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adrenergicosecolinergicos 140415160213 phpapp02 (1)

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15/04/2014
Farmacologia do SNA
SNC
Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor.
Todos os sentimentos, pensamentos, programação de respostas emocionais e motoras, causas de distúrbios mentais, e qualquer outra ação ou sensação do ser humano,
Não podem ser entendidas sem o conhecimento do processo de comunicação entre os neurônios.
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1
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15/04/2014
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SNC
SINAPSE QUÍMICA
A maioria das sinapses utilizadas para transmissão do sinal no sistema nervoso central da espécie humana são:
as sinapses químicas, que sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou seja, possuem uma condução unidirecional.
Essa é uma característica importante desse tipo de sinapse, permitindo que os sinais atinjam alvos específicos.
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2
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15/04/2014
SNC
SINAPSE QUÍMICA
Esse evento se inicia com a secreção de uma substância química chamada neurotransmissor,
que irá atuar em proteínas receptoras presentes na membrana do neurônio subsequente,
• promovendo	a	excitação	ou	inibição.
SNC
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3
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15/04/2014
8 
SNA
Regula processos corpóreos que não estão sob a dependência direta do controle voluntário.
Ex: manter respiração; frequência cardíaca; produção de urina
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4
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15/04/2014
9
OLHO:
1- Midríase
CORAÇÃO:
1 -  F.C. e Contratilidade
ARTERÍOLAS:
Pele e Mucosa - 1; 2 - Contração
Vísceras Abdominais - 1-
Contração
Músc. Esquelético - 2 - Dilatação
PULMÃO:
2 - Broncodilatação
FÍGADO:
2 - Gliconeogênese
MÚSCULO ESQUELÉTICO:
2 -	 Contratilidade e
Glicogenólise
10 
SNA
NEUROTRANSMISSORES
	ACETILCOLINA
	NORADRENALINA
	PARASSIMPÁTICO
	SIMPÁTICO
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5
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15/04/2014
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Componente central do SNA
HIPOTÁLAMO : Controla homeostasia interna e estabelece padrões comportamentais
NEURÔNIOS: transmissão de informações via neurotransmissores ou mediadores químicos, no sentido de SINTETIZAR; ARMAZENAR;
LIBERAR; UTILIZAR E INATIVAR.
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SINAPSE
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6
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15/04/2014
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Vesículas pré sinápticas
Responsável pela liberação do neurotransmissor
Existem 3 tipos de vesículas intra axonais
1- Agranulares – associadas a acetilcolina
2- Granulares pequenas – liberam noradrenalina
3- Granulares grandes – liberam noradrenalina; serotoninas ou outros.
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7
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15/04/2014
15 
NEUROTRANSMISSORES
Substância química liberada pela terminação nervosa. Interação com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula.
FUNÇÂO:
contração e relaxamento muscular
secreção ou inibição de substâncias (via glândula)
Estimula produção de enzima; hormônios
Regulam o SNC
Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva
16
NEUROTRANSMISSORES
EXEMPLOS DE ALGUNS:
ACETILCOLINA
NORADRENALINA
DOPAMINA
ADRENALINA
GLICINA GAMA AMINOBUTÍRICO (GABA)
ENDORFINAS
SEROTONINAS
SUBSTÂNCIAS P
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8
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15/04/2014
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo
Enerva a maioria dos tecidos.
Mantém o equilíbrio interno do corpo.
Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas.
Involuntário
Medular e ganglionar
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9
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15/04/2014
Sistema Nervoso Autônomo
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10
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15/04/2014
Sistema Nervoso Autônomo
SNA
	• SIMPÁTICO
	• PARASSIMPÁTICO
	– ADRENÉRGICO
	– COLINÉRGICO
	– TORACOLOMBAR
	– CRANIOSSACRAL
	– CATABÓLICO
	– ANABÓLICO
	– SISTEMA DE
	– SISTEMA DE
	DESGASTE
	CONSERVAÇÃO
	
	
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11
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15/04/2014
Sistema Nervoso Autônomo
SIMPÁTICO:
Gânglios
Neurotransmissores
Receptores
Sistema de desgaste
Luta ou fuga
– Taquicardia
– Midríase
– Broncodilatação
– Glicogenólise
– Sudorese
– Parada na digestão
– Aumento da FR
Resposta geral
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12
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15/04/2014
Sistema Nervoso
Autônomo
Parassimpático
Gânglios
Neurotransmissores
Receptores
Sistema de conservação
Descanso
Funcional
Resposta local
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15/04/2014
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ORGÃO
	SIMPÁTICO
	
	
	
	
	
	
	
	PARASSIMPÁTICO
	
	
	
	
	
	
	
	Íris
	Dilatação da pupila(midríase)
	Constrição da pupila(miose)
	
	
	
	
	
	
	
	Glândula lacrimal
	Vasoconscrição;
	Secreção abundante.
	
	
	
	Pouco efeito sobre a secreção.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Glândulas salivares
	Vasoconscrição; secreção
	Vasodilatação; secreção fluída e
	
	
	
	viscosa e pouco abundante.
	abundante.
	
	
	
	
	
	
	
	Glândulas sudoríparas
	Secreção copiosa
	Ausência de inervação.
	
	
	
	( fibras colinérgicas )
	
	
	
	
	
	
	
	
	Músculos eretores dos
	Ereção dos pelos.
	Ausência de inervação.
	
	
	pelos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coração
	Aceleração do ritimo
	Diminuição do ritmo cardíaco;
	
	
	
	cardíaco;
	Constrição das coronárias.
	
	
	
	Dilatação das coronárias.
	
	
	
	
	
	
	
	
	Brônquios
	Dilatação
	Constrição
	
	
	
	
	
	
	
	Tubo digestivo
	Diminuição do peristaltismo e
	Aumento do peristaltismo e
	
	
	
	fechamento dos esficteres.
	abertura dos esficteres.
	
	
	
	
	
	
	
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15/04/2014
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ORGÃO
	SIMPÁTICO
	PARASSIMPÁTICO
	
	
	
	
	
	
	
	Bexiga
	Pouca ou nenhuma ação.
	Contração da parede
	
	
	
	
	
	promovendo o esvaziamento.
	
	
	
	
	
	
	
	Genitais masculinos
	Vasoconstrição; ejaculação.
	Vasodilatação; ereção.
	
	
	
	
	
	
	
	Glândula supra-renal
	Secreção de adrenalina
	Nenhuma ação.
	
	
	
	( através fibras pré-ganglionares)
	
	
	
	
	
	
	
	
	Vasos sanguíneos dos
	Vasoconstrição***(α)
	Nenhuma ação; inervação
	
	
	troncos e das
	
	
	possivelmente ausente.
	
