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Tipos de Tributos

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IMPOSTOS	
	 	
Art.	145,	I	CF	
Art.	16	CTN	
	
Conceito:	Imposto	é	o	dever	fundamental	consistente	em	prestação	pecuniária	que	limitado	pelas	liberdades	fundamentais	sob	a	
diretiva	do	principio	constitucional	da	capacidade	contributiva	e	com	finalidade	principal	ou	acessória	de	obtenção	de	receita	para	
as	necessidades	públicas	é	exigido	de	quem	tenha	realizado	o	fato	descrito	em	lei	elaborada	de	acordo	com	a	competência	
privativa	outorgada	pela	constituição	federal.	
		
-	Não	há	contraprestação	estatal	especifica	para	o	contribuinte;	
O	Estado	não	necessariamente	fará	alguma	coisa	para	o	contribuinte,	pessoalmente.	
	
-	Receitas	correntes	
Gastos	com	a	coletividade	em	geral	
	
-	Vedada	a	destinação	das	receitas	
Não	pode	conter	destinação	da	receita	em	lei	que	institui	o	imposto,	eles	são	receitas	correntes,	entram	como	dinheiro	livre	no	
erário,	o	gasto	desse	dinheiro	é	determinado	pela	Lei	Orçamentária.		
	
Impostos	finalísticos	não	são	aceitos	pelo	Direito	brasileiro.	
	
Imposto	real:	Perseguem	o	patrimônio	da	pessoa,	não	interessa	características	pessoais.	Não	podem	ser	extrafiscais.	
	
Imposto	pessoal:		
	
TAXAS	
	
Art.	145,	II	CF	e	Art.	77	CTN	
	
Conceito:	É	o	dever	fundamental	consistente	em	prestação	pecuniária	que	limitado	pelas	liberdades	fundamentais	sob	a	diretiva	
do	custo	beneficio,	com	a	finalidade	de	obtenção	de	receita	para	as	atividades	protegidas	pelo	estado.	É	cobrado	pelo	ente	
político	que	tenha	feito	a	contraprestação	ao	particular	beneficiado,	conforme	a	competência	comum	outorgada	pela	
Constituição	Federal.	
	
É	um	tributo	contraprestacional,	é	mensurada	pelo	custo	beneficio,	só	se	paga	a	taxa	referente	ao	beneficio	recebido.	
	
-	Poder	de	Policia	
Diz	respeito	ao	poder	de	policia	administrativo.	
	
-	Serviços	Públicos	específicos	e	divisíveis	
Serviços	compulsórios	que	o	Estado	presta,	serviços	que	só	podem	ser	tomados	do	estado.	Tem	que	ser	específicos	e	divisíveis	
(mensurável	pela	quantidade).	
Ex:	Esgoto	é	divisível	
Ex:	Taxa	de	iluminação	Pública	não	pode	ser	cobrada	por	taxa,	foi	alterada	para	contribuição.	
	
-	Potencial	e	efetivo	
O	estado	pode	cobrar	por	ter	prestado	o	serviço	efetivamente	ou	por	ter	deixado	esse	serviço	disponível	para	você.	
Efetivamente:	Uso	real	
Potencialmente:	Não	está	usando,	mas	está	a	disposição.	
	
PS:	Pedágio		
	
Se	o	pedágio	for	do	Estado	é	cobrado	o	preço	público,	que	é	quando	se	cobra	somente	o	que	gasta	para	prestar	o	serviço,	sem	
lucro.	
	
Se	prestado	por	particular,	se	paga	tarifa.	Mas	o	STF	entende	que	é	TAXA.	
	
Quando	é	prestado	pelo	estado,	mas	é	compulsório,	é	Taxa.	
	
	
	
	
CONTRIBUIÇOES	DE	MELHORIAS	
	
Art.	145	III	CF	e	Art.	88	CTN	
	
Quando	o	dinheiro	público	é	gasto	e	atinge	diretamente	um	pequeno	número	de	pessoas	e	as	beneficia.	Vantagem	imobiliária,	
valorização	de	bens	de	certo	grupo	de	particulares.	
O	estado	para	consertar	o	desvirtuamento	de	benefícios,	pode	fazer	uma	lei	criando	as	continuações	de	melhorias.	
	
