Ap Gestão Pequenas Medias Empresas

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Gestão de Pequenas e Médias Empresas ____________________________________________________ 
 
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Apostila Elaborada pelo Professor – Vital, José Carlos Meca Pág. 1\15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso Administração de Empresa 
 
 
 
 
Disciplina: Gestão de Pequenas e Medias Empresas 
 
 
 
 
 
Professor: José Carlos Meca Vital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apostila da disciplina Gestão de 
Pequenas e Medias Empresas, – 
ministrado pelo professor José 
Carlos Meca Vital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário e Conteúdo da disciplina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capitulo 1 
 
1. Visão geral das Empresas: Pequena; Media e Grande Porte. 
Empresa é uma atividade econômica que tem objetivo de onde transforma matéria prima em 
produção de bens ou serviços, para atender a necessidade de pessoas, mercados e obter lucro. 
 
Uma empresa é um sistema de recursos e o seu principal recurso são as pessoas. A formação da 
empresa são os grupos de pessoas que usam os recursos, sendo os: recursos de materiais, como 
capital, espaço, instalação, maquinas, moveis, equipamentos e os recursos intangíveis, como 
tempo e conhecimentos. 
 
 
"Empresa é um lugar onde se cria riqueza e que permitem pôr em operação recursos intelectuais, 
humanos, materiais e financeiros para extrair, produzir, transformar ou distribuir bens e serviços, 
de acordo com objetivos fixados por uma administração. De maneira geral, estes objetivos se 
relacionam, em maior ou menor grau, com a ambição de ganho e com o benefício social". 
DEMAC. 
 
 
A pequena e media empresa, são as que têm características distintas em função do numero de 
funcionários e o valor financeiro fixado pelo Estado ou a Região. 
 
 
1.1. Importância da Pequena e Media Empresa 
As pequenas e médias empresas destacam se em todos os países pela sua importância na 
economia. 
 
As principais razões para a sua existência são: 
a. Fornecem produtos individuais, ao contrario das grandes empresas que produzem em 
escala estandardizando os produtos; 
b. São empresas fornecedoras de matéria primas ou componentes para as grandes 
empresas; 
c. Realizam atividades para as grandes empresas, sendo subcontratadas para realizar 
serviços ou operações, em virtude se a atividade fosse realizada internamente o custo 
seria maior. 
d. Existem atividades que são mais adequadas a serem realizadas em pequenas empresas. 
 
 
1.2. Classificação das empresas pelo porte 
As empresas são segmentadas de acordo com o numero de funcionários e faturamento anual e 
são classificadas da seguinte forma: 
 
a. Microempreendedor Individual; 
b. Microempresas; 
c. Pequenas empresas; 
d. Empresas de médio porte; 
e. Empresas de grande porte. 
 
 
1.2.1. Microempreendedor Individual 
O Microempreendedor Individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza 
como pequeno empresário. Para ser um microempreendedor individual, é necessário faturar hoje 
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no máximo até R$ 60.000,00 por ano ou R$ 5.000,00 por mês e não ter participação em outra 
empresa como sócio ou titular. 
 
Pela Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008, o trabalhador conhecido como informal pode se 
tornar um Microempreendedor Individual legalizado. Ele passa a ter CNPJ, o que facilitará a 
abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais. 
 
Será enquadrado no Simples Nacional e ficará isento dos tributos federais (Imposto de Renda, 
PIS, Cofins, IPI e CSLL). Com o salário Mínimo atual de R$ 678,00 a contribuição previdenciária 
(INSS) é de 5% o que ficará em R$ 33,90, mais R$ 5,00 (ISS), mais R$ 1,00 (ICMS), totalizando 
dependendo da atividade (serviço, comércio ou ambos) o valor total de R$ 39,90 por mês. 
 
Com essas contribuições, o Microempreendedor Individual terá acesso a benefícios como auxílio 
maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. 
 