	
	
	
	
	
	
	
	extremidades
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Molécula transmissora
	Derivada de
	
	Local de síntese
	
	Acetilcolina
	Colina
	
	SNC, nervos parasimpáticos
	
	
	
	
	
	
	Serotonina
	Triptofano
	
	SNC, células cromafins do trato
	
	5-Hidroxitriptamina (5-HT)
	
	
	digestivo, células entéricas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	GABA
	Glutamato
	
	SNC
	
	
	
	
	
	
	Glutamato
	
	
	SNC
	
	
	
	
	
	
	Aspartato
	
	
	SNC
	
	
	
	
	
	
	Glicina
	
	
	Espinha dorsal
	
	
	
	
	
	
	Histamina
	Histidina
	
	Hipotálamo
	
	
	
	
	
	
	Metabolismo
	Tirosine
	
	Medula adrenal,algumas
	
	
	
	
	células do SNC
	
	da epinefrina
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Metabolismo da
	Tirosina
	
	SNC, nervos simpáticos
	
	
	
	
	
	
	norepinefrina
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Metablolismo da
	Tirosina
	
	SNC
	
	
	
	
	
	
	dopamina
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Adenosina
	ATP
	
	SNC, nervos periféricos
	
	
	
	
	
	
	ATP
	
	
	nervos simpáticos, sensoriais e
	
	
	
	
	entéricos
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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15
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15/04/2014
Neurotransmissão Adrenérgica
Recordando...
Os impulsos nervosos  liberação de neurotransmissores.
Quando um impulso nervoso ou potencial de ação alcança o fim de um axônio pré-sináptico 
as moléculas dos neurotransmissores são liberadas no espaço sináptico.
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16
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15/04/2014
Sinapse
Neurônios Adrenérgicos
Os neurônios adrenérgicos liberam como neurotransmissor a noradrenalina
No sistema simpático, a noradrenalina, portanto, é o neurotransmissor dos impulsos nervosos dos nervos autonômicos pós-ganglionares para os órgãos efetuadores.
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15/04/2014
Neurônios Adrenérgicos
Noradrenalina
Síntese
Estocagem
Liberação
Ligação ao receptor
Remoção da NA
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15/04/2014
Síntese da Noradrenalina
• Tirosina = aminoácido
•Tirosina hidroxilase
•DOPA= diidroxifenilalanina
•DOPA descaboxilase •Dopamina β hidroxilase
•Feniletanolamina N metil transferase
Síntese da Noradrenalina
Na medula da adrenal, a noradrenalina é metilada para produzir adrenalina; ambas são estocadas na células cromafin.
A estimulação na medula da adrenal libera
80% Adrenalina e
20% NorAdrenalina.
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15/04/2014
-Relações entre estrutura química e atividade
Importância do grupo hidroxílico nas posições 3 e 4 do anel benzênico. 3,4 dihidroxibenzeno = catecol
Síntese da Noradrenalina
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15/04/2014
Estocagem da NA
Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal adrenérgico e varicosidades).
A NA fica ligada a ATP e proteínas (diminuir difusão – evita destruição enzimática – complexo inativo), até liberação por estímulo
Liberação da NA
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15/04/2014
	Liberação da NA
Liberação da NA
• A liberação da NorAdrenalina é bloqueada por fármacos como a guanetidina.
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15/04/2014
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Ca2+
	
	
	X
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PA
	
	(-)
	
	AMPc2 NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	R
	
	Ca2+
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	NA
	
	
	NA
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	COMT
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	NA
	NA
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	MAO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	R
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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46 
	RESPOSTA RESPOSTA
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15/04/2014
Ligação aos Receptores
A NA liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal.
Ocorre um evento em cascata dentro da célula, resultando na formação do segundo mensageiro intracelular
Receptores adrenérgicos usam ambos, os sistemas de segundo mensageiro: AMPc e/ou
IP3 e DAG para transmitir o sinal para dentro do órgão efetor.
Após ligação aos receptores
Depois que interage com seus receptores, situados na células pós-sináptica e na célula pré-sináptica, o neurotransmissor adrenérgico deve ser inativado rapidamente.
Se isso não acontecesse, haveria excesso de sua ação, destruiria a homeostase e levaria a exaustão do organismo.
A inativação da noradrenalina dois processos: enzimático e recapitação.
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15/04/2014
Enzimático
As enzimas Monoamina oxidase (MAO), e, a Catecol-O-metiltransferase (COMT) inativam a noradrenalina.
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15/04/2014
Fármacos Agonistas Adrenérgicos
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15/04/2014
Receptores Adrenérgicos
No sistema nervoso simpático, 2 classes de adrenoceptores são distinguidos alfa e beta, e são identificados baseado nas respostas dos adrenérgicos agonistas:
epinefrina, norepinefrina e isoproterenol.
Os alfa receptores são subdivididos em alfa 1 e alfa 2.
Para os receptores alfa existe uma ordem decrescente de resposta:
 epinefrina >= norepinefrina >> isoproterenol
Receptores Adrenérgicos
Receptores alfa 1: estão presentes na membrana dos órgãos efetores pós- sinápticos e são mediadores de efeitos clássicos.
Ex:	constricção	dos	músculos	lisos
Ativação de alfa l receptores inicia uma série de reações:
ativação da proteína G da fosfolipase C,
geração de IP3 (tri fosfato inusitol),
causando liberação de Ca++ do retículo endoplasmático para o citosol.
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15/04/2014
Receptores Adrenérgicos
2- Receptores alfa2: localizados nos terminais dos nervos pré-sinápticos e em outras células como a célula beta do pâncreas.
Com a norepinefrina na fenda sináptica haverá a estimulação do alfa l, com suas reações acima citada, assim como a estimulação do receptor alfa2 na membrana do próprio neurônio.
Esta estimulação do alfa2 causa um "feedback" inibidor da própria liberação da norepinefrina
Receptores Adrenérgicos
O alfa2 serve como mecanismo modulador local para a diminuição do neuromediador sináptico.
•
Os alfa2 são mediados pela inibição da adenilciclase e o controle do nível de AMPc intracelular.
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28
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15/04/2014
Receptores Adrenérgicos
Beta receptores:
exibem respostas diferentes daquelas vistas nos alfa receptores.
Para os beta receptores a ordem decrescente da resposta:
isoproterenol > epinefrina > norepinefrina.