Não	se	pode	arrecadar	com	ela	mais	do	que	foi	gasto	na	obra	púbica	
	
Deve	ser	pago	dentro	da	valorização	que	foi	obtida	por	cada	contribuinte	
	
A	lei	que	institui	o	tributo	de	contribuição	de	melhorias,	deve	prever	a	valorização	de	cada	área	especifica.	Deve	ser	previsto	
procedimento	administrativo	de	impugnação.	Tem	prazo	de	30	dias,	e	30	dias	antes	da	cobrança	tem	que	estar	publicado	todas	
essas	previsões	para	que	possa	ser	impugnada.	
	
Não	pode	ser	cobrado	por	obra	inacabada.	
	
OBS:	Quando	a	obra	pública	causa	prejuízo	ao	invés	de	melhoria,	teoricamente	o	estado	deveria	pagar	aos	atingidos.	
	
CONTRIBUIÇÕES	ESPECIAIS	
	
Art.	149	CF	-	Compete	exclusivamente	à	União	instituir	contribuições	sociais,	de	intervenção	no	domínio	econômico	e	de	interesse	
das	categorias	profissionais	ou	econômicas,	como	instrumento	de	sua	atuação	nas	respectivas	áreas,	observado	o	disposto	nos	
arts.	146,	III,	e	150,	I	e	III,	e	sem	prejuízo	do	previsto	no	art.	195,	§	6º,	relativamente	às	contribuições	a	que	alude	o	dispositivo.	
	
Assim	como	as	taxas,	elas	são	contraprestacionais.	Mas	as	contribuições	custearão	serviços	que	não	são	divisíveis,	diferentemente	
das	taxas.	São	contribuições	para	o	bem	do	grupo.	
A	competência	tributária,	é	da	união,	mas	não	é	ela	que	arrecadar	ou	gerir	esse	tributo,	é	o	INSS	(Entidade	Federal)	
	
-	Custeio	da	Seguridade	Social	
Valor	pago	ao	INSS,	desconto	na	folha	de	pagamento	dos	assalariados.	Vai	ajudar	o	grupo	dos	trabalhadores	e	empregados.	8%	
	
-	Defesa	de	categorias	profissionais	e	econômicas	
Médico	(CRM),	Dentistas	(CRO),	empregados	de	empresas,	comercio,	etc.		
É	um	grupo	de	pessoas	colaborando	com	seus	iguais.	Quem	faz	a	lei	é	a	união,	mas	quem	arrecada	e	gerencia	são	as	entidades,	
que	prestarão	serviços	sociais	a	esses	contribuintes	e	para	fortalecer	a	categoria.		
É	tributo,	deve	ser	pago,	independente	de	filiação.	
OBS:	Não	atinge	a	OAB,	para	garantir	as	competências	republicanas	da	Ordem.	
	
-	Intervenção	no	domínio	econômico	
CID	–	É	setorial,	gasta	com	o	que	cobrou.	Se	cobrou	imposto	sobre	petróleo,	será	gasto	com	combustíveis.	
O	Estado	só	intervirá	no	domínio	econômico	em	casos	específicos,	como	distorção	de	setor	e	imperativos	de	interessa	nacional.	A	
princípio	o	país	deverá	crescer	economicamente	pela	iniciativa	privada.	
Ex:	Siderurgia,	Getúlio	Vargas	intervindo	para	iniciar	as	industrias	de	base	no	Brasil.	
	
Arrumar	distorção	em	certos	pontos,	o	Estado	entra	para	melhorar	e	corrigir	a	distorção.	
Ex:	Setor	aéreo,	com	preços	altos,	o	estado	entra	e	monta	uma	companhia	aérea	e	opera	a	preço	público	para	corrigir	o	setor,	
depois	que	estabilizar,	o	Estado	sai	de	novo.	
	
Quando	o	Estado	vai	intervir	ele	precisa	de	dinheiro,	e	para	isso	ele	estabelece	CID	para	custear	a	intervenção.	
	
Pode	fazer	intervenção	indireta,	sem	entrar	no	setor	e	fazer	somente	mudanças	indiretas,	guarda	num	fundo	e	subsidia	algumas	
coisas	para	manter	a	economia	aquecida	e	estável.	
Ex:	Controlar	o	preço	do	Diesel	
	
-	União	
	
-	Princípio	da	Solidariedade	do	grupo	
	
-	Parafiscais	
São	tributos	que	custeiam	as	entidades	paralelas	ao	estado,	a	União	somente	cria	a	lei,	as	entidades	que	vão	arrecadas	e	gerir	o	
dinheiro.	Andam	em	paralelo	ao	estado,	fazendo	as	vezes	do	estado	em	áreas	que	o	Estado	é	ineficiente.	
	