 
1.2.2. Microempresas 
De acordo com o Artigo 1º do Decreto n° 5.028 de 31 de março de 2004, a microempresa é a 
pessoa jurídica ou a firma mercantil individual que tiver uma receita bruta anual igual ou inferior a 
R$ 433.755,14, no texto original da lei, estava previsto a atualização do valor com base no IGP-DI 
acumulado, ou por um índice oficial que viesse a substitui-lo. 
 
O BNDES classifica a microempresa como aquela que possui receita operacional bruta menor ou 
igual a 2,4 milhões de reais. 
 
 
1.2.3. Empresas de Pequeno Porte 
No mesmo decreto destacou-se, que a empresa de pequeno porte é a pessoa jurídica e a firma 
mercantil individual que, não enquadra como microempresa, que tiver a receita bruta anual 
superior a R$ 433.755,14 e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00. 
 
Na classificação do BNDES a as empresas de pequeno porte, são as empresas com renda 
superior a 2,4 milhões de reais e menor ou igual a R$ 16 milhões de reais. 
 
 
1.2.4. Empresas de Médio Porte 
O BNDES classifica como empresa de médio porte aquela cuja receita operacional bruta anual é 
superior a 16 milhões de reais e inferior ou igual a 90 milhões de reais. O Sebrae classifica como 
empresa de médio porte as empresas que empregam entre 100 e 499 empregados e as empresas 
comerciais e prestadoras de serviço que empregam entre 50 a 99 empregados. 
 
 
1.2.5. Empresas de grande porte 
O BNDES classifica como empresa de grande porte aquela cuja receita operacional bruta anual é 
superior a 300 milhões de reais. O Sebrae classifica como empresa de grande porte as empresas 
que empregam acima de 499 empregados e as empresas comerciais e prestadoras de serviço 
que empregam acima de 99 empregados. 
 
 
1.3. Estrutura da Pequena e Media Empresa 
a. A estrutura organizacional é simples e nem sempre definida claramente; 
b. Reduzido o número de diretores, com a centralização de decisões no dirigente principal; 
c. Satisfazem mais facilmente às necessidades de especialização; 
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d. Os recursos são altamente limitados; 
e. O acesso às fontes de capital de giro e às inovações tecnológicas falta ou é difícil; 
f. É pequeno o número de funcionários em relação ao setor de atividade; 
g. Absorvem significativa parcela de mão-de-obra, especialmente a não qualificada; 
h. O recrutamento e a manutenção de mão de obra são difíceis; 
i. Proprietários e administração são interdependentes, isto é, há um estreito vínculo entre o 
empreendedor (proprietário) e a empresa, acarretando que,em grande número de casos, 
o empreendedor (suas crenças, valores e personalidade) e o empreendimento se 
confundem; 
j. Não dominam o setor onde operam; 
k. Possuem, normalmente, alto grau de complementaridade e/ou subordinação às empresas 
de grande porte; 
l. A margem de erro aceitável é bastante pequena. 
 
 
1.4. Vantagens da Pequena e Media Empresa 
 
 
 
 
A maior vantagem de uma pequena e media empresa é a sua capacidade para mudar em função 
da sua estrutura que é pequena comparada com as grandes empresas. 
 
A empresa produtiva em reação às necessidades do mercado, o que é muito mais difícil numa 
grande empresa, com um grande número de empregados e grandes somas de capital investido. 
No entanto, o acesso a mercados a mais específicos ou carteiras de clientes mais reduzidas 
aumentam o risco de destas empresas, pelo que é importante conseguirem aumentar o seu 
mercado e clientes. * Financiamento. As pequenas empresas têm mais dificuldade de encontrar 
financiamento com um custo e prazo adequados devido ao seu maior risco. Existem alternativas 
ao financiamento bancário clássico, como por exemplo o capital de risco. 
 
 
Emprego. São empresas com muita rigidez laboral e com dificuldades para encontrar mão-de-obra 
especializada. A formação prévia do empregado é fundamental. 
 
