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Mandioca

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Cultura da Mandioca 
 
Aspectos gerais da cultura: 
 O grosso da produção através de pequenos produtores com a cultura familiar, 
relegada à segundo plano, cultura índigena e tal. 
 É uma cultura de origem brasileira porque é onde tem a maior variabilidade genética. 
Onde podemos encontrar diversidade de material ao usar no melhoramento. Na Amazônia 
foram encontrados vestígios de manipulação da mandioca datada de 7000 anos. Material mais 
antigo usado pelos homens primitivos da região amazônica. 
 Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os índios já comiam e processavam 
mandioca. Eles levaram pelo mundo e fazendo com que tenha mandioca em todos os 
continentes, numa faixa de 30°N e 30°S(faixa subtropical e tropical). 
 A cultura permite a obtenção de raízes tuberosas e suculentas destinadas à 
alimentação humana, animal e ao processamento industrial. Hoje tem surgido a aposta do uso 
da planta inteira para alimentação (também humana e animal), visto que tem alto teor de 
minerais (folha: 28-32% P) que pode ser usado para combater a sub-nutrição ou enriquecer 
produtos a fim de melhorar o valor nutricional. 
 Ainda pode-se encontrar genótipos da Amazônia ricos em glicogênio (reserva animal 
de energia), betacaroteno (precursor da vitamina A) e também licopeno (antioxidante, 
eficiente no combate ao câncer de próstata). 
 A mandioca abrange a parte mais pobre do mundo (localizado nos trópicos e sub 
trópicos). Grande parte de produção está concentrada na África. 
 A mandioca pode ser colhida em qualquer época do ano e constitui o alimento básico 
em pelo menos 105 países. O uso é muito diverso e até desconhecido, como: farinha, 
maniçoba, silagem, feno, in-natura e etc. Quando usada “in natura” apresenta teor de 
glicosídio cianídrico que forma compostos tóxicos no metabolismo. Ao preparar a mandioca 
picando, permite que forme HCN, que é volátil e perde a toxidez e pode ser consumido sem 
risco. 
 Quanto às hastes da planta de mandioca, reservar ¼ a 1/5 delas para replantar uma 
mesma área, também sendo aproveitadas para a alimentação. As raízes tem um amplo 
espectro de uso, podendo ser usadas em diversos produtos e também na produção animal. 
Retirada do amido, farinhas, raspas, álcool. Sendo usados até os seus derivados para 
perfuração de poços de petróleo. 
 Atualmente a produção brasileira tem uma produção de 22,5 x 106 ton, com uma área 
plantada de 1,5 x 106 e produtividade média de 15 ton/há. É uma das culturas que mais 
regrediu no país, que era o maior produtor, responsável por 30% da produção mundial. 
 Essa regressão se deu pelo subsidio à plantação de trigo, que é mais barato quanto ao 
uso para alimentação animal do que os derivados da mandioca. Tendo sido parada de ser 
plantada no Centro-Sul , tendo certa manutenção só no Nordeste, com uma ´produtividade 
baixíssima. No subsidio, o Brasil passou a gastar 1,0x109 dólares com trigo, tornando o produto 
be barato, prático e acessível. 
 A farinha de mandioca opode ser misturada 15-25% na farinha de trigo, sem alterar 
suas propriedades. Se fosse estimulado o uso de 20% da farinha de mandioca nas 
formulações(governo), geraria mais trabalho, uma cultura produtiva, uma permanência do 
produtor e os benefícios sociais. 
 Outra ação que gerou a desvalorização da mandioca foi o processo inflacionário (crise 
do Petróleo) que levou a economia brasileira à um déficit muito grande. Como a mandioca é 
uma cultura que fica 8 a 12 meses(mesa) no campo, estava sujeita à taxas de inflação de 80% 
ao mês, que a cultura nunca iria pagar o investimento feito. A indústria, que demanda ainda 
mais tempo, sofria ainda mais. Somado aos poucos recursos associados à cultura, que sem 
investimentos não aumenta a produtividade, área plantada e etc. Tem ainda as dificuldades 
burocráticas que são requeridas à liberação dos subsídios. Há ainda tabelamento dos preços 
que não permitiam o aumento do preço segundo a demanda (procura). 
 O pró-alcool também influenciou no desenvolvimento da cultura pois o governo 
liberou muitos subsídios ao desenvolvimento da cultura canavieira. Então essa foi expandida à 
áreas substanciais, deslocando culturas básicas à alimentação como arroz, feijão, milho e 
mandioca. O mesmo ocorreu com a soja e a citricultura que reduziram 70% das áreas que 
eram destinadas ao plantio da mandioca. A erradicação do café também impactou, pois 
haviam plantios de café consorciados com mandioca. Outro fator relevante é a não exportação 
do produto comercial, quando é, o Brasil participa apenas com 2%. Enquanto Tailandia 85% e 
Indonésia 22%, principalmente para a nutrição mineral. 
 Diante desse quadro, há a transferência para culturas mais rentáveis, que absorvem 
assistência técnica e etc. Ainda mais, porque a mandioca é uma cultura altamente instável, 
tendo até 48h para realizar a colheita, processar e começar a comercializar, caso não, há 
perdas.As perdas giram em torno de 15% na colheita. Além disso, a cultura fica muito à mercê 
dos atravessadores devido a ser perecível. 
 Quanto ao proalccol, todas as operações envolvidas podem ser mecanizadas, porém, 
para a cana, é possível tornar todo o processo sustentável pelo bagaço da cana que alimenta 
todo o processo industrial. Já a mandioca não produz tanta biomassa, sendo demandante de 
energia. A vantagem a produção de álcool através da mandioca (desidratação) é que ela pode 
ser armazenada para permitir que a usina (sazonal, produz 6 meses e para 6 meses) produza o 
ano todo. Outra desvantagem da mandioca é a necessidade de hidrolisar a molécula de amido 
para produzir álcool. 
Descrição geral da planta 
É uma cultura importante para os trópicos porque: 
1. Sistema radicular profundo 
2. Paralisa crescimento quando tem estresse e depois retoma 
3. Tamanho pequeno que é estratégico ao consumo de água e nutrientes 
4. Tolerante à alumínio 
5. Associação com micorrizas, que atuam como “pelos absorventes”, são essenciais para 
a mandioca, que tem um sistema radicular grosseiro. Porém, são de associação 
específica, ou seja, só se desenvolve em tecido vivo, como a inoculação não é possível 
deve-se fazer um manejo conservacionista do solo para que favoreça o 
desenvolvimento da cultura (menos defensivos, menor mecanização, incorporação dos 
restos culturais) 
6. Não é muito exigente em fertilidade, devido à associação com micorrizas e ter um 
sistema radicular profundo. Sendo assim, acabam sendo as piores áreas destinadas à 
cultura, sem adubação, o que acaba esgotando os solos, pois extrai demais e gera as 
baixas produtividades da cultura. 
7. Tem grande diversidade genética que pode fazer com que encontre o fenótipo ideal 
(porte, tolerância, resistência). 
8. Perspectiva de mecanização do plantio à colheita 
9. A melhor forma de conservar a mandioca é deixando-a no solo, sem ser colhida. 
 
Raíz: 
 O sistema radicular pseudo-fasciculado com as raízes fibrosas que absorvem água e 
nutrientes e as raízes tuberosas que são responsáveis por acúmulo de amido, sendo 
encontradas em média 6-12 raízes por planta (podendo variar de 5 a 20 raízes/planta) 
 Sempre que há um material com mais de 9 raízes/planta é que estamos diante de um 
material com alta capacidade de produção. 
As raízes podem variar em: 
 Tamanho: Pode ser até mais que 1m. Mas ideal para o mercado é de 30-50 cm 
porque muito maior que isso fica difícil de aflorar as raízes, podendo quebrar, ter 
que usar enxada e etc. Isso aumentaria o tempo de colheita que geralmente é 
manual. 
 Formato: Tem 6 formatos de raíz, sendo a maioria das nossas variedades cônicas, 
cilíndricas ou fusiformes. Os formatos tortuosos ou estrangulados podem ser, 
tanto devido à genética, quanto à fatores do ambiente(solos argilosos, pedras e 
etc). A raíz globulosa é a melhor para a agroindústria, pois facilita a colheita 
mecanizada, com menos tendência a quebra e ferimentos. 
 
Componente Composição de raízes frescas Composição de hastes e 
folhas 
Agua 60-70% 15,9% 
Amido 25-35% 32,5% 
Fibra 1-2% 20,6% 
Proteina 1-2% 19-20% 
Cinzas 0,5% 3,5% 
Gordura 0,5% 4,5% 
 
Teor de proteína das raízes é baixíssimo, sendo principalmente energético. Mas 
nas folhas o teor de proteína é muito mais alto, onde o desafio do melhoramento 
é de aumentar o valor nutricional da raiz com o maior teor de proteína. 
 
 Peso: Em geral produz 600g – 2 kg por planta. Mas uma planta pode produzir até 8 kg 
de raízes, tendo um potencial para aumento da produção. 
 
Caule: 
 Do tipo subarbustivo, ereto, rico em nós e ramificado. Em gemas que permitem a 
propagação dessa planta, visto que ela é alógama (cruzamento por semente cause 
segregação que é indesejada). 
Dividido em: 
1º andar, base ou ponta basal 
2º andar, meio, parte mediana 
3º andar, porta ou parte terminal 
Como parte propagativa da mandioca, o caule é chamado de maniva e pode ser tirado 
do primeiro andar, a melhor parte, porque tem mais reservas (plantas serão mais 
vigorosas, crescerão mais rápido, com vigor e etc), porém só pode ser usado quando não 
está muito verde ou muito lenhoso. Ainda que o material esteja bom, nunca é suficiente 
para plantar toda uma área, então se usa a parte mediana. A parte terminal nunca é usada 
porque é mais fina, sem reservas, vai ter pouca eficiência. 
 Nunca se deve misturar material, porque o mais vigoroso pode trazer prejuízo para o 
menos vigoroso por conta de competição já que tem um vigor maior. Então, planta-se 
cada material por quadra permitindo um cultivo homogêneo. 
 A maniva cresce formando ramificações dicotômicas(duas hastes), tricotômica e 
tetracotomica. E materiais selvagens que crescem indivisos(igual bambu). Ideal um 
material dicotômico para que nao forme uma copa muito ampla e nao cause 
sombreamento, que faz com que entre em senescência rápido e perca area foliar 
(produção de fotoassimilados). 
Folhas: 
 Atinge a maturidade fisiológica e cai. Toda folha é caduca, distribuiçãoo alterna, 
espiralada ao longo do caule, com filotaxia 2/5 ( a cada duas voltas, tem 5 folhas) 
Flores: 
 Monoica, apresenta os sexos em flores separadas, flores femininas na base da 
inflorescência e as masculinas no ápice(em maior numero). Tem protogenia, onde as flores 
femininas ficam aptas antes das masculinas. 
 Sendo a multiplicação cruzada, alógama com a variabilidade muito alta. Não confundir 
nunca a floração da mandioca, porque as vezes com 3-4 meses floresce e é um dreno que 
não afeta em nada, dias longos pro florescimento. (???) 
Fruto: 
 Trilocular, em cada loja tem uma semente. Quando madura se abre, ou seja, deiscente. 
E origina um sistema radicular diferente do plantado por maniva, de onde podem sair 
tanto raízes fibrosas quanto tuberosas. 
 
Desenvolvimento da planta e da cultura 
 5-7 DAP se observa o entumecimento da maniva e um início de brotação de raízes nos 
nós e das gemas apicais. 
 Cerca de 10-12 DAP se observa o afloramento dessa brotação e na base da maniva há 
um calo cicatricial onde se observam a emissão das raízes. As raízes emitidas dos nós são 
as nodais e da base (do calo) são as basais. 
 Aos 20-25 DAP algumas dessas raízes, tanto nodais quanto basais, começam a se 
diferenciar e passam à armazenar amido e as demais raízes vão começar a compor o 
sistema radicular fibroso que são os responsáveis pela absorção de água e nutrientes. 
Cerca de 5 a 20 raízes tuberosas por planta, que podem atingir 1,4m. Plantas que tem mais 
que 9 raízes, tem um potencial produtivo alto. 
 O processo de diferenciação de raiz fibrosa em tuberosa se dá de 20-25DAP até os 3 
meses de plantio e a partir daí não ocorre mais. É interessante que esse sistema radicular 
seja o mais superficial possível para facilitar a colheita, especialmente porque a maioria da 
mandioca produzida no Brasil é colhida manualmente. O mesmo se preconiza com o 
tamanho do material, que não seja muito grande pra não favorecer perdas. 
 Todo o processo inicial ocorre com as reservas da maniva, sendo importante o 
diâmetro, sanidade e vigor desta. Ideal um diâmetro de 2-3cm para não ter limitação. A 
fotossíntese só começa a contribuir de forma efetiva para a fisiologia da planta na 3ª ou 
4ª semana. 
 Crescimento da planta: 
 1 CICLO : 8-12meses(mesa) 
 2 CICLO: 18-24meses (indústria) 
Para mesa fica muito fibroso se permanece muito tempo no campo, mas para a indústria, 
se faz em dois anos porque aumenta a produção sem ter que preparar o solo todo ano. 
Até o quinto mês não pode faltar água, logo, sempre se planta na época de chuva(para 
cada região de plantio), é onde também tem muito sol e maiores temperaturas, que 
favorecem também o crescimento das plantas daninhas. A mandioca é muito sensível à 
matocompetição, que pode mata-la, daí mantém a cultura no limpo no crescimento inicial, 
favorecendo a erosão. 
Desse modo, deve-se implantar a mandioca no menor declive(plano). Acima de 2% já 
deve-se adotar manejos conservacionistas, como: cobertura morta, plantio em nível, capinas 
alternadas, plantio em faixa. 
Depois do terceiro mês tem um rápido crescimento até o sétimo mês onde começa a 
reduzir o crescimento e entrar em senescência, porque as condições climáticas começam a 
mudar, tendo menor disponibilidade de H2O e baixas temperaturas, período de repouso da 
cultura. É nesse período que tem maior acúmulo de amido, sendo a colheita da mandioca para 
mesa nesse período(maio-agosto), para indústria, se dá no segundo repouso vegetativo. 
O teor de amido vai aumentando e tem o máximo no repouso vegetativo, quando tem 
menos folhas, para indústria há a formação faz-se uma nova parte aérea(2 anos, não tão 
vigorosa) e continua acumulando mais amido, colhendo no segundo repouso. Ela só acumula o 
excesso que não foi destinado ao crescimento. 
Queda de folhas é uma característica de espécie que se acentua com o clima (menores 
temperaturas e menor umidade). Quando retoma o crescimento, se dá através das reservas da 
raíz(condições de clima favorável) e só depois compensa o amido, dobrando no mínimo 80% 
da produção (cresce mais, tem maior controle de daninhas, cultura já estabelecida). 
Índice de área foliar: 
IAP = área de todas as folhas/área de solo = NIVEL IDEAL OSCILA ENTRE 3,0 E 3,5 
Longevidade foliar: 
 Depende do material genético, condição de frio(acelera a senescência devido a baixas 
temperaturas), condições de seca ou encharcamento que também aceleram a senescência. 
 Sendo assim, deve-se manter as condições ideais para que o genótipo mantenha as 
folhas. Caso o solo seja encharcado (compactados com camada impermeável), faz o plantio em 
camalhão. Se não é feito, a planta não morre, mas perde a produtividade porque as raízes 
apodrecem. 
Índice de colheita: 
 IC%= peso de raízes/ peso de raízes + parte aérea x 100 
 
E tem dois índices que balizam a eficiência da cultura. Para o Brasil, é considerado um IC>= 
60% como cultivar de alto potencial produtivo. No CIAT seria um IC de 55%. 
Finalidade: Pode ser pra indústria, mesa, forragem ou mista. Imaginar um projeto para 
mesa, colhe-se diversas cultivares já conhecidas e planta-se na área que será destinada ao 
projeto. Ao término de 8-12 meses, colhe-se as raizs e pesa a parte aérea e as raízes. Aí avalia-
se. Materiais que apresentem IC>60% são os materiais com boa produção que devem ser 
implantados no projeto (forma pratica para determinar cultivares para um ambiente). 
Método da balança hidrostática:Usado para determinação de amido e de matéria seca. Importante para determinar o 
amido que é o produto comercial, e não o peso das raízes, já sendo o amido vendido em 
alguns lugares, devido ao fato de ser o que gera rendimento industrial. 
 Colhe-se, aleatoriamente, 5 kg de raízes. Lava e seca a sombra pra tirar o excesso de 
terra. Secciona o pedúnculo das raízes caso eles existam e pesa-se dos 5kg, 3kg para fórmula, 
recipiente tarado na balança. Depois pesa-se esses 3kg de raiz mergulhado em agua e assim 
obtém o valor K (K=3kg de raízes em agua). 
MS%= 15,75 + 0,0564K 
Teor de amido %= MS% - 4,65 
Quer dizer que quanto mais agua tiver na raiz, menor é o teor de amido. 
 Teor de amido 
Muito baixo < 15% 
Baixo 15-20% 
Médio 20-25% 
Alto 25-35% 
Muito alto >55% 
 
 Acima de 25% já é considerado ideal 
 Permite que se pague pelo preço de amido contido nas raízes que é o produto 
comercial, se compra pelo peso, pode estar “comprando” muita agua 
 Maior teor de amido ocorre em condições de repouso ( baixa ppt e baixas 
temperaturas). 
 
Plantas C3 e C4 
 A mandioca é uma planta C3, mas tem uma particularidade, que é a presença 
de materiais com composição bioquímicas de C4 que apresentam um maior potencial 
produtivo. 
 Alguns exemplos são o ponto de compensação de 18 ppm (C3= 50-100ppm), 
presença de rubisco ou PEP-CASE, maior capacidade fotossintética. Não sendo tão 
baixa quanto a C3 e nem tão alta quanto a C4. 
 A saturação luminosa ocorre em C3 com geralmente 1/3 ocupado por CO2, 
para C4 nunca satura, na mandioca satura com valores mais altos que 1/3. 
A cultura tem uma eficiência de uso da agua igual ao de C4. Em aspectos genéticos, se 
consegue fixar essas características, podendo originar maior produtividade (aumento de 
produção, sem aumentar a área). 
 
Classificação das Variedades 
 Podem ser classificadas quanto a: 
 Finalidade: Indústria, mesa ou forragem 
 Toxicidade: Mansa ou Brava 
Quanto à Toxicidade: 
 Toda espécie de mandioca apresenta algum tipo de glicosídeo cianogênico [linamarina 
(91%), lotaurina, durina e raunosina). Quando um desses compostos, principalmente a 
linamarina, entra em contato com enzimas encontradas na própria planta (linamarase) ou no 
trato intestinal, há a hidrólise desse glicosídeo, gerando glicose, acetona e ácido cianidrico. 
 O ácido cianídrico é tóxico e pode até causar morte em casos extremos. Mas também 
afeta a tireoide, inibindo a absorção do iodo, causando problemas como a papeira ou bócio. 
Também está relacionado ao câncer de estomago e outros problemas devido ao elevado 
consumo de mandioca, como ocorre na Ásia. 
 Se fosse consumido de forma mais equilibrada, com proteínas que contem sulfato, 
formaria compostos estáveis com o enxofre(tiossulfato de cianeto) que é facilmente 
excretado. Plantio associado com feijão e caupi são ricos em proteínas e ajudam na redução 
dessa toxicidade. 
 Para saber se a mandioca é mansa ou brava, uma cultivar pode ter de 10-2000ppm 
(mg HCN/kg de peso fresco), sendo uma média mais comum 30-150 ppm. E a dose letal para o 
ser humano tem que ser 1-3 mg HCN/ kg de peso vivo. 
 Sendo assim, a mandioca mansa tem <50ppm de HCN, moderadamente venenosa tem 
50-100ppm e a perigosamente venenosa tem >100ppm. Para calcular, considera apenas a 
polpa da raiz, excluindo a casca ou o córtex, porque tem 4-10x mais que na polpa. 
 Até a mandioca mansa tem glicosídeo, pode ser fatal, principalmente ao animal que 
come a mandioca crua. Logo, nunca dar fresco direto ao animal, é importante picar e expor ao 
sol ou fazer feno/silagem. 
 O IAC classifica a mandioca em mansa <100ppm, moderada 100-200ppm e 
perigosamente venenosa >200ppm. (MENOS RIGOROSA). 
O glicosídeo cianogênico tem papel de defesa da planta à insetos (morde, rompe célula e o 
HCN repele os insetos) e também serve como reserva de carbono (cadeia de carbono) para 
possíveis sínteses de aminoácidos proteicos. Para eliminar essa toxidez pode-se fazer: 
 
 Solubilização: Lavar, descascar, picar e submergir em agua. Reduz toxidez porque é 
altamente solúvel e água. 
 Hidrólise: Ao picar, rompem-se as células e libera o glicosídeo e a linamarase e 
estimula a hidrolise produzindo glicose, acetona e HCN liberando este ultimo, que é 
volátil. 
 Inativação enzimática: Via calor, processamento da mandioca faz com que perca sua 
conformação ativa. Pode ser que uma ou outra molécula passe intacta e aí essa 
conversão acontece no trato intestinal. 
Para o consumo humano, raramente tem intoxicação porque é consumido depois 
dessas 3 etapas citadas, é mais comum em animais. Quanto menor o tempo de preparo ou 
consumo por pessoas/animais mais leves, maiores as chances de intoxicação. 
Fatores que afetam a concentração de glicosídeo, são: 
 Idade da planta, ou seja, é maior em folhas mais jovens, provável efeito de diluição(as 
folhas mais adultas são maiores) 
 Déficit hídrico: plantios que passaram por déficit hídrico tem maiores concentrações 
 Sombreamento: mandioca não suporta sombreamento e quando ocorre, tem maior 
concentração nas folhas do que no caule e rais(menor translocação) 
 Nutrição: solos com maior suprimento de N, tem maior concentração de glicosídeo, 
nitrogênio faz cadeia de aminoácidos que podem ser precursores (valina e iso-leucina) 
dos glicosídeos cianogenicos. 
 Genótipos: são mais pré-dispostos. 
 
Não há característica morfológica alguma que prove a distinção entre bravo e manso. Isso 
porque há diferentes materiais conhecidos com mesmo nome em diferentes regiões. Sem 
contar que o material pode ter um comportamento em cada ambiente. 
 Quanto à finalidade: 
 Mesa: Deve ser mansa, de rápido e fácil preparo, polpa branca ou creme, boa 
conformação, sem defeitos de raiz, desprender facilmente a casca da medula, maior 
tempo de prateleira possível. EXEMPLOS: Saracura, aipim-rosa e cacau. 
 Indústria: Independente do teor de glicosídeo, até se prefere brava porque tem mais 
resistência, já que fica 24 meses no campo. Mesma coisa com a casca e a polpa branca 
para rendimento industrial. EXEMPLOS: Branca de Santa Catarina, Manjare, IAC 12 e 
IAC 15. 
 Forragem: Mansa, alta capacidade de produzir raíz e parte aérea. 3-4 podas ao ano, 
com 10-15cm e dá ao animal como forragem e aí no último corte colhe também a raíz; 
alta capacidade de rebrota; alta taxa de formação de folhas por ápice porque é onde 
tem mais proteína, maior longevidade das folhas. EXEMPLOS: Bom do chile, paraíba e 
? 
 Variedades mistas: Caracteristicas de mesa + forragens. EXEMPLOS: Mantiqueira, 
Guaxupé, ouro do vale e Pirassununga. 
Dever de casa: idealizar um genótipo ideal de mandioca. 
Aspectos Climáticos da Cultura 
Foto período: 
A mandioca é cultivada entre latitudes 30º N e S. Com maiores latitudes tem 
fotoperíodos mais extensos e temperaturas mais baixas. A maioria das espécies tem 
exigência de dias curtos (12h de luz), sendo algumas cultivares mais do que as outras, para 
a tuberização. 
 Conforme aumenta o FP há redução na produtividade das raízes, estimulando o 
crescimento vegetativo (que é sempre preferencial) e resultando num menor índice de 
colheita (%). 
 É bom ter um material com boa produção de raízes e boa produção de parte aérea! 
Água: 
 Ideal uma ppt de 1000-1500mm/ano desde que bem distribuídas com concentração no 
período vegetativo, ou seja, crescimento inicial. 
 Porém, é possível encontrar mandioca plantada e vegetando em condições de 400-
600mm até em lugares com 2000-4000mm/ano, como na Indonésia, o que é possível 
desde que o solo esteja bem drenado. 
 Déficit hídrico é mais crítico do primeiro ao quinto mês, na fase de crescimento 
vegetativo. Comonão é comum irrigar, a garantia de água na brotação se dá por meio do 
plantio no começo da época das chuvas. 
 Depois do quinto mês as plantas já apresentam alguns mecanismos que ajudam a 
driblar a escassez de água, como: um sistema radicular profundo, acelera a senescência 
das folhas mais velhas em detrimento das mais jovens, reduz o tamanho da folha, emissão 
de folhas no ápice para ter menor área foliar, estômatos característicos de plantas 
xerófitas. Além disso, é tolerante ao Al, o que não limita tanto o seu sistema radicular. Há 
também a associação com as micorrizas que aumenta a eficiência das raízes que são 
grosseiras. 
 As micorrizas atuam como pelos absorventes, aumentando a absorção de água e 
nutrientes, principalmente o fósforo. O P absorvido é 7x maior do que os sem micorriza. 
Também a matéria seca é 7x maior. Desse modo, o manejo conservacionista do solo é 
essencial pra mandioca que depende da micorriza para sua melhor produção. 
 É um simbionte obrigatório, ou seja, depende da raiz para sobreviver, por isso não é 
possível inocular, o manejo é fundamental. Uma maneira de favorecer a relação de 
simbiose é usar o resto do cultivo na ocasião do plantio para favorecer a infecção pela 
presença dos fungos. 
Temperatura: 
 
CRESCIMENTO VEGETATIVO REPOUSO VEGETATIVO 
Clima úmido e quente Seco e/ou frio 
T > 20º T < ou = 20º 
Temperatura ideal: 25-29º C T 15º C o crescimento é nulo 
 
 Com temperaturas inferiores a 15 graus pode chegar a perder 100% das folhas. É 
sensível a baixas temperaturas de 8-10º C que causam morte de tecidos (necroses que 
podem favorecer doenças) e sensível a geada. Em casos de condições climáticas como 
essa, de geada, deve-se colher ou fazer uma resepa protegida com amontoa e/ou material 
vegetal para que a planta possa se recuperar. 
 Experimentos conduzidos pelo CIAT em altitudes de 1000,1500, 2000, 2300 reduz 
crescimento, aumenta ciclo e tal devido ao efeito indireto da temperatura. Logo, a 
produção de mandioca deve ocorrer em latitudes menores ou iguais a 800m e conforme 
maior for a latitude, menores devem ser as altitudes adotadas, pois o efeito da 
temperatura é mais drástico. 
 A cada ambiente, há um mterial que responde melhor as condições desse ambiente. 
Sendo assim, devemos buscar os melhores genótipos que se adaptem às condições a 
serem trabalhadas. 
Solos: 
 Boas características de sempre, textura media, bem drenados, com boa fertilidade. 
Porém, a mandioca se desenvolve bem tanto em solo arenoso quanto em solo argiloso. 
 Solos argilosos são problemáticos em termos do desenvolvimento da raíz, porque 
quando se planta a maniva, a emissão de raízes fibrosas é prejudicada e tem dificuldade 
no seu enchimento, originando raízes tortuosas, cintadas, ou seja, com defeito. Ou perdem 
sua qualidade comercial. Outro problema pode ser a dificuldade da colheita, onde a maior 
parte é feita a mão, sendo os solos argilosos(mais compactos) mais trabalhosos para 
colher, dando mais trabalho e originando maior nível de perda. 
O solo argiloso, também favorece problemas de apodrecimento porque retém mais 
agua, que pode ser que nem interfira na parte aérea, sem saber que o problema ocorreu. 
O manejo para controlar essa situação, seria o plantio em camalhão com a maniva em 
horizontal para favorecer também a colheita e colheita mecanizada porque não haverá 
que revolver o solo tão profundamente. 
Nos solos arenosos também ocorre a limitação do crescimento da raiz, do mesmo 
modo devido a pouca retenção de água. Mas permite uma maior facilidade de colheita, 
sendo ideal um solo franco-arenoso. 
Quanto à declividade, deve-se tomar cuidado porque é uma cultura que favorece a 
erosão, já que seu crescimento é lento(há a necessidade de deixar o solo limpo) e é 
plantada na época chuvosa e quente. Então, com declividades maiores que 2% já deve-se 
fazer um manejo contra a erosão, e o máximo de declividade é 12%, maior que isso origina 
grandes perdas no solo, fertilidade, adubo e aumenta o custo da produção. Manejos que 
podem ser feitos, são: cobertura morta, plantio consorciado, em nível, em faixas, roçar o 
mato ao invés de capinar. 
Em termos de PH nossos solos são bem intemperizados e ácidos, mesmo que a cultura 
seja tolerante à acidez, o solo deve ser corrigido para obtenção de produtividade elevada. 
Porque o alto teor de alumínio fixa fósforo, indisponibilizando o nutriente. A correção deve 
ser feita pelo menos acima de 4,9 para precipitar Al e aí eleva-se logo a 5,5 que vai 
disponibilizar macro e micro nutrientes. 
Problemas no cultivo de Mandioca 
Podem ser de ordem: 
 Estrutural 
 Agronomica 
 Industrial 
 
Esses problemas limitam a produtividade brasileira, que tem potencial de produzir 90 
ton/ha. A produtividade brasileira é 15 ton/ha e a produtividade da exportação 60 ton/ha. 
 Quanto ao problema estrutural, é porque a cultura fica na mão de atravessadores, e 
isso acaba fazendo com que o produtor venda o seu produto por um preço muito baixo, 
especialmente por conta da fácil degradação. Com isso o produtor fica na mão dos 
atravessadores gerando um ciclo. 
 Outros problemas são as casas de beneficiamento precárias, os problemas sanitários 
que limitam o armazenamento (insetos, roedores, umidade, luz, calor) diminuindo a 
qualidade e valor do produto. Também há limitações na assistência técnica, baixo 
investimento, sem planejamento. Sem prioridade em empréstimos. Quando o produtor 
tem assistencia, a tendência é que ele migre pra outra cultura, que proporcione maior 
rentabilidade. 
 Os problemas agronômicos são a destinação de solos com piores condições ao plantio 
de mandioca o que faz com que produza menos do que deveria. O manejo inadequado, 
principalmente o plantio em áreas declivosas com > 10%. Plantas invasoras que fazem com 
que o terreno tenha que ser mantido no limpo, plantio em época chuvosas que favorece 
erosão. Plantio comumente feito morro abaixo. Plantio tardio com déficit hídrico nos 
primeiros 5 meses. 
 Também são feitas práticas culturais inadequadas como o não uso de variedades de 
menor porte e arquitetura fechada e o manejo de fertilidade não sendo feito. O uso de 
variedades misturadas faz com que não seja expressa a máxima produtividade. 
 O manejo de capinas insuficientes , ou seja, nos 4 primeiros meses no limpo. A falta de 
aplicação de nutrientes, para repor aquilo que a cultura extrai, porque retira muito. 
Aplicação de defensivos ou não é feita em cultivos manuais ou para indústria é bem pouca, 
sendo a maior parte do controle biológico. 
 A seleção de manivas é deve ser feita de alta qualidade e com manejo nutricional 
adequado. Podendo selecionar na base se não estiver lenhoso, mediano se estiver lenhoso 
na basse e nunca do 1/3 final pois é muito herbáceo. No máximo com 12 meses, diâmetro 
de 2-3 cm de uma area com bom histórico (pragas, doenças, bom controle). Escolha de um 
alto índice de colheita, materiais com um IC maior que 60%. Sem doenças fisiológicas 
como ausência de cálcio ou outra deficiência nutricional. 
 Quanto aos problemas industriais estão os resíduos gerados no processamento, sendo 
hidrolisado pode ser usado na alimentação animal. 
 
Preparo do Solo 
 aração 
 gradagem 
 calagem 
 sulcamento 
 adubação 
Apesar de todas os processos de preparo de solo sejam recomendados, nas maioria 
das áreas de produção, não se faz esse manejo. 
Aração: 
 Depende da textura do solo, solos arenosos são mais exigentes em aração e depois um 
bom destorroamento com gradagem para um contato mais intimo da maniva com o solo. 
 Já em solos mais arenosos, se dispensa a gradagem, geralmente duas arações, uma 
contraria a outra paraincorporar restos culturais e nivelar o solo. O manejo ideal seria de 
cultivo mínimo,pois quando colhe, desestrutura o solo todo (ao arrancar a raiz). Daí se 
faria o preparo mínimo do plantio ou na linha da cultura. 
Calagem: 
 A cultura é resistente à alumínio e não há muitas respostas, mas melhora 
estruturalmente por meio de uma melhor estrutura do solo (gases, porosidade, prof. Do 
sistema radicular), biologicamente 5,5-6,5 permite uma faixa ideal pra microvida do solo e 
quimicamente disponibiliza macro e micronutrientes. 
Sulcamento: 
 Feito com 5 a 10 cm de profundidade pra facilitar colheita, 50-60cm entre manivas e 1 
a 1,20 entre linhas. Onde o espaçamento varia de acordo com a variedade e a fertilidade 
do solo. Variedades mais altas e solos com fertilidade elevada pedem um maior 
espaçamento. Profundidade do sulco varia com a textura do solo, arenoso pode ser mais 
profundo e 5 cm é para argiloso. 
 Existe também o principio do plantio em fileiras duplas. Que favorece o consorcio, com 
2 a 3,0 m entre fileiras e 50 a 70cm entre mandioca. 
Adubação: 
 Raramente se aduba a mandioca por questões culturais de que ela dá em qualquer 
lugar, porém é uma planta que extrai muito e torna nossos solos esgotadíssimos. Se não há 
reposição dos nutrientes, vai reduzir o potencial produtivo do solo em que ela foi 
cultivada. 
 Cada variedade tem um fator de absorção desses nutrientes, sendo influenciado pelo 
clima, disponibilidade dos nutrientes, tipo do solo e manejo. 
 Desse modo, tem que repor química ou organicamente esses nutrientes no solo. A 
adubação química é balisada pela analise de solo. O fósforo é colocado todo no plantio 
devido a sua baixa mobilidade, potássio coloca 1/3 no plantio pois é bem saino e nao pode 
ficar em contato com a maniva porque pode causar necrose. 
 Depois, em cobertura, 30-45 DAP, 10 a 15 cm da linha de plantio se aduba com N(1/3) 
e K(1/3). E 90 DAP coloca-se 2/3 finais de N e 1/3 de K, se tiver a possibilidade de cobrir a 
adubação feita, com solo, é melhor porque minimiza perdas favorecendo a planta. 
 O mais comum de reposição da mandioca é do ponto de vista orgânico. Comum sendo 
o esterco de curral 10 – 25 ton/ha. Como o adubo orgânico tem baixa concentração de 
nutrientes, gasta-se com transporte das altas doses de recomendação. 
 Pode-se fazer o uso de esterco de galinha, que tem uma concentração de nutrientes 
um pouco maior. Sendo a melhor alternativa em pequenas produções, com uma 
recomendação de 4 ton/ha. Torta de cacau com 3ton/ha ou torta de mamona com 2ton 
/ha. Como o adubo em menor concentração é o P, recomenda-se a adubação com 200-300 
kg de SS/ha. Uso da vinhaça. 
 Pode ainda pensar em adubações verdes. E caso o produtor não adube, recomenda a 
mandioca em sistema de rotação de culturas que sejam comumente adubadas, como 
arroz, milho, feijão, para que a cultura aproveite o residual. 
 Deve-se também considerar a importância das micorrizas, adotando manejos 
conservacionistas para que a simbiose se desenvolva bem, já que disponibiliza 7x mais o 
fósforo no solo e 3 x mais a matéria seca. 
Obtenção de ramos para o plantio 
 Se retira da base caso não esteja muito lignificado, nunca retira do terço final porque é 
muito herbáceo. Deve considerar histórico da área (sem problemas de virose e bacteriose), 
ser da variedade desejada, material deve estar de 8 a 14 meses (12 meses) porque depois 
fica lenhoso e tem pouca reserva (falhas), diâmetro deve estar em torno 2 a 3 cm para 
garantia de reserva para as transformações fisiológicas, ideal que entrasse com dois facões 
(um imerso em solução desinfetante), depois de cortado, retira o quanto antes do campo 
para plantar. 
Época de plantio: 
 Há uma defasagem entre a melhor fase para colher e a melhor para plantar. A melhor 
fase para colher é quando tem umidade e/ou temperatura baixa , sendo de maio a agosto 
no centro-sul. Já o plantio deve ser na época das chuvas da região. Como setembro-
novembro no centro-sul. 
 Como o material deve ser plantado o mais rápido possível. Até 1 mês pode guardar a 
mandioca debaixo de uma arvore fondosa, debaixo de sombra. Se for maior que 1 mês e 
no máximo 4,5 meses, quantidade pequena pode ser feita debaixo de árvores. Ideal que 
faça em pé, enterrando-as 10-15cm pela base e envolve com capim para reduzir a 
incidência de raio solar (algumas emissões de raiz que vão ser eliminadas, assim como os 
brotos) e o restante secciona a maniva e parte pro plantio. 
 Deve fazer um teste para saber se está com bom vigor vegetativo, pega alguns ramos 
ao acaso, dá alguns piques e observa se tem um látex, se não tiver, pode eliminar. 
 Em áreas sujeitas a geada, é ideal não plantar, caso queira, para armazenar, o faz em 
silo trincheira, forra com palha, camada de terra com sulcos ao lado pra drenagem de 
água. Voltando à temperaturas altas e chuva parte para o plantio. 
 Outra forma de armazenar seria em forma de leira, deitadas na declividade do terreno 
com sulcos para escoar a agua, palha e terra por cima para proteger. Na hora de plantar, 
tira a palha, testa para ver se tem o látex e efetua o plantio. 
 Pode ainda guardar em SAF, ou seja, bosques, fofa o feixe no chão, depois se possível 
forra com folhas. Também pode armazenar em túnel ou forge, um buraco ou um barranco 
(com abertura), coloca o feixe de ramos, forrando com palha e armazenando. O 
armazenamento é comum para preservar o vigor germinativo, para driblar a defasagem 
entre a melhor época para colher(seca) e depois plantar(chuvas). 
 Uma estratégia é colher a área de material propagativo por ultimo, porque aí 
armazena por menos tempo. 
Plantio: 
 Época das chuvas, aliado com experimentação da melhor época de plantio para maior 
produção para cada região específica. O pequeno produtor que vai plantar pequenas áreas e 
tiver pelo menos como molar, não vai ter limitações. Sendo até menor competição nas épocas 
desforaveis (seco e mais frio), mas não pode ter limitação de temperatura. 
 Pode ser feito manual ou mecanicamente. O manual é feito em covas, sulcos ou 
camalhões. 
 O mecânico é feito com máquinas que plantam no máximo até 10cm de profundidade 
que são abastecidas com ramas individualizadas em forma de maniva. O trabalhador vai 
colocando a maniva no alvéolo , que vai sendo colocado no solo, máquina aduba, fecha sulco 
e etc. Há também máquinas mais modernas que picam as ramas, mas só para grandes 
produtores (mecanizados). 
 Mais comum no Brasil é o plantio em cova manual. Em camalhão com 40-50cm que 
pode ser feito manual ou com máquina. Recomendado para solos sujeitos à encharcamento; 
com problemas de declividade e aí faz camalhões em nível; quando tem solo argiloso faz para 
facilitar a colheita, reduzir raiz torta e também favorece a infiltração de agua. Outro motivo 
pelo qual se faz camalhão é para facilitar a colheita semi ou mecanizada, porque facilita, com 
menor revolvimento (profundo do solo para aflorar as raízes). 
 O plantio pode ser feito deitado ou em pé. Deitado é chamado plantio convencional ou 
na horizontal. Nesse plantio, o tamanho das manivas varia de 10 a 30 cm com 5 a 7 
gemas/maniva, sendo o mais recomendado 20 cm porque atende o numero de gemas, tato 
para primeiro ou segundo andar, sempre fazer o teste de medula quando for usar estacão. 
 O plantio em pé pode ser inteiramente em pé na vertical ou ligeiramente inclinado 
(preferencial), tamanho girando em torno de 30-40cm, onde 50% é fixado no solo. É feito 
preferencialmente inclinada, porque tem uma profundidade de formação de raízes menor, o 
que facilita a colheita. 
O plantio em pé pode chegar até 60% mais produtivo do que o deitado. Isso porque 
como o broto de mandioca é sensível,se encontra obstáculo, nnao forma uma planta ali, já no 
em pé a brotação aérea não encontra impedimentos. Também facilita capina porque o broto 
vai estar aéreo, enxada não bate no que esta formando. O deitado tem maior probabilidade de 
apodrecimento e ataque de microorganismos. 
Mas também há alguns problemas do em pé, tamanho da maniva é quase o dobro, 
gasta muito material. É mais trabalhoso plantar em pé, porque tem que enterra uma a uma 
respeitando o sentido da gema. Também é mais difícil de fazer a colheita. 
- No plantio deitado: 
- Gasta aproximadamente 4-5 m3 rama/ha 
- 1 m3 : 150-200kg 
- m3: 3500-4000 manivas 
- 1 ha: material pra plantar 4 a 5 outros hectares 
- 1 ha produz 1 ano, 20-25 m3 de rama, reservar 1/5 a ¼ da área para replantar a 
mesma área. 
 
Cuidados com a maniva: 
 O corte deve ser reto para que forme raízes uniformes, corte pode ser manual 1 
homem: 600 manivas/dia. 
 Com um espaçamento de 1,0 x 0,5 = 2000plantas/ha usando 4 homens/ha/dia 
 Corte com facão bem afiado, corte aéreo para não lascar e perder tudo. 
 Corte mecânico, em um só pode cortar um feixe de maniv, 1 homem = 60000 
manivas/dia. 
 Tratamento químico na maniva é essencial para plantio em larga escala, solução de 
inseticida/fungicida. 
 
Tratos culturais 
Eliminação das plantas espontâneas: 
 Se faz por conta da alelopatia, competição, capazes de furar as raízes tuberosas e etc. 
A água e o calor no plantio favorecem o mato, se há um descuido, abafa a planta ou 
origina uma planta fraquinha. Para controle de identificar o mato, saber sua biologia para 
depois efetuar o controle. 
 També, deve eliminar por conta da colheita, que já é trabalhosa sem o mato, quando 
na presença de daninhas, dificulda quase 2 x mais. 
 Primeiro deve ser feito um bom preparo de solo, que depois de 15-30 dias se faz de 
novo. Alia-se com controle preventivo que é a limpeza do maquinário e equipamentos para 
que não leve sementes. Também limpando as vias de acesso para não levar mato para o local 
de implantação da cultura. 
 O controle cultural é feito com bom preparo do solo, manivas bem vigorosas e 
saudáveis, material mais adaptado ao clima, escolher melhor época de plantio e densidade, 
uso de cobertura morta em áreas menores, rotação de culturas, cultivo mínimo para nao 
favorecer as sementes dormentes, cultivo consorciado. 
 Devemos manter o solo limpo até o fechamento da cultura, que se dá com 4-5 meses, 
se faz até 3-4 capinas (para um ciclo), 2 ciclos se faz apenas duas. 
Em pequenas áreas áreas de produção, o controle é feito manualmente. Também 
pode integrar o manual e mecânico, fazendo com enxada na linha e mecanizado na entre 
linha. Ideal que o cultivo fosse limitado(mecanizado) até o terceiro mes, porque causa 
ferimentos nas raízes que se diferenciam. Melhor seria roçar para evitar condições erosivas. 
Pode fazer um manejo químico + mecânico, com químico na linha e mecânico na entre linha 
(roçar se for o caso); ou ainda uso de herbicida em area total, mas é pocuo usado em cultivos 
de mandioca, mas é o mais eficiente para áreas extensas é mais eficiente, tem produtos 
registrados de pré e pós emergência. 
Poda: 
 Drástica, como se fosse uma resepa, 10-20 cm do solo, feito em condições especiais. 
Sendo uma delas a geada, então faz a poda mais a proteçãoo da sepa (amontoa ou palha) e em 
boas condições climáticas, volta a brotar. Pode trazer prejuízos de até 40% porque a 
recuperação da parte aérea se dá por meio da translocação do amido estocado na raíz. 
 Outra situação seria para obter manivas para plantio. Também para uso para alimento 
animal no caso de escassez de recursos nutricionais. Outra situação seria a ocorrência de 
pragas e doenças limitadas ao terço superior, aí retira e queima para eliminar o inóculo. 
 Caso haja competição formando plantas raquíticas só que sem matar a planta, a poda 
aliada ao controle do mato vai dar uma recuperada à cultura. 
 Também é comum podar nos cultivos para indústria (dois anos), para facilitar a 
entrada de maquinário para aplicar adubação, herbicidas e faz essa poda no repouso 
vegetativo. 
 
Consorciamento: 
 Permite maior aproveitamento da área (retorno mais rápido) garantindo a 
rentabilidade da area, já que a mandioca está sujeita à atravessadores com instabilidade de 
mercado. Diversifica alimentos, protege o solo, ajuda no MIP de pragas e doenças. 
 Diversificar a alimentação forma compostos mais estáveis, para que o cianeto nao atue 
no metabolismo, evitando o efeito na tireoide que não absorve o iodo e causa bócio. Pode ser 
feito em linhas simples, ideal com cutura rasteiras de ciclo curto, porque o sombreamento leva 
a senescência mais rápida da mandioca. 
 O plantio em fileiras duplas tem sido preconizado para otimizar o processo de 
consorcio com maior produção de mandioca e da cultura, favorecendo controle de mato e não 
sofre muita competição devido ao efeito de borda. ( A= faixa entre mandioca, B=entre planta e 
mandioca e C= entre plantas de mandioca). 
 
 Numero de plantas= 20000/ (A+B) x C = 20000 / (2,5 x 0,5) x 0,6 = 10753 
 Há ainda o plantio em faixas, com a metade da área com mandioca e metade com 
outra cultura. Deve ser usada em áreas com maior declividade, como 
arroz/mandioca/arroz/mandioca. 
 O índice de equivalência de área (IEA) vai avaliar a eficiência desse consorcio, relaciona 
duas culturas, consorciadas e em monocultura. Se o IEA > 1,0 é que é eficiente, ou seja, ganho 
do cultivo dessa cultura em consorcio 
IEA = Consorcio A + Consorcio B / Monocultura A + Monocultura B= IA + IB 
Rotação de cultura: 
 É o manejo cultural mais eficiente para manejo de pragas e doenças, especialmente 
com famílias distintas. É a forma de manter equilibrado a nutrição do solo, pois cada cultura 
tem sistema radicular diferente e com extrações diferentes, controla plantas daninhas que 
acompanham determinadas culturas, aproveita a adubaçãoo residual das outras culturas (já 
que mandioca não aduba). 
Um exemplo de rotação seria: 
4 glebas com 
leguminosa ou fumo/ mandioca/ algodão/ mandioca 
mandioca/mandioca/mamona/leguminosa ou fumo 
mandioca/ algodão/ leguminosa ou fumo/mandioca. 
Colheita 
 A colheita de um ciclo se faz com 8 a 12 meses e é destinada à mesa. Já com a 
finalidade industrial, é a de dois ciclos, que se faz com 18-24 meses que dá uma produtividade 
80% maior e é mais economico do que a de um ano porque não tem preparo todo ano, 
economiza no plantio e não precisa de controle de daninha, mas a qualidade é bem menor. 
Existe ainda a colheita de 3 ciclos, ou seja, 30-36 meses, também para indústria, mas não deve 
ser feita porque não tem ganho de produção, causa/favorece apodrecimento de raízes e 
perde-se um ano agrícola. 
 As variedades precoces são as que permanecem íntegras no solo até 12 meses, as 
médias de 12 a 18 meses e as tardias por mais de 18 meses. As condições para a colheita são 
as de repouso vegetativo, com temperaturas baixas e/ou baixa umidade, o que no centro-sul 
ocorre de maio a agosto. Para fins industriais, pode estender um pouco mais, mas o máximo 
de amido é no máximo de repouso, quando vai senescendo e perdendo folhas. Raiz com mais 
amido e saborosa. Se colhe em crescimento vegetativo, vai estar baixo o teor de amido e 
muito aguado, porque o que importa na planta é o seu crescimento. 
 
