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Guia-Ilustrado-Peninsula-de-Yucatan-Mexico

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Guia Ilustrado: Península de Yucatan, México. 
 
 
Fig. 1: Mapa representativo das principais zonas arqueológicas mayas na península de Yucatan. Em amarelo as 
principais estradas e em vermelho o caminho percorrido na viagem relatada (Fonte: 
httpswww.royalresorts.comincludesimagesguest-servicesyucatan-map.jpg). 
 
Tenho dois grandes hobbies que são bastante complementares: a fotografia e viajar. 
Eles se complementam na medida em que não sei se prefiro viajar para poder tirar fotos de 
lugares exóticos ou tirar fotos para poder compartilhar lugares inesquecíveis. De qualquer 
forma, viajo bastante (tanto de férias quanto a trabalho, visto que sou pesquisador e vivo 
participando de congressos, expedições cientificas e colaborações em todo o Brasil) e gosto 
de estudar muito bem o destino antes de partir. Por isso, resolvi fazer uma série de guias 
ilustrados (este é apenas o primeiro) com dicas, muitas fotos e sugestões de passeios, 
baseados em minhas próprias experiências. 
Luciano Matsumiya Thomazelli 
“Guia Ilustrado: Península de Yucatan, México”. Thomazelli, L.M.Portugues.free-ebooks.net 
(2014). É concedida a reprodução total ou parcial da obra e todas as imagens apenas para 
fins não comerciais, desde que citada a fonte e autoria. Todas as fotos são de autoria 
própria, podendo ser citada por LucThomazelli. 
 
Palavras chave: Viagem, México, Yucatan, Maya, Pirâmides, Cancun. 
 
Sobre o autor: 
Luciano Matsumiya Thomazelli é biólogo formado 
pela Universidade de São Paulo (USP), possui 
mestrado em Microbiologia, doutorado em 
Biotecnologia e atualmente é Especialista em 
Laboratório e pesquisador do Instituto de Ciências 
Biomédicas da USP. 
Contato: lucthomazelli@hotmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicatória 
À minha amada mãe e pai [in memorian] que 
desde cedo me fizeram descobrir a paixão 
por viagens e pela natureza. 
 
 
Não sou do tipo a ficar em hostels, não tenho nada contra, muito pelo contrário, só não 
costumo frequentá-los por insistência de minha esposa que adora conforto e privacidade. Porém, 
faço questão de pagar um preço justo e por isso pesquiso muito na internet antes de fechar 
qualquer pacote. Um software que ajuda bastante na escolha da passagem aérea é o Matrix 
Airfare Search (ITAsoftware), disponível apenas em inglês, onde se encontra os melhores preços 
sem cobrar taxas. Importante ressaltar que você não consegue comprar as passagens, ele apenas 
indica as agências e voos com os menores preços e você tem que fechar a compra direto com a 
agência aérea. Já no caso da reserva de hotéis, recomendo o site Booking.com. Praticamente todas 
as reservas, fiz por este site através de meu smartfone, lá no México. 
A Península de Yucatan fica no sudeste do México e separa o Mar do Caribe do Golfo do 
México. É uma das regiões com maior concentração de sítios arqueológicos e pirâmides no planeta 
e é onde está situada a chamada Riviera Maya (fig.1). O povo Maya (civilização pré-colombiana) se 
estabeleceu por volta de 2000 A.C e continuou até a chegada dos espanhóis. 
Rodamos quase mil quilômetros em busca das maiores pirâmides e principais sítios 
arqueológicos mayas, passando por 9 cidades e ficando em 6 diferentes hotéis num período de 10 
dias. 
A viagem começou no aeroporto internacional de Cancun. Eu já tinha feito a reserva de um 
carro e por isso foi bem tranquila a chegada. Bastou atravessar o estacionamento e encontramos a 
maioria das agências de locação de veículos. A carteira de motorista brasileira vale no México 
desde que esteja na data de validade. Não foi preciso visto na época, mas é sempre bom se 
informar no site da embaixada antes de planejar a viagem. Normalmente eu viajo com alguns 
dólares no bolso para emergências, porém dessa vez eu não queria pagar as taxas absurdas das 
casas de câmbio do aeroporto em São Paulo e viajei sem um centavo de dólar. Costumo sacar 
moeda local em caixas eletrônicos no aeroporto de destino que a taxa é bem menor, porém dessa 
vez meu cartão foi recusado nos dois únicos caixas que haviam e só não tive maiores problemas 
pois felizmente minha esposa conseguiu utilizar o dela. Nos outros caixas e lojas da cidade não tive 
mais problemas com o cartão. Cheguei no começo da tarde e fui direto para Piste (minha primeira 
parada), distante 200 Km. As rodovias são bem sinalizadas com placas enormes impossíveis de não 
enxergar. 
 
