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	Avaliação: CEL0496_AV_201101039302 » TEORIA DA HISTÓRIA
	Tipo de Avaliação: AV
	Aluno: 201101039302 - PATRICIA BRAGA BORGES
	Professor:
	ANA PAULA SAMPAIO CALDEIRA
	Turma: 9004/AD
	Nota da Prova: 4,0        Nota de Partic.: 2        Data: 03/06/2014 17:55:34
	
	 1a Questão (Ref.: 201101079852)
	Pontos: 0,5  / 1,5
	"(...) os últimos 25 anos assistiram o aparecimento de críticas cada vez mais contundentes ao tipo de reflexão em meio ao qual se produzia a história econômica o que se traduziu, logicamente, e um questionamento mais acentuado aos dois paradigmas explicativos sobre os quais se erigia a investigação histórica de ponta nas décadas de 1950 e 1960: a escola dos Annales e a historiografia marxista". (FRAGOSO, João. FLORENTINO, Manolo. ¿História econômica¿. In: CARDOSO, Ciro Flamarion. (org). Domínios da História. RJ: Elsevier, 1997. p.29).
Contextualize e identifique as críticas feitas, a partir do final da década de 1960, à história econômica.
		
	
Resposta: A Historia Economica tinha uma abordagem superficial, individualista e pouco interpretativa, já "Nova historia politica defendida pela escola dos Annales e quantitativa, de longa duração e também abordaando a economia social.
	
Gabarito: Com base na bibliografia indicada, o aluno deverá relacionar as críticas feitas a História Econômica ao fim da "Era Braudel" e à crise do marxismo e do estruturalismo. Deverá apontar as renovações feitas nesta área, principalmente o intercâmbio com a Antropologia Cultural.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201101151710)
	Pontos: 1,5  / 1,5
	Quando em 1929 Marc Bloch e Lucien Febvre fundaram a Revista dos Annales, tinham o interesse de propor uma "nova" forma de conceber a prática da pesquisa em história. Essa "nova história" ficou conhecida como "história social" e foi hegemônica durante grande parte do século XX. Ao se definir como "nova", a história social identificou no historicismo o paradigma historiográfico a ser superado. Com a crise dos estruturalismos, que podemos localizar cronologicamente na segunda metade do século XX, podemos observar o retorno de algumas práticas historicistas que durante muito tempo foram marginalizadas pela história social. Entre essas, podemos destacar a narrativa biográfica. Contudo, é equivocado supor que o gênero biográfico contemporâneo seja idêntico à biografia historicista. Diante disso, diferencie esses dois tipos de biografia.
		
	
Resposta: A biografia historicista abordava os feitos e as conquistas do personagem de estado e só trabalhava com as fontes cientificas documentadas, por isso se tornava superficial, já a biografia contemporaneo é uma biografia voltada para a narrativa descritiva, detalhista e utiliza varias fontes.
	
Gabarito: O aluno precisa caracterizar a biografia historicista como a narrativa dos feitos dos grandes homens e a biografia contemporânea como a tentativa de inserir o sujeito na dinâmica social característica do seu tempo. Ou seja, a narrativa biográfica contemporânea não tem compromisso com o elogio e com o culto aos grandes personagens, mas sim com a compreensão das estratégias que os atores históricos mobilizam para reagir aos estímulos do mundo social.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201101061018)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	A maior contribuição para a mudança do enfoque da historiografia no século XX foi o movimento iniciado por Marc Bloch e Lucien Febvre, com o lançamento da Revista dos Annales, em 1929. A atuação do grupo colaborou na construção da História, enquanto ciência, e na renovação dos seus estudos. Entre 1929 a 1969, principalmente, este grupo tinha concepções comuns que foram resultado de debates travados, sobretudo inicialmente, com historiadores tradicionais - positivistas e historicistas.
Marque dentre as alternativas abaixo aquela que não se relaciona com as idéias e diretrizes do grupo dos Annales:
		
	
	A substituição da tradicional narrativa de acontecimentos por uma história-problema
	
	A busca por uma história de todas as atividades humanas e não apenas da históriapolítica.
	
	A colaboração com outras disciplinas, tais como a geografia, a sociologia, a psicologia, a economia, a lingüística e a antropologia social.
	 
	A ênfase na história política, demográfica e social, salientando os aspectos políticos por meio de estudos regionais.
	
	A utilização de novas fontes como a tradição oral e vestígios arqueológicos.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201101277320)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 
I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
		
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	 
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
	
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	
	Ambas as afirmativas são falsas.
	
