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17/02/2014 1 1º semestre de 2014 Prof. Dr. João Paulo Alves Silva jpalves80@usp.br Fenômenos de Transporte I (LOQ 4083) - Universidade de São Paulo - Escola de Engenharia de Lorena Atenção: Este material destina-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Imagens e outras informação de diversas fontes foram reproduzidas estritamente com fins didáticos. O curso Disciplina: LOQ4083 – Fenômenos de Transporte I Carga Horária Total: 60 h Objetivos Dar ao futuro engenheiro os conceitos fundamentais relacionados ao escoamento de fluidos e desenvolver as equações de conservação de massa, energia e quantidade de movimento. Os conceitos estudados servem de base para a compreensão dos processos de Operações Unitárias que estudam os princípios destas operações. 17/02/2014 2 O curso Disciplina: LOQ4083 – Fenômenos de Transporte I Programa Resumido 1) Bases conceituais para o estudo dos Fenômenos de transporte 2) Propriedades gerais dos fluidos 3) Estática dos fluidos 4) Cinemática dos fluidos 5) Equações de Conservação na forma Integral 6) Equações Diferenciais do Escoamento de Fluidos 7) Teoria da Camada Limite 8) Escoamento em tubos Bibliografia do curso Introdução à mecânica dos fluídos FOX, Robert W. 7ª Edição LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora Fundamentos da mecânica dos fluidos MUNSON, YONG, OKIISHI 4ª edição Editora Edgard Blucher Ltda. Mecânica dos fluídos. BRUNETTI, F Pearson. Mecânica dos fluídos. WHITE, Frank M Mcgraw-hill 17/02/2014 3 Bibliografia do curso Introdução à mecânica dos fluídos FOX, Robert W. 7ª Edição LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora 17/02/2014 4 Cronograma do curso Aula Data Assunto 1 17/fev Base conceitual para o estudo de Fenômenos de Transporte 2 24/fev Propriedades gerais dos fluidos 3 10/mar Estática dos fluidos 4 17/mar Estática dos fluidos 5 24/mar Cinemática dos fluidos 6 31/mar Cinemática dos fluidos 7 07/abr P1 8 28/abr Equações de conservação na forma integral 9 05/mai Equações de conservação na forma integral 10 12/mai Equações diferenciais do escoamento de fluidos 11 19/mai Equações diferenciais do escoamento de fluidos 12 26/mai Teoria da camada limite 13 02/jun Escoamento em tubos 14 09/jun Escoamento em tubos 15 30/jun P2 14/jul EXAME FINAL (TODA A MATÉRIA) Formas de avaliação Método de Avaliação Data Peso na Nota Final Prova 1 (P1) 7 abril 1/3 Prova 2 (P2) 30 junho 2/3 Cálculo da Nota Final (NF) NF = (P1 + 2* P2 ) / 3 Método de Avaliação Data Peso na Nota Final Exame final (TODA A MATÉRIA) 14 julho ( NF + E )/2 ≥ 5,0 NF ≥ 5,0 - APROVADO 5,0 > NF ≥ 3,0 - EXAME 3,0 > NF - REPROVADO 17/02/2014 5 Como estudar ? Fonte: NTL Institute (National Training Laboratories Institute) – www.ntl.org Fenômenos de Transporte I (LOQ 4083) 17/02/2014 6 Disciplina: LOQ4083 – Fenômenos de Transporte I 1) Bases conceituais para o estudo dos Fenômenos de transporte 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte 1.2. Leis básicas para transferência de massa, calor e quantidade de movimento. 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. 1.4. Transporte simultâneo de massa, calor e quantidade de movimento. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.6. Sistemas e volumes de controle 1.7. Formulação integral e diferencial. 1.8 Importância da análise dimensional e uso dos números adimensionais. 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte O que são “FENÔMENOS DE TRANSPORTE”? Fenômenos de Transporte é uma área da física aplicada, que inclui os tópicos: (1) Mecânica dos fluidos (transporte de quantidade de movimento ou “momento”) (2) Transferência de calor (transporte de energia) (3) Transferência de matéria (transporte de massa ou espécies químicas) 17/02/2014 7 Por que estes três tópicos (transferência de massa, calor e quantidade de movimento) são reunidos em “FENÔMENOS DE TRANSPORTE”? As equações básicas que descrevem matematicamente os três fenômenos estão estreitamente relacionadas, e muitos problemas em uma área podem ser resolvidos por analogia com resultados obtidos em outra área. 