Fig.2: Foto do primeiro hotel que nos hospedamos, Hotel Chichen Itza, Piste. 
 
 
Fig.3: Centro de Piste, um monumento com símbolos maya e ao fundo uma antiga igreja, toda em pedra. 
 
 
Para ir à Piste existem duas opções, a Rodovia 180 e 180D. Elas são paralelas porém a 
primeira é pedagiada com limite de 120 Km/h e a outra passa por dentro das cidadezinhas e tem 
limite de 60 Km/h. Optei pela pedagiada até porque eu não sabia que existia outra opção, pois as 
placas são todas indicando a Expressa. Usei meu celular como GPS para ajudar a encontrar os 
hotéis e não tive dificuldades no trajeto, pois a rodovia é excelente e muito bem conservada. Acho 
que valeu a pena pagar o pedágio que por sinal é uma facada. Chegamos em Piste no fim da tarde 
e ficamos hospedados no Hotel Chichen Itza, penso que um dos maiores hotéis da região e com 
um custo/benefício muito bom (fig.2). 
Tem uma bela recepção, piscina linda, estacionamento arborizado e está situado numa das 
avenidas principais, caminho obrigatório para quem pretende visitar o sítio arqueológico de 
mesmo nome que fica a poucos quilômetros do local. O hotel fica a duas quadras do centro e 
encostado a uma loja de conveniência muito comum no México, a rede Oxxo, e adivinha onde 
tomamos o café da manhã que não era incluso? 
A cidade é bem simples e pequena (fig.3), mas o que me chamou a atenção foi o grande 
número de lojinhas de atacado de artesanatos típicos da região. Acredito que essas lojinhas 
vendiam para os próprios comerciantes locais que revendiam para o resto da região, pois foi o 
melhor preço que encontramos em toda a viagem. Praticamente todas as lojinhas vendiam o 
mesmo tipo de artigo (muitos crânios esculpidos em pedras ou de cerâmica, pequenas esculturas 
de deuses mayas e diversos artigos em pedra e madrepérola) mas cada qual com tipos diferentes. 
Achamos toda essa região do México bastante segura, com viaturas muito bem armadas presentes 
sempre em pontos estratégicos. Mesmo à noite, saímos para conhecer a cidade e jantar e não 
tivemos problemas. A cidade estava deserta assim como nosso hotel, acho que é o tipo de cidade 
de veraneio que só lota nos finais de semana. Os restaurantes maiores estavam todos fechados e 
acabamos comendo num botequim no meio da rua. Era nosso primeiro contato com a comida 
mexicana e a garçonete super atenciosa explicou prato por prato através de mimica, visto que não 
falávamos espanhol. O “restaurante”, ou melhor, a cozinha era simples mas os pratos bastante 
justos, deu para satisfazer. Conheci também a manzanita, um refrigerante típico à base de maçã, 
que acabou sendo a minha principal pedida daí em diante, isso quando eu não podia pedir cerveja, 
claro. Lá as cervejas lagers tinham o mesmo preço das pilsens, havia muitos tipos, uma melhor que 
a outra, mas a minha preferida era a Modelo especial, hmmm! 
 
 
Fig.4: Zona Arqueológica de Chichen Itzá, pirâmide El Castillo ao fundo, Piste. 
 
 
 
 
Fig.5: Pirâmide El Castillo, Piste. 
 
 
No dia seguinte acordamos cedo, 
fizemos o check-out e fomos de mala e 
cuia (ainda bem que o carro era sedan) à 
Zona Arqueológica de Chichen Itzá, uma 
das maiores e mais famosas do México. 
Todas as zonas arqueológicas são pagas, 
mas valem cada centavo.Logo na entrada você se depara com a grande pirâmide El Castillo que situa-se no centro do 
que já foi um dia uma das maiores cidades mayas (fig.4 e 5). Além da pirâmide existe uma série de 
ruínas ao seu entorno, incluindo Las Monjas, Osario, o Templo dos Guerreiros, o Templo das Mil 
Colunas, El Caracol e um campo de pelota (fig.6 e 7). 
As ruínas são interligadas por caminhos de terra batida, lotadas por ambulantes que 
vendem todo o tipo de suvenires, desde artesanato em pedra local até réplicas de resina chinesa 
das mais baratinhas. Se você disser que é brasileiro o preço pode cair pela metade, às vezes até 
para 1/3 do que pediriam para algum gringo. 
O bom de caminhar sem guia e não fazer parte de um grupo de excursão é que podíamos 
apreciar tudo com calma e na ordem que quiséssemos. Como era uma das mais importantes e 
visitadas zonas arqueológicas, havia momentos em que alguns pontos eram invadidos por uma 
multidão de turistas, e logo em seguida tornava-se tranquilo e sereno. 
Levamos quase o dia inteiro para percorrer os mais de cinco mil metros quadrados de 
parque. No final da tarde já famintos, comemos no restaurante do centro de visitantes que pelo 
naipe do local pensei que teria que deixar minhas calças para pagar a conta. Mas olhando o menu 
tinha opções para todos os gostos e nada muito exorbitante. Na verdade a comida no México é 
super barata. Como ainda iríamos conhecer um cenote resolvemos pedir um lanche com fritas. Foi 
um dos melhores lanches da minha vida, depois lendo uma revista descobrimos que ele tinha 
ganhado o prêmio de melhor hambúrguer no ranque do TripAdivisor. 
Ainda no estacionamento do parque um homem me abordou oferecendo um cupom de 
desconto para entrar no cenote. Um policial viu meu interesse e fez questão de me ensinar o 
caminho, um pouco mais a frente uma viatura me parou e me escoltou até a entrada. Fiquei 
impressionado como eles tratam e se importam com os turistas, e graças ao cupom ainda tive 10% 
de desconto. 
Fig.6: Templo das Mil Colunas, Zona Arqueológica de Chichen Itzá, Piste. 
 