	
PROBLEMÁTICA	DE	ALGUMAS	CONTRIBUIÇÕES	
	
-	Anômalas	
Pis/Pasep,	CSLL,	Cofins	
Carta	branca	pro	Estado	
Quem	faz	a	lei	é	a	União,	e	as	entidades	parafiscais	deveriam	ficar	com	o	dinheiro,	mas	nesses	casos	a	União	fica	com	a	totalidade	
do	dinheiro.	E	não	é	pago	para	a	solidariedade	de	um	grupo.	
Na	verdade	são	“Impostos	Finalísticos”,	não	estão	no	Hall	dos	impostos,	tem	finalidade.	O	STF	considerou	como	contribuição,	
virou	as	costas	para	a	CF	para	defender	a	arrecadação	da	união.		
A	união	diz	que	o	dinheiro	será	gasto	com	o	social.	
	
-	Posse	da	união	da	totalidade	dos	recursos		
	
-	Transferências	do	ônus	
	
	
EMPRESTIMOS	COMPULSÓRIOS			
	
São	obrigatórios,	o	contribuinte	é	obrigado	e	emprestar	dinheiro	ao	Estado.	
	
Polemica:	Tributo	é	receita,	entrada	definitiva	no	erário.	Mas	STF	trata	como	tributo.	
	
A	lei	feita	não	segue	o	principio	da	anterioridade.	
	
ART.	148	CF	-	A	União,	mediante	lei	complementar,	poderá	instituir	empréstimos	compulsórios:	
I	-	para	atender	a	despesas	extraordinárias,	decorrentes	de	calamidade	pública,	de	guerra	externa	ou	sua	iminência;	
II	-	no	caso	de	investimento	público	de	caráter	urgente	e	de	relevante	interesse	nacional,	observado	o	disposto	no	art.	150,	III,	
"b".	
Parágrafo	único.	A	aplicação	dos	recursos	provenientes	de	empréstimo	compulsório	será	vinculada	à	despesa	que	fundamentou	
sua	instituição.	
	
	
-	Guerra	e	calamidade	
Só	pode	ser	instituído	empréstimo	compulsório,	em	casos	de	guerra	e	de	calamidade	pública.	
	
-	Investimentos	públicos	
Pode	ter,	mas	tem	que	seguir	a	anterioridade	da	lei,	investimento	pode	esperar.	Segue	a	anterioridade	nonagésima	e	anormal.	
	
-	Restituíveis	
Deverão	ser	restituídos	ao	contribuinte.	
	
-	Lei	Complementar	
Só	seremos	obrigados	a	emprestar	dinheiro	para	Estado	mediante	instituição	de	empréstimo	compulsório,	que	só	pode	ser	
instituído	através	de	Lei	complementar.	
	
-	Princípio	da	capacidade	contributiva	
O	fato	gerador	não	é	a	guerra	ou	a	calamidade.	É	o	que	o	contribuinte	“faz”	que	determina	que	ele	tem	a	capacidade	de	
contribuir	para	isso.	
	
A	guerra	e	a	calamidade	e	os	investimentos	são	as	causas	permissivas	da	instituição	do	empréstimo.	
	
Deve	terminar	assim	que	acabar	o	pagamento	das	dívidas	das	causas	permissivas.	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Hipóteses	de	Incidência	
	
É	a	descrição	que	a	lei	faz	de	um	fato	tributário	que	se	vier	a	acontecer,	fará	nascer	a	obrigação	tributária.	Traz	os	aspectos	
fundamentais	para	incidir	o	tributo.	Fica	parada	na	lei	até	que	aconteça.	
	
Aspectos	
	
A) Pessoal:	Quem	vai	pagar	e	receber	o	tributo.	É	composto	pelos	sujeitos	ativo	(estado	em	sentido	lato)	e	passivo	(pessoa	
na	qual	recai	a	obrigação).	
B) Temporal:	Determina	o	exato	momento	em	que	se	considera	ocorrido	o	fato	gerador.	É	quando	a	hipótese	ocorreu,	
quando	a	lei	considera	que	essa	hipótese	ocorreu.	
C) Espacial:	É	o	lugar	de	ocorrência	fato	gerador.	Onde	ocorreu.	Território	do	ente	tributante.	
D) Material:	É	a	descrição	que	a	lei	faz	da	hipótese.	Tipo	tributário,	“	o	que”,	“porque”.	
E) Quantitativo:	É	a	base	de	calculo	e	a	alíquota.	Base	de	calculo	é	a	riqueza	que	será	tributada,	e	a	alíquota	é	a	
porcentagem	que	será	tributada.	
	