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Por que estudar “FENÔMENOS DE TRANSPORTE”? Praticamente todos os setor da atividade humana são, de um modo ou de outro, afetado por problemas associados à Fenômenos de transporte (Mecânica dos Fluidos, Transferência de Calor e Transferência de Massa). Todo engenheiro precisa conhecer estas ciências, pois, com frequência, ele precisará tomar decisões técnicas, políticas ou gerenciais envolvendo questões relativas a Fenômenos de Transporte. 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte 17/02/2014 8 O conhecimento de Fenômenos de Transporte é essencial para a atuação em diversos áreas ligadas à engenharia. 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Por que estudar “FENÔMENOS DE TRANSPORTE”? 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte www.mohid.com Modelos meteorológicos 17/02/2014 9 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Aerodinâmica 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Projeto de equipamentos 17/02/2014 10 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Projeto de equipamentos 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Projeto de equipamentos 17/02/2014 11 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Projeto de equipamentos 1.1. Introdução a Fenômenos de Transporte Por que estudar “FENÔMENOS DE TRANSPORTE”? Nos cursos de engenharia, os Fenômenos de Transporte, junto com outras disciplinas, formam uma ponte entre as disciplinas básicas (matemáticas, física, química) e as disciplinas profissionais (Operações Unitárias, Laboratório de Engenharia Química, etc.). Sendo essencial para currículo de engenharia. 17/02/2014 12 1.2. Leis básicas para transferência de massa, calor e quantidade de movimento. 1.2.1 - Desequilíbrio local e fluxo. Quando o gradiente é nulo na vizinhança de um ponto, existe equilíbrio local na distribuição de uma grandeza. 1.2. Leis básicas para transferência de massa, calor e quantidade de movimento. 1.2.1 - Desequilíbrio local e fluxo. Se, na vizinhança de um ponto, o gradiente é diferente de zero, existe um desequilíbrio local na distribuição da grandeza. A existência do desequilíbrio causa o fluxo desta grandeza, cuja tendência é restabelecer o equilíbrio. 17/02/2014 13 Transporte difusivo de momento. Transporte de calor por condução. Transporte de massa por difusão molecular Nos processos hidrodinâmicos, as diferenças de pressão ou de velocidade propiciam o transporte de massa de uma região a outra. A existência de um gradiente de velocidade de escoamento (Figura abaixo), causa um transporte difusivo de momento linear através do fluido, na direção transversal ao escoamento. Lei de Newton da viscosidade: y Vx 1.2.2. Transporte difusivo de momento e a Lei de Newton. ... Tensão de cisalhamento. μ ... Viscosidade dinâmica 17/02/2014 14 Calor pode ser definido como a forma de energia que é transferida em função de uma diferença de temperatura. Nos processos de troca de calor por condução a diferença de temperatura propicia a transferência de energia de uma região de alta energia cinética para região de baixa energia. Lei de Fourier: y T kqy 1.2.3. Transporte de calor por condução e a Lei de Fourier. q ... Densidade de fluxo de calor por condução k ... Condutividade térmica do material Nos processos de transferência de massa, são os gradientes de concentração que propiciam a movimentação molecular de um composto em uma mistura. Leide Fick y C DJ AAByA , 1.2.4. Transporte de massa por difusão molecular e a Lei de Fick. JA,y ... Densidade de fluxo de massa por difusão molecular de A em uma mistura na direção y. k ... Coeficiente de difusividade molecular de A na mistura de componentes A e B. 17/02/2014 15 1.2. Leis básicas para transferência de massa, calor e quantidade de movimento. Lei de Fick y C DJ AAByA , Lei de Fourier: y T kqy Lei de Newton: y Vx A difusividade, ou coeficiente de difusão, indica a velocidade (ou intensidade) com que o transporte de massa pode ocorrer. Essa propriedade é sempre uma função dos componentes A e B da mistura (DAB). No sistema métrico a difusividade é expressa em m2/s. 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. Em geral a difusividade molecular é fortemente influenciada pela temperatura. 17/02/2014 16 A condutividade térmica é uma propriedade dos materiais que indica a quantidade de calor que pode fluir através de um corpo, sob determinadas condições de temperatura e pressão. No sistema internacional a condutividade térmica pode ser expressa em: 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. A ordem de grandeza da condutividade térmica abrange uma faixa muito ampla. A viscosidade é um propriedade que governa a forma pela qual o fluido escoa, sendo, portanto, muito importante no estudo dos escoamentos. O estudo desta deformação e do escoamento é denominado Reologia. A unidade de medida da viscosidade é calculada pela relação entre a unidade de tensão cisalhante e a unidade do gradiente de velocidade. No sistema internacional a medida de viscosidade é o Pa.s (Pascal segundo), equivalente a N.s/m2 ou ao kg/(ms) É muito comum a utilização de outros sistemas de medida, como o poise (P) ou o centipoise (cP) 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. 17/02/2014 17 Os valores de viscosidade são característicos dos fluidos e dependem grandemente da temperatura. 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. Os valores de viscosidade são característicos dos fluidos e dependem grandemente da temperatura. 1.3. Difusividade molecular, condutividade térmica e viscosidade. dy dv τ xyx 17/02/2014 18 1.4. Transporte simultâneo de massa, calor e quantidade de movimento. Na verdade, a ocorrência de qualquer um dos processos de transporte isoladamente é uma exceção em vez de uma regra. Na prática, problemas que envolvam transferência de calor (a) e massa (b) em fluidos em movimento são de grande importância. Para facilitar a aprendizagem de fenômenos de transporte, os processos de transferência de massa, calor e quantidade de movimento costumam ser apresentados inicialmente de forma separada, e posteriormente de forma simultânea. Em geral, estes três fenômenos ocorrem simultaneamente em diversos problemas industriais ligados a engenharia. 1.4. Transporte simultâneo de massa, calor e quantidade de movimento. (a) Exemplo: transferência de calor em fluidos em movimento 17/02/2014 19 1.4. Transporte simultâneo de massa, calor e quantidade de movimento. (b) Exemplo: transferência de massa em fluidos em movimento 1.4. Transporte simultâneo de massa, calor e quantidade de movimento. (b) Exemplo: transferência de massa em fluidos em movimento 17/02/2014 20 Os fenômenos de transporte baseiam-se em certos princípios ou leis fundamentais, chamados princípios de conservação (momento, matéria, energia). Esses princípios de conservação são leis universais da natureza, válidos para todos os materiais, em todas as circunstâncias particulares. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. Os princípios de conservação expressam-se através de balanços da entidade conservada NNN na forma de taxas, ou seja, na quantidade de NNN por unidade de tempo. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.1 – Princípio de conservação. Para a análise devemos: 1) definir corretamente a grandeza NNN; 2) estabelecer as formas pelas quais NNN pode entrar e sair do sistema; 3) estabelecer as formas pelas quais NNN pode ser gerada dentro do sistema. 17/02/2014 21 A matéria não pode ser criada nem destruída dentro do sistema. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.2 – Princípio de conservação da Matéria. Obs.: Neste estudo não iremos considerar sistemas em que a matéria é transformada em energia, em quantidades significativas, através de reações nucleares. Isso só ocorre em sistemas “especiais”, não incluídos no tratamento usual dos fenômenos de transporte (no interior do Sol, nos elementos combustíveis de uma central nuclear, em uma bomba atômica etc.). Este princípio é uma generalização da chamada segunda lei de Newton da mecânica das partículas rígidas. Lembremos que uma força F aplicada sobre uma partícula rígida de massa m causa uma aceleração a, que é a taxa de variação da velocidade instantânea v da partícula na direção da força: 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.3 – Princípio de conservação da Quantidade de Movimento. Esta equação pode ser escrita também da seguinte forma: 17/02/2014 22 O princípio de conservação da quantidade de movimento diz que a variação de momento de um sistema deve ser igual à soma de todas as forças que atuam sobre o sistema. Para um sistema aberto devem-se considerar as taxas de entrada e saída de quantidade de movimento “arrastada” pela matéria que entra e sai do sistema: 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.3 – Princípio de conservação da Quantidade de Movimento. Devem ser consideradas todas as forças que atuam sobre o sistema: peso, pressão, atrito etc. Obs.: Tanto a quantidade de movimento quanto as forças são quantidades vetoriais. O balanço de momento origina uma equação vetorial. O espaço ordinário comporta três dimensões, e todos os vetores podem ser expressos com três componentes independentes num sistema de coordenadas ortogonais apropriado. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.3 – Princípio de conservação da Quantidade de Movimento. 17/02/2014 23 O princípio da conservação da energia é uma generalização da primeira lei da termodinâmica. 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.4 – Princípio de conservação da Energia. Lembremos que a variação de energia ΔE de um sistema fechado é igual à soma do calor Q e do trabalho W trocado entre o sistema e a vizinhança: A energia total do sistema inclui a energia interna (U) e a energia cinética (1⁄2mv2), assim como as taxas de entrada e saída de energia devem ser levadas em consideração : O princípio da conservação da massa aplicado a cada uma das espécies químicas presentes, só tem sentido em misturas multicomponentes. Por exemplo, para a espécie A, na unidade de tempo: 1.5. Lei geral para os fenômenos de transporte. 1.5.5 - Princípio de conservação da Massa para uma espécie química É importante lembrar que uma espécie química pode ser formada a partir de outras (ou desaparecer, transformada em outras) através de uma reação química (diferente do que acontece com a conservação de matéria). 17/02/2014 24 O primeiro passo na resolução de um problema é definir o sistema que você está tentando analisar. Com esta finalidade podemos utilizar um sistema ou um volume de controle na resolução de problemas. 1.6. Sistema e volume de controle. 1.6.1 - Sistema Um sistema é definido como uma quantidade de massa fixa e identificável; o sistema é separado do ambiente pelas fronteiras. As fronteiraspodem ser fixas ou móveis; contudo, nenhuma massa cruza essas fronteiras. Um volume de controle é um volume arbitrário no espaço através do qual o fluido escoa. A fronteira geométrica do volume de controle é denominada superfície de controle. É sempre importante tomar cuidado na seleção de um volume de controle, pois a escolha tem um grande efeito sobre a formulação matemática das leis básicas. 1.6. Sistema e volume de controle. 1.6.2 – Volume de controle 17/02/2014 25 1.6. Sistema e volume de controle. Volume de controle (ou sistema aberto) Sistema (ou sistema fechado) Principal diferença: 1.6. Sistema e volume de controle. Exemplo: Um trecho de redução em um tubo de água tem um diâmetro de entrada de 5 cm e um diâmetro de saída de 3 cm. Se a velocidade na entrada (média através da área de entrada) é de 2,5 m/s, encontre a velocidade de saída. 