Os beta receptores são divididos em Beta 1 e Beta 2. O receptor Beta l tem aproximadamente igual afinidade
para a epinefrina e norepinefrina.
O receptor Beta 2 tem maior afinidade a epinefrina do que a norepinefrina.
Recepção do neurotransmissor através do beta l ou beta 2 resulta na ativação da adenilciclase aumentando a concentração de AMPc dentro da célula.
Logo...
São conhecidos cinco grupos de adrenoceptores ou receptoresadrenérgicos:
Alfa 1 – alfa 2 – beta 1 – beta 2 - beta 3.
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29
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15/04/2014
Receptores Adrenérgicos
Alfa 1: Vasoconstrição –aumento da resistência periférica – aumento da pressão arterial –midríase – estimulo da contração do esfíncter superior da bexiga – secreção salivar – glicogenólise hepática – relaxamento do músculo liso gastrintestinal.
Alfa 2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo a noradrenalina – inibição da liberação da insulina – agregação plaquetária – contração do músculo liso vascular.
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30
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15/04/2014
Receptores Adrenérgicos
Beta 1: Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) – aumento da força cardíaca (da contratilidade do miocárdio) – aumento da lipólise.
Beta 2: Broncodilatação – vasodilatação – pequena diminuição da resistência periférica –
aumento da glicogenólise muscular e hepática – aumento da liberação de glucagon –
relaxamento da musculatura lisa uterina – tremor muscular.
Beta 3 - Termogênese e lipólise.
 As aminas simpaticomiméticas adrenalina, noradrenalina, isoproterenol, e, dopamina são
denominadas de catecolaminas porque contém o grupamento catecol que corresponde ao
diidroxibenzeno (anel benzeno). As catecolaminas possuem rápido inicio de ação, entretanto,
a duração é breve, e, não devem ser administradas por via oral devido serem metabolizadas
pelas enzimas COMT e MAO presentes no trato intestinal.
 Os agonistas adrenérgicos não-catecolaminas podem ser administradas por via oral, e, possui maior duração.
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15/04/2014
Agonistas adrenérgicos
Também chamados de simpaticomiméticos ou adrenomiméticos ou apenas adrenérgicos, constituem os fármacos que estimulam direta ou indiretamente os receptores adrenérgicos ou adrenoreceptores.
O efeito de um fármaco agonista adrenérgico administrado em determinado tipo de célula efetora depende da seletividade desta droga pelos receptores, assim como, das características de resposta das células efetoras, e, do tipo predominante de receptor adrenérgico encontrado nas células.
Agonistas Adrenérgicos
Os agonistas adrenérgicos podem ser de:
Ação direta
Ação indireta
Ação mista.
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15/04/2014
Classificação
Agonistas de ação direta,
Ligam-se aos receptores adrenérgicos e produzem efeito
Ex: Noradrenalina, adrenalina e Isoproterenol.
Agonistas de ação indireta,
Suas ligações aos receptores provocam aumento de concentração de noradrenalina na fenda sináptica, produzindo assim um efeito adrenérgico.
Ex: tiramina e anfetamina
Agonista de ação mista,
Possui ação direta e indireta,
Ex: efedrina.
Agonistas Adrenérgicos
1. Agonistas de ação direta –
São os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando a adrenalina pela medula adrenal.
Os fármacos de ação direta são:
adrenalina – noradrenalina – isoproterenol – fenilefrina – dopamina – dobutamina – fenilefrina metoxamina – clonidina – metaproterenol ou orciprenalina – terbutalina – salbutamol ou albuterol.
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos
 Agonistas de ação indireta
são os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradrenalina dos terminais adrenérgicos.
Os fármacos de ação indireta são:
anfetamina – tiramina.
Agonistas Adrenérgicos
 Agonistas de ação mista
são os que ativam os receptores adrenérgicos na membrana pós sináptica, e, causam a liberação de noradrenalina dos terminais pré-sinápticos (adrenérgicos).
Os fármacos de ação mista são:
efedrina metaraminol
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Estimula predominantemente o receptor adrenérgico β1,
Possui também, embora menor, ação sobre o receptor alfa 1 e outros receptores
Aumento da PA:
Estimulação direta do miocárdio: efeito inotrópico positivo
Efeito cronotrópico positivo Vasoconstrição em muitos leitos vasculares
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Ocorre aumento da pressão sistólica e pequena diminuição da pressão diastólica (redução da resist. Periférica)
É um dos vasopressores mais potentes
Contrai as arteríolas da pele, das membranas mucosas (sobre receptores alfa);
Provoca a dilatação dos vasos sangüíneos do fígado e musculatura esquelética
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35
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Provoca a elevação da glicemia devido estimular a glicogenólise, e, inibir a secreção da insulina (α2).
Provoca a lipólise transformando triglicerídeos em ácidos graxos (β).
É utilizada como terapêutica inicial no tratamento da asma aguda (causa broncodilatação em potencial), e, do choque anafilático.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Utilizada no tratamento das reações alérgicas causadas pela liberação de histamina.
Na anestesia local pode ser utilizada (1:100.000 partes de adrenalina) aumentando a duraçãoda anestesia:
 vasoconstrição  reduz o fluxo sangüíneo local na regiãoreduz a velocidade de absorção do anestésico
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A via de administração pode ser venosa (em emergência), subcutânea, cânula endotraqueal, inalação, e, ocular (glaucoma), entretanto, as catecolaminas não devem ser administradas por
• Via oral = são inativadas pelas enzimas intestinais.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos:
Arritmia cardíaca
Hemorragia
Hiperglicemia
Ansiedade, pânico, cefaléia e tremores (ações no SNC).
Pode também provocar o edema pulmonar. Em pacientes com hipertireoidismo a dose deve ser reduzida,pois, aumenta as ações cardiovasculares
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Interações medicamentosas:
Adrenalina + digoxina = aumento das arritmias
Adrenalina + bloqueadores adrenérgicos = aumento ou diminuição da pressão arterial e a freqüência cardíaca.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Noradrenalina
Utilizada no tratamento do choque
Sua ação ocorre predominantemente sobre o receptor adrenérgico alfa 1 e beta.
Pouca ação em beta 2
Menos potente que a adrenalina em receptores alfa
Nunca é utilizada no tratamento da asma. Provoca aumento da pressão arterial sistólica e diastólica devido a vasoconstrição da maioria dos vasos sangüíneos incluindo do rim.
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38
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos
Disritmias ventriculares,
Intensa vasoconstrição
Hipertensão arterial.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol
Catecolamina sintética que estimula (agonista) predominantemente os receptores adrenérgicos beta 1 e beta 2 (beta não-seletivo)
Utilizado no tratamento do bloqueio átrio-ventricular ou da parada cardíaca, pois, provoca a estimulação cardíaca (através dos receptores beta-1).
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39
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol
Embora produza rápida broncodilatação (através dos receptores beta-2)que deve ser por via inalatória, pouco tem sido usado no tratamento da asma, devido aos efeitos adversos semelhantes aos da adrenalina.
A forma injetável é usada no tratamento do choque.
Ação curta  é eficientemente biotransformada pelo COMT.
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Dopamina
Estimula predominantemente os receptores adrenérgicos alfa (em doses altas) e beta 1 (em doses baixas).
Consiste no precursor metabólico da adrenalina, e, ocorre normalmente no SNC, nos gânglios de base e na medula adrenal.
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40
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A dopamina é fármaco de escolha para o tratamento do choque, tem sido também usada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Aumentando a pressão sangüínea devido à estimulação do coração (no receptor beta 1), e, aumenta a circulação sangüínea renal e do baço.
No rim aumenta a filtração glomerular provocando a diurese de sódio
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A única via de administração é intravenosa em infusão, inclusive pode causar necrose tecidual em consequência do extravasamento durante a infusão.
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41
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Β2-adrenérgicos Seletivos
Metaproterenol:
Resistente à ação da COMT
Menos seletivo que o salbutamol e terbutalina.
Administração oral e inalatória
Oral: inicio de efeito mais lento durando até 4h.
Inalatória: Início rápido
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta
Seletivos
Terbutalina:
Administração inalatória, oral e parenteral Inalatória: imediata persistindo por até 6h (3-6h) Oral: início do efeito lento (1-2h)
Parenteral: Imediato (Emergência de mal asmático)
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42
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta
Seletivos
Salbutamol
Administração inalatória e oral
Inalatória: broncodilatação significativa em 15 minutos podendo persistir por3-4h
Oral: início do efeito lento; alívio sintomático do broncoespasmo, tem potencial de retardar o trabalho de parto prematuro.
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Ritodrina
Agonista seletivo β2 desenvolvido ESPECIFICAMENTE para uso como relaxante uterino.
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43
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Outros fármacos β2 seletivos
Isoetarina
Pributerol
Bitolterol (pró-fármaco)
Fenoterol
Formoterol (ação longa-12h)
Procaterol
Salmeteterol (ação longa-12h) mais seletivo que o salbutamol
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta
Seletivos
Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos
Principais efeitos clínicos:
Ativação de receptores α-adrenérgicos no musculo liso vascular aumento da resistência periférica vascular  elevação ou manutenção da PA.
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44
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15/04/2014
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta
Seletivos
Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos
Fenilefrina:
Atinge receptores β quando em concentrações muito elevadas;
Provoca acentuada vasoconstrição arterial em infusão venosa;
Descongestionante nasal
Midriático
Agonistas Adrenérgicos de Ação direta
Seletivos
Agonistas adrenérgicos α2 Seletivos
Fármacos:
Clonidina (protótipo)
Apraclonidina: (Uso tópico tratamento de glaucoma)
Brimonidina: (Uso tópico tratamento de glaucoma)
Guanfacina: mais seletivo que a clonidina
Guanabenzo
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15/04/2014
Drogas antiadrenérgicas
• Classificação
Antialfa adrenérgicos ( alfa-inibidores ou alfalíticos)
Antibeta-adrenérgicos (Betalíticos)
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15/04/2014
Drogas antiadrenérgicas
- Bloqueadores adrenérgicos α
Ex: Alcalóides do ergot
- Bloqueadores adrenérgicos α1 seletivos
Ex: Prazosin
- Bloqueadores adrenérgicos α2 seletivos
Ex: ioimbina
Bloqueadores adrenérgicos β1 seletivos
Ex: propanolol
Drogas antiadrenérgicas
Bloqueadores β seletivos:
Dentre os seletivos a β1 METOPROLOL,
ATENOLOL e ESMOLOL.
Estes promovem menos efeitos colaterais, pois são específicos apenas para β1,
portanto não agem nos receptores β2 presentes no pulmão, TGI e fígado.
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47
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15/04/2014
Bloqueadores β não seletivos:
São considerados cardioprotetores justamente por não permitirem que drogas simpatomiméticas se liguem aos receptores β presentes no coração,
causando hipertensão, angina ou arritmias
Usados como profilaxia de enxaqueca (devido à alta lipossolubilidade conseguem atravessar a barreira
hematoencefálica),
na prevenção de infarto do miocárdio e ansiolítico.
O grande exemplo desta classe é o PROPRANOLOL
Propanolol
Seu uso promove diminuição de PA e aumento da resistência vascular periférica, assim como
diminuição o débito cardíaco da força e da frequência de contração.
Protege o coração isquêmico, pois diminui a demanda de oxigênio.
Por promover também o Bloqueio de β2, a atividade broncoconstritora se sobressai assim como, uma relativa preponderância da atividade parassimpática, causando constipação e hipoglicemia.
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48
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15/04/2014
Bloqueadores α e β
É representante desta classe o
LABETALOL.
Possui propriedades β bloqueadoras não-seletivas e atividades α1 bloqueadoras.
Possui atividade anti-hipertensiva
e vasodilatadora.
Principal função: Tratamento da hipertensão
Diversos:
- Inibidores da MAO
- Inibidores da Bomba de recaptação de aminas nos nervos adrenérgicos
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49
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15/04/2014
99
RECEPTORES ADRENÉRGICOS
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pós-sinápticos
	