 
Fig.7: Templo El Caracol, Zona Arqueológica de Chichen Itzá, Piste. 
 
 
 
Fig.8: Templo das Monjas, Zona Arqueológica de Chichen Itzá, Piste. 
 
 
Fig.9: Cenote Ik Kill, Piste. 
Fig.10: Interior do Cenote Ik Kill, Piste. 
 
Os cenotes (olhos d’agua) considerados sagrados pelos povos mayas, são pequenos 
lagos incrustados no fundo de paredões de rochas granitas. São águas límpidas, 
transparentes, de cores azuladas que serviam de reservatório. Nesse em especial (cenote Ik 
Kil), fizeram um túnel em seu entorno de forma a possibilitar o acesso à água, no qual é 
possível nadar e mergulhar. Um banho refrescante e revigorante numa região tão quente 
(fig. 9 e 10). 
Já estava entardecendo e nem me sequei por completo e continuamos na estrada 
sentido Mérida, distante mais 115 Km. Logo na entrada da cidade havia uma batida policial 
e claro que fui parado (devo ter cara de traficante pois sempre sou parado!). Revistaram o 
carro e as malas por completo, pediram os meus documentos e do carro, checaram e 
desejaram boa viagem, e em nenhum momento notei sinal de hostilidade. 
Mérida é a capital de Yucatan e a maior cidade desse estado. Por sorte meu GPS 
estava funcionando e ajudou a chegar ao Maria del Carmen Hotel (fig.11). Situado bem 
próximo ao centro histórico, um dos maiores das américas, menor apenas que da Cidade do 
México e de Havana em Cuba. Ótimo custo benefício, o café da manhã era incluso e o 
restaurante muito bom. 
 
F 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.11: Hotel Maria del Carmen, Mérida. 
Fig.12: Catedral de San Ildefonso (esq.) e Palacio de Gobierno (dir.), centro histórico de Mérida. 
Fig.13: Parque Plaza grande, Centro Cultural Olimpo ao fundo, Mérida. 
Além das belas construções históricas no centro de Mérida, tais como a Catedral de San 
Ildefonso (a primeira das Américas) e o Palacio de Gobierno (fig.12), é um local estratégico pois 
está próximo a zonas arqueológicas importantes como Uxmal e Dzibilchaltun. 
Distante 80 km, bem sinalizado e fácil de chegar, fomos visitar a zona arqueológica de 
Uxmal. Assim como em Chichen Itza o parque era enorme e considerado um dos mais importantes 
sítios arqueológicos da cultura maya. Logo na entrada nos deparamos com a Piramide del Adivino 
uma das mais ancestrais (fig.14). Seu formato único produz um estranho efeito sonoro de forma a 
multiplicar os sons, basta bater uma palma que você ouve uns sons bem diferentes. 
Neste local o estilo Puuc predomina e é um dos sítios mayas mais bem conservados. Todas 
as construções são ricas em detalhes e graças ao seu bom estado de conservação, podemos ter 
uma boa noção de como seria todo o centro cerimonial em tempos ancestrais (fig.15). 
Perto da pirâmide estão as ruínas do Palácio do Governo e outras pirâmides menores, bem 
como o chamado “Convento Quadrilátero” (fig.16). Numa das pirâmides (La Grand Pirámide), é 
permitido subir até o seu topo. Lá de cima é possível visualizar todo o sítio arqueológico em meio à 
floresta sem fim (fig.17 e 18). 
Fig.14: Pirâmide del Adivino, zona arqueológica de Uxmal. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.15: Pirâmide del Adivino em diferentes ângulos, zona arqueológica de Uxmal. 
 
