04. Projeto de Monografia Cópia

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FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA
THIAGO CHAVES DE OLIVEIRA
OS RECURSOS ESPECIAIS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
ARAUCÁRIA
2016�
THIAGO CHAVES DE OLIVEIRA
OS RECURSOS ESPECIAIS À LUZ DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Direito da Faculdade Educacional Araucária – Facear como requisito parcial à obtenção de nota na disciplina de TCC I e à obtenção do título de Bacharel em Direito.
Orientador: Prof. XXXXXXX
Co-Orientador: se houver
ARAUCÁRIA
2016�
Ciente acerca do Projeto de pesquisa de monografia apresentado à Faculdade Educacional Araucária - Facear pelo aluno Fulano de Tal.
DE ACORDO. Em, __ de __________ de 2016.
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ORIENTADOR: Prof. xxxxx
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1 área
O presente projeto de monografia enquadra-se na área de Direito Processual Civil.
2 Delimitação do tema
Os recursos especiais à luz do novo Código de Processo Civil.
3 JUSTIFICATIVA DO TEMA
O presente trabalho se presta a tratar do recurso especial à luz do novo Código de Processo Civil. O estudo é relevante, tendo em vista as diversas demandas que existem na contemporaneidade.
A sociedade está clamando pela celeridade no Poder Judiciário, bem como pela modernização e atendimento as demandas com mais eficiência. Mecanismo importantes, atendendo à necessidade de uniformização da jurisprudência, de modo que as demandas semelhantes sejam decididas da mesma maneira perante os tribunais superiores.
Além disso, inúmeras foram as mudanças trazidas pelo novo Código de Processo Civel em relação aos obstáculos formais para o julgamento do mérito dos recursos. É a tentativa de combater a jurisprudência defensiva, com a regra da primazia do julgamento do mérito. 
4 PROBLEMA DE PESQUISA
 
A pesquisa centra-se em quantidade de inúmeros recursos previstos na legislação processual civil, objeto de reflexão e crítica há muitos anos na doutrina brasileira. Há demasiados recursos no ordernamento jurídico brasileiro? Deve-se restringir seu cabimento? São eles responsáveis pela morosidade no funcionamento do Poder Judiciário? Quais foram atualizações que o Novo CPC trouxe no âmbito dos recursos especiais?
5 objetivos geral e específicos
5.1 OBJETIVO GERAL
Analisar os recursos especiais à luz do Novo Código de Processo Civil.
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Verificar a contextualização histórica do Código Processual Civil, analisando seu processo modernização; 
II – Pesquisar os conceitos relacionados à fundamentação dos recursos especiais;
III – Verificar como o Novo Código Processual Civil atende a atual demanda social e jurídica.
IV – Analisar, dentro do sistema processual brasileiro, a celeridade e a economia processual nas demandas dos recursos especiais.
V- Analisar as atualizações que o Novo CPC trouxe no âmbito dos recursos especiais.
6 REFERENCIAIS TEÓRICOS
O Código de Processo Civil fundamenta-se na Lei 5.589, de 11 de janeiro de 1973, contendo todas as normas estritamente ligadas aos processos judiciais de natureza civil. Tendo por finalidade conduzir o curso de uma ação civil por perdas e danos.
Segundo Theodoro Júnior:
O direito processual civil no final do século XX deslocou seu enfoque principal dos conceitos e categorias para a funcionalidade do sistema de prestação da tutela jurisdicional. Sem desprezar a autonomia científica conquistada no século XIX e consolidada na primeira metade do século XX, esse importante ramo do direito público concentrou-se, finalmente, na meta de instrumentalidade e, sobretudo, da efetividade. (THEODORO, 2016, p.3)
O principal objetivo do Código Processual Civil está fundamentado na regulamentação das decisões dos tribunais, na ótica de encontrar a efetividade do direito material por meio dos instrumentos processuais (THEODORO, 2016, p.4).
Entretanto o CPC de 1973 encontrava algumas dificuldades no que tange sua efetividade a respeito da celeridade, e morosidade em relação aos processos. Por isso, em 2015 foi realizada uma reforma em busca de solucionar essas demandas.
A reforma do Código Processual Civil de 1973 tem como tônica a mudança significativa no processo civil, a fim de torná-los mais céleres e, oferecer respostas à sociedade brasileira, assim como retirar a sobrecarga existente nos Tribunais Superiores.
As mudanças ocorridas de 1973 para 2015 também comtemplaram os recursos especiais. Pois, este estava fadado em relação à economia processual e, a celeridade dos processos.
O recurso especial, que foi criado pela Constituição Federal de 1988, passou a constituir uma nova espécie de impugnação, que tem por escopo garantir a uniformidade de interpretação e de aplicação das normas federais (função anteriormente exercida pelo Supremo Tribunal Federal por meios dos recursos extraordinários).
Segundo José Miguel Garcia Medina:
Os recursos extraordinários e especiais, de acordo com os artigos. 102, III e 105, III, da CF/1988, têm por conteúdo contrariedade à norma constitucional ou federal infraconstitucional e objeto de decisão final, isso é, a última passível de ser proferida no órgão jurisdicional de origem. (MEDINA, 2016, p. 1360)
Para o STJ o recurso especial, surge da necessidade da divisão de hipótese de cabimento do recurso que servia como meio de impugnação da decisão judicial por violação à constituição e à legislação federal. Em foco o recurso especial nada mais é do que um recurso extraordinário para o STJ. Pois, esses recursos possuem um regime jurídico comum com diversas características semelhantes (DIDIER, 2016, p. 306).
O recurso especial, diferentemente de outras espécies, não constitui instância de inconformismo das partes, mas meio de preservação do ordenamento jurídico. Nessa seara não se discute a justiça da decisão, mas se procura preservar a integridade do ordenamento, mais especificamente do direito federal.
Com o objetivo de que os Tribunais Superiores apreciam o mérito de alguns recursos que veiculam questões relevantes, cuja solução é necessária para o aprimoramento do Direito. Trata-se de regra afeiçoada à processualística contemporânea, que privilegia o conteúdo em detrimento da forma, em consonância com o princípio da instrumentalidade.
Os recursos extraordinários e especiais são considerados, assim, recursos de fundamentação vinculada e de estrito direito, constitucional ou federal infraconstitucional. O recurso especial surgiu com a finalidade de assegurar que a norma jurídica (isso é, o sentido atribuído a um texto, ou a um princípio jurídico) seja uniforme, em âmbito nacional, e de preservar sua autoridade.
Caberá ao Recurso Especial servir de última instancia para o julgamento do mérito. Podendo, também, impugnar julgado que não apreciou o mérito da causa a partir de interpretação de lei processual diversa daquela que lhe haja atribuído o acórdão emanado de outro tribunal. Sendo que o recurso especial não se destina a reexaminar matéria de fato, nem representa uma terceira instância de julgamento, sendo o meio a ser utilizado para revisão de decisões fundada em lei federal, proferidas pelos tribunais de segundo grau de modo a assegurar que essas leis sejam interpretadas e aplicadas de forma correta e uniforme em todo o território nacional. Para que o Superior Tribunal de Justiça possa dar a correta interpretação da Lei Federal no sentido que a CF preconiza.
 