	Excitatório
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	Langer
	
	
	
	
	
	
	
	
	ADR 
	NA >> ISO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ahl
	quis
	t
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	(1973)
	
	
	
	
	
	
	
	Pré-sinápticosISO>
	ADR
	InibitórioNA
	
	(1948)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
�
1
2
�
	
	
	1A
	Coração, fígado, pulmão, cerebelo
	Lands
	1B
	1
	ADR  NA
	
	
	
	Rim, aorta, córtex cerebral
	(1967)
	
	2
	ADR >>>>NA
	
	
	1D
	Próstata, aorta, córtex cerebral
	
	
	
	
	Emorine
	2A
	Pré-sinápticoISO/plaquetas,=NA medula>ADRvert.
	(1989)
	
	3
	
	
	
	2B
	Rim, fígado
	
	
	
	
	
	
	2C
	Córtex cerebral
	
	
�
100
RECEPTORES ADRENÉRGICOS
	Receptores
	1 
	2
	Estão acoplados à fosfolipase C(IP3 e DAG) e
	
	
	
	produzem efeitos através da liberação de Ca
intracelular.
Receptores β – atuam através da estimulação da adenilato ciclase
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50
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15/04/2014
101 
Classificação drogas autonômicas Adrenérgicas
	
	Direta
	Alfa e beta adrenérgico
	Simpatomiméticos
	Indireta
	• Estimulando biossíntese e Liberação de NA
	Adrenérgiocos
	
	
	
	
	• Evitar recaptação
	
	
	
	
	
	• IMAO
	
	Mista
	Simultâneo direto e indireto
	Simpatolíticos
	Direta
	
	
	
	Alfa bloqueador
	Antiadrenérgiocos
	
	
	
	Indireta
	Beta bloqueador
	
	
	
	
	
	
102DROGAS
ADRENÉRGICAS
MIMETIZAM OS EFEITOS DA
ESTIMULAÇÃO DO SISTEMA
NERVOSO SIMPÁTICO
�
51
�
15/04/2014
103 
DROGAS
ADRENÉRGICAS
-Ação excitatória ou inibidora – respostas mediadas pelos receptores adrenérgicos
-Ação excitatória – ativação receptor alfa. Exceção receptor alfa intestinal – leva relaxamento
-Ação inibitória – ativa receptores Beta. Exceto coração
104 
CATECOLAMINAS
	1,2 dihidroxibenzeno  catecol.
	• EPINEFRINA
NOREPINEFRINA
ISOPROTERENOL
DOPAMINA.
Alta potência
Inativação rápida
Penetração pobre
�
52
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15/04/2014
105 
NÃO-CATECOLAMINAS
FENILEFRINA
EFEDRINA – Extraída erva ma huang (china)
ANFETAMINA
106
CLASSIFICAÇÃO
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Agonista 
	
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1; 2
	Ação Direta
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Agonista 
	
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1; 2
	
	
	
	 Liberação de NA
	
	
	
	
	
	 [NA]
	Ação Indireta
	
	
	 Captação de NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Drogas que atuam em ambas ex dopamina
	Ação Mista
	
	
	
	
	
	
	
	
	
�
53
�
15/04/2014
107 
DROGAS
ADRENÉRGICAS
DE AÇÃO DIRETA
108 
ADRENALINA
�
54
�
15/04/2014
109 
ADRENALINA
	ADR
	
	
	 Contr. Muscular
	
	
	2
	2
	Broncodilatação
	ADR
	
	1
	
	
	
	
	
	
	
	 FC e Contração
	
	
	1;
	2
	Contração
	ADR
	
	
	
	
	
	
	
	PÂNCREAS
	
	1; 2
	 Insulina
	USOS: Asma (Tratamento de Emergência)
	ADR
	
	Choque Anafilático
	
	tremor
	EFEITOS
	COLATERAIS: Taquicardia,
	
Parada Cardíaca
fino das mãos, palidez, hipertensão, hiperglicemia e ansiedade
110 
NORADRENALINA
�
55
�
15/04/2014
111 
NORADRENALINA
	
	
	1; 2
	
	Contração
	NA
	
	1; 2
	Contração
	NA
	
	
	
	
	
	
	PÂNCREAS
	1; 2
	 Insulina
	NA
	1
	1
	 FC e Contração
EFEITOS COLATERAIS: Taquicardia, palidez, hipertensão, hiperglicemia e ansiedade
112
AGONISTAS 
ISOPRENALINA OU
ISOPROTERENOL
�
56
�
15/04/2014
113
AGONISTAS 
ISOPRENALINA
�
	
	
	2
	
	2
	
	AGONISTA
	
	2
	
	
	
	
	