 
Fig.16: Convento Quadrilátero, zona arqueológica de Uxmal. 
 
 
 
 
Fig.17: Zona arqueoloógica de Uxmal em meio à densa floresta. 
Fig.18: Vista, do alto da Grand Pirâmide. 
 
 
 
 
Bem próximo dali está a zona arqueológica de Kabah (fig.19), 
é um sítio não muito grande mas vale a visita já que dista apenas 
18 Km de Uxmal. A estrutura mais famosa de Kabah é o Palácio das 
Mascaras (fig.20), uma construção decorada com centenas de 
máscaras de pedra com nariz comprido (Chaac, deus da chuva). 
Esta massiva repetição de um único elemento é anormal na arte 
maya, e aqui é usado para um efeito único. 
Essa região seca não possui cenotes e por isso, aqui os Mayas 
dependiam exclusivamente das chuvas. Isso talvez explique tantas 
esculturas e decorações do tema. 
 
 
Fig.19: Zona arqueológica de Kabah. 
 
 Fig.20: Palácio das Mascaras, zona arqueológica de Kabah. 
 
 
Fig.21: Zona arqueológica de Kabah. 
 
 
 
No dia seguinte, pela manhã, passeamos no centro histórico de Mérida, depois 
fizemos as malas e partimos para Dzibilchaltun (fig.22) onde está localizado o famoso 
Templo das Sete Bonecas (fig.23 e 24), que recebeu esse nome devido a sete pequenas 
esfinges encontradas dentro da ruína por arqueólogos em 1950. O sítio arqueológico é 
bastante pequeno mas vale a visita não só pelo templo, um dos mais fotografados, 
principalmente em dias de equinócio, quando o sol se alinha com as janelas do templo, mas 
também devido ao Cenote Xlakah. Este cenote situa-se no centro do parque e é permitido 
banho. Sua água é cristalina e é infestada de pequenos peixes coloridos que ficam te 
mordiscando. Infelizmente eu estava sem minha máscara de mergulho, mas a câmera 
fotográfica aquática foi suficiente para imagens incríveis (fig. 25 e 26). 
Perdi a noção da hora mergulhando naquele lugar mágico com aquela água azul 
turquesa cheia de aguapés floridos ao pé de uma pequena pirâmide, algo indescritível. Saí 
totalmente energizado. Quando voltei a mim, ouvi minha esposa dizer: - O guarda está 
pedindo para nos retirarmos pois o parque irá fechar! 
 
Fig.22: Zona arqueológica de Dzibilchaltun. 
 
 
 
Fig.23: Zona arqueológica de Dzibilchaltun. 
 
 
Fig.24: Templo das Sete Bonecas, Zona arqueológica de Dzibilchaltun. 
 
 
 
Fig.25: Cenote Xlakah, zona arqueológica de Dzibilchaltun.Fig.26: Cenote Xlakah, zona arqueológica de Dzibilchaltun. 
 
 
Pegamos novamente a estrada sentido Cancun, dessa vez com destino para 
Valladolid (165 Km). Fui pela expressa (pedagiada) pois estava anoitecendo. Já era noite 
quando chegamos ao Hotel Maria Guadalupe (fig.27), um hotelzinho bastante simples mas 
super arrumado e confortável, com um aspecto bem moderno por dentro. Por fora era tão 
discreto que muitos moradores nem sabiam nos informar sobre sua localização. 
Era uma cidade mediana, maior que Piste e menor que Mérida com um centro 
histórico também muito bem conservado. Estávamos hospedados à duas quadras do centro 
(fig.28) e bem próximo à Catedral de San Servacio (fig.29 e 30). 
 
 
Fig.27: Foto do interior do Hotel Maria Guadalupe, Valladolid. 
 
 
Fig.28: Centro de Valladolid. 
 Fig.29: Catedral de San Servacio, Valladolid. 
 
Fig.30: Foto do interior da Catedral de San Servacio, Valladolid. 
 
