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Nutrição Cavalo Atleta

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ENERGIA 
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
Estudo dirigido para obtenção de nota para 2º bimestre da disciplina de Nutrição animal. Orientada pela Profª. Ana Luiza Palhano.
Apresentado pelos alunos: 
Adriana; 
Carla Patrícia Lindner;
Janaina Rosario; 
Maristela O B Almeida;
Rodrigo T. Gonçalves
Thaís Olinek;
Tay Luanna
Universidade Tuiuti do Paraná – UTP.
Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde.
Curso de Medicina Veterinária.
2017
Carboidratos
Principais constituintes das plantas forrageiras e são extremamente importantes na dieta dos equinos;
Carboidratos fibrosos, celulose e hemiceluloses, juntamente com a lignina, compõem a parede celular vegetal e são lentamente digeridos.;
Não Fibrosos: amido, monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos, frutanas, β-glucanas, galactanas e pectinas; 
Carboidratos
Digestão em Equinos:
Enzimática, no intestino delgado, denominada pré cecal;
Microbiana ou pós ileal, aquele que ocorre no intestino grosso.
Digestão de Carboidrato no Intestino delgado
							Fonte: Frape, 2008
							
Substrato
Enzima
Produto
Amido
Alfa-amilase
Dextrinas de limite(cerca de 34 unidades de glicose)
Dextrinas de limite
Alfa-glicosidases(glicoamilase,maltase eisomaltase
Glicose
Sacarose
Sacarase
Frutose e glicose
Lactose
Beta-galactosidaseneutra (lactase)
Glicose e galactose
Fonte: Frape 2008
Energia
Performance esportiva
Quantidade adequada 
Quantidade variável (esforço hrs/dia)
Nec. ENERGÉTICA = 2 x NEC. MANUTENÇÃO (esforço intenso)
Fonte facilmente assimilável.
Intensidade do Trabalho
Categoriade trabalho
Frequência Cardíaca
Descrição
Tipo de Evento
Leve
80bpm
1-3h/semana
40% passo
50% trote
10% galope
Equitação de passeio
Médio
90bpm
3-5h/semana
10% passo
55% trote
10% a meio galope
25% saltoou similar
Escola de equitação
Equitação Passeio
Polo
Trabalho de fazendas
Intenso
110bpm
4-5h/semana
20%passo
50%trote
15% Meio/galope
15%Salto
Trabalho Fazendas
Polo
Apres.Equestre
Treinam. Corrida
Muito Intenso
110-150bpm
1h de galope/sem
6a 12 h Trabalho
Corrida
Enduro
CCE
Fonte: Frape 2008
Prioridades
Priorizar rações com alta energia, (EE > 6%)
Quanto maior energia, menor quantidade oferecida;
Deixar espaço para volumoso, o que reduz a produção de Ac. Lático e problemas musculares;
Volumoso ~50 a 70% do total da dieta (MS);
Ração ~30 a 50% (não ultrapassar 50%, risco de cólicas)
Problemas
Dietas com muita energia aumentam a necessidade de suplementação vitamínica;
Raçoes ricas em energia, como cereais (60 a 70% de amido), podem acarretar alterações microbianas, levar a cólicas e laminite;
Raçoes muito energéticas, geralmente associadas a gordura, necessitam de adaptação mínima de 30 dias;
Manejo Alimentar
Benefício do manejo alimentar sempre à longo prazo;
Lembrar que o treinamento também requer manejo adequado de alimentação;
Evitar alterações bruscas na dieta até 3 semanas antes de uma competição;
Nunca oferecer alimentos à base de grãos de 2 a 3hrs que antecedem uma competição;
Grãos devem ser oferecidos de 4 a 5hs antes de uma competição, sem alterar a rotina diária do animal;
Competições de longa distância (CCE), oferecer volumoso;
Competições de curta distância (corrida, trabalho, rédeas, saltos), manter somente água disponível e a vontade;
Uso de eletrólitos só tem indicação após as provas ;
Manejo Alimentar
Em provas curtas, mas com o animal disponível por longo período, para fins de tranquilizar o animal, deixar volumoso disponível;
Utilizar sempre volumosos de alta qualidade, tenros e palatáveis, se possível frescos;
Curiosidades
Em provas como enduros de longas distâncias, alguns treinadores chegam a orientar 60 a 90 dias de descanso antes de retomar os treinamentos.
Fibra oriunda da polpa de beterraba:
Não eleva a glicemia, evita problemas de cascos;
Ingestão lenta - benefício a longo prazo.;
Alta concentração de pectina - melhor ambiente pré-cecal / estabiliza o pH - melhor aproveitamento dos nutrientes;
Raiz tuberosa rica em fibras - melhora a digestão dos alimentos, gera menor produção de ácido lático pós exercício e ajuda a promover uma flora intestinal saudável;
Potencial higroscópico – capacidade de reter água, durante a digestão, para aos poucos, ser eliminada. Isso auxilia na hidratação dos cavalos atletas e de provas de resistência.
“Na alimentação de um cavalo de esporte, nutricionalmente falando, as bases de sua dieta são as mesmas. O que vai diferenciar é a quantidade de nutrientes, principalmente energéticos, e a qualidade dos suplementos que devemos oferecer ao animal.”
(Dr André Galvão Cintra)
Referencial Bibliográfico
Cintra, André Galvão de Campos – O Cavalo, características, manejo e alimentação, São Paulo : Ed Roca 2010 – pág: 315 a 323
Frape, David – Nutrição & Alimentação de Equinos – 3ª Ed.São Paulo : Roca, 2007
Lewis, Lon. D - Alimentação e Cuidados do Cavalo – 1ªEd São Paulo Roca, 1985
 http://premix.com.br/artigo-tecnico-nutricao-do-cavalo-atleta/
 http://cavaloatleta.com.br/nutricao-do-cavalo-atleta 
 Acesso em 12/10/2017
*** REF BIBLIOGRÁFICA ***
https://www.cavaloatleta.com.br/nutricao-do-cavalo-atleta/
https://vethorses.wordpress.com/2012/06/12/nutricao-de-cavalos-atletas/
http://premix.com.br/artigo-tecnico-nutricao-do-cavalo-atleta/
http://agro.olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp?id=168&artigo=nutricao-do-cavalo-atleta
http://www.ferrazmaquinas.com.br/uploads/conteudo/conteudo/2016/09/161JK/manejo-e-nutricao-do-cavalo-atleta.pdf
http://www.onortao.com.br/noticias/polpa-de-beterraba-uma-fonte-de-alta-energia-para-cavalos-atletas,71681.php
http://www.portalagropecuario.com.br/cavalos/nutricao-de-cavalos-vantagens-da-polpa-de-beterraba/

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