	1
�
DilataçãoBroncodilatação
FCContreContração.Muscular
�
USO: Asma (não é mais usado)
EFEITOS COLATERAIS: Taquicardia, arritmias, tremor das mãos, queda de PA
114
AGONISTAS 1
DOBUTAMINA
	AGONISTA 1
	 FC e Contração
EFEITOS COLATERAIS: [ ]  Arritmias, fibrilação
USO:  FC em Pacientes com Bradicardia, Parada ou Insuficiência Cardíaca
�
57
�
15/04/2014
115
AGONISTAS 
SALBUTAMOL
	2
	BroncodilataçãoDilatação
	AGONISTA 2
	Broncodilatação
	
	
	
	Relaxamento
	
	
	
	
	
	 2
	
	. Muscular
	
	Relaxamento2Contr
1  FC e Contração
USO: Asma
EFEITOS COLATERAIS: Taquicardia, tremor fino das mãos,  PA; Retardar Parto Prematuro
Obs: Beta 2 ação inibitória músculo liso – AMPc (broncodilatação – tratar asma) cálcio intacelular
116
AGONISTAS 2
TERBUTALINA E ALBUTEROL
	
	2
	BroncodilataçãoDilatação
	AGONISTA 2
	
	RelaxamentoRelaxamento
	
	
	
	
	22
	 Contr. Muscular
	USO:
	1
	
	 FC e Contração
	
	
	
	
Retardar Parto Prematuro
EFEITOS COLATERAIS: Tremor fino das mãos,
 PA
�
58
�
15/04/2014
117
AGONISTAS 1
METOXAMINA e FENILEFRINA
 PA
AGONISTA	1 Contração
 Mucosa
Nasal
EFEITOSUSOS:COLATERAIS:EstadosHipotensivosBradicardia reflexa,	
Oxigenação da(Metoxamina)mucosanasal (necrose tecidual
e perda do olfato)Descongestionante Nasal (Fenilefrina)
118
AGONISTAS 2 
CLONIDINA e GUANABENZO
	
	
	Contração
	 PA (agudo)
	AGONISTA  USO: Hipertensão
	
	Pós
	
	
	
	2
	
	 Atividade
	
	
	
	
	 PA (prolongada)
	
	
	Simpática
	
	EFEITOS COLATERAIS: Sedação, secura
	na boca,Pré
	hipotensão ortostática.
	
	
	Ca2+
	
	
	AGONISTA 
	X2
	 [NA]
	 PA (prolongada)
	
	NA
	
	
	2
	NA
	
	
	
	
	
	
�
59
�
15/04/2014
119 
DROGAS
ADRENÉRGICAS
DE AÇÃO INDIRETA
120
LIBERAÇÃO DE NA
TIRAMINA
�
TIR
USO: Ferramenta Farmacológica
Alimentos ricos em TIRAMINANA não R PresentedevemserconsumidosemVáriosjuntoAlimentoscom
	TIR
	
	
	inibidores da MAO
	NA
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	TIR
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
�
	RESPOSTA
�
	NA
	1; 2
	[NA] TIR
	
	
	NA
	NA
	
	MAO
	
	
	NA
�
R
Contração
NA
 PA
�
	RESPOSTA
�
60
�
15/04/2014
121
 CAPTAÇÃO DE NA
COCAÍNA E DESIPRAMINA
�
	
	
	NA
	
	R
	NA
	NA
	
	NA
	
	
	NA
	NA
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	XNA
	
	R
	
	
	
	
	NA
	MAO
	NA
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	DROGA
	
	
	
	
	
	
	
�
	RESPOSTA RESPOSTA
�
122
	
	1; 2
	Contração
	
	Sistema
	Euforia, melhora do
	
	
	humor
	
	
	
	USO: Ferramenta FarmacológicaLíbico
	[NA][NA]
	Antidepressivo (desipramina)
	
	1
	 FC e Contração
	
	Sistema de
	 Atenção,
	
	Vigilia
	insônia
	
	
	
	Sistema
	Euforia, melhora do
	
	humor
	Límbico
	
	
	
	[DA]
	
	
	EFEITOS COLATERAIS: Hipertensão,
	taquicardia, arritmias
	Sistema
	 Atividade
	
	Nigroestriado
	Motora
	
	
	
�
61
�
15/04/2014
123 
DROGAS
ADRENÉRGICAS
DE AÇÃO MISTA
124 
DOPAMINA
�
62
�
15/04/2014
125 
DOPAMINA
	
	
	Rim, mesentério,
	
	Dilatação
	
	
	coronárias
	
	
	
	
	
	
	
	 [DA]
	D1
	
	
	
	
	
	USO: Choque hipovolêmico e séptico
	
	
	 Filtração Glomerular,
	 Excreção de Na+
	[DA]
	
	
	
	 FC e Contração
	 PA
	EFEITOS1
	COLATERAIS:
	Taquicardia,
	
	
	
	
	
	
	
	palidez, hipertensão, arritmias
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	
	
	NA
	 [NA]
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	
	NA
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	NA
	
	
	
	[DA]
	1
	
	
	Contração
	 PA
126 
EFEDRINA
 Broncodilatação
EFEDRINA 
USO: Descongestionante Nasal e Asma
FC e Contração
	EFEITOSFEDRINA
	COLATERAIS: Taquicardia,
	
	
	
	Contração
	palidez, hipertensão, insônia
	
	
	NA
	
	EFEDRINA
	
	NA
	 [NA]
	
	
	NA
	
	
	NA
	NA
	
	
	
	
	
NA
�
63
�
15/04/2014
Neurotransmissão Colinérgica
�
64
�
15/04/2014
Sintese e liberaçao de AcH
Síntesis: Acetiltransferasa
Armazenamento: Captação em vesículas, protege a AcH da degradação
Liberação:bloqueada pela toxina botulínica,
o veneno de aranha la induz
Unión al receptor
Degradação pela Acetilcolinesterase (AcHE) rápidamente na fenda sináptica
Reciclagem de colina.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Vesamicol
	
	
	
	
	
	
	
	Hemicolinio
	
	Colin-acetiltransferasa
	
	Tox. Botulínica/
	
	
	morfina
	(ChAT)
	Naftilvinilpiridina
	
	
Vesamicol: Compete com o transporte ativo de AcH, e impede a incorporaçao do NT a vesícula sináptica.
Hemicolinio: inhibe la receptación de la colina (transporte activo por complejo transportador de colina que utiliza Na, para síntesis nueva de acetilcolina).
Toxina Botulínica: impede a fusão da vesícula com o terminal pre sináptico, inhibindo a liberaçao de acetilcolina. Morfina: la reduce.
Naftilvinilpiridina: inhibe a enzima sintetizante de acetilcolina. Nao tem uso terapéutico.
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131 
1) Síntese da Acetilcolina
É sintetizado no citosol do neurônio a partir da coenzima A (mitocôndria) e da colina (fenda sináptica).
	Coenzima A
	
	Colina
	
	
	
Catalizada pela O acetil transferase
Acetilcolina
132
Estocagem da Acetilcolina
Armazenadas em vesículas pré sinápticas (terminal axônico).
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3) Liberação de Acetilcolina:	133
Ocorre um potencial de ação ou impulso nervoso que chega a terminação nervosa levando a despolarização
aumenta permeabilidade ao cálcio - desencadeia um influxo de cálcio do extracelular para o citoplasma do neurônio – leva a liberação Ach.
Este aumento de cálcio faz com que as vesículas intraneuronais se fundam com a membrana celular e permitam a extrusão do seu conteúdo na fenda sináptica.
134 
Ligação com o receptor:
A Ach liberada das vesículas difusas sinápticas cruza a fenda sináptica e liga-se ao receptor (colinérgicos; colinomiméticos; coliniceptores) pós-sináptico no órgão receptor ou no receptor pré-sináptico do nervo terminal.
Ex: Nicotínicos ou N colinérgicos
Muscarínicos ou M colinérgicos
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135 
5. Remoção da Acetilcolina
A remoção da acetilcolina pode se dar por três caminhos:
Difundir-se fora do espaço sináptico e entrar na circulação.
Ser metabolizada pela acetilcolinesterase.
Ser recaptada.
RECEPTORES COLINÉRGICOS
	