 
Tecnologia. Devido aos menores volumes de receita destas empresas não há possibilidade de 
dedicar fundos à investigação, pelo que necessitam de se associar a empresas falidas pois elas e 
outras empresas que fazem a economia girar. 
 
* Acesso a mercados internacionais. A menor dimensão complica a sua entrada noutros 
mercados. Existem instituições públicas que fazem esforços para formar as empresas na cultura 
dos outros países. 
 
 
 
 
 
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Capitulo 2 
 
2. Oportunidade de Negócios 
As ideias de novos negócios surgem de diversas maneiras. Sendo as ideias divididas em duas 
categorias: 
1. Criatividade do empreendedor; 
2. Mercado, neste caso é analisado no sentido amplo analisando a necessidade da 
sociedade. 
 
 
2.1. Novo negócio com base em novo conceito 
O empreendedor clássico desenvolve um negocio a partir de uma ideia ou produto. Em outras 
situações o negocio é concebido por brainstorming com parceiros ou colegas de trabalho. 
 
No desenvolvimento de novos conceitos de negócios, adição de um novo serviço ou linha de 
produtos para atender um novo mercado, pode começar do zero, porem o ponto relevante é se 
esta atendendo as necessidades dos clientes. São eles que estarão avaliando e comprando o 
produto ou serviço e desta forma o negocio será bem sucedido. 
 
 
2.1.1. Novo negócio com base em conceito existente 
Temos empreendedores que iniciam um negocio com base em um existente. 
 
 
2.1.1.1. Exemplo: Abertura de Padaria 
Abertura de uma padaria em um bairro que não tem, não é inovador e nem criativo, porem é 
empreendedor devido o risco financeiro e por que foi criado algo onde não tem. 
 
 
2.1.1.2. Exemplo: Gol Linhas Aéreas 
O criador da Empresa Gol, com base na estratégia de baixo custo e baixo preço, conseguiu criar 
uma empresa de sucesso, superando os riscos em potenciais que existiam. A abertura da 
empresa foi baseada n sucesso da empresa Southwest Airlines que em 1971, inventou o conceito 
e tornou-se a maior empresa área de baixo custo do mundo. 
 
 
2.1.1.3. Exemplo: Companhia Pink Taxi 
Na cidade de Puebla no México em 2009 foi criada a empresa Companhia Pink de Taxi, baseada 
em serviços já existentes em Londres e Teerã, trata-se de serviço exclusivamente para mulheres, 
durante as 24 horas do dia. Todos os carros são cor de rosa, tem kits de beleza, CPS e botões de 
pânicos, para dar a segurança necessária para a mulher. 
 
 
2.1.2. Necessidade dos consumidores 
É quando o empreendedor identifica uma oportunidade baseada na necessidade do consumidor, 
observando a carência pela falta do produto e/ou serviço ou pelas colocações dos clientes e 
usuários. 
 
Exemplo foi o surgimento das caminhonetas, surgiu no começo do século XX, quando as pessoas 
serram a parte traseira dos automóveis. 
 
 
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2.1.3. Aperfeiçoamento do negócio 
É quando se aprimora o negocio existente em função de analisar as necessidades e insatisfação 
dos consumidores e também pela avaliação continua do negocio. Utilizando as informações como 
base no planejamento estratégico possibilitando adequar os produtos e serviços aos novos 
formatos e padrão de qualidade. 
 
 
2.1.4. Exploração de hobbies 
Associado a um hobby pode se desenvolver um produto ou serviço, gerando oportunidade de 
negocio a partir de identificar as possibilidades comerciais. Um exemplo foi a invenção do 
walkman que foi criado por Akio Morita, que quando jogava golfe e queria ouvir musica ao mesmo 
tempo. 
 
 
2.1.5. Derivação de ocupação 
Alguns empreendedores iniciam um negocio baseado nas atividades que ele estava realizando 
com base na sua experiência. Exemplo: um professor abre uma escolha com base na sua 
experiência. Outro exemplo é quando o profissional se aposenta, continua trabalhando realizando 
consultoria no segmento que ele atuava, aproveitando a sua experiência e também a sua rede de 
contato. 
 
