Relatório de Aula Prática: Descrição Morfológica de Perfis de Solo

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
www.ufvjm.edu.br
	
	
	MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
TEÓFILO OTONI – MINAS GERAIS
BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
www.ufvjm.edu.br
	
LORENA LEHMANN ALVES
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:
DESCRIÇÃO MORFOLÓGIA DE PERFIS DE SOLO
Teófilo Otoni – MG
2017
LORENA LEHMANN ALVES[1:  http://lattes.cnpq.br/0876583298490272]
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA:
DESCRIÇÃO MORFOLÓGIA DE PERFIS DE SOLO
Relatório de Aula Prática apresentado à disciplina de Ciência do Solo, ministrada pela Prof.ª Dra. Sheila Renata Santos, do Bacharelado em Ciência e Tecnologia do Instituto de Ciência, Engenharia e Tecnologia (ICET), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Campus do Mucuri, como requisito parcial para obtenção de aprovação.[2:  http://lattes.cnpq.br/1222264792026571]
Teófilo Otoni – MG
2017
1 INTRODUÇÃO
Por definição:
Solo é a coletividade de indivíduos naturais, na superfície da terra, eventualmente modificado ou mesmo construído pelo homem, contendo matéria orgânica viva e servindo ou sendo capaz de servir à sustentação de plantas ao ar livre. Em sua parte superior, limita-se com o ar atmosférico ou águas rasas. Lateralmente, limita-se gradualmente com rocha consolidada ou parcialmente desintegrada, água profunda ou gelo. O limite inferior é talvez o mais difícil de definir. Mas, o que é reconhecido como solo deve excluir o material que mostre pouco efeito das interações de clima, organismos, material originário e relevo, através do tempo. (Soil Taxonomy, 1975 ;Soil Survey Manual, 1951; apud IBGE, 2007).
	O solo não é apenas um conjunto de matéria orgânica, água, minerais, e ar, mas sim produto de todas essas interações. É importante mediador entre as geosferas (biosfera, pedosfera, litosfera, hidrosfera e atmosfera), proporciona sustentação às plantas, tornando-se notória então a sua importância como mantenedor da vida na superfície da Terra.
	A descrição morfológica dos perfis dos solos refere-se à transcrição de suas características, através da avaliação do seu perfil em meio natural. Depois de descritos, os solos são então classificados em sistemas taxonômicos. A completa classificação do solos brasileiros encontra-se disponível no Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS), projeto este desenvolvido pela Embrapa Solos. O Sistema é composto de níveis categóricos de classificação, sendo estes: Ordem, Subordem, Grande Grupo, Subgrupo, Família e Série.
	A descrição de um perfil de solo inclui a divisão dos horizontes e camadas, caracterizando cada uma quanto à: profundidade da camada, cor (úmida e seca), estruturas dos agregados (quanto ao tipo, tamanho e grau), consistência (seca, úmida e molhada), textura, transição entre as camadas e presença ou ausência de cerosidade.
	Observa-se então, a extrema importância da descrição morfológica de perfis de solos, visto que através da descrição do mesmo pode-se inferir sobre seu comportamento e seu processo de formação. 
	Nas aulas de campo realizadas nos dias 03, 10 e 17 de agosto de 2017, às 14h00min, ministradas pela professora Dra. Sheila Renata Santos, nas proximidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), foram avaliados e classificados quatro perfis de solo através de análises táteis e visuais. As aulas de campo foram de extrema importância para que os discentes da disciplina de Ciência do Solo pudessem aplicar os conhecimentos obtidos em sala de aula.
2 OBJETIVOS
	Dividir o perfil determinado em camadas e avaliá-las e classificá-las quanto às suas principais feições morfológicas.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
	3.1 Materiais
Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo;
Carta Munsell;
Piceta com água;
Enxadão;
Pá;
Faca;
Trena;
	3.2 Métodos
Inicialmente “limpou-se” o perfil a ser amostrado, com o auxílio do enxadão. Em seguida, com o auxílio da faca, dividiu-se o perfil em camadas tendo a cor como primeiro critério de separação, depois avaliou-se a consistência de cada camada inserido a faca no perfil, assim as camadas, antes divididas apenas por cor, foram subdivididas.
Foi então, realizada a medição da profundidade de cada camada e avaliou-se a transição entre cada uma das camadas.
Por fim, com o auxílio da pá e do enxadão foram retiradas amostras de cada uma das camadas para a realização da análise quanto a cada uma das feições morfológicas já citadas anteriormente.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 Prática 01
	4.1.1 Descrição Geral
Perfil nº: 01. Data – 03/08/2017
Classificação: Latossolo, solo muito intemperizado, medianamente profundo, com fraca diferenciação de horizontes, textura média/argilosa, relevo levemente inclinado.
Localização: Rua do Cruzeiro, nas proximidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: O perfil descrito apresenta pequeno declive, com vegetação de gramíneas.
Altitude: Aproximadamente 400m;
Relevo Local: Levemente inclinado;
Drenagem: Extremamente seco (ausência de chuva nos dias próximos a análise classificação);
Uso atual: Pastagem;
Descrito e Coletado por: Carolina Tanure Martins, Gabriel Lopes Dias, Lorena Lehmann Alves e Mariany Carvalho Ornelas.
		4.1.2 Descrição Morfológica