	Receptores ionotrópicos
	
	Receptores metabotrópicos
	
	
	(Nicotinico)
	
	
	
	(Muscarínico)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Poro
	
	
	Receptor
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Poro
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Neurotransmisor
	
	
	Canal
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Neurotransmisor
	
	
	
	
	Canal
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Cara
	
	
	Receptor
	
	
	
	
	Proteina G
	extracelular
	
	
	
	
	
	
	Cara
	
	
	
	citoplasmática
	
	
	
Cara extracelular
Cara citoplasmática
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Receptores nicotínicos
• Receptores nicotínicos:
Os receptores nicotínicos são canais iónicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é desencadeada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico.
O seu nome deriva do primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista selectivo descrito é o curare (d-tubocurarina).
Transmissão Colinérgica
Receptores nicotínicos
Divididos em três classes principais:
Muscular = são confinados à junção neuromuscular esquelética
Ganglionar = responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos
Do SNC = encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição
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15/04/2014
Receptores Nicotínicos
Receptores Nicotínicos
Atuação sobre o receptor do tipo ganglionar:
Carbacol: instrumento experimental.
•
• Trimetafan: uso clínico, porém raro.
Principal efeito sobre sistema cardiovascular.
Redução da pressão arterial na cirurgia e em emergências. Ação curta
Atuação sobre o receptor do SNC
Mecamilamina:
Inicialmente utilizada para redução da PA (1950).
Adesivos contra dependência nicotínica.
Estudos para uso de adesivos para o tratamento de alcoolismo.
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15/04/2014
NICOTÍNICO
Afinidade: Nicotina > Acetilcolina > Muscarina
	TIPO
	ESTRUTURA
	LOCALIZACÃO
	AGONISTA
	ANTAGONI
	
	
	
	
	STA
	Ganglionar
	
	Ganglios
	-Dimetilfenil-piperazinio
	-Trimetafán
	neuronal
	4
	autónomos E
	- Epibatidina
	-
	
	subunidades:
	medula
	- Nicotina/AcH
	Hexametonio
	
	2 alfa,
	suprarrenal
	
	
	
	1 gamma y
	
	
	
	Musculo
	1 beta
	Placa motora
	-Feniltrimetil-amonio
	- D-
	
	
	
	
	
	estriado
	
	
	- Nicotina/AcH
	tubocurarina
	
	
	
	
	
MUSCARÍNICO
Afinidade: Muscarina > Acetilcolina > Nicotina
	Recept
	Localización
	Sistema de 2º
	Antagonistas
	
	Agonistas
	or
	principal
	mensajeros
	
	
	
	M1
	Neuronas do
	Fosfolipase C.  IP3 y
	Atropina,
	Acetilcolina y
	
	SNC, neuronios
	DAG.  Ca++ citosólico
	Telenzepina
	esteres
	
	posganglionares
	
	pirenzepina
	sintéticos de
	
	simpáticas,
	
	
	colina:
	
	sistema digestivo,
	
	
	1.
	Metacolina
	
	alguns sitios pre
	
	
	2.
	Carbacol
	
	sinápticos
	
	
	3.
	Betanecol
	M2
	Miocardio,
	Inhibición de la
	Atropina e
	
	
	
	músculo liso, SNC
	adenilciclase y  AMPc y
	tripitramina
	Alcaloides
	
	
	apertura de canales de K+
	
	
	Sintéticos:
	M3
	Tecido glandular,
	Fosfolipase C.  IP3 y
	Atropina e
	1.
	Pilocarpina
	
	vasos (músculo
	DAG.  Ca++ citosólico
	darifenacina
	2.
	Muscarina
	
	liso e endotelio)
	
	
	3.
	Arecolina
	M4
	SNC
	Inhibição de la
	Atropina
	
	
	
	
	adenilciclase y  AMPc y
	
	
	
	
	
	abertura de canais de K+
	
	
	
	M5
	SNC
	Fosfolipase C.  IP3 y
	Atropina
	
	
	
	
	DAG.  Ca++ citosólico
	
	
	
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Ações Muscarínicas mediadas por AcH
	
	ÓRGÃO
	AÇÃO
	
	
	OLHO
	M3: Contração do musculo esfínter da iris  miosis.
	
	
	
	Contracción del musculo ciliar  convexidade do
	
	
	
	cristalino  acomodacão para a visão proxima
	
	
	GLÁNDULA
	Estimula a lagrima
	
	
	LACRIMAL
	
	
	
	
	GLÁNDULA
	M3: Secreçao copiosa de saliva
	
	
	SALIVAL
	
	
	
	
	BRONQUIOS
	M3: Broncoconstricção
	
	
	
	Aumento das secreções glandulares
	
	
	CORAÇÃO
	M2; diminue a contratilidade y FC
	
	
	TRATO GI
	M3: aumenta a motilidade, tono muscular.
	
	
	