 
2.1.6. Observação de tendências 
O empreendedor inicia um negocio baseado na tendência da mudança da sociedade e/ou 
situações que esta ocorrendo. 
 
Exemplo: Em função do alto índice de roubo de carro, surgiram equipamentos para rastrear e 
localizar o veiculo. 
 
Outro exemplo; empresa de prestação de serviço de vigilância para residência e segurança 
pessoal. 
 
 
2.1.7. Licenças 
Neste item é no momento em que um empreendedor cria um novo produto ou serviço, porem não 
tem recurso financeiro e distribui-lo ou em outra situação não tem interesse de aumentar a sua 
capacidade produtiva e libera a licença para outras empresas para produzir e vender o produto em 
troca de uma comissão sobre a venda ou por um pagamento predefinido. 
 
Importante que o produto ou serviço esteja devidamente patenteado, para não ter problemas 
futuros. 
 
 
 
2.2. Fatores críticos para o sucesso de um: negocio; produto e/ou serviço. 
Pequenas empresas ou empreendedores individuais quando desenvolve novos produtos ou 
serviços não se depara dos processos burocráticos das grandes empresas. 
 
A grande dificuldade esta nos recursos financeiro e muitas vezes não tem para financiar o 
desenvolvimento do produto ou a ideia. Algumas vezes pulam etapas importantes para atingir o 
sucesso e o retorno do capital. 
 
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Estudo realizado pelo Hewlett Packard´s Medical Products Group identificou alguns desses 
fatores: 
 
 
Fator Chave 
 
Descrição 
 
Pesquisa de Marketing. 
A pesquisa é desprezada pelo empreendedor pelo seu custo, 
porem é importante para o sucesso do produto ou serviço. 
Atendimento da 
necessidade do comprador. 
O ponto chave de um novo produtoou serviço, se esta atendo 
as necessidades dos consumidores. 
 
Vantagens do Produto. 
O produto ou serviço tem que ser superior aos existentes no 
mercado, principalmente aos atributos, como qualidade, 
aparência, facilidade para a sua atualização e tecnologia. 
 
Qualidade e Preço 
adequado. 
Se o produto ou serviço tiver baixa qualidade e preço elevado, 
dificilmente os consumidores irão procurar novamente. 
 
Escolha dos canais correto 
de distribuição. 
Decisão importante para realizar a logística de distribuição, 
escolhendo o melhor canal de distribuição para as regiões que 
ira atender e como será comercializado. 
 
 
 
2.3. Viabilidade de ideias de negocio; produto e/ou serviço. 
Por mais que seja trabalhada uma ideia ela não tem garantia de sucesso e muito menos a sua 
permanência no mercado. 
 
Em regra geral a estratégia é o fator de sucesso, não apenas a criatividade ou a inovação. 
 
Entre a ideia e a inovação é necessário, utilizar o critério de avaliação para analisar se 
oportunidade é realmente viável. Mesmo que o empreendedor tenha capital disponível para iniciar 
o negocio. 
 
2.3.1. Viabilidade de mercado 
O principal fator que tem que ser levado em consideração é o mercado. Deve-se perguntar: tem 
mercado, real e potencial para a ideia do produto e/ou serviço? Quem compraria? Outras 
perguntas? 
a. Como serão comprados os produtos e/ou serviço? Todos os dias; uma vez por ano, em 
ocasiões especiais? 
b. Será comprado para uso próprio? Exemplo: Famílias compram produtos e/ou serviço, para 
os seus filhos. 
c. Qual é o tamanho do mercado? Quantas pessoas, empresas ou tipos de clientes têm no 
mercado? 
d. Como se distribuem geograficamente os clientes? Quantos têm em cada lugar que a 
empresa ira atuar? 
e. Qual o preço que os clientes estão dispostos a pagar? 
f. Como será ajustado o negocio no período de sazonalidade? Exemplo: atividades de moda, 
alimentos e brinquedos? 
 