Camada 01: 0 – 5cm, bruno (7.5YR 4/2, seca), bruno escuro (7.5YR 3/2, úmida); agregados subangulares, pequenos, com grau moderado; consistência macia, muito friável, não plástica, ligeiramente pegajosa; textura média; ausência de cerosidade.
Camada 02: 5 – 19cm, bruno (7.5YR 4/2, seca), bruno escuro (7.5YR 3/3, úmida); agregados subangulares, muito pequenos, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, muito friável, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura média; transição gradual; ausência de cerosidade.
Camada 03: 19 – 59cm, bruno forte (7.5YR 5/6, seca), bruno escuro (7.5YR 4/6, úmida); agregados angulares, grandes, com grau moderado; consistência dura, muito friável, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura argilosa; transição abrupta; ausência de cerosidade.
Camada 04: 59 – 97cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/6, seca), bruno escuro (7.5YR 4/6, úmida), com agregados granulares, médios, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, muito friável, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura argilosa; transição gradual; ausência de cerosidade.
Camada 05: 97 – 118cm, amarelo avermelhado (7.5YR 6/8, seca), bruno forte (7.5YR 5/8, úmida), com agregados angulares, médios, com grau moderado; consistência macia, muito friável, plástica, não pegajosa; textura argilosa; transição gradual; ausência de cerosidade.
Camada 06: 118 – 155cm, amarelo avermelhado (5YR 6/8, seca), bruno avermelhado brilhante (5YR 5/8, úmida); com agregados angulares, muito grandes, com grau moderado; consistência macia, muito friável, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura argilosa, transição gradual; ausência de cerosidade.
Camada 07: 155 – 190cm+, vermelho amarelado (5YR 5/8, seca), vermelho amarelado (5YR 5/8, úmida); com agregados subangulares, médios, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, muito friável, não plástica, não pegajosa; textura média, transição abrupta; ausência de cerosidade. 
4.1.3 Observações
O perfil acima descrito foi analisado no dia 03 de agosto de 2017, em trincheira de 190cm de profundidade. O dia estava ensolarado, destacando-se também a ausência de chuva nas semanas anteriores à análise.
Pode-se observar a presença de raízes nas camadas superiores. 
Notou-se também que as camadas inferiores encontravam-se mais compactas enquanto as superiores se encontravam mais dilatadas. 
Figura 01: Trincheira analisadaFonte: Arquivo Pessoal
Figura 02: Amostras de cada camada.			Figura 03: Carta de Munsell.
Fonte: Arquivo Pessoal					Fonte: Arquivo Pessoal
4.2 Prática 02
	4.2.1 Descrição Geral
Perfil nº: 02. Data – 10/08/2017
Classificação: Latossolo, solo muito intemperizado, medianamente profundo, com fraca diferenciação de horizontes, textura média/argilosa, relevo levemente inclinado.
Localização: Rua do Cruzeiro, nas proximidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: O perfil descrito apresenta pequeno declive, com vegetação rasteira.
Altitude: Aproximadamente 400m;
Relevo Local: Levemente inclinado;
Drenagem: Extremamente seco (ausência de chuva nos dias próximos a análise classificação);
Uso atual: Pastagem;
Descrito e Coletado por: Carolina Tanure Martins, Gabriel Lopes Dias, Lorena Lehmann Alves e Mariany Carvalho Ornelas.
	4.2.2 Descrição Morfológica
Camada 01: 0 – 6cm, bruno (7.5YR 4/4, seca), bruno muito escuro (7.5YR 2.5/3, úmida); com macroagregados subangulares, microagregados granulares, grandes, com grau moderado; consistência seca, firme, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura média; ausência de cerosidade.
Camada 02: 6 – 21cm, bruno forte (7.5YR 4/6, seca), bruno escuro (7.5YR 3/4, úmida); com macro e microagregados angulares, médios, com grau moderado; consistência muito dura, friável, plástica, ligeiramente pegajosa; textura argilosa; transição difusa; ausência de cerosidade.
Camada 03: 21 – 36cm, bruno forte (7.5YR 5/6, seca), bruno forte (7.5YR 4/6, úmida); com macro e microagregados subangulares, pequenos, com grau forte; consistência dura, friável, muito plástica, ligeiramente pegajosa; textura argilosa; transição gradual; ausência de cerosidade.
Camada 04: 36 – 79cm, vermelho amarelado (5YR 5/8, seca), vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); com macro e microagregados subangulares, pequenos, com grau forte; consistência extremamente dura, firme, ligeiramente plástica, não pegajosa; textura argilosa; transição difusa; ausência de cerosidade.
Camada 05: 79 – 100cm, vermelho amarelado (5YR 5/8, seca), vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); com macro e microagregados granulares, pequenos, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, muito friável, plástica, não pegajosa; textura muito argilosa; transição difusa; ausência de cerosidade.
Camada 06: 100 – 148cm+, amarelo avermelhado (7.5YR 6/6, seca), vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); com macro e microagregados angulares, médios, com grau moderado; consistência dura, muito friável, plástica, não pegajosa; textura muito argilosa; transição difusa; ausência de cerosidade.
	4.2.3 Observações
 O perfil acima descrito foi analisado no dia 10 de agosto de 2017, em trincheira de 148cm de profundidade. O dia estava ensolarado, destacando-se também a ausência de chuva nas semanas anteriores à análise.
Pode-se observar a presença de raízes até a quinta camada. 
Figura 04: Perfil descrito e coletado
	 
