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REUMATOLOGIA SÍNDROME ANTIFOFOLIDES - SAF ESPONDILOARTRITE GOTA - DEFINIÇÃO: Doença auto imune com presença de trombose e abortamentos na vigência de anticorpos contra fosfolípides ou proteína associada à fosfolípides. Trombofilia adquirida podendo ser primária ou secundária. Ambiente pro trombótico, aumento de tônus muscular e de endotelina 1. Queda de fibrogênio e fibrina. - DEFINIÇÃO: Doença que tem como acometimento a coluna vertebral e as articulações periféricas. Acometimento das enteses. Pessoas com HLA B27 têm pré-disposição a ter a doença (só é confirmado com artropatia + lesão no intestino). Produção de IL-23 -> linf. T27 -> aumenta produção de IL-22 (deposição óssea) e IL-17 (degeneração óssea) levando a dor articular. - DEFINIÇÃO: Depósito de urato nas articulações, manifestação articular da uricemia. A precipitação de ácido úrico leva à ativação do complemento (monócito faz protease da cartilagem articular). - QUADRO CLÍNICO: TVP de MMII AVE Trombose de seios venosos intracranianos LABORATORIAL: Plaquetopenia (20-40%) Anemia hemolítica (10-20%) COMBS direto c/ plaquetopenia e anemia = S. DE EVANS Presença de esquitócitos TEP – achado comum Diferenciar de PTT (grave, fase adulta), crise renal da esclerodermia, SHU (diarreia aquosa, + em crianças). - QUADRO CLÍNICO: Predomínio de comprometimento axial Uveíte Diarreia Eritema nodoso Ceratoderma blenorrágico Essg: *Dor lombar inflamatória ou sinovite 1. entesite 2. HF+ 3. Dça de Crohn, colite ulcerativa 4. uretrite/cervicite ou diarreia aguda até um mês antes da artrite 5. dor em nádega ( alternadamente à direita e à esquerda 6. sacroilite - QUADRO CLÍNICO: O primeiro local de artrite é o pé, evoluindo para oligoarticular e se resolve espontaneamente (esse período intercrises diminui com o tempo). Vira crônica quando for poliartrite e acometer o MMSS. Com o passar dos anos, os cristais de urato vão se depositando na pele, nas bursas, evolui para gota tofácica. - DIAGNÓSTICO: TTPA alargado (corrige com fosfolipede). Anticorpo antilúpico para teste de triagem, se colocar soro no paciente e corrigir é defeito de coagulação, se não corrigir administro fosfolípide e se corrigir há presença do inibidor. - DIAGNÓSTICO: CRITÉRIOS: dor lombar inflamatória ou sinovite (assimétrica ou com predomínio em MMII) -> entesite, história familiar +, psoríase, doença de Crohn, colite ulcerativa, uretrite/cervicite ou diarreia, dor em nádega e sacroleíte. MOBILIDADE AXIAL: - Teste de Schober - Occipício-parede e trago-parede - DIAGNÓSTICO: Uricemia (na crise estará normal) Uricosúria 24h (se for hipo tem problema no URAT1). Achado de cristal. Leucócitos < 1000 = penso em LES. Luz polarizada para indicar cristais US – Achado de depósito sinovial (duplo contorno, se for contorno simples é pseudogota). - TRATAMENTO: AGUDA – heparina convencional Anticoagulantes por tempo indeterminado: *Warfarina – precisa fazer o NR-TTPA que normaliza com folhas verdes e alargar com antinflamatórios. *Rivaroxabana *Apixabana *Dabigatram -> exames constantes para ajustar a dose. - TRATAMENTO: AXIAL – AINES e em 3 meses administro ANTI-TNF PERIFÉRICA – AINES e em 3 meses entro com sulfassalazina MTX se não adiantar entro com ANTI TNF 3 meses depois. - TRATAMENTO: AGUDA – AINES ou corticoide + colchicina (mantém por 6 meses) HIPERURICEMIA – não se trata na crise. Alopurinol ou Rusburicase Não tem dor em 6 meses eu posso interromper a medicação, caso tenha mantenho por mais 6 meses. Paciente chega com dor, já em uso de alopurinol = alopurinol + colchicina Usar alopurinol até 6 meses após meta = ácido úrico <6 (<5 se tofo) . Infiltração