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modificações no corpo durante gravidez

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MODIFICAÇÕES FISICAS DURANTE A GESTAÇÃO
http://perfeito.guru/o-que-acontece-com-os-orgaos-da-mulher-durante-gravidez-descubra-nesse-video-incrivel/
http://medifoco.com.br/modificacoes-no-organismo-materno/
sistema reprodutivo
Útero: É o principal órgão que se modifica durante a gestação. Responde aos estímulos do estrogênio e progesterona. Aumenta a vascularização e dilatação dos vasos sanguineos, ocorre hiperplasia das fibras musculares, desenvolvimento da decídua e aumento da capacidade volumétrica.
Volume: antes da gestação: 10ml
 Final da gravidez 5000ml (dependendo do numero de bebes) 
Após 12º semana é possível palpar o útero fora da cavidade pélvica. No 4º mês são percebidas contrações de Braxton Hicks (contrações preparatórias). Os movimentos fetais são percebidos a partir da 18º semana.
Colo uterino: muda de consistência, ficando mais fino. Aumenta a vascularização e a cor fica arroxeada. 
Volva e vagina: preparam-se para distender durante a passagem do bebe no parto. Aumento da vascularização e hipertrofia muscular. A vagina tende a ficar mais úmida pelo aumento das glândulas, sendo comum leucorreia. 
Mamas
Ficam mais sensíveis e maiores a partir da 6º semana. mamilos e aréolas ficam mais pigmentados, tubérculos de Montgomery aumentam.
 http://turmacaefidalgo.blogspot.com.br/
sistema cardiovascular
Deve suprir a demanda da mãe e do bebe.
Coração: a posição modifica, pela distensão abdominal e mobilidade dos órgãos, o pulso aumenta de 10-15bpm a partir das 14º semana.
Debito cardíaco: Há um aumento de 30-50% ate 32 semanas. No final da gestação há 20% a mais que no período pré gestacional. Isso ocorre devido as perdas sangüíneas esperadas no parto. 
Pressão arterial: na primeira metade da gestação tende a diminuir 5-10mmHg. Se a gestante tem hipertensão nesse período ela é considerada como hipertensa pré gestação. 
Sangue: 2/3 do volume sanguineo aumentado é constituído de plasma e 1/3 de glóbulos vermelhos. Essa quantidade predispõe a mulher a ter anemia. O volume sanguineo aumenta 50% durante todo o período. 
sistema respiratório 
Uma mulher grávida respira mais rápida e profundamente porque precisa de mais oxigênio para ela e para o feto. O estrogênio possui a ação de relaxar os ligamentos, proporcionando aumento da circunferência toraxica e afastamento das costelas inferiores, o diafragma sobe 4cm. A partir de 20 semanas é indicado que a mulher evite dormir de barriga para cima. Praticamente todas as mulheres têm a sensação de falta de ar quando fazem algum esforço, em especial para o final da gravidez.
sistema renal
A atividade urinaria aumenta devido ao aumento do volume sanguineo. Antes do parto a pressão exercida pelo útero diminui o fluxo sanguineo para os rins. Os ureteres sofrem dilatação, aumentando a predisposição para infecções bacterianas assintomáticas. Há aumento da nocturia e urgência miccional, é mais comum no inicio e no final da gravidez. 
Infecção urinaria: aumenta a chance de aborto e parto prematuro, já que a infecção pode atingir o liquido amniótico.
sistema tegumentar
A pele tende a ficar mais espessa com aumento da gordura intradermica. Pode ocorrer hiperpigmentação como cloasmas gravídicos e linha nigra. Cabelos e unhas tem seu crescimento aumentado. Aumento da atividade das glândulas sebáceas. É comum o surgimento de estrias e podem surgir eritema palmar, acne e hirsutismo. 
sistema músculo esquelético
Devido ao aumento de peso e barriga o centro de gravidade muda, ocorre o realinhamento da coluna, relaxamento e aumento da mobilidade pélvica.
 https://nascemothercare.wordpress.com/tag/antiginastica/ 
 http://yogasaopaulo.com.br/blog/?p=412
sistema gastrintestinal
Estomago: Enjôos e pirose são comuns devido as deslocamento e relaxamento do estomago, o que pode gerar refluxo. Há aumento de apetite. 
Intestino: aumento da absorção de nutrientes, diminuição da motilidade devido a pressão exercida pelo útero, aumento da reabsorção de água, o que gera constipações.
Anus: alterações pressóricas predispõem o surgimento de hemorróidas. 
sistema endócrino
Tireóide: sofre um discreto aumento, assim como a paratireóide.
Pâncreas: aumenta a demanda de insulina para gestante e bebe. O efeito diabetogênico no final da gestação (causados por LH, cortisol, prolactina e progesterona) estão exacerbados, de modo que os lipidios são mobilizados para os gastos energéticos como forma de poupar glicose e aminoácidos para as necessidades fetais. Uma mulher grávida com diabetes, esta doença possa piorar. Além disso, a diabetes pode começar durante a gravidez, uma doença conhecida como diabetes gravídica.
Placenta: produz vários hormônios necessários à manutenção da gravidez. Em principal a gonadotropina coriónica humana, evita que os ovários libertem óvulos e estimula-os a produzir continuamente valores elevados de estrogénios e de progesterona, que são necessários para que a gestação prossiga. 
