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Serviço Social
Aluna: Alaíde Barboza 
Professor: Antonio Ribeiro
Disciplina: Identidades Culturais na Formação da Sociedade Brasileira
Síntese sobre: “A Cor do Trabalho”.
Esta História de discriminação da raça negra e a consolidação do modo de produção escravista tiveram a sua origem nas comunidades indígenas, desde que o Brasil foi invadido por portugueses que “a cor do trabalho” é negra, a contribuição do negro para a cultura do nosso país é imensa, e principalmente na produção açucareira, que faz com que o trabalho seja realizado visando o acumulo de bens, a mão-de-obra era o contingente fundamental, então os portugueses dão início ao processo de tráfico de negros para escravizá-los. No país o negro teve a notoriedade na massa trabalhadora que produzia tudo que aqui existe. 
Discutir sobre o conceito da raça negra dentro do histórico mundo do trabalho no Brasil pressupõe determinada abertura para reconhecer o sistema de desigualdade estrutural da sociedade brasileira. No Brasil esse debate, que vem se realizando nas últimas décadas por alguns pesquisadores, foi precedida pelo estudo dos grupos de cor, concepção baseada nos fenótipos e na posição social do indivíduo e a discriminação no mercado de trabalho, com trabalhadores e trabalhadoras do setor de serviços.
O trabalho braçal cabia à população pobre, de maioria negra e mestiça, já o trabalho intelectual à população branca. O trabalho era a marca da opressão, mas havia a concepção do trabalho para acumular e comprar a liberdade. E trabalhadores libertos passam a atuar em atividades de menos prestígio. Para vencer a escravidão e a pobreza, criam redes de proteção consolidadas na família. Laços familiares e de origem religiosa (católica, candomblé) são elementos importantes. A população negra fica às margens do projeto de desenvolvimento e também não tem acesso à educação e ao mercado de trabalho formal. 
O negro “ocupa ainda os degraus mais baixos da vida econômica e social, sofrendo com mais intensidade o preconceito de classe e o preconceito de cor.” É o que afirma: Pierson, Ramos (1945)
O Documentário “A Cor do Trabalho” traça a história dos negros até os dias atuais e ressalta que a população negra se configura como empreendedora porque raramente teve oportunidade no mercado formal de trabalho, mas desde o fim da escravatura vem lutando contra a herança marginalizada que foi deixada para esta população, que sofre com a falta de instrução, educação e trabalho digno. 
Desta forma esses negros e negras continuam presos a um sistema que mesmo com o fim do regime escravocrata não teve uma libertação social e permanece excluídos do processo de transformação, a maioria da população negra ainda se encontra no lugar que a sociedade lhe concedeu, mas a obra “A Cor do Trabalho” conta a história de resiliência de negros e negras que empreenderam e desbravaram um sistema enraizado da cultura do embranquecimento para deixar um legado que seja capaz de impulsionar a transformação da vida dos negros baianos.
Finalmente, a ascensão social de indivíduos negros é vista como exceção particularmente porque esta depende de esforços que, conforme o consenso da sociedade, o negro não realiza, atribuindo-se apenas às qualidades individuais o processo de superação da marginalidade. Para essa ideologia o sucesso depende de esforços e virtudes individuais.
A ascensão individual pode representar algo não confortável para os negros, porque há uma solidão étnica. Nem sempre o poder aquisitivo representa aceitabilidade por parte do branco. 
Filósofos explicam que, “a questão econômica não possui um fim em si mesmo, a posição social do indivíduo é determinada pelo pertencimento ao grupo de status.” pode ocorrer uma tolerância, mas não a integração social. O negro que ascende tem que conviver com outro elemento que geralmente pode incomodar, pois é exceção à regra e causa surpresa se ocupa posições privilegiadas.
 Esta discussão em torno das condições de trabalho e igualdade de oportunidades da população negra significa direito ao trabalho à livre escolha de trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho, à proteção contra o desemprego, a salário igual para um trabalho igual e a remuneração equitativa.

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