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UNIFRA CURSO DE NUTRIÇÃO Prof. Eliza stefanon 1 2 Revisando: 3 4 5 6 Quatro tecidos principais exercem função dominante no metabolismo energético: • Fígado; • Tecido adiposo; • Músculo; • Encéfalo; Esses tecidos contêm conjuntos exclusivos de enzimas, de forma que cada órgão é especializado no estoque, no uso e na formação de combustíveis específicos. Comunicação entre os tecidos é mediada pelo sistema nervoso, pela disponibilidade de substratos circulantes e pela variação nos níveis de hormônios plasmáticos. A integração do metabolismo energético é controlada principalmente pelas ações de dois hormônios insulina e glucagon, com as catecolaminas adrenalina e noradrenalina exercendo função de apoio. Inter-relações metabólicas de tecidos em vários estados nutricionais e hormonais Fonte : Harvey & Ferrier, 2012. Bioq. Ilustrada Fatores que estimulam a liberação: Aminoácidos; Glicose; Secretina Fatores que inibem a liberação: Adrenalina Produção: Células β-do pâncreas células β das ilhotas de Langerhans – grupos de células que fazem parte da porção exócrina do pâncreas. Síntese de glicogênio, de triacilgliceróis e de proteínas. Efeitos metabólicos: Enzima insulinase Degradação: 9 Fatores que estimulam a liberação: Aminoácidos; Adrenalina; Fatores que inibem a liberação: Glicose Produção: Células pâncreas: células α das ilhotas de Langerhans – grupos de células que fazem parte da porção exócrina do pâncreas. Aumento imediato da glicemia, degradação do glicogênio hepático, aumento da gliconeogênese, formação de corpos cetônicos a partir da acetil-CoA e aumento da captação de aminoácidos pelo fígado. Efeitos metabólicos: Alterações nos níveis de glicose após uma refeição rica em carboidratos REGULAÇÃO SINTOMAS O estado absortivo ocorre no período de duas a quatro horas após uma refeição normal. Durante esse intervalo acontece um aumento plasmático transitório de glicose, aminoácidos e triacilgliceróis. O tecido endócrino das ilhotas do pâncreas responde aos níveis elevados de glicose e aminoácidos com um aumento na secreção de insulina e uma redução da liberação de glucagon. Inter-relação entre o metabolismo de glicídios, lipídios e proteínas A elevada razão insulina/glucagon e a disponibilidade de substratos circulantes fazem do período de duas a quatro horas após a ingestão da refeição um período anabólico, caracterizado por um aumento da síntese de triacilgliceróis, glicogênio e proteínas. Durante esse período absortivo, praticamente todos os tecidos utilizam glicose como combustível e a resposta metabólica corporal é dominada por alterações no metabolismo do fígado, tecido adiposo, músculos e do encéfalo. Mudanças enzimáticas no estado alimentado O fluxo de intermediários através das rotas metabólicas e controlado por quatro mecanismos 1)Disponibilidade dos substratos; 2) Ativação e inibição alostérica das enzimas; 3)Modificação covalente das enzimas; 4) Indução e repressão da síntese das enzimas. Esse esquema pode, á primeira vista, parecer desnecessariamente redundante. Cada mecanismo opera em uma escala diferente de tempo e permite ao corpo se adaptar a uma ampla variedade de situações fisiológicas. No estado alimentado, esses mecanismos regulatórios garantem que os substratos disponíveis sejam capturados, formando glicogênio, triacilgliceróis ou proteínas. Formas de estoque de energia no organismo: Principais rotas metabólicas no fígado no jejum 21 Resposta Metabólica ao Trauma e ao Jejum Resposta Metabólica ao Jejum • produção e utilização de corpos cetônicos • liberação e utilização de ácidos graxos livres • taxa metabólica • Conservação de proteínas viscerais Hormônios Fonte Mudança na Secreção Norepinefrina S. nervoso simpático Norepinefrina Adrenal Epinefrina Adrenal Hormônio da Tireóide T4 Glândula Tireóide (muda para T3 na periferia) Resposta Metabólica ao Jejum Resposta Metabólica ao Trauma Fígado e Músculo (Glicogênio) Músculo (Aminoácidos) Resposta Endócrina Gordura Glicose Glicose Depósitos de Ácidos Graxos Gravidade do Trauma e seus Efeitos na Perda de Nitrogênio e na Taxa Metabólica Nível Metabólico Basal P e rd a U ri n á ri a d e N it ro g ê n io Queimaduras graves Sepsis grave Infecção Cirurgia eletiva Cirurgias de grande porte Nitrogênio Resposta Metabólica ao Jejum e ao Trauma Popp MB et al., in Fischer JF (ed) : Surgical Nutrition Little, Brown and Company, 1983 Jejum Trauma ou Doença Taxa Metabólica Reserva Energética Conservado Consumido Proteína Corpórea Conservado Consumido Nitrogênio Urinário Perda de Peso Lenta Rápida O organismo é capaz de se adaptar ao jejum, mas não quando acompanhado por trauma grave ou doença. Resposta Metabólica ao Jejum e ao Trauma • Perda de massa corpórea • Perda de proteína corpórea • Comprometimento de funções corpóreas DESNUTRIÇÃO Resposta Metabólica à superalimentação • Hiperglicemia • Hipertrigliceridemia • Esteatose hepática
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