 
Patrocinador do Estudo o relatório de desenvolvimento e validação do 
método de dissolução. 
 
Deve ser demonstrado que o método é discriminativo. 
 
O Centro Responsável pelo Estudo deve arquivar cópia do relatório de 
desenvolvimento do método de dissolução fornecido pelo Patrocinador do Estudo e 
realizar a validação parcial; 
 
 
 Dissolução pontual x perfil de dissolução comparativo 
 
Mesmo método 
 
Coleta de amostra: 
Formas farmacêuticas de liberação prolongada 
1, 2 e 4 h e depois a cada 2 h até 80% de dissolução ou o platô seja alcançado. 
 
Formas farmacêuticas de liberação retardada 
15, 30, 45, 60 e 120 min até 80% de dissolução ou o platô. 
 
Farmacopeia Brasileira 
FB 
Farmacopeia Americana 
USP 
Comunidade Europeia 
BP & F. Eur. 
1. Cuba e cesta rotatória I. Cuba e cesta rotatória  Cuba e cesta rotatória 
2. Cuba e pá rotatória II. Cuba e pá rotatória  Cuba e pá rotatória 
3. Cilindros alternantes III. Cilindros alternantes  Célula de fluxo 
IV. Célula de fluxo  Célula de extração 
V. Pá sobre disco 
VI. Cilindro rotatório 
VII. Disco alternante 
Métodos de dissolução oficiais 
Medicamentos 
não Equivalentes 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 
%
 D
is
s
o
lv
id
o
 
Tempo (min) 
Teste 
Referência 
PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
Quando o resultado do Estudo de PD 
Comparativo for não semelhante, a 
comprovação da equivalência terapêutica 
entre os Medicamentos Teste e de 
Referência/Comparador pode, a critério da 
Anvisa, ser baseada no resultado do 
Estudo de Biodisponibilidade 
Relativa/Bioequivalência. 
Para que dois perfis de dissolução sejam considerados 
semelhantes, devem atender aos seguintes critérios: 
 
I - Medicamentos Teste e de Referência/Comparador devem apresentar tipos de dissoluções 
correspondentes, dissolução rápida ou muito rápida p. ex. 
 
II - o valor do fator de semelhança (F2) deve estar compreendido entre 50 a 100; 
 
III - os tempos de coleta devem ser os mesmos para as duas formulações; 
 
IV- pontos de coleta até que se obtenha platô na curva, com, no mínimo, cinco tempos de coleta; 
 
IV - para fins de cálculo F2, utilizar, no mínimo, os três primeiros pontos, excluindo o tempo zero; 
 
V - para fins de cálculo F2, incluir apenas um ponto da curva após ambos os medicamentos 
atingirem a média de 85% de dissolução; e 
 
VI – O CV dos primeiros pontos de coleta (40% do total de pontos coletados ) não podem exceder 
20%. Para os demais pontos considera-se o máximo de 10%. 
 
Formulação de liberação imediata, apresentandodissolução muito rápida (Min. 85% 
em 15 min) para ambos os medicamentos, o fator F2 perde o seu poder 
discriminativo. Apresentar perfil em 5, 10, 15, 20 e 30 min. O CV no ponto de 15 min 
que não pode exceder 10%. 
 Limitar o numero de coletas consideradas no 
calculo após 85% de dissolução 
 Muitos pontos após 85% de dissolução do 
fármaco causa aumento nos valores de F2, o que 
leva a um viés na determinação das semelhanças 
entre os perfis 
 Indicado – 12 unidades para realização do 
ensaio 
 Uso de medias – CV para os primeiros pontos 
20% 
 CV para os demais pontos 
10% 
IMPORTANTE 
CV= DPR 
Desvio Padrão.100/Média 
• Conhecer o comportamento de 2 produtos antes de submetê-los a 
bioequivalência (RE N0 1170, de 19/04/06). 
 
• Isenção do estudo de biodisponibilidade das menores dosagens (RE N0 37, de 
03/08/11). 
 
