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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA pronto

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TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
INTEGRANTES: Abílio Galli, Fernanda Delpupo, Júlia Vasconcellos e Thainá Cunha
DISCIPLINA: Psicologia Aplicada à Fisioterapia
PROFESSOR(A): Mayara Gama de Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA SOCIAL E DO DESENVOLVIMENTO
CURSO DE FISIOTERAPIA
CONCEITO
 O autismo refere-se ao conjunto de características, podendo ser encontrados em sujeitos afetados desde distúrbios sociais leves sem deficiência mental, até deficiência mental severa. 
REIS, A. L. A Neurociência e a Educação: Como nosso cérebro aprende? 2016
CAUSA
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda é uma condição clínica enigmática, de natureza multifatorial, ou seja, ainda não se sabe, ao certo, qual a causa específica do TEA.
 A literatura oferece uma série de reflexões que giram em torno dos aspectos genéticos, hereditários e ambientais. 
Os sintomas apresentados são: ausência de linguagem verbal ou linguagem verbal pobre, ecolalia, hiperatividade ou extrema passividade, contato visual deficiente, interesse fixado a algum objeto, entre outros.
DSM-5, 2014
 O que é o DSM ?​
"A primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM) foi publicada pela Associação Psiquiátrica Americana (APA) em 1953, sendo o primeiro manual de transtornos mentais focado na aplicação clínica. O DSM-I consistia basicamente em uma lista de diagnósticos categorizados, com um glossário que trazia a descrição clínica de cada categoria diagnóstica. Apesar de rudimentar, o manual serviu para motivar uma série de revisões sobre questões relacionadas às doenças mentais."
DSM-5, 2014
DSM
DSM-I : lista de diagnósticos categorizados;​
DSM-II : Similar ao primeiro porém com pequenas alterações na terminologia;​
DSM-III :  critérios explícitos de diagnóstico organizados em um sistema multiaxial;​
         DSM-III R.
DSM-5, 2014
DSM
DSM-IV : Incluíam cinco subcategorias (Nomenclatura do DSM-IV): (1) o transtorno autista, (2) Transtorno de Rett, (3) transtorno desintegrativo da infância, (4) síndrome de Asperger, e (5) Transtorno Global do Desenvolvimento não especificado (incluindo autismo atípico). ​
DSM-V:  O TEA passa a se categorizar a partir de dois domínios: 1) Deficiências sociais e de comunicação e 2) Interesses restritos, fixos e intensos e comportamentos repetitivos. Além do reconhecimento de diferentes "graus".
DSM-5, 2014
CARACTERÍSTICAS GERAIS	
O comprometimento da comunicação é uma característica comum em indivíduos com TEA. 
Os sintomas centrais no comprometimento em três áreas específicas do desenvolvimento, são: 
déficits de habilidades sociais; 
déficits de habilidades comunicativas (verbais e não-verbais); 
e presença de comportamentos repetitivos.
 
DSM-5, 2014
CARACTERÍSTICAS GERAIS
As características essenciais do TEA são:
prejuízo persistente na comunicação social recíproca; 
Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento; 
Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;
Interesses restritos, fixos e intensos.
DSM-5, 2014
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Déficits verbais e não verbais na comunicação social têm manifestações variadas:
dependendo da idade; 
do nível intelectual; 
e da capacidade linguística do indivíduo; 
história de tratamento e apoio atual. 
Esses sintomas estão presentes desde o início da infância e limitam ou prejudicam o funcionamento diário.
DSM-5, 2014
Déficits na reciprocidade socioemocional;
dificuldade para estabelecer uma conversa normal;
compartilhamento reduzido de interesses, emoções ou afeto;
déficits nos comportamentos comunicativos não verbais usados para interação social, integrada a anormalidade no contato visual e linguagem corporal; 
ou déficits na compreensão e uso de gestos, a ausência total de expressões faciais e comunicação não verbal. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS
DSM-5, 2014
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico deTranstornos Mentais - DSM 5. Tradução de Maria Inês Correa Nascimento et al; revisão técnica Aristides Volpato Cordiolo. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico deTranstornos Mentais - DSM 5. Tradução de Maria Inês Correa Nascimento et al; revisão técnica Aristides Volpato Cordiolo. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico deTranstornos Mentais - DSM 5. Tradução de Maria Inês Correa Nascimento et al; revisão técnica Aristides Volpato Cordiolo. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012
Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
§ 1o  Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com transtorno do espectro autista aquela portadora de síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes incisos I ou II: 
I - deficiência persistente e clinicamente significativa da comunicação e da interação sociais, manifestada por deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal usada para interação social; ausência de reciprocidade social; falência em desenvolver e manter relações apropriadas ao seu nível de desenvolvimento; 
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos, interesses e atividades, manifestados por comportamentos motores ou verbais estereotipados ou por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva aderência a rotinas e padrões de comportamento ritualizados; interesses restritos e fixos. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO: 
Jean Piaget traçou as fases de desenvolvimento humano a partir de ideias inatas; para ele a criança passa por etapas gradativas de desenvolvimento cognitivo onde cada fase é marcada pelo surgimento de novas habilidades. 
Vigostky por outro lado, acreditava que o desenvolvimento se dava a partir da socialização, tendo como principal meio, a linguagem. 
Freud estudou o desenvolvimento tendo como referencial os aspectos afetivo-emocional.
     