 
Foi uma parada apenas para dormir, conhecemos rapidamente o centro e partimos 
em direção à Coba, mais 60 Km. Dessa vez mudamos de rodovia pegando sentido Tulum. A 
estrada, como todas as outras, era ótima e bem sinalizada. 
Logo na entrada do parque, existe uma cooperativa de aluguel de taxi-bikes e 
bicicletas (fig. 31). Quando vi o mapa logo fechei um taxi-bike, e foi a melhor coisa que fiz. 
Os templos e ruínas eram muito distantes um do outro e apesar das trilhas serem 
sombreadas em meio à floresta, minhas pernas já estavam cansadas de subir tantas 
pirâmides. Para piorar minha situação, lá em Coba estava a maior pirâmide que se podia 
subir ao topo. E eu subi. 
Mas valeu o sacrifício, lá do alto podia se ver a imensidão da densa floresta ao redor 
e sentir toda a energia canalizada pela pirâmide. Era tão alta que muitos turistas desciam-
na sentados por causa da vertigem. Existe uma corda no centro para auxiliar, mas confesso 
que não ajudava muito (fig. 32 e 33). 
No caminho para outro sítio arqueológico em Coba, eu sentia a brisa suave no rosto e 
olhava a cara de satisfação de minha esposa em ter alugado aquela taxi-bike, pois só de 
pensar em andar tudo aquilo a pé depois de uma subida e descida daquela, me dava 
câimbras. Aposto que muitos pedestres pensavam a mesma coisa. Quando passávamos em 
velocidade todos olhavam invejosos. 
Além da pirâmide de Nohoc Mul (mais alta de Yucatan, fig. 34) existem outras ruínas 
e templos mayas (sacbeob, fig. 35 a 38 ) conectados por caminhos que chegam a ter 6 Km 
no total, o que faz com que se gaste horas caminhando para explorar o máximo de Coba. 
E nosso amigo Jesus (piloto da bicicleta) ainda servia de guia, explicava todos os 
pontos de paradas e fazia questão de se oferecer para tirar nossas fotografias, os 
mexicanos eram todos muito simpáticos, um povo bastante receptivo. 
 
 
Fig.31: Taxi-bike, a melhor forma de se 
locomover em Coba. 
 
 
Fig.32: Foto tirada do topo da Pirâmide Nohoc Mul, Coba. 
 
Fig.33: Foto tirada do topo da Pirâmide Nohoc Mul, Coba. 
 
 
 
Fig.34: Pirâmide Nohoc Mul, a mais alta de Yucatan, Coba. 
 
 
Fig.35: Zona arqueológica de Coba. 
 
Fig.36: Sacbeob, totens sagrados, zona arqueológica de Coba. 
Fig.37: Zona arqueológica de Coba. 
 
Fig.38: A Grande Pirâmide, zona arqueológica de Coba. 
 
 
 
 
Mais 50 Km de estrada e 
logo chegamos à Tulum, 
ficamos no Hotel Pacha Tulum 
(foto ao lado). O Hotel, ou 
melhor a pousadinha, é super 
simples e bem próximo às 
ruínas. O legal é que fica nos 
fundos de um barzinho, que por 
sinal é onde servem o café da 
manhã (incluso) muito bom. 
Tulum é uma cidade pequena, quase uma vila, típica praiana. À noite, saímos para 
jantar, ver lojinhas de artesanato e tomar sorvete (única sorveteria), tudo na avenida 
principal do centro (só tem uma). 
No dia seguinte resolvemos relaxar um pouco, nada de ruínas. Fomos até um cenote 
à beira mar (Cenote Manatí, fig.39 a 41). O cenote era lindo, uma espécie de manguezal 
que não encontrava o mar, com águas cristalinas e um azul sem igual. Lugar bastante 
frequentado para aprender e praticar mergulho autônomo, dada a visibilidade e calmaria. 
Dei alguns mergulhos, tirei muitas fotos subaquáticas, depois bastava atravessar a rua e 
estávamos numa belíssima praia. Havia um restaurante que permitia utilizar os guarda-sóis 
e preguiçadeiras, desde que se consumisse algo. Ai-ai que saudade, deitadões numa praia 
linda, quase deserta, tomando uma Modelo especial à sombra. 
Passamos o dia todo nesse paraíso e ao entardecer demos uma esticadinha até o 
Parque Yal-Ku. Quando chegamos o parque estava quase fechando e por isso deixaram-nos 
entrar, sem pagar nada, só para conhecer. Uma linda baía natural com muitas pedras e 
pelicanos, deve ser um lugar perfeito para mergulho (fig.42). 
 Fig.39: Cenote Manatí. 
 
Fig.40: Cenote Manatí. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.41: Submersa, Cenote Manatí. 
 