intra-articular com corticóide DOENÇA REUMATÓIDE ESCLEROSE SISTÊMICA LUPUS - DEFINIÇÃO: Doença autoimune, com alta incidência na população, acomete as articulações e outros sistemas. Membrana sinovial; pannus; MHC/HLA; linfócitos T e B; citocinas. Os anticorpos vão afetar principalmente a articulação, destruindo-a. - DEFINIÇÃO: Doença reumática de etiologia desconhecida, acometendo mais mulheres de meia idade. Possui um curso crônico progressivo. Principal sintoma é a esclerodermia, podendo também acometer pulmões, TGI, rins e coração. Esclerodermia localizada: morphea e linear. Esclerose sistêmica cutânea: limitada e difusa - DEFINIÇÃO: doença inflamatória, autoimune, exibindo vários auto-anticorpos. Mediada por fatores genéticos (MHC, HLA I, HLA II, CD4, CD8) e fatores ambientais (luz uv, medicamentos – hidralazina, metildopa, IECA – estrógenos) - QUADRO CLÍNICO: Início insidioso: rigidez e dor nas articulações, edema e monoartrite. Início agudo: poliartrite; Início intermediário Comprometimento simétrico, mal estar, perda de apetite, febre -> proc inflamatório. Comprometimento extra articular: oculares, cutâneas, cardíacas, neurológicas, renais e articulares. - QUADRO CLÍNICO: Mão não enruga; úlceras->necrose; fenômeno de Raynaud; telangectasias; refluxo; colangite esclerosante primária; supercrescimento bacteriano; penumopatia intersticial; Prolapso retal; fibrose pulmonar; hipertensão pulmonar arterial; calcinose cutânea. - QUADRO CLÍNICO: difícil diagnóstico, pois é uma doença variável. Pode acometer: Pele, Rins, Serosas, SNC, Oculares, Cardíacas, Hematológicas; Critérios diagnósticos: Erupção malar, erupção discoide, fotossensibilidade, úlceras orais, artrite não erosiva, serosite, pleurite, distúrbio renal, distúrbio neurológico, distúrbio hematológico, distúrbio imunológico, FAN+ - DIAGNÓSTICO: Critérios antigos Pelo menos 4 critérios: Rigidez matinal; artrite de 3 ou mais articulações; artrite das articulações das mãos; artrite simétrica; nódulos reumatoides; fator reumatoide sérico; alteração na radiografia. Critérios novos Devem somar pontuação maior ou igual a 6 Envolvimento articular (0-5); Sorologia (0-3); Provas de fase aguda (0-1); Duração dos sintomas (0-1). Índices: SDAI, CDAI, DAS DAS28 – MAIS USADO! Remissão <2,6 Baixa <3,2 Moderada <5,1 Alta >5,1 - DIAGNÓSTICO: 1. Esclerose sistêmica difusa: *Antitopoisomerase I (Slc-70) *Anti-RNA polimerase III 2. Esclerose sistêmica limitada: *Anticentromero 3. Doença mista do Tecido Conjuntivo: *ANTI-U1RNP + *LES *ES *Miosite *FAN + *anti-RNP - DIAGNÓSTICO: 3 critérios: Probabilidade de Lúpus 4 ou mais critérios: Diagnóstico de LES Anti-DNAds elevado FAN + Anti-SM Anti-RO Anticorpo antifosfolipídeo Anticoagulante lúpico VDRL falso positivo Anticardiolipina em título moderado ou elevado Anti-b2 glicoproteína I Baixa de complemento C3 baixo C4 baixo CH50 baixo Teste de Coombs direto positivo na ausência de anemia hemolítica Anti-P + = dosar psicose, se + é do lúpus e não do corticoide. - TRATAMENTO: AINES + metrexate, corticoide 7,5mg, observa 3 meses. Depois pode associar DMARD, observar 3 meses. Entrar com anti-TNF. - TRATAMENTO: NUNCA DÊ CORTICOIDE!!!! Tratar as complicações F. Raynaud: nifedipina, anlodipina Hip pulmonar: inibidor de endotelina- bosentana e inibidor da fosfodiesterase – sildenafil. Pele: metotrexate TGI: omeprazol, bromoprida Renal: IECA IDL: ciclofosfamida - TRATAMENTO: Comprometimento articular= AINES (cuidado quando tiver envolvimento renal). Corticoides em doses baixas Corticoides em doses altas para graves – metilprednisolona (3 pulsos mensais) Ass com Dmards
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