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Crimes contra a Seguridade Social
Constituí crimes contra a seguridade social, a saber:
a) apropriação indébita previdenciária- pena reclusão 2 a 5 anos e multa;
Esse crime está descrito no artigo 168-A, Código Penal, trazendo como crime aquela conduta de a empresa não repassar as contribuições previdenciárias que foram recolhidas de seus empregados, no prazo e na forma da Lei. Ainda tipifica como crime deixar de recolher as contribuições já descontadas de pagamento efetuado a segurados; bem como deixar de recolher todas as despesas contábeis ou custos relativos à venda de produtos ou serviços; assim como também deixar de pagar benefícios devidos ao segurado, dos quais já tiveram reembolso da previdência.
A punibilidade pode ser extinta quando o agente espontaneamente, antes do início da ação fiscal, declara, confessa e efetua o pagamento das contribuições devidas. E por fim o juiz pode deixar de aplicar a pena ou somente aplicar pena de multa, quando a gente for primário e tenha bons antecedentes, desde que que pague as contribuições antes da denuncia e o valor não ultrapasse mínimo para ajuizar as ações fiscais (R$ 20.000,00).
b) Sonegação fiscal previdenciária- pena reclusão de 2 a 5 anos, e multa;
Esse crime está disposto no artigo 377-A do CP, tendo como conduta suprimir ou reduzir a contribuição previdenciária e qualquer acessório mediante, a omissão de folha de pagamento de qualquer segurado empregado, empresário, trabalhador avulso ou autônomo que lhe preste serviço; deixar de lançar a contabilidade exatamente como foi descontada ou paga; e ainda a omissão, total ou parcial, das receitas ou lucros percebidos.
A punibilidade pode ser extinta quando o agente, espontaneamente declara e confessa as contribuições, independentemente de pagamento. E por fim o juiz pode deixar de aplicar a pena ou somente aplicar pena de multa, quando o antecedentes, desde que que pague as contribuições antes da denuncia e o valor não ultrapasse mínimo para ajuizar as ações fiscais (R$ 20.000,00). Pode ainda ocorrer a diminuição da pena de 1/3 até a metade ou aplicação de pena de multa, quando o empregador não é pessoa jurídica;
c) falsificação de documento público- pena reclusão de 2 a 6 anos, e multa;
Esta disposta no artigo 297 do CP e traz como tipo a falsificação de documento público verdadeiro. Ainda a pena pode ser aumentada da sexta parte se o agente for funcionário público. Nas mesmas penas incorre quem falsificar folha de pagamento, CTPS, documento contábil ou qualquer outro que possa produzir efeitos perante a Previdência.
d) inserção de dados falsos em sistema de informações- pena de reclusão 2 a 12 anos e multa;
O crime está disposto no artigo 313-A, CP, dispõe que é crime inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, de inserção de dados falsos, alterar ou excluir dados corretos do sistema de informações da previdência, para obter vantagem para si ou para outrem;
e) modificação ou alteração não autorizada em sistema de informações- pena de detenção de 3 meses a 2 anos, e multa
Está disposto no artigo 313-B, CP e determina ser crime modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informação ou programa sem autorização ou solicitação de autoridade competente.
f) divulgação de informações sigilosas ou reservada- pena detenção 1 a 4 anos, e multa;
Disposto no artigo 153, CP, divulgar informações sigilosas ou reservadas, contidas no ou não no sistema de informações ou banco de dados da Administração Pública.
g) estelionato- pena de reclusão de 1 a 5 anos, e multa;
Disposto no artigo 171, CP, é crime obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento; ainda se o criminoso é primário a pena será aplicada em conformidade com o art. 155, §2º, diminuindo de um a dois terços, como ainda poderá ser aumentada de 1/3, se o crime é cometido em detrimento de entidade de assistência social.
Procedimento nos crimes contra a seguridade social
O auditor fiscal dá início a uma ação fiscal, devendo dar ciência a empresa lhe entregando termo de início de ação fiscal, relatando ainda, ainda, a conduta tipificada como crime, elaborando uma representação fiscal para fins penais, a qual deve conter todas as provas do suposto crime, e se achar necessário encaminhar a Polícia Federal para auxílio na investigação, e após o transito em julgado na esfera administrativa deve a representação deve ser encaminhada para o Ministério Público Federal. O MPF pode tomar duas providencias, quais sejam, a) pedir o arquivamento, e b) abrir processo crime contra os responsáveis. O juiz Federal por sua vez pode receber a denúncia ou arquivá-lo;

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