	M1: aumenta a secreção de HCL
	
	
	URETRA Y
	M3: Constricción del detrusor
	
	
	bExIGA
	M2: Favorece a micção
	
	
	GENITAiS
	M3: estimula a ereção
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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AGONISTAS MUSCARINICOS
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Ação DIRETA
Acetilcolina e esteres sintéticos de colina:
Metacolina
Carbacol
Betanecol
• Alcaloides naturales:
Pilocarpina
Muscarina
Arecolina
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AÇÃO INDIRECTA
Reversiveis:
Edrofonio
Piridostigmina
Neostigmina
Fisostigmina
AmbeninioEcotiofato
Tacrine
Irreversiveis:
Diisopropil fosfofluorifato (DFP)
Paratión y Paraoxón (insecticidas de uso agrícola)
Samón y Sarín (de uso militar)
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REATIVAÇÃO DA ACETILCOLINESTERASE
Pralidoxima
Obidoxima:
Receptores Muscarínicos
São receptores metabotrópicos acoplados a proteínas G, presentes no corpo humano e animal.
São estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas respostas ditas "muscarínicas“.
Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que activa selectivamente estes receptores.
O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna.
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Receptores Muscarínicos
Receptores muscarínicos:
5 receptores distintos
M1: neurais
M2: cardíacos
M3: glandulares/ musculares lisos
M4 e M5: SNC
Papel funcional não está bem elucidado.
Agonistas colinérgicos
Agonistas colinérgicos de ação direta, também denominados de colinérgicos diretos ou colinomiméticos diretos ou parassimpaticomiméticos diretos:
agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático.
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15/04/2014
Agonistas Colinérgicos
Agonistas colinérgicos de ação indireta,
(colinérgicos indiretos ou colinomiméticos indiretos ou parassimpaticomiméticos indiretos)
não tem ação direta sobre os receptores colinérgicos,
proporcionam maior tempo da ação da acetilcolina, inibindo a enzima que tem o poder de destruir a acetilcolina, portanto, os inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos
Agonistas colinérgicos
Inibidores da acetilcolinesterase podem ser reversíveis e irreversíveis.
Pouca seletividade = efeitos adversos
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
Mais utilizados: Betanecol, e, a pilocarpina.
Betanecol (Liberan)
É um éster da colina, que não é hidrolisado pela acetilcolina
Possui intensa atividade muscarínica
Pouca ou nenhuma ação nicotínica.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
Betanecol
Devido a ação
estimular o músculo detrusor da bexiga, e, relaxar o trígono e o esfíncter,
•	Provoca a expulsão da urina
Utilizado para estimular a bexiga atônica, principalmente no pós-parto, e, na retenção urinária não-obstrutiva pós-operatória.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
Betanecol  Efeitos adversos:
efeitos adversos da estimulação colinérgica generalizada, como
queda da pressão arterial,
sudorese,
salivação, o rubor cutâneo, a náusea,
a dor abdominal,
diarreia
broncoespasmo.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
Via de administração do betanecol: oral ou subcutânea, não devendo ser
utilizada por via intramuscular, nem por via venosa,
Contra-indicação: úlcera péptica, asma, insuficiência coronária, e , hipertireoidismo.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
A pilocarpina (Isopto Carpine) é um alcalóide, capaz de atravessar a membrana conjuntival, e,
consiste em uma amina terciária estável à hidrólise pela acetilcolinesterase.
É muito menos potente do que a acetilcolina, possui atividade muscarínica.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
pilocarpina
aplicação ocular,
produz contração do músculo ciliar, provocando a miose, e, também tem a ação de abrir a malha trabecular em volta do canal de Schlemm, sendo utilizada em oftalmologia para terapêutica do glaucoma,
Principalmente em situação de emergência, devido a capacidade de reduzir a pressão intra-ocular.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO DIRETA
Efeitos adversos,
a pilocarpina pode atingir o SNC
(principalmente em idosos com a idade avançada provocando confusão)
produzir distúrbios de natureza central, e, produzir sudorese e salivação profusas.
A via de administração da pilocarpina é unicamente ocular.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Mecanismo de ação: inibem a enzima acetilcolinesterase, prolongando a ação da acetilcolina;
Provocam a potencialização da transmissão colinérgica nas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuromuscular.
Estes anticolinesterásicos podem ser:
reversíveis, se a ação não for prolongada, e,
irreversíveis, se esta ação for prolongada.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Fármacos anticolinesterásicos reversíveis: Fisostigmina – neostigmina – piridostigmina – edrofônio – inibidores dirigidos contra a enzima acetilcolinesterase no SNC.
A fisostigmina (Antilirium) (Enterotonus),
alcalóide que consiste em uma amina terciária,
bloqueia de modo reversível a acetilcolinesterase
potencializa a atividade colinérgica em todo o organismo
A duração de ação : 2 a 4 horas.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Usos clínicos da fisostigmina:
tratamento do glaucoma porque produz miose, e, contração do músculo ciliar permitindo a drenagem dos canais de Schlemm, o que diminui a pressão intraocular,
tratamento da superdosagem de fármacos com atividade anticolinérgica (por exemplo, a atropina, fenotiazínicos, e antidepressivos tricíclicos, pois, estes fármacos penetram no SNC
Utilizada na atonia do intestino e da bexiga, aumentando a motilidade destes órgãos.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Vias de administração :
Para tratamento sistêmico:
Fisostigmina pode ser administrada IM e IV sendo muito bem absorvida em todos os locais de aplicação,
***Distribui-se para o SNC, e, pode provocar efeitos tóxicos, inclusive convulsões
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Neostigmina (Prostigmine): Derivado do trimetilbenzenamínio,
Mecanismo de ação: inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase
É mais polar do que a fisostigmina e não penetra no SNC, tendo atividade sobre a musculatura esquelética mais intensa do que a fisostigmina.
Duração de ação: 2 a 4 horas.
Efeitos adversos da neostigmina: estimulação colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo, queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal, diarreia e broncoespasmo.
A forma parenteral da neostigmina pode ser administrada por via subcutânea, intramuscular e intravenosa.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
Indicações:
Atonia do intestino e bexiga;
miastenia grave (prolongando a duração da acetilcolina na placa motora terminal, consequentemente, aumentando a força muscular);
Antídoto a agentes bloqueadores neuromusculares (por exemplo, a tubocurarina)
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
A neostigmina é mais útil no tratamento da miastenia grave do que a fisostigmina, pois, a fisostigmina tem menor potencia na junção neuromuscular do que a neostigmina.
Entretanto, a fisostigmina é mais útil do que a neostigmina em condições de etiologia central, como por exemplo, em caso de superdosagem de atropina (pois, a atropina penetrano SNC, e, a
neostigmina não atinge o SNC).
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO
INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
A piridostigmina (Mestinon): derivado do metilpiridínio
Mecanismo de ação: inibidor da acetilcolinsterase
Duração de ação: 3 a 6 horas
*tempo de ação maior do que a neostigmina, e, a fisostigmina, também é utilizado no tratamento da miastenia grave
como antídoto de agentes bloqueadores neuromusculares.
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
A piridostigmina e a neostigmina pertencem ao grupo dos carbamatos (ésteres do ácido carbâmico), e, apresentam atividade agonista direta nos receptores nicotínicos existentes no músculo esquelético.
Os efeitos adversos são semelhantes aos da neostigmina, entretanto, com menor incidência de bradicardia, salivação e estimulação gastrintestinal.
A via de administração é de acordo com a forma farmacêutica.
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15/04/2014
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE
AÇÃO INDIRETA OU ANTICOLINESTERÁSICOS
O edrofônio (Tensilon): consiste em uma amina quaternária,
Ações farmacológicas semelhantes às da neostigmina
Possui ação de curta duração, entre 10 a 20 minutos, sendo utilizada em administração venosa,
Geralmente para fins de diagnóstico da miastenia grave, provocando rápido aumento da força muscular,
**O excesso pode levar a uma crise colinérgica.
Tem sido também referido o uso do edrofônio para reverter os efeitos do bloqueador neuromuscular após uma cirurgia
INIBIDORES DIRIGIDOS CONTRA A ENZIMA
ACETILCOLINESTERASE NO SNC
Fármacos utilizados no tratamento da Doença de Alzheimer,
Tem facilidade em penetrar no SNC,
Com ação inibitória (reversível) da enzima acetilcolinesterase,
Consequentemente, aumentando o nível de acetilcolina.
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15/04/2014
A Doença de Alzheimer consiste em doença neurodegenerativa de desenvolvimento lento provocando a perda progressiva da memória, e, da função cognitiva (a cognição), comprometendo também capacidade de auto cuidado dos indivíduos, levando à demência.
Estudos indicam que essas alterações funcionais são resultantes inicialmente da perda da transmissão colinérgica no neocórtex.
Tacrina
Considerada hepatotóxica, e, todos os fármacos atualmente utilizados no tratamento da doença, embora proporcionem melhora da função cognitiva, principalmente, em pacientes com alterações discretas a moderadas, mas, não retardam a evolução da doença.
Estes fármacos não devem prescritos (ou utilizados com muito cuidado) em pacientes com história de asma, condução atrioventricular diminuída, obstrução urinária ou intestinal.
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Anticolinesterásicos irreversíveis
Correspondem aos compostos organofosforados sintéticos que possuem a capacidade de efetuar ligação covalente com a enzima aceticolinesterase,
•
com ação bastante prolongada, o que leva ao aumento duradouro da concentração de acetilcolina em todos os locais onde esta é liberada.
As únicas drogas deste grupo utilizadas como terapêutica são
isofluorato ou disopropilfluorfosfato (DFP), e,
ecotiofato (Phospholine iodide)
utilizadas unicamente por via ocular no tratamento do glaucoma.
Anticolinesterásicos irreversíveis
A maioria dos anticolinesterásicos irreversíveis foi desenvolvida com finalidade bélica
São também utilizados como inseticidas e pesticidas, e, acidentalmente, tem provocado intoxicações.
Estudos revelam que a meia-vida de um agonista indireto irreversível dura cerca de 100 horas.
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15/04/2014
Resumo
ACCION DIRECTA  Esteres sintéticos da colina
	FARMACO
	ESTRUCTURA
	ACCIÓN
	USOS
	RAMs
	