     
 
 
( Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia, p. 99.)
Devemos levar em conta então: a hereditariedade, o crescimento orgânico, a maturação neurofisiológica e o meio. 
Os fatores hereditários ajudam a estabelecer os fatores potenciais que a criança pode ou não desenvolver, porém, é a interação com o meio é que faz com que essas pré-potencialidades se tornarem reais.
O crescimento orgânico pode ajudar no domínio de uma capacidade física, como praticar algum esporte. Algumas crianças escolhem as atividades físicas que irão praticar tendo como bases seu corpo que é, na verdade, um fator hereditário, como uma criança naturalmente alta que decide jogar basquete e não futebol, por exemplo.
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO: 
( Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia, p. 99.)
 A criança só conseguirá exercer algumas atividades se sua maturação neurofisiológica estiver de acordo com a prática a ser exercida. Uma criança de 2 ou 3 anos ainda não possui plenamente coordenação motora para tocar violão, pois, é preciso da maturação necessária para executar essa atividade.  
  
 Pode-se concluir que o desenvolvimento humano não está em um ou dois fatores isolados, mas sim, numa gama deles que influenciam diretamente no desenvolvimento e na percepção de mundo do individuo. Esses fatores podem ser internos e externos, pessoais e sociais, podem variar de sexo, idade e até mesmo época de vivência; por isso somos tão diferentes uns dos outros, somos únicos, especiais, porque vivemos vidas diferentes, experiências diferentes.
FATORES QUE INFLUENCIAM O DESENVOLVIMENTO: 
( Psicologias:
Uma Introdução ao Estudo da Psicologia, p. 99.)
COMO A TEORIA DE PIAGET PODE CONTRIBUIR PARA A COMPREENSÃO DO AUTISMO? 
A importância de relacionar o desenvolvimento padrão com as peculiaridades do desenvolvimento autista pode ser muito fértil do ponto de vista da aprendizagem e do desenvolvimento tanto sob o aspecto psicológico como educativo.
 A partir da compreensão e do estabelecimento de pontos de intersecção da teoria do desenvolvimento humano de Piaget com o desenvolvimento do autista pode-se ter clareza para pensar em propostas educativas que possam ir ao encontro das especificidades da intervenção. 
( Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia, p. 99.)
COMO UM FISIOTERAPEUTA PODE ATUAR COM O TEA?
Habilidades motoras: o fisioterapeuta atua em funções básicas, como andar, sentar, ficar de pé, jogar, rolar, tocar objetos, engatinhar e a se locomover de maneira geral;
informar aos pais sobre os exercícios que são fundamentais para a criança;
utilizar o método Bobath: trabalho na coordenação, a adequação do corpo a uma postura (física) mais saudável, dar firmeza ao tronco, trabalhar o tônus muscular, promover alongamentos;
A fase que a criança entra para a escolinha é determinante para se trabalhar os movimentos dela;
http://entendendoautismo.com.br/artigo/como-um-fisioterapeuta-pode-atuar-com-autismo/
COMO UM FISIOTERAPEUTA PODE ATUAR COM O TEA?
Quanto aos aspectos motores, as únicas alterações incluídas nos critérios diagnósticos para TEA são os comportamentos repetitivos e estereotipados.
Estes comportamentos repetitivos incluem estereotipias motoras, tais como os maneirismos de mão e dedos, o balançar do corpo e braços.
No entanto, dificuldades no desenvolvimento motor podem estar relacionados no TEA, pois atrasos no desenvolvimento motor inicial, anormalidades de marcha e dificuldades de coordenação motora global e fina, no controle postural e na imitação, são encontrados nesta população de forma significativa.
FERREIRA, J.T.C. et al
Pesquisadores examinaram as disfunções motoras em autistas e descobriram que crianças diagnosticadas apresentaram uma marcha mais rígida, dificuldades em andar em linha reta e alterações posturais, além disso, concluíram que:
  
(...) a presença de um comprometimento generalizado nos movimentos envolve não apenas as habilidades motoras básicas (parâmetros lineares da marcha), mas também as estratégias de controle motor baseadas no processamento e na integração da informação sensóriomotora”.
COMO UM FISIOTERAPEUTA PODE ATUAR COM O TEA?
FERREIRA, J.T.C. et al
FERREIRA, J.T.C. et al
http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2014/03/videogames-sao-novo-metodo-para-trabalhar-com-criancas-autistas.html
REFERÊNCIAS
http://autismo.institutopensi.org.br/informe-se/sobre-o-autismo/diagnosticos-do-autismo/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12764.htm
http://entendendoautismo.com.br/artigo/como-um-fisioterapeuta-pode-atuar-com-autismo/
http://g1.globo.com/tecnologia/games/noticia/2014/03/videogames-sao-novo-metodo-para-trabalhar-com-criancas-autistas.html
REIS, A. L. A Neurociência e a Educação: Como nosso cérebro aprende? Disponível em>file:///C:/Users/USER/AppData/Local/Packages/microsoft.windowscommunicationsapps_8wekyb3d8bbwe/LocalState/Files/S0/386/PRODUÇÃOTECNICA_NeurociênciaEducaçãoCerebro[1510].pdf, 2016
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico deTranstornos Mentais - DSM 5. Tradução de Maria Inês Correa Nascimento et al; revisão técnica Aristides Volpato Cordiolo. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014.
FERREIRA, J.T.C. et al. Efeitos da fisioterapia em crianças autistas: estudo de séries de casos. UPB. São Paulo, v.16, n.2, p. 24-32, 2016.
ARAAJO, Álvaro Cabral; LOTUFO NETO, Francisco. A Nova Classificação Americana Para os Transtornos Mentais – o DSM-5. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, São Paulo, v. 16, n. 1, p.67-82, 2014.
PIECZARKA, Thiciane. O DESENVOLVIMENTO DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: CONSIDERAÇÕES A PARTIR DE PIAGET. 2017. 232 f. Tese (Doutorado) - Curso de Educação, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2017

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