 
2.3.2. Concorrência 
Na avaliação dos concorrentes, a empresa (empreendedor) precisa buscar as seguintes 
informações: qual é a quantidade de concorrentes; o alcance dos canais de distribuição e quais 
são eles; suas politicas de preços e suas vantagens competitivas. 
 
Entender quais são as barreiras para a entrada de novos competidores. 
 
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Conhecer os fornecedores dos concorrentes, o que pode identificar as oportunidades e as 
tendências. 
 
 
2.3.3. Viabilidade de produção 
Refere-se em analisar a capacidade da produção no presente e nos próximos anos comparado 
com a demanda. Tendo que analisar os seguintes pontos: 
a. Existem os componentes e matéria prima necessária para produzir os produtos e/ou 
serviços? 
b. Existem maquinas; equipamentos e instalações; capazes para produzir os produtos e/ou 
serviços? 
c. Existe mão de obra necessária? Qual será a necessidade de treinamento? 
d. Qual a necessidade de desenvolvimento e teste de campo do produto? 
e. Qual será o custo de montar a infraestrutura para produzir os produtos e/ou serviços? 
 
 
2.3.4. Controle governamental 
Neste item a empresa fica a mercê do governo e tem impacto direto no resultado e para isto a 
empresa precisa ficar atendo aos movimentos do governo e as tendências do mercado. Exemplo: 
empresas que revende produtos importados ficam na dependência da oscilação do dólar e 
também as politicas cambiais. 
 
 
2.3.5. Investimento inicial e retorno 
O ponto importante para todo negocio é o capital financeiro e deve-se calcular o seu retorno no 
momento que esta analisando a viabilidade; para iniciar um negocio e qual é o tempo de retorno. 
 
Na analise tem que detalhar bem a previsão de demanda para fazer os cálculos de retorno, devido 
que tem produtos que tem baixo retorno e com isto poderá levar anos o retorno do capital e pode 
ser uma decisão difícil de ser tomada. 
 
Outro aspecto é o capital de giro: 
a. Industrial: tem um intervalo de pagamento entre as compras com os fornecedores e a 
venda para os seus clientes, 
b. Comercio: tem um intervalo de recebimento entre a venda com o recebimento quando as 
vendas ocorrem pelo cartão de credito, principalmente quando é vendido em mais de uma 
parcela. 
 
 
2.3.6. Resumo dos fatores críticos para o sucesso de um: negocio; produto e/ou serviço. 
Viabilidade de 
mercado 
Concorrência 
Viabilidade de 
produção 
Controle 
governamental 
Investimento 
inicial e retorno 
O produto tem 
compradores 
em potenciais? 
Quem são os 
concorrentes? 
Existe componentes, 
matéria prima, para 
produzir o produto 
e/ou serviço? 
Tem controle 
governamental sobre 
o produto e/ou 
serviço sob o tipo de 
negocio? 
Qual o 
investimento 
necessário? 
Com que 
frequência o 
produto será 
comprado pelo 
consumidor? 
Qual é a 
quantidade de 
concorrentes? 
Existe maquinas 
equipamento e 
instalações para a 
produção do produto? 
Tem necessidade de 
licenciamento ou 
aprovação? 
Qual o período de 
retorno do 
investimento? 
Quem 
compraria o 
produto? 
Quais são as 
suas 
vantagens 
Qual a necessidade de 
desenvolvimento e de 
experimentação? 
 
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competitivas? 
Onde estão os 
compradores? 
Qual o alcance 
e a eficácia de 
seus canais de 
distribuição? 
Qual é o investimento 
necessário? 
 
Qual preço 
que os 
consumidores 
estão 
dispostos a 
pagar? 
Qual a 
dificuldade 
para novos 
ingressantes? 
 
Tem 
sazonalidade 
para o 
produto? 
Quais são os 
fornecedores 
concorrentes? 
 
