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Ao longo dos anos o meio ambiente tem sido deixado em segundo plano

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Ao longo dos anos o meio ambiente tem sido deixado em segundo plano. O uso da máquina pública para garantir votos, tem incentivado empreendimentos a oferecer as classes de baixa renda a oportunidade de adquirir moradia. Em alguns casos o governo tem fechado os olhos a ausência de avaliação e estudo para implantação de residenciais ,traz prejuízos ao meio ambiente, mas  amplia as desigualdades sócio econômicas por não seguir a linha da sustentabilidade. A indústria da construção civil causa impactos ao meio físico, biótico e antrópico. A exploração   inescrupulosa de grandes empresas, do setor imobiliário, não prioriza ações que venham diminuir ou minimizar os impactos, causados por seus empreendimentos. Ainda que o município aumente a arrecadação e pretenda investir no crescimento do comércio,na geração de empregos , de prestação de serviços, entre outros. Os prejuízos  são muitos e alguns até irreversíveis como o   empreendimento da empresa Açutuba Planejamento e Incorporadora Ltda. está inserido em área de preservação permanente do rio Negro e começou a ser construído sem licença de instalação. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o empreendimento está na área do sítio arqueológico Açutuba, um dos maiores – com 90 hectares de área – e mais representativos sítios arqueológicos da Amazônia. A ação tramita na 7ª Vara Federal no Amazonas, sob o nº 0008497-79.2016.4.01.3200, onde aguarda julgamento. Alguns dos muitos impactos ambientais pela inserção de habitações em locais não apropriados são: alterações na composição química e física dos solos, que modifica suas propriedades naturais com a retirada a vegetação, que é sua camada protetora, pode contaminar a água corrente, secar nascentes, causar erosão com o empobrecimento do solo, causar a inversão térmica pelo desmatamento  e etc...  O principal impacto é a descaracterização de vegetação natural  e mudança da paisagem. Em minha cidade onde foram instalados conjuntos habitacionais sem habite se como por exemplo o  condomínio Ciudad de Vigo, no bairro Tiradentes, em Campo Grande/MS, no ano de 2010, chaves  entregues em abril/2014. Depois de feita a vistoria, a MRV enviou o habite-se , Porém, em julho de 2014, o habite-se foi cancelado (segundo informações da imprensa, por falta de licença ambiental). Outros prejuízos também foram causados sem que houvesse solução.  Em contraposição a esses problemas existe muita pesquisa a fim de minimizar esses impactos que afetam o equilíbrio ente a natureza e as necessidades da camada mais desfavorecida da sociedade. Alguns empreendimentos fincados na periferia, regulado por algumas normas tem causado impacto indiretos em seu entorno. É bastante comum o descarte de lixo nas estradas que cercam esses conjuntos habitacionais, onde se pode encontrar móveis, eletro- eletrônicos estragados. Embora alguns sejam reaproveitados por recicladores e catadores a maioria continua contaminando o ambiente com todo tipo de poluição e destruindo os recursos naturais.                                                             Esses fatores não são os únicos agravantes do capitalismo que achata a população de baixa renda  e os impulsiona , através do comercio imobiliário, a adquirirem habitações em locais de topografia com restrições ambientais com a promessa de adequação e minimização de impactos negativos,apesar de os empreendedores priorizarem, procuram implantá-lo em áreas  planas. Enquanto a população classe A se acomoda em lugares mais valorizados e privilegiados.                                                                                                                                                   Há que se ter cuidado na aquisição de imóveis em locais onde não foi feito um estudo de avaliação dos impactos no meio ambiente pois são ações ,na maioria das vezes,populistas que visam dar a falsa impressão de segurança ao adquirente, mas que o custo benefício nem sempre é vantajoso. A sustentabilidade só é possível com ações pautadas na  convivência responsável entre o homem e a natureza.               
http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=14290
http://www.acritica.com/channels/cotidiano/news/mpf-am-pede-suspensao-de-obra-na-praia-do-acutuba-em-iranduba  Atualizado em 20/06/2016 às 16:26
https://www.reclameaqui.com.br/mrv-engenharia/apartamento-entregue-sem-habitese_11430576/  ID: 11430576  09/01/15 às 17h52
file:///C:/Users/le_notebook/Downloads/4277-17599-1-PB%20(2).pdf

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