 
 
 
 
 
 
Fig.42: Parque Yal-Ku 
 
No dia seguinte 
(recarregados) fomos visitar a 
Zona Arqueológica de Tulum 
(fig.43 a 47). Perto das outras, 
posso dizer que é bem pequena 
e para quem espera encontrar 
pirâmides sairá desapontado, 
mas o lugar é maravilhoso. Ver 
aqueles templos mayas defronte a um penhasco, sobre o mar azul turquesa do caribe, é 
inesquecível. Lá embaixo uma praia maravilhosa, na qual é possível banhar-se, graças a uma 
enorme escada de madeira. 
Algo que me chamou a atenção foi a grande quantidade de iguanas que estavam por 
toda parte, tomando sol em cima das ruínas, pastando na grama e nem se importando com 
a proximidade dos turistas. 
Existe uma muralha de 5m de altura ao redor de toda a zona arqueológica, exceto na 
parte leste delimitada pelo abismo, ou seja, a cidade era um verdadeiro forte na época em 
que os Mayas controlavam o comércio marítimo naquela região. 
Não apenas a praia do sítio arqueológico, mas de toda Tulum, são praias belíssimas 
com areias brancas e fofas. Porém é difícil encontrar uma praia pública como aqui no Brasil, 
se você não estiver hospedado num hotel à beira mar, a melhor opção é ficar num 
restaurante que tenha acesso à praia. 
 
Fig.43: Zona Arqueológica de Tulum. 
 
Fig.44: El Castillo, Zona Arqueológica de Tulum. 
 
 
 
Fig.45: Praia da Zona Arqueológica de Tulum. 
 
 
Fig.46: Templo Dios del Viento, Zona Arqueológica de Tulum. 
 
 
 
Fig.47: Templo do Sul, Zona Arqueológica de Tulum. 
 
 
No outro dia, fizemos o check-out e fomos conhecer uma das dezenas de cavernas da 
região. O Aktun Chen Natural Park fica a uns 20 Km de Tulum, o passeio é guiado e bem 
legal, mas achei um pouco caro, mesmo com o desconto chorado de 20% por sermos 
brasileiros (sede da copa de 2014...). A caverna é linda e impressionante, com milhares de 
estalactites e estalagmites de todas as formas possíveis, iluminação artificial e um lindo 
cenote azul em seu interior (fig.48 a 51). 
Saindo da caverna fomos passar o final da tarde numa praia de Puerto Morelos. 
Procuramos um restaurante à beira mar, almoçamos um belo peixe frito e curtimos o 
entardecer no caribe (fig.52). 
 
 
 
Fig.48: Caverna do Aktun Chen Natural Park. 
 
 
 
Fig.49: Pequeno cenote, caverna do Aktun Chen Natural Park. 
 
 
 
Fig.50: Aktun Chen Natural Park. 
 
Fig.51: Cenote principal, caverna do Aktun Chen Natural Park. 
 
 
 
Fig.52: Praia de Puerto Morelos. 
Voltamos para a estrada que liga toda a Riviera Maya (Tulum-Cancun) e logo 
estávamos em Playa del Carmen. Ficamos hospedados num Apart-hotel muito legal (Apart 
Hotel Casaejido).O apartamento tinha uma cozinha completa e parecia uma mansão, com 
um pé-direito bem alto e tudo muito luxuoso. Ele fica um pouco distante da praia, mas o 
custo-benefício é ótimo para quem estiver de carro (fig.53). 
De manhã fomos conhecer a famosa Play del Carmen. A praia realmente é 
maravilhosa, com areia fofíssima e branca que chega a doer os olhos, contrastando com o 
mar azul, porém todos os quiosques e cadeiras são exclusivos de hospedes dos hotéis e 
resorts à beira mar e não existe a possibilidade de aluguel ou consumação. Além disso a 
praia é muito lotada, boa só para quem gosta de badalação. Foi legal para conhecer, mas 
seguimos em frente em busca de um lugar mais calmo (fig.54 e 55). 
 
Fig.53: Apart Hotel Casaejido, Playa del Carmen. 
 
Fig.54: Playa del Carmen, Riviera Maya. 
 
 
Fig.55: Playa del Carmen, Riviera Maya. 
 
Depois de procurar bastante conhecendo todo o litoral, chegamos à praia de Paamul. 
Encontramos o paraíso na Terra. Havia um restaurante (ótima comida, por sinal) de frente 
para o mar que disponibilizava pequenos quiosques de palha, com direito à cadeiras e 
preguiçadeiras em meio a areia branca e fofa. A Modelo chegava geladinha e o mar era azul 
e calmo. Após o banho de mar você ainda podia tomar uma ducha de água doce e, acredite, 
pular numa piscina de borda infinita para o caribe. Sem dúvida foi a melhor praia para se 
passar o dia todo (fig.56 a 58). 
 
 
Fig.56: Playa Paamul, Riviera Maya. 
 
 
Fig.57: Playa Paamul, Riviera Maya. 
 
 
 
Fig.58: Piscina do restaurante, Playa Paamul, Riviera Maya. 
 
