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Identidade Cultural
Desde o surgimento do homem, após o agrupamento do mesmo e o convívio social, uma troca de experiências e reciprocidade foi estabelecida. 
Todo o conjunto de conhecimentos e modos de agir e pensar dá origem à cultura, toda sociedade tem a sua, pois não existe sociedade sem cultura, independentemente do lugar. 
Um recém nascido em seus primeiros minutos já começa, de certa maneira, a se socializar, pois existem várias pessoas ao seu redor criando uma relação social e cultural, quando estiver falando ou aprendendo a falar ele vai adquirir uma língua que é sem dúvida uma herança cultural, sem contar o seu modo de vestir que vai variar conforme o país, a alimentação, os rituais entre outros. 
A identidade cultural caracteriza as pessoas pelo modo de agir, de falar, é como se as “rotulasse” a partir dos modos específicos de sua cultura. 
A cultura é fruto da miscigenação de diferentes povos que introduziram seus hábitos e costumes, com o contato de uma cultura e outra, pode gerar uma cultura ainda mais diferente. 
A identidade cultural move os sentimentos, os valores, o folclore e uma infinidade de itens impregnados nas mais variadas sociedades do mundo, e apresenta o reflexo da convivência humana.
A identidade cultural é um sistema de representação das relações entre indivíduos e grupos, que envolve o compartilhamento de patrimônios comuns como a língua, a religião, as artes, o trabalho, os esportes, as festas, entre outros. É um processo dinâmico, de construção continuada, que se alimenta de várias fontes no tempo e no espaço.
Como consequência do processo de globalização, as identidades culturais não apresentam hoje contornos nítidos e estão inseridas numa dinâmica cultural fluida e móvel.
A globalização é uma nova e intensa configuração do globo, a resultante do novo ciclo de expansão do capitalismo não apenas como modo de produção mas como processo civilizatório de alcance mundial, abrangendo a totalidade do planeta de forma complexa e contraditória. O Estado-nação, símbolo da modernidade, entra em declínio. Como conseqüência, os mapas culturais já não coincidem com as fronteiras nacionais, fato acelerado pela intensificação das redes de comunicação que atingem os sujeitos de forma direta ou indireta. Grandes conceitos que informavam a construção das identidades culturais, como nação, território, povo, comunidade, entre outros, e que lhe davam substância, perderam vigor em favor de conceitos mais flexíveis, relacionais. Segundo Teixeira Coelho, as identidades, que eram achadas ou outorgadas, passaram a ser construídas. As identidades, que eram definitivas, tornaram-se temporáriasi. A diversidade cultural que o mundo apresenta hoje, as múltiplas e flutuantes identidades em processo contínuo de construção, a defesa do fragmentário, das parcialidades e das diferenças, trouxeram, como corolário, uma volatilidade das identidades que se inscrevem em uma outra lógica: da lógica da identidade para a lógica da identificação. Da estabilidade e segurança garantidas pelas identidades rígidas, à impermanência, mutabilidade e fluidez da identificação. Não é mais possível fechar em torno de uma só questão as referências da prática individual e coletiva, e as dimensões em que se situam, constantemente superpõem-se em vários estratos vacilantes, ressalta Tício Escobarii.
O que se impõe hoje, a partir da noção contingente, contextualizada e relacional da identidade, é garantir que a multiplicidade e a diversidade sejam preservadas, que a cultura, como uma longa conversa entre partes distintas, permita que convivam sujeitos dos mais diferentes matizes. Em vez disso, quando a cultura local parece esgarçar-se como conseqüência da globalização, a afirmação de identidades duras parece funcionar, para muitos sujeitos, como elemento apaziguador que busca deter e solidificar a fluidez característica da época atual. Verificam-se, então, manifestações extremadas, em que nacionalismos, fundamentalismos, xenofobias, preconceitos, são ressuscitados e lutas sem fim são travadas em nome da preservação de identidades.
Por outro lado, a defesa da preservação de identidades rígidas, muitas vezes, colide com valores tidos como universais e estabelecidos, que ferem a dignidade humana, como a subordinação da mulher em diferentes culturas, a circuncisão feminina, o cerceamento da liberdade individual, entre outros. O que se aponta aqui é o conflito entre a proteção de identidades e culturas locais e os direitos humanos universais, questão que contrapõe universalistas e relativistas culturais.