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201101151705)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Leia com atenção o trecho abaixo: "Postulando assim a unidade fundamental (pelo menos tendencialmente) do inconsciente coletivo, Philippe Ariès lê os textos e as imagens, não como manifestações de singularidades individuais, mas para decifrar a expressão inconsciente de uma sensibilidade coletiva ou para encontrar o fundo vulgar de representações comuns que era espontânea e universalmente partilhado." (CHARTIER, Roger. A "Nova" História Cultural existe? In: LOPES, Antônio Herculano, VELLOSO, Mônica Pimenta, PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2006. P. 31). Ao definir dessa forma o trabalho de Philippe Ariês, o historiador francês Roger Chartier o inseriu na seguinte proposta historiográfica:
		
	
	a Micro-História.
	 
	a História das Mentalidades.
	
	a "Nova" História Cultural.
	 
	o historicismo.
	
	a virada linguística.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201101151700)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Leia com atenção o trecho a seguir: "A situação é ainda mais delicada porque, como já foi observado, o que inscrevemos (ou tentamos fazê-lo) não é o discurso social bruto ao qual não somos atores, não temos acesso direto a não ser marginalmente, ou muito especialmente, mas apenas àquela pequena parte dele que os nossos informantes nos podem levar a compreender. Isso não é tão fatal como soa, pois, na verdade, nem todos os cretenses são mentirosos, e não é necessário conhecer tudo para poder entender uma coisa." (GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008. p.14). A partir da leitura e dos seus conhecimentos sobre o lugar intelectual de Geertz, é possível concluir que:
		
	 
	Geertz pode ser considerado um dos principais críticos da antropologia estruturalista lévi-straussiana e por isso fundador de uma abordagem cética que ficou conhecida como antropologia simbólica. De acordo com essa proposta, é impossível elaborar um conhecimento seguro sobre a realidade.
	
	Geertz pode ser considerado o principal representante da antropologia estruturalista lévi-straussiana e por isso a principal preocupação de sua teoria antropológica é analisar o mundo a partir de grandes teorias científicas.
	
	Geertz pode serconsiderado um estudioso que fundou uma tradição de análise antropológica caracterizada pela fidelidade aos princípios da antropologia evolucionista formulada por James Frazer.
	
	Geertz pode ser considerado um dos representantes do marxismo "pós-moderno".
	 
	Geertz pode ser considerado o fundador da antropologia simbólica, que criticou o estruturalismo característico da antropologia lévi-straussiana e propôs uma análise antropológica menos ambiciosa e caracterizada pelo empirismo e pela preocupação em descrever detalhadamente os comportamentos culturais.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201101151707)
	Pontos: 0,5  / 0,5
	Leia atentamente o trecho abaixo: "Esta noção permite com efeito ligar estreitamente as posições e relações sociais com o modo como indivíduos e os grupos se concebem e concebem os outros." (CHARTIER, Roger. A "Nova" História Cultural existe? In: LOPES, Antônio Herculano, VELLOSO, Mônica Pimenta, PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e Linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2006. P. 39). O autor está falando da seguinte formulação conceitual:
		
	
	Utensilhagem mental.
	
	Modo de produção.
	
	Estratégia.
	
	Modo de produção.
	 
	Representação.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201101277311)
	Pontos: 0,0  / 0,5
	Sobre a importância da teoria e da metodologia para a pesquisa histórica, julgue as afirmativas a seguir:
I. A teoria diz respeito à forma como o historiador enxerga e interpreta os fenômenos sociais.
II. A metodologia diz respeito ao fazer e está intimamente ligada à maneira como o historiador trabalha com suas fontes.
III. Enquanto a teoria está ligada às chamadas ciências humanas, a metodologia é um conjunto de práticas utilizadas pelas ciências da natureza devido ao seu viés experimental.
		
	 
	Somente as afirmativas I e II estão corretas
	 
	Somente as afirmativas II e III estão corretas
	 
	Somente as afirmativas I e III estão corretas
	 
	Nenhuma das afirmativas estão corretas.
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201101061885)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a Micro-história marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	A história oral é uma fonte importante empregada pela micro-história.
	
	Defende uma delimitação temática extremamente específica por parte do historiador, inclusive em termos de espacialidade e de temporalidade, mas não se reduz apenas a isto
	 
	Tem como preocupação construir uma história do cotidiano e econômica, apenas das classes pobres, por isso a preferência pela micro-análise da sociedade.
	
	Os "micro universos" estudados pela micro-história são analisados em sua totalidade e sofrem influências dos aspectos macro da realidade.
	
	É uma prática metodológica que possibilita, por meio do jogo de escalas de análise, a apreensão de aspectos que passariam despercebidos em escalas macroanalíticas.
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201101060994)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Para o historiador Pierre Nora,  os lugares de memória são interpretados como: lugares materiais onde a memória social se ancora e pode ser apreendida pelos sentidos; lugares funcionais porque tem ou adquirirem a função de alicerçar memórias coletivas e são lugares simbólicos  onde essa memória coletiva se expressa e se revela.  São, portanto, lugares carregados de uma vontade de memória.  Longe de ser um produto espontâneo e natural, os lugares de memória são uma construção histórica e o interesse em seu estudo vem, exatamente, de seu valor como documentos e monumentos reveladores dos processos sociais.
A afirmação que melhor expressa a relação entre a história e a memória presente no pensamento de Pierre Nora é:
		
	 
	A memória coletiva se expressa através de lugares de memória, construções históricas muito características de nossa sociedade.
	
	A memória seria a única fonte para a história, enquanto a história seria a responsável pela manutenção dos principais monumentos da humanidade.
	
	A memória está ligada a idéia de história oral tida enquanto escolha do historiador.
	 
	A história e a memória existem apenas nas lembranças das pessoas responsáveis pela manutenção das tradições locais
	
	História e memória são conceitos diferentes que só se relacionam em museus e arquivos, não necessitando da intervenção do historiador.
	
	
	Período de não visualização da prova: desde 30/05/2014 até 16/06/2014.
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