Fato	Gerador	
	
Acontece	no	mundo	fenomênico.	Deixa	de	ser	hipótese	e	passa	e	vira	fato.	
É	o	fato	que	deflagra	a	obrigação	tributária.	A	hipótese	prevista	na	lei	acontece	perfeitamente,	virando	um	fato	gerador	de	
obrigação	tributária.	
	
Obrigação	Tributária	
	
É	o	vinculo	jurídico	que	une	duas	pessoas	(contribuinte	+	fisco),	sendo	o	fisco	o	sujeito	ativo	e	o	contribuinte	o	sujeito	passivo.	Em	
vista	do	contribuinte	ter	praticado	um	fato	gerador,	ele	deve	pagar	a	quantia	determinada	pela	base	de	calcula	e	alíquota	para	o	
fisco.	
	
Divide-se	em:	
	
-	Obrigação	principal:	É	o	tributo	em	si.	Obrigação	de	dar.	Ex:	Pagar	o	imposto	de	renda.	
	
-	Obrigação	acessória:	Fazer	ou	não	fazer	em	prol	da	arrecadação	e	fiscalização	do	tributo.	Ex:	Fazer	a	declaração	de	Imposto	de	
Renda	
	
Havendo	o	descumprimento	da	obrigação	acessória	ela	virá	principal	(em	forma	de	multa).	
	
HI	à	FG	à	OT		
	
Até	a	obrigação	tributária	o	fisco	ainda	não	pode	fazer	a	cobrança	do	tributo	do	contribuinte	porque	o	tributo	é	ainda	ilíquido.	
Precisa	de	um	ato	administrativo	para	que	ele	seja	liquido,	certo	exigível.	Art.	142.	Precisa	fazer	um	lançamento	(ato	adm.).	Uma	
relação	jurídica	vira	crédito.	
	
A	responsabilidade	tributária	
	
Dentro	do	direito	tributário,	a	relação	jurídico-tributária	possui	dois	sujeitos:	o	ativo	e	o	passivo.	
	
O	sujeito	ativo	da	relação	é	o	fisco,	aquele	que	irá	cobrar	o	tributo	ou	determinar	a	penalidade	pecuniária.	Já	o	sujeito	passivo,	é	
aquele	que	não	se	beneficia	diretamente	pelo	ato	praticado	da	pessoa	jurídica,	mas	tem,	por	obrigação	legal,	a	responsabilidade	
de	pagar	o	tributo	ou	a	penalidade	pecuniária.	
	
O	responsável	legal	pelo	pagamento	dos	tributos	ao	fisco	não	necessariamente	é	o	contribuinte,	já	que	este	possui	relação	
pessoal	e	direta	com	o	fato	gerador.	
	
Pela	responsabilidade	tributária,	a	lei	pode	liberar	o	contribuinte	dessa	condição.	Por	outro	lado,	se	for	aplicado	a	supletiva,	o	
contribuinte	não	é	liberado,	e	por	isso	a	responsabilidade	do	sujeito	passivo	do	pagamento	do	tributo	é	apenas	parcial.	
	
A	criação	da	responsabilidade	tributária	se	fez	necessária	porque,	em	diversas	ocasiões,	o	governo	se	vê	impossibilitado	de	cobrar	
os	tributos	à	pessoa	que	pratica	diretamente	o	fator	gerador.	A	partir	da	instauração	de	um	responsável	tributário	legal,	o	
recebimento	dos	créditos	por	parte	do	fisco	ficou	assegurada.	
	
	
	
	
Responsabilidade	por	substituição	ou	por	transferência	
	
A	recorrência	à	responsabilidade	tributária	pode	ocorrer	de	duas	formas:	por	substituição	ou	por	transferência.	
	
A	responsabilidade	por	substituição	ocorre	quando	a	cobrança	ao	contribuinte	está	impossibilitada	de	acontecer	e,	portanto,	o	
pagamento	passa	a	ser	dever	de	um	sujeito	passivo	sem	relação	direta	com	o	fator	gerador,	mas	com	vínculo	jurídico	com	o	
mesmo.	Um	exemplo	é	quando	o	responsável	passa	a	ser	alguma	instituição	financeira.	
	