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 05: Amostras de solo do perfil
Fonte: Arquivo Pessoal
	
4.3 Prática 03.1
		4.3.1 Descrição Geral
Perfil nº: 03.1. Data – 17/08/2017
Classificação: Latossolo, solo muito intemperizado, medianamente profundo, com fraca diferenciação de horizontes, textura média/argilosa, relevo levemente inclinado.
Localização: Rua do Cruzeiro, nas proximidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: Perfil em “escada”, com ligeiro declive, sob vegetação rasteira.
Altitude: Aproximadamente 400m;
Relevo Local: Levemente inclinado;
Drenagem: Extremamente seco (ausência de chuva nos dias próximos a análise classificação);
Uso atual: Pastagem;
Descrito e Coletado por: Carolina Tanure Martins, Gabriel Lopes Dias, Lorena Lehmann Alves e Mariany Carvalho Ornelas.
		4.3.2 Descrição Morfológica
	Degrau 1: 0 – 15cm, bruno (7.5YR 4/3, seca), bruno escuro (7.5YR 3/3, úmida); com macro e microagregados subangulares, pequenos, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, friável, não pegajosa, não plástica; textura arenosa; ausência de cerosidade.
	Degrau 1.2: 15 – 47cm, bruno (7.5YR 5/3, seca), bruno muito escuro (7.5YR 2.5/3, úmida); com macro e microagregados subangulares, médios, com grau moderado; consistência dura, firme, ligeiramente pegajosa, não plástica; textura média; transição gradual; ausência de cerosidade.
	Degrau 2: 47 – 78cm, vermelho (2.5YR 5/8, seca), vermelho escuro (2.5YR 3/6, úmida); com macroagregados angulares e microagregados granulares, médios, com grau forte; consistência muito dura, muito firme, não pegajosa, ligeiramente plástica; textura argilosa; transição abrupta; ausência de cerosidade.
	Degrau 3: 78 – 108cm, vermelho (2.5YR 4/8, seca), vermelho escuro (2.5YR 3/6, úmida); com macroagregados angulares e microagregados granulares, médios, com grau moderado; consistência ligeiramente dura, friável, não pegajosa, ligeiramente plástica; textura argilosa; transição gradual; ausência de cerosidade.
	Degrau 4: 108 – 120cm+, vermelho (2.5YR 5/8, seca), vermelho escuro (2.5YR 3/6, úmida); com macroagregados subangulares e microagrecados granulares, pequenos, com grau moderado; consistência dura, friável, não pegajosa, ligeiramente plástica; textura argilosa; transição difusa; ausência de cerosidade.
		4.3.3 Observações
 O perfil de escada acima descrito foi analisado no dia 17 de agosto de 2017, em trincheira de 120cm de profundidade. O dia estava ensolarado, destacando-se também a ausência de chuva nas semanas anteriores à análise.
Pode-se observar a presença de raízes nas primeiras camadas, atividade antrópica (presença de lixo) e atividade biológica. Observou-se também a presença de mica ao longo do perfil.
Figura 06: Perfil em escada avaliado				 Figura 07: Mica encontrada no perfil
Fonte: Arquivo Pessoal	Fonte: Arquivo Pessoal
4.4 Prática 03.2
	4.4.1 Descrição Geral
Perfil nº: 03.2. Data – 17/08/2017
Classificação: Latossolo, solo muito intemperizado, medianamente profundo, com fraca diferenciação de horizontes, textura média/argilosa, relevo levemente inclinado.
Localização: Rua do Cruzeiro, nas proximidades da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri em Teófilo Otoni, Minas Gerais.
Situação, declive e cobertura vegetal sobre o perfil: Perfil em “escada”, com ligeiro declive, sob vegetação rasteira.
Altitude: Aproximadamente 400m;
Relevo Local: Levemente inclinado;
Drenagem: Extremamente seco (ausência de chuva nos dias próximos a análise classificação);
Uso atual: Pastagem;
Descrito e Coletado por: Carolina Tanure Martins, Gabriel Lopes Dias, Lorena Lehmann Alves e Mariany Carvalho Ornelas.
	4.4.2 Descrição Morfológica
Degrau 1: 0 – 11cm, bruno (7.5YR 4/3, seca), bruno muito escuro (7.5YR 2.5/3, úmida); macroagregados angulares e microagregados granulares, médios, com grau moderado; consistência dura, friável, não pegajosa, não plástica; textura arenosa; ausência de cerosidade.
Degrau 1.2: 11 – 24cm, bruno escuro (7.5YR 3/3, seca), bruno muito escuro (7.5YR 2.5/3, úmida); macroagregados subangulares e microagregados granulares, grandes, com grau moderado; consistência dura, friável, não pegajosa, ligeiramente plástica; textura média; transição difusa; ausência de cerosidade.
Degrau 1.3: 24 – 36cm, bruno forte (7.5YR 5/6, seca), bruno forte (7.5YR 4/6, úmida); macroagregados subangulares e microagregados granulares, médios, com grau forte; consistência dura, muito friável, ligeiramente pegajosa, plástica; textura média; transição gradual; ausência de cerosidade.
Degrau 2: 36 – 65cm, vermelho amarelado (5YR 5/6, seca), vermelho amarelado (5YR 4/6, úmida); macroagregados subangulares e microagregados granulares, grandes, com grau forte; consistência muito dura, firme, ligeiramente pegajosa, plástica; textura média;transição gradual; ausência de cerosidade.
Degrau 3: 65 – 95cm+, cor predominante: vermelho claro (2.5YR 6/8, seca), mosqueados: bruno avermelhado claro (2.5YR 6/4, seca), vermelho (2.5YR 5/8, úmida); macroagregados subangulares e microagregados granulares, muito grandes, com grau forte; consistência dura, firme, não pegajosa, ligeiramente pegajosa; textura argilosa; transição gradual; ausência de cerosidade.
	4.4.3 Observações
O perfil de escada acima descrito foi analisado no dia 17 de agosto de 2017, em trincheira de 95cm de profundidade. O dia estava ensolarado, destacando-se também a ausência de chuva nas semanas anteriores à análise.
Pode-se observar a presença de raízes nas primeiras camadas, atividade antrópica (presença de lixo) e atividade biológica. Além disso, pode-se observar grande diferença de cor entre os perfis analisados neste dia, a explicação para tal questão encontra-se em Conclusões.
Figura 08: Perfil em escada analisado
 