 
 
 
 
2.4. Aquisição de um; negocio existente. 
Enquadra-se neste cenário a compra de um negocio existente sem planos de mudar as operações 
correntes. Exemplo é quando uma pessoa recebe a indenização da demissão e compra uma 
lanchonete, não tem inovação, apenas o risco financeiro, devendo analisar as vantagens e 
desvantagens desse tipo de negocio. 
 
 
2.4.1. Vantagens na compra de um; negocio existente. 
Alguns pontos destacados como vantagens: 
 
a. O produto e/ou serviço já estão definidos; 
b. Clientela formada; 
c. Fornecedores já desenvolvidos; 
d. Utilizar da experiência do proprietário anterior e dos colabores casos eles permaneçam. 
 
 
2.4.2. Desvantagens na compra de um; negocio existente. 
Alguns riscos e pontos contra: 
 
a. Problemas futuros em função de não ter sido revelado pelo proprietário anterior; 
b. Os colabores não serem os ideais tanto para a gestão antiga como a nova em função de 
novas necessidades e cultura; 
c. Uma imagem negativa que tem no mercado, que é não é fácil de revertida; 
d. Processo de modernização da empresa, devido que é lento e tem um alto custo; 
e. A localização não é a ideal; 
f. O preço do negocio estava subestimado e terá impacto no seu retorno e também no 
momento de repassar o negocio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capitulo 3 
 
 
3. Tipos de EmpresaAs principais possibilidades de empresas são: empresa tradicional; empresa familiar; franquia; 
escritório domestico; cooperativas e grandes empresas. 
 
 
3.1. Empresa Tradicional 
É um processo produtivo e econômico que tem a finalidade de obter lucro, por meio de atividades 
de transformação, fornecimento de bens e serviços, tais como: comercio, indústria, agricultura, 
pecuária, transportes, telecomunicações, turismo, educação e outros segmentos. 
 
 
3.2. Empresa Familiar 
É uma derivação da empresa tradicional, a empresa familiar é uma iniciativa de propiciar uma 
melhoria econômica para a família. 
 
Em regra geral ela se forma entre os cônjuges e na sequencia envolve os filhos nas atividades e 
operações, visando melhorar a situação social de sua família. 
 
Cria-se, desta forma, uma sociedade familiar que ao longo dos anos, gera uma série de questões 
mais complexas que a simples administração da atividade comercial ou industrial. 
 
Em muitos casos a transição para descendência do negocio é entre a segunda e terceira geração, 
devido conflitos de interesses em muitos casos ocorre a dissolução do negocio. 
 
 
3.3. Franquia 
Franquia ou franchising é um sistema de venda de licença, onde o franqueador (o detentor da 
marca); autoriza o franqueado (o autorizado a explorar a marca); o direito de uso da marca, 
patente, infraestrutura, know how, e direito de distribuir os seus produtos. 
 
A responsabilidade do franqueado em trabalhar na franquia e explorar ele tem que pagar parte do 
faturamento ao franqueador em forma de royalties. 
 
Existente franquia que no seu contrato, libera o uso da tecnologia de implantação e o sistema de 
administração do negocio, mediante um pagamento de forma direta ou indireta, sem ficar 
caracterizado um vinculo empregatício. 
 
O primeiro passo; para iniciar o processo de franquia é a elaboração de um contrato, para depois 
passar para os próximos passos exigidos, as franquias garantem um retorno rápido do 
investimento, porem em regra geral o custo do investimento inicial é alto, e neste custo é 
necessário prever as despesas com local; as instalações, equipamentos e pessoal. 
 
 
 
3.4. Comercio de bens e serviços entre países 
O comercio internacional ocorre quando as empresas e consumidores compram e vendem bens e 
serviços em outros países. 
 
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3.4.1. Importação 
A importação é a aquisição de produtos e/ou serviços de outro país. O objetivo de importar um 
produto é de aproveitar o seu custo ou ser um produto exclusivo da empresa de origem. 
 
