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Comissão de Valores Mobiliários
Trata-se de entidade autárquica, em regime especial, ligada ao Ministério da Fazenda, criada pela Lei nº 6.385/76. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem como intuito fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. 
Com sede no Rio de Janeiro, sua administração é composta por um Presidente e quatro Diretores nomeados pelo Presidente da República. Atualmente, tais cargos são ocupados por Marcelo Barbosa (Presidente), Pablo Renteria (Diretor), Gustavo Borba (Diretor), Henrique Machado (Diretor) e Gustavo Machado Gonzalez (Diretor), os quais constituem o Colegiado. 
O Colegiado tem como finalidade a definição de políticas e o estabelecimento de práticas a serem implantadas e desenvolvidas pelos Superintendentes, ou seja, a instância executiva da CVM. O Superintendente Geral, cargo chefiado por Alexandre Pinheiro dos Santos, por sua vez, acompanha e coordena as atividades executivas da Comissão, com o auxílio dos demais superintendentes, gerentes e corpo funcional, a fim de que haja uma organização das atividades ligadas as empresas, investidores, fiscalizações, assuntos jurídicos, entre outros. 
Cumpre destacar que, em virtude das consequências da Crise de 2008, houve uma série de reformulações no planejamento estratégico da CVM. A própria globalização, responsável por encurtar as relações sociais, também modificou o funcionamento do mercado de capitais, de modo que se tornou necessária a implementação de medidas sustentáveis para assegurar o crescimento econômico e tornar viável novos investimentos nos países emergentes, por exemplo, onde esta demanda é relevante e exige forte planejamento, como é o caso do Brasil, país de grande importância no cenário econômico mundial. 
Tendo em vista a regulação e desenvolvimento do mercado de capitais, na reestruturação do planejamento estratégico foram reafirmados alguns valores que permitem a eficaz realização dos seus projetos:
Intensificação da educação financeira dos investidores, promovendo normas de boa conduta e levando a uma maior conscientização e entendimento por parte dos investidores dos produtos e seus riscos.
Reconhecimento da importância da cooperação e coordenação com outros reguladores brasileiros e estrangeiros, como elementos essenciais na nossa postura, e para uma atuação mais eficaz nas atividades de regulação, supervisão, fiscalização, sanção e educação. 
Interação com todos os agentes do mercado, mantendo o compromisso em ouvir os diferentes agentes por meio dos processos de consulta pública. 
Promoção da autorregulação. 
(Comissão de Valores Imobiliários. Planejamento Estratégico – Construindo a CVM de 2023. Rio de Janeiro, PDF, 2013)
Os valores acima elencados contribuem para a atuação da instituição frente aos seus objetivos. A principal ideia é a de que a CVM é uma instituição essencial, dotada de credibilidade e com capacidade de regular eficientemente o funcionamento do mercado. Este é o grande lema que permite que a autarquia continue a criar normas para proteger os investidores e ajudar no desenvolvimento do país, por meio de diferentes tecnologias e integrações com outros órgãos reguladores e autorreguladores, como por exemplo, o Banco Central. 
Recentemente, o Banco Central e a CVM, atentos às mudanças da atualidade e preocupados com o crescimento do uso de moedas virtuais, fizeram um comunicado para alertar os investidores, pois tais ofertas podem representar valores mobiliários, dependendo do seu contexto econômico, mas por se tratarem de um novo modo de captar recursos, configuram um componente de risco: 
Assim como no comunicado já divulgado em outubro, a CVM voltou a falar dos riscos de tais operações, como o de pirâmide financeira e baixa liquidez. Também alertar novamente os investidores para que avaliem atentamente as características destas operações, de forma a identificar indícios de possíveis irregularidades. O investidor deve ficar atento a fatores como promessas de retornos elevados com baixo risco ou pressão para participar das transações imediatamente.
O Banco Central também divulgou informações, alertando sobre os riscos das operações de guarda e negociação das moedas virtuais. Entre os tópicos levantados, o BC aponta que “moedas criptográficas” são representações digitais de valor que não são emitidas por Banco Central ou outra atividade monetária. “O seu valor decorre da confiança depositada nas suas regras de funcionamento e na cadeia de participantes. As “moedas virtuais” não são emitidas, garantidas ou reguladas pelo Banco Central”, diz a autoridade. 
(Valor Econômico. 16 de Novembro de 2017. [Online], Disponível em: http://www.valor.com.br/financas/5195915/cvm-e-bc-voltam-orientar-investidores-sobre-icos-e-moedas-virtuais)
Desta forma, pode-se dizer que é clara a preocupação da instituição em regular e organizar as novidades no patamar de investimentos, evidenciando um dos seus fundamentos principais que é a informar aos investidores sobre os benefícios e riscos do mundo das ações. 
Bibliografia:
http://www.portaldoinvestidor.gov.br/menu/Menu_Investidor/a_cvm/ACVM.html
file:///C:/Users/JORGE/Downloads/Planejamento_estrategico_CVM_2013_2023.pdf
http://www.valor.com.br/financas/5195915/cvm-e-bc-voltam-orientar-investidores-sobre-icos-e-moedas-virtuais
http://www.cvm.gov.br/

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