A diversidade cultural e as expressões dessa diversidade devem ser buscadas e garantidas, tendo como norte o fato de que a cultura é sempre dinâmica, móvel. Preservar o diverso ante o impacto avassalador de um mundo globalizado, citando novamente Tício Escobar, é um grande desafio que devemos enfrentar.
Proposta de atividades:
1) Todo o conjunto de conhecimentos   e modos de agir e pensar dá origem à cultura, toda sociedade tem a sua, pois não existe sociedade sem cultura, independentemente do lugar. Mediante esta informação liste as principais culturas da sua comunidade.
R= Haja vista a diversidade cultural brasileira é imensa e refere - se aos variados costumes do nosso povo, o que abrange as vestimentas, manifestações religiosa, culinárias, tradições populares e outros aspectos. A formação da nossa cultura é resultado de elementos da cultura indígena, portuguesa, africana, e das variações de imigrantes que aportaram em nossos solos. Além do que já foi mencionado podemos destacar o vocabulário, utensílios domésticos arquitetura, os festejos, as lendas, artesanato, literatura, e muitas outras características. 
 A Bahia é possuidora da cultura mais tradicional e rica da América e diante do exposto ponderamos que as principais culturas da Bahia são demarcadas à partir da formação da identidade regional e seu reconhecimento, a adesão e valorização desta cultura, nas normas crenças , valores e história de um povo.
2 ) Crie um conceito para a expressão: “herança cultural”.
R= Herança Cultural são os conjuntos de valores que foram transmitidos de geração pelo processo de socialização em diferentes momentos históricos e a forma que o homem e a sociedade de maneira diferente se organizaram e foram dando significado às características individuais e interagindo com outros aspectos de diferentes elementos ambientais sociais e geográficos, formando assim uma identidade ancestral que são transmitidas e respeitadas por gerações influenciando a forma de pensar, agir e de ser.
3) Como a identidade cultural caracteriza as pessoas?
R= A identidade cultural é coletiva e serve para caracterizar um grupo que comungam das mesmas ações, é uma construção social que a partir das mesmas atitudes partilhadas entre o grupo os indivíduos passam a se sentirem semelhantes, a religiosidade, os valores morais, idiomas, grupos étnicos, arte e outros vão caracterizando as pessoas e as distinguindo de outras, lembrando que este conjunto de valores não pode ser vista como fixas e imutáveis, para essas sociedades sobreviverem é imprescindível que se incorpore novos elementos e assim possa crescer e expandir a cultura.
)A identidade cultural move os sentimentos, os valores, o folclore e uma infinidade de itens impregnados nas mais variadas sociedades do mundo, e apresenta o reflexo da convivência humana. Quais os valores que poderiam mover a nossa sociedade atual?
R= A sociedade atual tem sido caracterizada pelo aumento da produtividade, da maximização do lucro, com isso gera o choque de interesses individuais e grupos, provocando a luta pelo poder, esta complexidade das questões intrínseca requer uma retomada de valores éticos, moral e social. Nesta sociedade em que vivemos, urge uma ansiedade acerca das relações de bem – estar social de uma comunidade e uma necessidade de reflexão no que tange as normas, princípios e valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social, bem como a introspecção do EU, paraque possa se estabelecer critérios de conduta entre indivíduo - sociedade. Para que esses valores movam a sociedade atual precisamos agir com resiliência, nos tornando capazes de superar a crise e as adversidades que nos cercam, a corrupção, negação dos direitos constituídos e outras mazelas enfrentadas, precisamos nos posicionar de forma hábil, competente e inovadora contribuindo para o espaço social e conscientização dos direitos e da importância de se incluir nesse cenário mutável.
Explique o papel da globalização no processo da identidade cultural
R = A globalização é um processos de integração econômica, social, política e cultural e é utilizado para estreitar as relações entre povos e intensificar o desenvolvimento das nações, fazendo com que a transmissões dos valores culturais e a comunicação fosse facilitada desta forma as culturas e os costumes diversificados vão se interagindo sem ter que compartilharem o mesmo espaço territorial. 
A identidade cultural, vem sendo desconstruída pela cultura de massas influenciada pela industrialização cultural, na verdade a globalização altera e modifica os valores, as concepções, ideias, referenciais simbólicos que organizam as relações entre os grupos.

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