	
	
	
	
	
	
	
	TERAPEUTICOS
	
	BETANECOL
	Cloruro de
	Intensa actividad
	GI: Atonía gástrica,
	Estimulación
	
	
	
	
	
	
	cabamil-β-
	muscarínica, nula
	megacolon congénito,
	colinérgica
	
	metacolina.
	nicotínica.
	íleo paralítico,
	generalizada,
	
	No puede ser
	GI y Genitourinario:
	distensión abdominal.
	sudoración,
	
	hidrolizado por la
	aumenta el tono del
	Vejiga: atonía,
	salivación, bochornos,
	
	AcHE pero si por
	intestino y de la
	retención urinaria
	hipotensión, náuseas,
	
	otras esterasas
	vejiga, relaja el
	postparto o
	dolor abdominal,
	
	
	trígono y el esfínter
	postoperatoria no
	diarrea y
	
	
	vesical  micción.
	obstructiva,
	broncoespasmos.
	
	
	Accion: 1 H
	neurogénica, miógena.
	
	CARBANECOL
	Ester de Ac
	Muacarínica (M2 y
	Potente y de acción
	Pocos a dosis
	
	Carbánico. Sustrato
	M3) y nicotínica.
	prolongada. Su uso es
	oftalmológicas.
	
	de baja afinidad
	GI y Genitourinario
	limitado
	
	
	por la AcHE y otras
	Cardiovascular: por
	Glaucoma, pro producir
	
	
	esterasas lo
	su efecto nicotínico
	miosis y reducir la
	
	
	degradan con
	 ganglionar  NA
	presión intraocular.
	
	
	menor facilidad.
	Accion: 1 H.
	
	
	
	
	
	
	
	METACOLINA
	Colina acetilada
	Muacarínica
	
	
	
	con un metilo en la
	exclusiva.
	
	
	
	posición beta.
	Mayor efecto
	
	
	
	Menos susceptible
	cardiovascular.
	
	
	
	a hidrólisis por
	Acción:
	
	
	
	AcHE.
	
	
	
	
	
	
	
	
�
87
�
15/04/2014
AÇÃO DIRETA  Alcaloides naturais
	FARMACO
	ESTRUTURA
	AÇÃO
	USOS
	RAMs
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TERAPEUTICOS
	
	
	PILOCARPINA
	Amina terciaria
	Receptores muscarínicos M3.
	Ojo: Glaucoma de
	Ingresa al
	
	
	
	
	
	
	
	
	 liposoluble.
	mucho menos potente que la
	ángulo
	Cerebro 
	
	
	Estable a la
	AcH.
	agudo/cerrado
	alteraciones
	
	
	hidrólisis de la
	Miosis y contracción del
	(disminución
	del SNC.
	
	
	AcHE.
	musculo ciliar abre la red
	urgente de la
	Sudoración,
	
	
	
	trabecular  incrementa el
	presión intraocular.
	salivación
	
	
	
	drenaje del humor acuoso
	Vejiga.
	profusa.
	
	
	
	Estimulación mas potente de
	
	
	
	
	
	la secreción exocrina (sudor,
	
	
	
	
	
	lagrima, saliva), pero nos e
	
	
	
	
	
	usa con ese objetivo.
	
	
	
	MUSCARINA
	Amina
	
	
	
	
	
	cuaternaria
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ARECOLINA
	Amina terciaria
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
AÇÃO INDIRETA  Reversíveis
	FARMACO
	ESTRUCTURA
	ACCIÓN
	USOS TERAPEUTICOS
	RAMs
	
	
	
	
	
	EDROFONIO
	Amina cuaternaria
	Duración:
	VIV. (30-60 seg). Genera
	Estimulación
	
	 baja
	2-4min
	incremento rápido de la
	colinérgica
	
	liposolubilidad,
	
	fuerza muscular.
	generalizada.
	
	esta cargado y no
	
	Diagnostico de Miastenia
	Antídoto:
	
	puede atravesar la
	
	Gravis. (1era dosis de 2mg 
	Atropina.
	
	BHE.
	
	2da de 3mg3era de 5mg)
	
	PIRIDOSTIGMINA
	“
	Duración:
	VO. Tto crónico de la
	
	
	
	3-6 h.
	Miastenia Gravis.
	
	
	
	
	
	
	NEOSTIGMINA
	“
	Duración:
	VO o parenteral. Tto de la
	
	
	
	3-4h.
	Miastenia Gravis
	
	
	
	
	
	
	FISOSTIGMINA
	Amina terciaria de
	Duración:
	Atonía GI y de vejiga.
	Acción sobre el
	
	buena
	4-8h.
	Glaucoma (tópico)
	SNC 
	
	liposolubilidad 
	
	Sobredosis por fármacos de
	convulsiones,
	
	SNC.
	
	acción anticolinérgica:
	Bradicardia,
	
	
	
	Atropina, fenotiacionas,
	parálisis del M.
	
	
	
	antidepresivos triciclicos,
	Estriado.
	
	
	
	
	
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15/04/2014
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	PATOLOGÍA
	TRATAMIENTOMiastenia
	Neostigmina, Piridostigmina, previa atropinizacion
	
	
	Gravis
	
	
	
	
	Glaucoma
	Fisostigmina 0.5% + Pilocarpina 4%
	
	
	
	Mecanismo: La pilocarpina actúa directamente sobre el receptor
	
	
	
	y la Fisostigmina actúa inhibiendo la enzima AChE.
	
	
	
	
	
	
	Íleo paralítico/
	Neostigmina vía oral y parenteral.
	
	
	atonía de la
	Pero en este caso lo que mas se utiliza es el Betanecol; por
	
	
	vejiga urinaria
	afinidad por el subtipo de receptor en el tracto GI y GU
	
	
	Intoxicación
	Fisostigmina IV de 0.5-2 mg o Eserina. Importante recordar. Si
	
	
	por atropina
	el tóxico en este caso la Atropina (otros como antihistamínicos ,
	
	
	
	fenotiazinas, antidepresivos tricíclicos) en dosis muy altas puede
	
	
	
	producir intoxicación, atraviesa barrera y produce efectos
	
	
	
	tóxicos centrales (Síndrome Anticolinérgico Central), es
	
	
	
	necesario:
	
	
	
	Fisostigmina:
	
	
	
	Fármaco que revierta este efecto tóxico.
	
	
	
	Fármaco que atraviesa barreras.
	
	
	
	
	
	
	Enfermedad de
	Tacrine: es un inhibidor que atraviesa la barrera
	
	
	Alzheimer
	hematoencefálica y aumenta la disponibilidad de Ach en la vía
	
	
	
	central con la mejoría temporal. Es un tratamiento coadyuvante
	
	
	
	al cuadro de Alzheimer.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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