Preparação pra colheita: 
 Tem que estar limpo (bom manejo até os 6 meses) porque se não é muito mais 
trabalhoso. Poda da área a ser colhida em 20-30cm para retirar toda a parte aérea para 
facilitar a colheita. 
 Colheita manual é predominante, pega pela base da sepa e tenta aflorar o conjunto 
de raízes. É mais fácil em solo arenoso, se fica paratras, com a enxada/enxadão para tirar o 
que falta. Solo arenoso e limpo consegue-se 1ton/dia/homem, porem solo argiloso, mesmo 
que limpo, rende 0,5 ton/dia/homem. 
 A colheita mecânica pode utilizar diversos implementos, como os arrancadores de 
mandioca, que passa por baixo do solo aflorando as raízes, para evitar que cause muito 
revolvimento, faz esse plantio em camalhões. O subsolador tem o mesmo principio e o 
afofador de mandioca também, abaixo do sistema radicular e afofa o solo facilitando a 
colheita. Todos os implementos facilitam a retirada das raízes que ficam na superfície do solo 
favorecendo a catação. 
 Em maquinas mais sofisticadas, faz o corte do solo puxa as sepas, leva até espeiras que 
ainda pode armazenar (mesa, retirada de terra e vai jogando as bagas que depois sao levadas 
ao caminhão. Todas as etapas do cultivo de mandioca são possíveis de serem mecanizadas. 
Despinicar ou destroncar: 
 É a separação da raiz da maniva mãe. 
Empandeirar: 
 Amontoa das raízes de 4-5 linhas, um mesmo monte para facilitar a retirada das raízes 
do campo sendo feito o mais rápido possível para reduzir a incidência de raios solares nas 
raízes, se demorar é bom cobrir com material vegetal. 
 Só deve colher com capacidade de consumir e comercializar, melhor maneira de 
armazenar é deixar no campo. Da colheita à comercialização deve ser feita em 24-48h. 
Geralmente tem perda 15-20% do produto que pode ser em quantidade ou qualidade. Devido 
a problemas mecânicoa (quebra, pedaço sem resgate), problemas fisiológicos ( de primeira 
ordem = temperatura alta e umidade baixa na ocasião da colheita que aceleram a deterioração 
fisiológica pelo ataque enzimático do amido, formando compostos fenólicos que provocam 
pontuações ou veias escurecida), problemas por ataques de microorganismos (são os 
patológicos, ou de segunda ordem, diante de temperatura e umidade alta que favorecem 
microrganismos que tem uma porta de entrada onde foi seccionado, a degradação ocorre pela 
fermentação do amio, quanto maior o nível de ferimentos, maior perda de qualidade). 
Indústria fere mais, mas seu processamento é rápido. 
Conservação das raízes 
 Caso colhe mais do que deveria, tem alguns meios que podem reduzir a perecebilidade 
que pode ser feito de alguma maneira. 
Enterrio: 
 Pequenas áreas, local arejado, acondiciona raízes, palha e terra, aumentando a 
longevidade em até 5-7 dias, porque perfil do solo sombreado vai ser mais frio, reduzindo as 
atividades metabólicas. 
Desidratação: 
 Forma mais eficiente de armazenamento. Colhe as raízes, descasca, corta em pedaços 
e pode usar uma raspadeira de mandioca, coloca na maquina que faz com que saiam as lascas 
(volumes menores). 
 A secagem das lascas em forno(custo) ou sol, que é feito em terreno de cimento, 5-7 
kg/m2 de mandioca e se revolve 3-4x ao dia. Durante a noite, junta tudo, cobre com lona para 
evitar reidratação. Depois de 3-6dias (dependendo da região) tem um material desidratado 
com 12-14% de umidade, quando atinge esse ponto, risca superfícies como um giz Nesse tipo 
de armazenamento pode usar até 12 meses, podendo tocar o processo de produção de álcool 
por mais tempo, driblando a sazonalidade da cana (guardar no silo, livre de roedores e etc). 
Geladeira: 
 É possível estocar por um bom tempo na geladeira, mas exclusivamente para o 
consumo familiar. 
Conservação em sacos plásticos: 
 Protege perda de umidade e impede trocas gasosas, restringindo as enzimas que 
oxidam o amido perdendo qualidade. 
Temperatura controlada: 
 Câmara fria em torno de 0 ºC, reduz metabolismo e microorganismos. Porém, 
economicamente o custo é alto. No mesmo conceito, o miniprocesamento das raízes. 
Seleção de cultivares: 
 Naturalmente maior, o tempo de prateleira da cultivar. Visando manter a integridade 
do produto. 
Em silo: 
 Área mais alta do terreno, faz um silo, 1,5m de profundidade, maior tempo de 
preservação das raízes (controle da temperatura e da respiração para não perder a qualidade). 
Serragem úmida: 
 Pequenas quantidades, umedece a serragem com 50% de umidade para que a raiz nao 
perca umidade, sendo assim possível armazenar até cicatrizar os danos na raiz. 
Uso de parafina: 
 Aguenta por mais de mês, banho de parafina depois de limpa. Depois de tirar a 
parafina, forma um filme, que protege. É a maneira usada para comercializar 
internacionalmente. Inibe trocas gasosas e perda de umidade. 
Tratamento químico: 
 Corte da mandioca é porta de entrada e aí faz uma imersão da raiz em tratamento 
para evitar deterioração. 
Poda de parte aérea: 
 Poda e depois de 2-3 semanas colhe, causa um espessamento da raiz, fazendo com 
que a qualidade perdure por mais tempo de prateleira. 
Grude: 
 Amido e agua, mesmo efeito da parafina. 
Irradiação: 
 Elimina microorganismos, insetos, larvas e etc. que permite um maior tempo de 
prateleira (10-12 dias). 
 
Aumenta aproximadamente de uma a semana a 10 dias, a maioria dos métodos atuando na 
perda de agua, trocas gasosas e outros que atuem degradando o amido! 
Uso da mandioca na alimentação animal 
 Uso da parte aérea que tem um teor de 16-18% de proteína nas raízes e 28-32% nas 
folhas. O consumo in natura deve ser feito com cuidado por conta da toxidez, tendo que ser 
picado e exposto ao sol por 12-24 horas. Como fenação pica com tamanhos de 2-3cm, 
podendo usar raíz ou parte aérea, expor em terreiro pra secagem, a noite deve cobrir e fica de 
3-6 dias até 12-14% de umidade. A armazenagem para que não ocorra a reidratação. Pode 
também fazer a ensilagem. 
Uso da manipueira 
Pode ser usada para fazer bebida, uso como adubo por ser rico em macro e micronutrientes, 
fungicida, acaricida, nematicida e herbicida.

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