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DEGRADAÇÃO LIPÍDEOS Estado metabólico: pós-absortivo, jejum. Quem está mandando é o glucagon. No período absortivo os animais armazenam lipídeos em forma de triacilglicerol, uma molécula de glicerol com três ácidos graxos Ocorre dentro da mitocôndria. Os triacilgliceróis ficam, quando em período de armazenamento, dentro no citossol do adipócito. A mitocôndria possui duas membranas impermeáveis e um espaço intermembranal, por isso o ácido graxo deve ser agregado a coenzima A. Triacilglicerol lipase glicerol + ácidos graxos ↓ AciograxoCoA sintetase Os ag precisam ser ativados para passar para a mitocôndria Pega um fosfato de uma molécula de ATP e liga ao ácido graxo ↓ Ácido graxo adenilato (ligado a enzima) (nesse complexo, a coenzima ... faz um ataque nucleofílico no acido graxo e sai AMP ↓ Acil-CoA + AMP + PPi Nome genérico Dois carbonos: acetil-CoA Três carbonos: propionil-CoA Quatro carbonos: butiril-CoA ↓ O ag ativado (acil-CoA) agr com a carnitina (presa a membrana externa, libera a CoA, formando um composto chamado acil-carnitina. ↓ Carnitina acil transferase (transportador de membrana que pega o complexo e o coloca na matriz mitocondrial) (dentro da matriz: tira a carnitina. Uma CoA de dentro da matriz se liga no ag, para ele não ficar sozinho, voltando a formar o acil-CoA) A COENZIMA A CITOSSÓLICA NÃO É TRANSFERIDA PARA A MATRIZ, TEM QUE TER UMA DENTRO DA MATRIZ, DIFERENTE. É UM CONTROLE, NÃO EXISTE MUITA COENZIMA A NO ORGANISMO ↓ Dentro da mitocôndria ficam as enzimas que vão transformar o acil-CoA em acetil-CoA, que é a molécula de convergência do organismo, que vai ser utilizada depois no ciclo de Krebs ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ Acil-Coa com números pares e sem instauração: segue para a via da β-oxidação (a contagem dos carbonos no acido graxo é: carbono funcional, α, β,...) (essa oxidação, portanto, vai ocorrer no carbono β) Acil-CoA desidrogenase (usa a coenzima FAD e produz a FADH2, portanto ela tirou dois prótons e elétrons dos carbonos α e β) (transforma em trans) ↓ trans∆2enoil-CoA (delta representa a dupla ligação, instauração) ↓ Enoil-CoA hidratase (adiciona-se água – H e OH) (o H vai para o carbono α e o OH vai para o carbono β) ↓ L –β hidroxiacil- CoA (precisa oxidar o álcool, transforma-lo em uma cetona) ↓ β-hidroxiacil-CoA desidrogenase (tira hidrogênios e passa pro NAD+, que vira NADH + H+) ↓ β- cetoacil-CoA (precisa cortar, ainda, a ligação β) ↓ Tiolase + CoA ↓ Acetil-CoA + acil-CoA O acil-CoA volta para o ciclo e, em cada volta, perde um acetil-CoA, que tem 2C Se ele tem 16C (ac. Palmítico), precisa de 7 voltas para formar 8 acetil-CoA Uma glicose forma 2 acetil-CoA Um ac graxo é mais energético que um açúcar: + acetil-CoA gera +ATP no CK Acil-CoA com número impar de sem instauração: também entra na via da β-oxidação. Um com 17C vai dar 7 voltas e forma 7 acetil-CoA e, na 7ª volta, forma um propiolnil-CoA, que não vai entrar na via novamente pois não existe formil-CoA (1C). Esse propionil-CoA vai ter que sofrer modificações pois não existe essa molécula no CK. Propionil-CoA ↓ Propionil-Coa carboxilase ↓ D-Metilmalonil-CoA ↓ Epimerase (para mudar o sentido do grupo) ↓ L-metilmalonil-CoA ↓ Metilmalonil-CoA mutase ↓ Succinil-CoA Ac. Graxos com instaturação, uma monoinsaturação: animais que se alimentam de vegetais tem uma maior quantidade desses ácidos graxos. Estão presentes nos óleos. Eles vão passar pela via da β-oxidação. Um de 18C vai fazer 3 ciclos, liberar 3 acetil-CoA. Vão sobrar 12C na molécula, e agora existe a instauração cis (antes era trans, só trans é aceita na via) Molécula com instauração cis ↓ ∆3∆2eloil isomerase ↓ Molécula com instauração trans (volta para a via da β-oxidação) Ac. Graxos com instauração, polinsaturados: as ligações cis tem que ser transformadas em ligação trans para seguir na via da β-oxidação. Eles entram, fazem alguns ciclos, chegam na instauração, a enzima transforma cis em trans, voltam para o ciclo até a próxima instauração, outra enzima transforma a instauração cis em trans, volta pra via e assim por diante, até a molécula entrar na via insaturada. MECANISMO GERAL: TRANSFORMAR AS MOLÉCULAS INSATURADAS EM SATURADAS PARA ENTRAREM NA VIA DA β–OXIDAÇÃO E SAÍREM ACETIL-COA’S PARA ENTRAREM NO CICLO DO KREBZINHO. O glicerol participa da gliconeogenese, que alimenta o cérebro, retina e hemácias. Os outros órgãos vão viver de corpos cetonicos no jejum: (os corpos cetonicos são a ultima tentativa de manter o organismo do animal vivo) o fígado, que tem muito acetil-CoA, proveniente dos processos que foram descritos o arquivo inteiro (hehe), ele junta os acetil-CoA: Acetil-CoA + Acetil-CoA ↓ Tiolase (tira uma coenzima A) ↓ Acetoacetil-CoA ↓ HMG-CoA sintase (hidrolisa) (junta o acetoacetil-CoA com outro Acetil-CoA) (tira uma coenzima A) ↓ HMG-CoA ↓ HMG-CoA liase (vai quebrar o HMG-CoA nos corpos cetonicos) ↓ Acetoacetato (sai do hepatócito e é jogado na corrente sanguíneo. Ainda no fígado ele pode ser transformado em β-hidroxibutirato, outro corpo cetônico. Os dois são então jogados na corrente sanguínea para que os outros órgãos recebam carbonos oxidáveis, que possa transforma-lo em energia) (Os tecidos recebem os corpos cetonicos e fazem o mecanismo inverso: getam acetil-CoA, que vao para o ciclo de Krebs dos tecidos, para que os tecidos produzam coenzimas, que vão para a cadeia de transporte de elétrons, que produzem elétrons, ATP, energia) (Um dos subprodutos da produção dos corpos cetônicos é a decarboxilação espontânea do acetoacetato, perde molécula de CO2, virando acetona. A acetona é volátil, se for para o sangue e passar pelo pulmão, ela vai ser expelida, dando o odor cetonico do jejum) (Se o animal começar a acumular corpos cetonicos no organismo, eles vão causar uma ceptonemia, que são corpos cetonicos no sangue, levando a uma cetose, que, se não for controlada, pode levar a transtornos do sistema nervoso)
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