• Alterações Pós-registro de medicamentos (RE N0 73, de 07/04/16): 
PERFIL DE DISSOLUÇÃO 
I. Mudanças relacionadas ao insumo farmacêutico ativo 
II. Mudanças de descrição e composição do medicamento 
III. Mudanças relacionadas ao local de uma ou mais etapas do processo produtivo do 
medicamento 
IV. Mudanças relacionadas ao processo de produção do medicamento, equipamento e 
tamanho de lote 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
0 20 40 60 80 100 120 140 
%
 d
is
s
o
lv
id
a
 
Tempo (minutos) 
PD Comparativo: Med. 500 mg x 250 mg Teste 
Azul- referencia 
F1 = 22,92 
F2 = 33,53 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
0 50 100 150 
%
 d
is
s
o
lv
id
a
 
Tempo (minutos) 
Med. 250 mg Teste x 250 mg Referência 
F1 = 10,39 
F2 = 47,23 
0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
0 50 100 150 
%
 d
is
s
o
lv
id
a
 
Tempo (minutos) 
Med. 500 mg Teste x 500 mg Referência 
F1 = 2,52 
F2 = 76,00 
Dispõe sobre os critérios para a concessão e renovação do registro de 
medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos, classificados 
como novos, genéricos e similares, e dá outras providências. 
 
RDC nº 60, de 10 /10/ 2014 
- Relatório do Estudo de Estabilidade 
- Certificado de Equivalência 
Farmacêutica & PD 
- Relatório de Testes Biofarmacotécnicos 
 
 
Resolução-RE N0 31 de 
11/08/10 
Protocolo de Estudo de EF & PD Comparativo: documento elaborado pelo Centro que 
detalha a maneira como será realizado o Estudo de EF & PD Comparativo; 
 
Relatório de Estudo de EF & PD Comparativo: atesta os resultados e conclui sobre o 
Estudo de EF & PD Comparativo, incluindo os dados brutos; 
 
Certificado de EF & PD Comparativo: atesta os resultados e conclui sobre o Estudo de 
EF & PD Comparativo, excluindo os dados brutos; 
 
Dados Brutos: todos os registros e evidências que resultam de observações originais e das atividades de um 
determinado estudo. Podem incluir registros de dados, tabelas, cromatogramas, espectros, fotografias, dados 
manuscritos, dados eletrônicos, entre outros; 
Resolução - RDC nº 34, de 03 de junho de 2008 
Sistema de Informações de Estudos de Equivalência Farmacêutica e Bioequivalência - SINEB 
 
1 - bioisenção em razão da forma farmacêutica 
 
RESOLUÇÃO - RDC Nº 37, DE 3 DE AGOSTO DE 2011 
Estabelece os requisitos para a isenção e substituição dos estudos de 
biodisponibilidade relativa/bioequivalência 
 
I - soluções aquosas (parenterais, orais, otológicas, oftálmicas e as administradas como inalatórios orais ou sprays 
nasais com ou sem dispositivo) que contenham o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao 
medicamento de referência (equivalentes farmacêuticos) e excipientes de mesma função que aqueles presentes no 
medicamento comparador; 
 
II - pós para reconstituição que resultem em soluções aquosas orais ou parenterais, desde que cumpram os 
requisitos descritos no inciso I; 
 
III - gases; 
 
IV - soluções oleosas parenterais que contenham o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao 
medicamento de referência (equivalentes farmacêuticos) e qualitativamente o mesmo veículo oleoso presente no 
medicamento de referência, em concentrações compatíveis com a função pretendida; 
 
V - medicamentos de uso oral que contenham fármacos destinados a ação local no TGI descritos na Lista 3 - 
Fármacos de ação local no TGI que não necessitam de estudos de biodisponibilidade relativa / bioequivalência 
(acessível no portal da ANVISA); e 
 
VI - medicamentos de aplicação tópica, não destinados a efeitos sistêmicos, que contenham o mesmo fármaco, na 
mesma concentração em relação ao medicamento de referência (equivalentes farmacêuticos) e excipientes de 
mesma função que aqueles presentes. 
 
2 - bioisenção para as demais dosagens; 
 
3 - bioisenção baseada no sistema de classificação biofarmacêutica (SCB): 
RESOLUÇÃO - RDC Nº 37, DE 3 DE AGOSTO DE 2011 
Estabelece os requisitos para a isenção e substituição dos estudos de 
biodisponibilidade relativa/bioequivalência 
A maior dose administrada do fármaco deve se solubilizar completamente em até 
250 ml de cada uma das soluções tampão utilizadas dentro da faixa de pH 
fisiológico (1,2; 4,5 e 6,8),. O pH deverá ser registrado no início e no final do 
experimento. 
 
Os medicamentos teste e referência deverão, inicialmente, ser analisados 
preferencialmente segundo sua monografia descrita na Farmacopéia Brasileira ou 
em outros compêndios autorizados. Usar aparatos e velocidade de agitação: pá a 50 
rpm ou cesto a 100 rpm; meios de dissolução: pH 1,2, 4,5 e 6,8. 
OBRIGADA!!! 
 
 
 valeria@pharma.ufrj.br 
 www.farmacia.ufrj.br/labcq/

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