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ETILENO e ÁCIDO ABSCÍSICO LUCIANA LIMA, JOYCE GOMES, RAIZA PACHECO e RAFAELA SILVA É um hormônio vegetal na forma de gás cuja a função ou efeito começou a ser descoberto no início do século XIX. Ele está relacionado a fase final do desenvolvimento: maturação do fruto, senescência e abscisão foliar ETILENO Descobertas Chineses – frutos colhidos amadureciam mais cedo com incenso aceso na sala Alemanha – iluminação à gás - provocava caimento das folhas Filipinas e Porto Rico – Construção de fogueiras próximo às culturas de abacaxi ou manga → sincronia do florescimento - Em 1934 - Gane - Isolou o etileno e passou a ser considerado um hormônio vegetal Propriedades do etileno PM 28 + leve que o ar em condições normais É inflamável Difunde-se facilmente como gás nos espaços intercelulares e para fora do tecido Níveis mais altos de produção Tecidos senescentes ou órgãos em amadurecimento Ativo em muito baixas concentrações Tecidos feridos – incrementam a produção de etileno FRUTOS CLIMATÉRICOS E NÃO CLIMATÉRICOS CLIMATÉRICOS NÃO CLIMATÉRICOS Maçã Pimenta Abacate Cereja Banana Citrus Melão Uva Figo Abacaxi Manga Morango Pera Pêssego Tomate Amadurecimento de frutos 2. Abscisão de folhas e frutos 1. Fase de manutenção da folha 2. Fase de indução do caimento 3. Fase de caimento da folha EFEITOS FISIOLÓGICOS DO ETILENO Durante a formação da camada de abscisão, 2 ou 3 fileiras de células na zona de abscisão sofrem degradação da parede celular por hidrolases levando à queda da folha. 3. Epinastia Curvatura para baixo de folhas que ocorrem quando o lado superior (adaxial) do pecíolo cresce + rápido que o lado inferior (abaxial). Etileno + auxinas = epinastia Acc Etileno: Células adaxiais crescem mais rápido que as abaxiais 6. Promoção do crescimento arroz - induz alongamento do caule (contraste ao efeito inibidor da maioria das plântulas). Associação com ácido giberélico (GA), o ácido abscísico (ABA). 7. Florescimento Em muitas espécies inibe Em abacaxi - usado para induzir o florescimento Muda o sexo das flores em plantas com sexos separados. Ex: pepino (flores fêmeas) Resposta tríplice: Reduz o alongamento Aumenta expansão lateral Os microtúbulos são desorganizados . Tiossulfato de prata (inibidor de síntese de etileno) Plantas duram mais Senescência foliar. Etileno e citocinas em conjunto controlam a senescência. Citocinas evitam proteases Etileno atua na perda de clorofila. Formação de raízes e pelos radiculares O etileno e auxinas induzem o crescimento radicular. O etileno é o precursor da produção de pelos radiculares. ETHEFON (ác. 2-cloroetil fosfônico): composto que libera etileno Apressa amadurecimento de frutos de maçã, tomates, citrus Preservação de frutas USO COMERCIAL ÁCIDO ABSCÍSICO 1. Conceito: É uma substância reguladora do crescimento caracterizada por induzir dormência. É considerado inibidor de crescimento. 2. Descoberta: Experimentos iniciais Abscisina - isolada de frutos de algodão Dormina - promovia dormência em gemas Identificação química Abscisina = Dormina foi renomeado Ácido Abscísico 3. Distribuição Plantas superiores, musgos, algas verdes e fungos. Obs: Não foi encontrado em bactérias Plantas - na maioria dos órgãos da coifa até a gema apical 4. Translocação Ocorre via xilema e floema (mais abundante) e também nas células do parênquima (sem polaridade) Biossíntese (ocorre em cloroplastos e outros plastídios) e metabolismo do ABA em plantas superiores. ZEP: Epoxidase da zeatina. NCED: Dioxigenase do 9’-cis-epóxi carotenóide (sua síntese é induzida pelo estresse hídrico, indicação da etapa chave da regulação da síntese do ABA). 1- Dormência de gemas Espécies lenhosas sob baixas temperaturas cessa crescimento (proteção ao meristema) ABA induz dormência em gemas, mas o conteúdo de ABA nem sempre está relacionado com o grau de dormência. Pode haver interação com outros hormônios 2- Dormência de sementes ABA age como indutor de dormência - correlação entre níveis endógenos de ABA e estado fisiológico da semente Sementes dormentes ABA sementes não dormentes ABA EFEITOS FISIOLÓGICOS 3- Inibidor do Crescimento ABA - inibe o crescimento (bloqueia o fluxo de prótons, previne a acidificação da PC e o alongamento da célula) 4- Estresse e fechamento estomático ABA - estresse salino, frio, temperatura, seca *Sob condições de seca, a concentração de ABA na folha pode incrementar em 40 min, essa é a mais dramática mudança na concentração anunciada para qualquer hormônio em resposta a um sinal ambiental Fechamento estomatal Redução da perda de água por transpiração Abscisão e senescência Abscisão - verificada em somente poucas espécies forte ação do etileno senescência- segmentos foliares tornam-se amarelos (degradação de clorofila, proteínas e ác. nucleico pela ação de hidrolases) Antagoniza a ação das citocininas ABA - senescência de segmentos de folhas CIT - senescência de segmentos de folhas Estresse Hídrico: ABA sintetizado na raiz – está em contato direto com solo seco ABA atua como sinal da raiz - transportado para parte aérea – Reduzir transpiração através do fechamento estomático AUXINA CITOCININA GIBERELINA ABA ETILENO Função Alongamento celular Dominânciaapical Tropismo Formação raiz lateral Partenocarpia ÷ celular Retarda senescência Crescimento plantas Alongamento cauleplantas anãs Frutificação Germinação de sementes Dormência Fechamentoestomático Abscisão Amadurecimento frutos abscisão Epinastia senescência Tipos: Natural: AIA,AIB Zeatina,iP GA1, GA2, ... Sintética ANA, 2,4-D Cinetina, TDZ, BAP LocalSíntese: Meristema apical caule Meristemaradicular Sementes Raiz Tecidos senescentes Transporte Basípeto(caule) Acrópeto (raiz) Via xilema Celular Via floemae via xilema Celular OBA! ACABOU!
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