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Direito Civil Aula 04 EXAME OAB 1 FASE_NOV 2017

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1 
 
Disciplina: Direito Civil 
Prof.: João Aguirre 
Aula: 04 
Monitores: Apoema 
 
 
 
MATERIAL DE APOIO - MONITORIA 
 
 
Índice 
 
I. Anotações da aula 
II. Lousas 
III. Exercícios 
 
 
I. Anotações de aula 
Continuação 
 
DIREITO DAS OBRIGAÇÕES 
 
Coisa certa Sem culpa do devedor Com culpa do devedor 
Perda -> perda total Fica resolvida a obrigação 
com a coisa perecendo para o 
seu dono “res perit domino” 
Responde o devedor pelo 
equivalente (valor da coisa)+ 
perdas e danos. 
Deterioração -> perda parcial Pode o credor resolver a 
obrigação ou aceitar a coisa, 
no estado em que se acha, 
abatido de seu preço o valor 
que se perdeu 
Pode o credor exigir o 
equivalente + perdas e danos 
Ou aceita a coisa no estado 
em que se encontra + perdas 
e danos. 
 
Coisa incerta: não está devidamente individualizada, mas deve ser indicada, ao menos quanto ao 
gênero e quantidade. Ex: entregar 2 cães da raça Pug que possui 200 cães. 
 
Pergunta: quem tem o direito de escolha? 
 
Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a 
escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da 
obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a 
prestar a melhor. 
 
Regra: a escolha é do devedor; 
Exceção: o credor, se estiver previsto no contrato. 
 
DICA: com a escolha ocorre a chamada concentração da obrigação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A obrigação deixa de ser coisa 
incerta e passa a ser de coisa certa 
 2 
2) Obrigação de fazer: cumprir uma tarefa. 
 
a) Fungível: Pode ser cumprida pelo devedor ou por um terceiro. Ex: Contrato Antônio para fazer 
o muro da minha casa. 
No caso de inadimplemento do devedor, o credor pode mandar executar a obrigação por um 
terceiro, às custas do devedor. 
 
b) Infungível: Só podem ser cumpridas pelo devedor. Ex: contrato o Pelé para uma campanha 
publicitária. 
 
 
Fungível Infungível 
Se o devedor não cumpre a obrigação, pode 
o credor: 
 
a) Exigir seu cumprimento. 
b) Mandar executá-la por 3º as custas do 
devedor, OU 
c) Exigir perdas e danos. 
Se o devedor não cumpre a obrigação, pode 
o credor: 
 
a) Exigir o seu cumprimento ou 
b) Exigir perdas e danos. 
 
*Não cabe mandar executar por 3º (é 
infungível). 
 
 
3) Obrigação de não-fazer: demanda uma abstenção do devedor. A partir do momento em que 
o devedor praticar o ato para o qual deveria se abster ocorrerá o inadimplemento. 
 
*Se o devedor praticar o ato pelo qual deveria se abster, pode o credor: 
 
a) Exigir que o desfaça (quando possível): sob pena de se desfazer às custas do devedor (+ perdas 
e danos). Ex.: não construir acima de determinada altura. 
 
b) Exigir perdas e danos: quando for impossível desfazer o ato (ex.: não divulgar uma formula 
secreta). 
 
II – Responsabilidade Civil 
 
1) Contratual: arts. 389 e ss. Inadimplemento obrigacional. *Dever violado está previsto em uma 
relação contratual. 
 
Inadimplemento pode ser absoluto, em que o cumprimento da obrigação não é mais útil; ou 
relativo, em que o cumprimento da obrigação ainda é útil. 
 
2) Extracontratual: arts. 927 e seguintes do CC. *O dever violado não está previsto em contrato. 
 
a) Perdas e danos: indenização decorrente do inadimplemento. 
Danos patrimoniais: possuem um valor economicamente apreciável; ex.: danos ao veículo numa 
colisão de trânsito. 
Danos extrapatrimoniais: não possuem um valor economicamente apreciável; ex.: a perda de um 
braço. 
 
 - Dano emergente: é tudo aquilo que se perdeu. 
 - Lucro cessante: é tudo aquilo que se deixou de ganhar. 
 
TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE 
 
É possível se indenizar por uma chance perdida, desde que se trate de uma chance real, amparada 
por um critério estatístico sólido e não mero dano hipotético. Ex.: show do milhão. 
 3 
Dica: O STJ tem entendimento no sentido de ser cabível a aplicação da teoria da perda de uma 
chance contra o advogado que, por culpa sua, deixou de recorrer contra uma decisão contrária ao 
seu cliente. 
 
Dica final: STJ  Regra: são indenizáveis os efeitos diretos e imediatos dos danos (teoria do dano 
direto e imediato); Exceção: perda de uma chance.

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