Um ponto importante para este segmento é o serviço de manutenção das autorizadas, com uma 
boa prestação de serviço após venda e também ter peças disponível de reposição. 
 
 
3.4.2. Exportação 
A exportação é a venda de produtos e/ou serviços de outro país. 
 
 
3.4.2.1. Objetivos de exportar 
a. Estratégia de crescimento em função de oportunidades de mercado e aceitação do 
produto. 
b. Utilização da capacidade produtiva na sua totalidade, criando possibilidade de reduzir o 
custo do produto. 
c. Participar no crescimento da demanda de um país, onde tem oportunidade de introduzir o 
produto pela forte procura de produto e com isto a marca torna-se forte e respeitada; 
d. Aproveitar as zonas livres de comercio que os países liberam. Exemplo: Mercosul formado 
por países da América do Sul; o Nafta formado por países da América do Norte; e a União 
Europeia formada por países da Europa e outros. 
e. Diversificar a carteira de venda em vários países, com base nisto reduz as variações no 
faturamento da empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Capitulo 3 
 
 
4. Planejamento e Estratégia 
O planejamento; é uma ferramenta administrativa, que possibilita analisar a realidade, avaliar os 
caminhos, construir um referencial futuro, estruturando com os caminhos adequados e reavaliar 
todo o processo a que o planejamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. 
 
Tratando-se de um processo de deliberação do intangível e explícito que escolhe e organiza 
ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma 
possível, os objetivos pré-definidos. 
 
As atividades do dia a dia simplesmente são realizadas devidas que elas foram planejadas, 
testadas, aprovas, e tornam-se uma atividade de rotina e que deve ser realizada. 
 
O planejamento é um processo muito complicado, que consome tempo e dinheiro, recorremos ao 
planejamento apenas quando é realmente necessário ou quando a relação de custo-benefício nos 
obriga a planejar. 
 
É importante que o planeamento seja entendido como um processo cíclico e prático das 
determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação 
de situações, propostas, resultados e soluções, lhe conferindo assim dinamismo, baseado na 
multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisão. 
 
Segundo Peter Drucker, disse que a finalidade do processo de planejamento é enfrentar a 
incerteza do futuro, sendo uma parte do futuro incerta ou desconhecida e a outra parte conhecida 
e previsível. 
 
“Você pode não estar interessado na estratégia, mas a estratégia esta interessada em você”. 
Trotsky 
 
 
Estratégia, segundo Mintzberg, trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo 
decisório, com base em um procedimento formalizado e articulador de resultados. 
 
 
 
4.1. Três pontos básicos do planejamento 
1. Definir os objetivos – o que a empresa deseja alcançar; 
2. Definir os caminhos que a empresa ira utilizar para alcançar os objetivos; 
3. Definir os meios e os recursos necessários, para executar os caminhos planejados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Pequenas e Médias Empresas ____________________________________________________ 
 
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Apostila Elaborada pelo Professor – Vital, José Carlos Meca Pág. 14\15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capitulo 3 
 
5. Mercado 
O mercado é qualquer situação em que compradores e vendedores em potencial entram em 
contato. 
 
De acordo com LANCASTER, podemos definir que o mercado de concorrência perfeita, se levar 
em conta uma característica distintiva: não haverá concorrência perfeita, a menos que todas as 
empresas produzam bens que sejam idênticos aos olhos dos compradores. O mercado tem de ser 
considerado como o mercado total para um produto nitidamente diferençável dos demais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestão de Pequenas e Médias Empresas ____________________________________________________ 
 
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Apostila Elaborada pelo Professor – Vital, José Carlos Meca Pág. 15\15 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 
✓ Silva, Luiz Mauricio de Andrade da – Tomada de Decisões em Pequenas 
Empresas - São Paulo - 2004. 
 
 
✓ JR., David H. Bangs – Como abrir seu Próprio Negócio- São Paulo - 1999. 
 
 
 
 
Sites: 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal