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preparo do canal radicular pqm

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ROTEIRO – RESUMO AULAS GRADUAÇÃO – ALUNOS
PREPARO DO CANAL RADICULAR (PQM)
O preparo do canal radicular dental é feito com instrumentos (brocas e limas) junto com substâncias químicas, pois existem locais onde os instrumentos não alcançam e que as substâncias químicas vão desinfetar (sanificar) e limpar.
Existem diversas técnicas de PQM. Na UNIARARAS, na graduação, ensinamos duas técnicas, ditas híbridas, pois usam limas e rotatórios. São denominadas: 1- cervical seriada e 2- com rotatórios. A cervical seriada utiliza como rotatório as brocas Gates até o final do terço médio do canal, seguida de uma seriação com limas manuais até o comprimento real de trabalho (CRT), por isso considerada como técnica manual, enquanto que a técnica com rotatórios somente usa-se limas manuais na prospecção (estudo do canal) até o CRT, após o que, usa-se limas acionadas no contra ângulo redutor, até o CRT. Hoje vamos enfocar a técnica cervical seriada (manual).
O preparo do canal radicular (PQM) constitui-se em sanificação (antissepsia), limpeza e modelagem para que possa receber o material obturante, que deverá preencher completamente os espaços preparados, no sentido horizontal e vertical. 
Existem postulados didáticos que devem ser obedecidos por ocasião do PQM, a ver: 1- curvar a lima em canais curvos (limas de aço inoxidável), inclusive a que vai fazer a prospecção sendo introduzida com pequenos movimentos para a direita e esquerda (cateterismo), enquanto a lima é introduzida, tentando-se chegar até o comprimento real do instrumento (em torno de 3mm aquém do ápice radiográfico – CRI); 2- dilatar o canal até a lima 40 ou mais; 3- instrumentos finos precedem os mais calibrosos, (avançar de 0,05mm a cada lima, lima 10, depois 15, 20, 25, etc.); 4- o limite do CRT é de 1 a 3mm aquém do ápice radiográfico, na dependência do caso. No pré clínico de endodontia (laboratório) convencionamos que será sempre menos 1mm do limite apical radiográfico; 5- possibilidade de fratura: quando temos curva acentuada no canal, repetidas esterilizações, muito uso dos instrumentos, uso inadequado (errado) dos instrumentos, etc.
MODELAGEM DOS CANAIS, devem ter a forma tronco cônica, fazer batente apical (canais retos), manter o forame na posição original, o canal cirúrgico (canal preparado) deve conter o canal anatômico, ou seja, o canal anatômico deve estar dentro do cirúrgico.
APREENSÃO DAS LIMAS no preparo do canal deverá ser com o indicador e polegar, enquanto os outros três dedos apoiam-se no malar nos tratamentos dos dentes superiores e na mandíbula, nos dentes inferiores.
Antecendendo à instrumentação com limas manuais, devemos efetuar: 1- prospecção (estudo do canal radicular); 2- odontometria provisória (até CRI); 3- seleção do primeiro e último instrumento, que vamos usar no preprao; 4- uso da Gates; 5- odontometria (confirmação, se necessário); 6- instrumentação propriamente dita. 
A instrumentação, que é chamada de CINEMÁTICA, compreende: introdução do primeiro instrumento (lima) até o CRT; um quarto de volta a direita e a esquerda; pressão contra uma das paredes; tração da lima pressionada contra a parede. Todas as paredes devem ser igualmente instrumentadas.
Quanto usar uma lima ou passar para a lima seguinte? A lima manual usada na cinemática deve estar justa no canal para ser efetiva na limagem e deverá ser usada até ficar folgada e a lima seguinte entrar até o CRT. Se a lima seguinte não for até o CRT, voltar com a lima anterior e reinstrumentar. No caso da lima da prospecção e ou da primeira lima não chegar até o CRT, deve-se fazer o chamado movimento de alargamento, ou seja, no local da obstrução, com a lima 10 (dez) fazer pressão contra o ápice enquanto faz o movimento de um quarto de volta a direita (sentido horário) e tração. Vai repetindo esse movimento até chegar no CRT para então iniciar a cinemática.
A técnica cervical seriada ou manual, normalmente é utiliada naqueles canais mais amplos e relativamente retos, iniciando-se então com limas mais calibrosas como 20, 25 ou 30 e após os preceitos citados, fazemos: 1- prospecção com a lima que se adapta até o CRI; 2- odontometria provisória; 3- limagem com a primeira lima que vá até o CRT; 4- preparo com brocas Gates (até final do terço médio); 5- confirmação, se necessário, da odontometria; 6- limagem (seriação das limas) até lima 45 ou mais. 
PARA OBTER O COMPRIMENTO DE TRABALHO DA GATES: 1-efetuar o CRD do dente (RX de estudo, tipo odontometria provisória); 2- medir o tamanho da coroa com compasso; 3- subtrair o comprimento da coroa do CRD, obtendo a comprimento da raiz; 4- dividir o comprimento da raiz por três obtendo o comprimento de cada terço; 5- somar dois terços da raiz (terços cervical e médio) com o comprimento da coroa, vamos obter o comprimento de trabalho da Gates.
AÇÃO DA GATES: introduzi-la passivamente no canal, recuar um pouco e colocá-la em movimento pressionando levemente em direção apical, tipo bicadas, até chegar no comprimento desejado. Não fazer pressão lateral, que pode fraturar. A Gates nº 1 ou 2 deve chegar até o final do terço médio, recuando-se 2mm para as seguintes. Ex.: se a nº 1 foi até 17mm, a 2 deve ir a 15mm, a 3 deve ir a 13mm e a 4 a 11mm (entrada do canal).

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