Taxa metabólica: aumenta cerca de 400kcal.
MODIFICAÇÕES EMOCIONAIS DURANTE A GESTAÇÃO
1º TRIMESTRE
Dúvida quanto ao diagnostico, 
Ambivalência afetiva em relação a gestação (querer e não querer), 
Euforia e tristeza se intercalam com medo e desejo de abortar, 
Medos em relação a segurança do feto no útero principalmente em relações sexuais e evacuações,
Hipersonia, vontade de ficar sozinha,
Teoria psicológica: excesso e persistência de náuseas e vômitos podem estar relacionados à negação da gravidez,
Intervenções: acolhimento da gestante, conhecer a historia, incentivar presença da família e exercitar educação em saúde. 
 2º trimestre
A mulher se sente e se parece mais gestante devido o aumento da barriga e o a percepção dos movimentos do bebe, 
A família acolhe mais o bebe,
A mulher conversa com o bebe,
O bebe recebe personificação,
3° trimestre
Medo e ansiedade relacionado ao parto,
Medo de anomalias, baixo peso, dificuldade de amamentar, se conseguirá levar a gestação ate o a termo, 
A família inteira se sente ansiosa e com medo em relação ao bebe,
Desconfortos geram ansiedade para parir logo e ao mesmo tempo já sente saudade da barriga, 
trabalho de parto e parto
Trabalho de parto é irreversível e de evolução rápida
A mulher na otem controle sobre as mudanças
A sensação de vazio na barriga pode ser diminuído com o bebe no colo,
O medo da dor, solidão, morte, incapacidade depende do histórico pessoal da mulher e também da equipe que esta acompanhando.
puerperio
Primeiras horas pos parto a mulher sente exaustão
Vontade de cuidar e de amamentar o bebe
Reorganização familiar para cuidar do novo membro
Distúrbios emocionais: depressão pós parto e psicose pós parto são de difícil diagnostico e as puérperas precisam de um acompanhamento psicológico. 
Depressão pós parto: clínico severo e agudo que requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, devido ao caso é necessário uso de medicação. A DPP acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos. Fatores de risco: com sintomas depressivos durante ou antes da gestação, com histórico de transtornos afetivos, que sofreram dificuldades na gestação, primigestas, vítimas de carência social, mães solteiras, mulheres que perderam pessoas importantes, que perderam um filho anterior, cujo bebê apresenta anomalias, que vivem em desarmonia conjugal. Sintomas: irritabilidade, mudanças bruscas de humor, indisposição, doenças psicossomáticas, tristeza profunda, desinteresse pelas atividades do dia-a-dia, sensação de incapacidade de cuidar do bebê e desinteresse por ele, chegando ao extremo de pensamento suicidas e homicidas em relação ao bebê.
Psicose puerperal: perda do senso de realidade, delírios, alucinações (por volta 0,2 % de casos). Nos transtornos psíquicos mais graves há que se acionar a rede social da gestante antes do nascimento, para que alguém se incumba de responder às necessidades emocionais do bebê. Para a mulher em surto o bebê não existe enquanto tal.Os parentes precisam ser alertados, pois há risco de vida para mãe e filho. Um histórico psiquiátrico com surtos anteriores traz fortes indícios de risco nestes casos. 
Baby Blues: tristeza puerperal. Este humor é coerente com a enorme tarefa de elaboração psíquica citada anteriormente. De forma geral, a mulher sente que perdeu o lugar de filha sem que tenha ainda segurança no papel de mãe; que o corpo está irreconhecível, pois se já não é mais de uma grávida tampouco retomou sua forma original; que entre ela e o marido encontra-se um terceiro elemento. O quadro é benigno, há medida em estas questões possam ser elaboradas, e regride por si só por volta do primeiro mês.
VIOLENCIA CONTRA A MULHER
Feminicídio é quando a motivação do crime foi pautada em relação ao gênero. Há um alarde por parte da mídia em homicídios femininos, que todos são caracterizados como feminicídio. Entretanto, esse conceito deixa margem para interpretação. 
De acordo com as estatísticas dos casos de violência contra a mulher antes e depois da Lei Maria da Penha, percebe-se que o mesmo se encontra com pouca variação, percebe-se que apenas a lei não é capaz de impedir o ato. 
Existe um ciclo vicioso da violência e está relacionado a dependência financeira, medo, filhos, etc. 
Tensão, atritos, agravos, ameaça. Reconciliação. 
 
Agressão em si
 Lei nº 11.340: mecanismo para coibir a violência domestica, criação de juizado e modificação no código penal. 
Referencias:
IACONELLI, Vera. Depressão pós-parto, psicose pós-parto e tristeza materna. Pediatria Moderna, v. 41, n. 4, p. 41-55, 2005.
MANUAL MSD. Alterações fisiológicas durante a gravidez. Disponível em: <http://www.manuaismsd.pt/?id=269&cn=1775>.
Extras: http://www.scielo.br/pdf/prc/v17n3/a03v17n3

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