Voltamos ao apartamento e folheando um caderno de regras do hotel, achei um 
cupom que dava direito a uma taça de vinho num restaurante bem próximo dali. Como o 
recepcionista já havia muito bem indicado o Alux Caverna Restaurant Lounge, resolvemos 
conhecer. 
Foi inacreditável, eu nunca tinha visto nada igual nem na televisão. O restaurante 
inteiro foi construído dentro de uma caverna, mas era uma caverna tão bonita quanto a 
que fomos conhecer no parque alguns dias antes. Na recepção, tudo tão luxuoso que já 
comecei a pensar em ir direto ao bar (havia dois ambientes, o restaurante e o bar) onde se 
gastaria menos. Mas pensei, quando irei voltar aqui de novo? Vamos nos sentar e ver o que 
acontece! 
Pedi o menu e para minha surpresa e alívio, os preços dos pratos eram mais em conta 
que muitos restaurantes chinfrim em São Paulo. Tudo muito chique e a comida era 
excelente, gostosa e com belo visual. Apresentei o cupom e ainda ganhei duas taças de 
vinho, uma para mim e outra para minha esposa. Vinho da casa, bastante suave, do jeito 
que eu gosto. 
Após o jantar fizemos um tour para conhecer o restaurante, tinha diversos ambientes 
um mais bonito que o outro, todos muito bem decorados e preservados. Com certeza uma 
das experiências mais marcantes de nossas vidas (fig. 59 a 64). 
 
 
Fig.59: Recepção do Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
Fig.60: Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
Fig.61: Um dos ambientes privativos do Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
Fig.62: Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
 
 
Fig.63: Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
 
 
 
Fig.64: Alux Caverna Restaurant Lounge. 
 
 
 
 
No dia seguinte, fizemos as malas e seguimos à tão esperada Cancun. Chegamos pela 
parte sul da zona hoteleira e a primeira praia pública que encontramos foi a Playa Delfines. 
Sem dúvida a mais bonita de Cancun, um azul que nunca vi igual, nem nas outras praias da 
Riviera Maya. Era um azul piscina de uma transparência impressionante (fig.65 e 66). 
Porém, como em todas as praias públicas de lá, é proibido o comércio de ambulantes e não 
há restaurantes por perto. Ou seja, se você quiser passar o dia na praia, tem que chegar 
cedo para conseguir uma sombrinha e levar comida e bebida na bolsa ou vai passar fome. 
Em Cancun os restaurantes também não são caros, porém não ficam à beira mar, ou 
seja quem não tem cadeira e guarda-sol fica torrando na areia, e era o nosso caso. Cheguei 
a perguntar em alguns hotéis à beira mar se eu poderia pagar uma taxa e aproveitar a 
estrutura, mas todos disseram que era somente para hóspedes. 
 
 
 
Fig.65: Playa Delfines, Cancun. 
 
 
 
Fig.66: Playa Delfines, Cancun. 
 
 
Fig.67: Playa Tortugas, Cancun. 
 
 
 
Na parte norte da zona hoteleira encontramos outra praia pública, a Playa Tortugas 
(fig.67). Esta praia possui toda a estrutura da Playa Delfines, com banheiros, bancos e 
pequenos quiosques de taipa, porém o mar já não é tão azul e a areia tão fofa. Mas é 
menos disputada e existe opções de restaurantes mais próximos. 
Nosso hotel (Siná Suites) era gostoso e aconchegante, com uma bela piscina e à beira 
da lagoa, mas sem acesso à praia (fig.68). É ideal para pessoas que estão com carro e 
dispostos a rodar e conhecer praias novas, como nós. Se a ideia é ficar relaxando na mesma 
praia, recomendo ficar num dos grandes resorts da zona hoteleira. 
 À noite saímos para jantar e conhecer melhor a cidade, o centrinho da zona 
hoteleira me lembrou muito Las Vegas, claro em muito menor proporção. Mas o agito era o 
mesmo, com vários barzinhos e baladas no meio da calçada (fig.69 e 70). 
O restaurante onde jantamos estava com uma decoração híper romântica e depois 
fomos descobrir que era o dia de Saint Vanlentine (dia dos namorados por lá). Uma 
mesinha super enfeitada com um vasinho de rosas no centro à luz de velas, na beira de 
uma linda lagoa (fig.71). Finalmente pude experimentar um coquetel à base da bebida 
nacional, a tequila. Cansados de comer peixe, pedimos uma carninha para variar e não nos 
arrependemos, estava ótima. Tínhamos receio de que toda a comida mexicana fosse muito 
picante, mas na verdade os molhos (super quentes) são servidos à parte. Qualquer pedido, 
vem sempre acompanhado de tacos à vontade (tips). 
 
Fig.68: Piscina do Hotel Siná Suites, Cancun. 
 
Fig.69: Centro da zona hoteleira, Cancun. 
 
Fig.70: Pequeno shopping no Centro da zona hoteleira, Cancun. 
 