7 METODOLOGIA
A presente pesquisa será desenvolvida tomando por base a técnica da documentação indireta. Para isso, os dados constantes na doutrina, artigos de revistas e periódicos especializados serão coletados e analisados no decorrer da pesquisa. Será utilizado o método lógico-dedutivo, partindo-se de premissas genéricas, a fim de singularizar o conhecimento.
8 cronograma
	
	mMar.aAbr.
	mMai.
	jJun.
	jJul.
	aAgo.
	sSet.
	OOut.
	ONov.
	ODez.
	Coleta de dados
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	Leitura de dados
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	Redação preliminar
	
	
	
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	Discussão do texto com o orientador
	
	
	
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	Redação final
	
	
	
	
	
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	Digitação
	
	
	
	
	
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	Revisão
	
	
	
	
	
	
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	Edição final
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
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	Defesa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
		
9 SUMÁRIO PROVISÓRIO
2.4 ESPÉCIES DE RECURSOS
3 RECURSOS AOS TRIBUNAIS SUPERIORES
3.1 DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS
3.2 QUESTÕES DE DIREITO
3.3 REQUISITOS 
3.4 DISTINÇÕES ENTRE RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO
4 RECURSO ESPECIAL
4.1 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS GERAIS 
4.2 HIPÓTESES DE CABIMENTO DO ARTIGO105, INCISO III, ALÍNEA A, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
4.3 HIPÓTESES DE CABIMENTO DO ARTIGO105, INCISO III, ALÍNEA B, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
4.4 HIPÓTESES DE CABIMENTO DO ARTIGO105, INCISO III, ALÍNEA C, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
4.5 REQUISITOS 
4.6 PROCESSAMENTO
4.7 EFEITOS
4.8 INOVAÇÕES DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS.
REFERÊNCIAS
10 REFERÊNCIAS
ASSUMPÇÃO, Daniel Amorim. Novo Código de Processo Civil Comentado. NEVES – Salvador: Juspodivm, 2016.
BRASIL. Código de Processo Civil – LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015. Estabelece as novas normas processuais civis. Diário Oficial da União, Brasília – DF, 17 mar.2015. N.51 P.1
CARNEIRO, Athos Gusmão. O Novo Código de Processo Civil – Breve Análise do Projeto Revisado no Senado. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (Coord.). Revista de Processo 194. São Paulo: RT, 2011.
DIAS, Francisco Barros. Busca da Efetividade do Processo. BuscaLegis.ccj.ufsc.Br. set.
2007. Disponivel em:
<http://www.juxtalegem.com.br/artigos/A_Busca_da_Afetividade_do_Processo.php >. Acesso em: 05/11/2016.
DIDIER Jr. Fredie. CUNHA, Leonardo Carneiro. Curso de direito processual civil: o processo civil nos tribunais, recursos, ações de competência originária de tribunal e querela nullitatis, incidentes de competência originária de tribunal. 13. Ed. reform. – Salvador: Ed. Juspodivm, 2016.
DIDIER, F. J., & CUNHA, L. J. (2008). Curso de Direito Processual Civil. 5. ed., v. 3. BA,
Salvador: Podium.
FALLEIROS, Carolina Teodoro. A “PEC dos Recursos”, o Projeto de Novo Código de
Processo Civil. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (Coord.). Revista de Processo 210. São
Paulo: RT, 2012.
GUEDES, Cintia Regina. Os Recursos Cíveis no Projeto de Novo Código de Processo Civil. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim (Coord.). Revista de Processo 207. São Paulo: RT, 2012.
MARINONI, Luiz Guilherme. MITDIERO, Daniel. - O projeto do CPC: crítica e propostas. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010.
MEDINA, José Miguel Garcia. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Parte geral e processo de conhecimento. 2. Ed. Ver. e atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – v. III. 47. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
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