A	responsabilidade	por	transferência	ocorre	quando	a	cobrança	dos	tributos	era	um	dever,	inicialmente,	do	próprio	contribuinte,	
mas	depois	passou	a	ser	do	responsável	tributário.	Um	exemplo	é	quando	uma	empresa	em	estado	de	falência	é	vendida	à	outra	
e	esta	deve	arcar	com	as	dívidas	que	a	antiga	possuía.	
	
Responsabilidade	por	substituição:	“pra	frente”	ou	“pra	trás”	
	
Dento	da	modalidade	responsabilidade	tributária	por	substituição,	teremos	outras	duas	formas	para	que	a	mesma	ocorra:	“pra	
frente”	ou	“pra	trás”.	Em	ambos	os	casos,	consideraremos	a	ocorrência	do	fator	gerador	como	referência.	
	
A	responsabilidade	por	substituição	“pra	frente”	também	pode	ser	chamada	de	“responsabilidade	por	antecipação”.	Nesse	caso,	
o	tributo	deve	ser	pago	ao	fisco	antes	mesmo	de	que	ocorra	o	fator	gerador.	
	
Um	dos	exemplos	mais	conhecidos	é	o	IVA	ST	(Índice	de	Valor	Agregado),	que	é	o	imposto	cobrado	na	transação	entre	o	
fornecedor	e	o	lojista	(varejista),	antes	mesmo	que	o	produto	seja	vendido	ao	consumidor	final.	Essa	medida	foi	tomada	pelo	
governo	para	facilitar	o	recolhimento	dos	impostos,	já	que	existem	menos	fabricantes	que	comerciantes	diretos.	
	
A	responsabilidade	por	substituição	“pra	trás”,	que	também	é	conhecida	como	“substituição	tributária	antecedente”.	Nessa	
situação,	a	cobrança	do	tributo	é	deixada	para	depois	da	ocorrência	do	fator	gerador.	
	
Apesar	de	ser	uma	situação	“menos	corriqueira”,	existe	um	exemplo	clássico:	Quando	o	Imposto	sobre	Produtos	Industrializados	
(IPI)	passou	a	ser	aplicado	às	montadoras	de	automóveis	e	não	aos	fabricantes.	
	
A	cadeia	é	a	seguinte:	o	fornecedor	vende	as	peças	de	automóveis	às	montadoras	e	as	montadoras	revendem	essas	peças	aos	
consumidores	finais.	O	IPI	é	cobrado	na	saída	do	produto	da	montadora	ao	cliente,	mesmo	que	a	ocorrência	do	fator	gerador	
(venda	da	peça	da	fábrica	ao	revendedor)	já	tenha	ocorrido	anteriormente.	
	
Responsabilidade	solidária	ou	responsabilidade	subsidiária	
	
A	responsabilidade	tributária	também	pode	ser	ou	solidária	ou	subsidiária.	Esses	dois	conceitos	estão	relacionados	à	intensidade	
do	vínculo	do	responsável	à	dívida	de	referência.	
	
A	responsabilidade	solidária	ocorre	quando	duas	pessoas,	sejam	elas	físicas	ou	jurídicas,	possuem	obrigações	tributárias	com	o	
fisco	em	linha	de	igualdade.	Neste	caso,	os	responsáveis	tributários	devem	arcar	com	as	obrigações	principais	e	acessórias.	Há	
dois	tipos	de	responsabilidade	solidária:	a	natural	e	a	legal.	
	
Solidariedade	tributária	natural:	quando	as	pessoas	que	possuem	as	mesmas	obrigações	perante	o	fisco	por	interesse	comum	na	
situação.	Um	exemplo	é	quando	sócios	de	uma	empresa	devem	arcar	com	as	mesmas	obrigações	tributárias	do	ICMS	ao	fisco	
para	continuar	as	atividades	comerciais	da	mesma.	
Sociedade	tributária	legal:	quando	não	há	interesse	na	situação	por	parte	do	responsável,	mas	sim	legal.	Um	exemplo	é	quando	os	
sócios	devem	ser	responsáveis	solidários	pelas	dívidas	da	empresa	e	arcar	com	os	custos	para	terminar	as	atividades	comerciais	
da	mesma.	
Por	outro	lado,	a	responsabilidade	subsidiária,	também	conhecida	como	responsabilidade	supletiva,	ocorre	quando	a	cobrança	é	
feita	primeiramente	ao	contribuinte,	mas	ele	se	encontra	impossibilitado	de	arcar	com	a	mesma.	Neste	caso,	quem	deve	
responder	pelo	contribuinte	e	realizar	os	pagamentos	do	tributo	é	o	responsável	tributário.

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