 
 
 
Fig.71: Restaurante enfeitado, dia de Saint Valentine, Cancun. 
 
 
 
No dia seguinte fomos mais ao norte ainda e visitamos as ruínas de El Meco. Um sítio 
arqueológico minúsculo perto dos que conhecemos, mas para quem vai ficar somente em 
Cancun vale a visita (fig.72). Principalmente porque a duas quadras dali existe o restaurante 
Flamingos, uma delícia. Com quiosques à beira mar e cerveja bem gelada, o garçom traz os 
peixes frescos do dia numa bandeja e você escolhe na hora qual e como quer comê-lo. 
Pedimos um que tinha mais de um quilo, assado na brasa. Não sobrou nada, comemos até 
a cabeça. Se você for ao local, procure por Jesus (mais um), dê uma moedinha brasileira (de 
qualquer valor, fiquei devendo) e diga que foi uma indicação minha que garanto que ele lhe 
dará um ótimo desconto (fig.73 a 75). 
 
 
 
Fig.72: Zona arqueológica El Meco, Cancun. 
 
 
Fig.73: Restaurante Flamingos, Cancun. 
 
 
Fig.74: Restaurante Flamingos, Cancun. 
 
Fig.75: Vista do Restaurante Flamingos, Cancun. 
 
Último dia de passeio em Cancun, pois no dia seguinte iríamos cedo ao aeroporto 
para retornar ao Brasil. Fomos direto para a Playa Delfines (fig.76), mas dessa vez 
preparados, chegamos cedo para garantir uma sombra e levamos comidas e bebidas. 
Passamos o dia inteiro naquela praia maravilhosa. Levei até uma boia que comprei no 
mercado (colchão inflável), paguei algo em torno de 3 reais. Ficar deitado à deriva naquela 
piscina, literalmente de borda infinita é indescritível, prefiro mostrar (fig.77). As ondas não 
eram muito grandes,mas eram bem fortes, claro que levei diversos caldos. Depois tomei 
uma chuveirada de água doce (todas as praias publicas possuem uma ótima estrutura com 
banheiros, chuveiros e guarda-vidas) e ficamos curtindo aquela areia branca e macia sobre 
uma canga à sombra de um pequeno quiosque de taipa. 
No final da tarde fomos conhecer o verdadeiro centro de Cancun, que fica no 
continente. Paramos numa pracinha cheia de ambulantes que vendiam de tudo. Comemos 
o verdadeiro churros, mas a iguaria mais diferente que experimentei foram os chapolines 
fritos (grilos). Gostei tanto que trouxe até um punhado para distribuir para a família. 
 
 
 
Fig.76: Panorâmica, Playa Delfines, Cancun. 
 
Fig.77: Playa Delfines, Cancun. 
 
Fig.78: Playa Delfines, Cancun. 
 
Fig.79: Areia branca e fofa da Playa Delfines, Cancun. 
 
 
Fig.80: Mar azul piscina da Playa Delfines, Cancun. 
 
No dia seguinte seguimos ao aeroporto, foi bem fácil, tudo muito bem sinalizado. 
Ainda bem que chegamos bem antes do horário do voo, pois para devolver o carro alugado 
foi bem demorado, havia apenas dois atendentes que cuidavam tanto da retirada quanto 
da devolução, a fila estava enorme e acho que levei pelo menos uma hora para ser 
atendido, se tivesse atrasado não sei como seria. 
Resumindo, essa região do México é realmente maravilhosa. Cheia de sítios 
arqueológicos impressionantes, pirâmides enormes de tirar o fôlego, literalmente. Com 
algumas das mais belas praias do Caribe, e um povo super acolhedor. Achei uma região 
bastante segura e não tivemos nenhum tipo de problema. Tive algumas experiências únicas 
mas com certeza terei de voltar um dia, ainda há muito que eu queria fazer e não tive 
tempo. Ainda quero nadar com tubarões baleias naquelas águas azuis e transparentes, 
conhecer os maiores parques da região (Xel-Rá e Xcaret), visitar as duas ilhas próximas (Isla 
das Mujeres e Cozumel), mergulhar nos lindos arrecifes de corais da região e muito mais... 
 
 
 
Fig.81: Réplicas de navios piratas, Cancun. 
 
 
 
 
Ao chegar em casa, após mais de 10 dias fora, fomos recebidos pelas duas coisinhas 
mais fofas que conheço, Neo e Miya, nossos filhotes. Posso dizer que estes são os principais 
culpados de não termos tempo para conhecer muito do que gostaríamos. Mas essa 
recepção faz tudo valer à pena. 
 
 
Fig.82: Gatos, Neo (esq.) e Miya (dir.), esperando seus “pais”. 
 
 
FIM 
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