Fonte: Arquivo Pessoal
Figura 09: Amostras coletadas. Na parte superior, amostras do perfil em escada 01. Na parte inferior, amostras do perfil em escada 02:
 
Fonte: Arquivo Pessoal
5 Conclusões
	A realização da aula de campo foi de extrema importância para a conclusão da disciplina de Ciência do Solo, através da aula, os discentes foram capazes de fazer inferências quanto ao relevo, divisão de camadas, cor, estrutura, consistência, textura, transição e cerosidade, bem como como colocaram em prática todos os conceitos obtidos através das aulas teóricas.
	Pode-se observar a grande diferença de cores entre os dois perfis de escada analisados no dia 17 de agosto de 2017, tal foto pode ser explicado através dos colúvios depositados sobre o perfil. O maior depósito de colúvio em uma região, pode geral alterações no corpo de solo, sendo a cor um dos principais indicativos desta alteração.
	Através das aulas de campo acima descritas, tornou-se notória a importância da descrição do perfil na análise de um solo para a correta manipulação do mesmo.
Referências
EMBRAPA, Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. EMBRAPA Produção de Informação, Brasília, p. 16, 1999.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2007). Manual Técnico de Pedologia. 2. ed. (Série Manuais Técnicos em Geociências), n. 4, Rio de Janeiro.
Lemos, Raimundo Costa de; Santos, Raphael David dos. Manual de descrição e coleta de solo no campo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996.
Lepsch, Igo F. 19 lições de Pedologia. Oficina de Textos, 2016.
Soil Survey Manual. Washington, D.C.: U.S. (1984). Department of Agriculture, cap.1. (Agriculture handbook, n. 430). 
Soil Taxonomy: a basic system of soil classification for making and interpreting soil surveys. (1975). Washington, D.C.: U.S. Department of Agriculture, 754 p. (Agriculture handbook, n. 436).