17/02/2014 26 1.7. Formulação integral e diferencial. As leis básicas que aplicamos em nosso estudo de mecânica dos fluidos podem ser formuladas em termos de sistemas e volumes de controle infinitesimais ou finitos. As equac ̧ões parecerão diferentes nos dois casos. Ambas as formulações são importantes no estudo da mecânica dos fluidos, e as duas serão desenvolvidas no decorrer do nosso trabalho. 1.7. Formulação integral e diferencial. Formulação diferencial: Para sistemas ou volumes de controle infinitesimais, as equações resultantes são equações diferenciais. A solução das equações diferenciais do movimento fornece uma maneira de determinar o comportamento detalhado do escoamento. Um exemplo pode ser a distribuição de pressão sobre a superfície de uma asa. 17/02/2014 27 Formulação integral: Frequentemente, a informação desejada não requer um conhecimento detalhado do escoamento. Muitas vezes, estamos interessados no comportamento de um dispositivo como um todo; nesses casos, é mais apropriado empregar a formulação integral das leis básicas. Um exemplo pode ser a sustentação total que uma asa produz. Formulações integrais, usando sistemas ou volumes de controle finitos, em geral têm tratamento analítico mais fácil. 1.7. Formulação integral e diferencial. 1.7. Formulação integral e diferencial. Formulação integral Formulação diferencial 17/02/2014 28 1.8. Importância da análise dimensional. Dimensões: Referimo-nos às quantidades físicas tais como comprimento (L), tempo (t), massa (M) e temperatura (T) como dimensões. Unidades: Unidades são os nomes (e magnitudes) arbitrárias dados às dimensões primárias adotadas como padrões de medidas. Ex.: A dimensão primária de comprimento (L) pode ser medida em unidades de metros (m), centímetro (cm), pés (ft), jardas ou milhas. Cada unidade de comprimento é relacionada às outras por fatores de conversão de unidades. Ex.: 1 milha = 5280 pés = 1609 metros 1.8. Importância da análise dimensional. Quantidades primárias e secundárias: Em um sistema de dimensões, todas as quantidades mensuráveis podem ser subdivididas em dois grupos — quantidades primárias e quantidades secundárias. As quantidades primárias são um pequeno grupo de dimensões básicas, para as quais estabelecemos arbitrariamente escalas de medida, e a partir deste grupo de dimensões todas as outras quantidades podem ser formadas. Quantidades secundárias são aquelas cujas dimensões são expressas em termos das quantidades primárias. 17/02/2014 29 1.8. Importância da análise dimensional. Sistemas de dimensões Há mais de uma maneira de selecionar a unidade de medida para cada dimensão primária. Os sistemas de unidades mais comuns na engenharia para cada um dos sistemas básicos de dimensões são: Sistema Internacional de Unidades (SI) Massa é o quilograma (kg) Comprimento é o metro (m) Tempo é o segundo (s) Temperatura é o Kelvin (K) Força é o Newton (N) 1 N 1 kg.m/s2 (secundária) 1.8. Importância da análise dimensional. Sistema de Unidades Gravitacional Britânico Massa é o slug (slug) Comprimento é o pé (ft) Tempo é o segundo (s) Temperatura é o Rankine (R) Força é a libra-força (lbf) 1 lbf 1 slug.ft/s2 (secundária) 17/02/2014 30 Sistema de Unidades Inglês Técnico ou de Engenharia Massa é a libra-massa (lbm) Comprimento é o pé (ft) Tempo é o segundo (s) Temperatura é o Rankine (R) Força é a libra-força (lbf) 1 slug 32,2 lbm 1.8. Importância da análise dimensional. Sistema de Unidades Métrico Absoluto (CGS) Massa é o grama (g) Comprimento é o centímetro (cm) Tempo é o segundo (s) Temperatura é o Kelvin (K) Força é a dina (dina) 1 dina 1 g.cm/s2 (secundária) Recomendação de leitura FOX, R. W. Introdução à Mecânica dos Fluidos, 7ª edição. LTC Pagina 12: Consistência Dimensional e Equações de “Engenharia” 1.8. Importância da análise dimensional. 17/02/2014 31 Mecânica dos Fluidos (Transferência de quantidade de movimento) Fenômenos de Transporte I (LOQ 4083)
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