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A EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NO BRASIL: MODELO QUE POTENCIALIZA A INCLUSÃO EDUCACIONAL 
Érika Sousa Gonçalves
Pós-graduanda em Gestão Pública
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMANET) 
Ismael Evangelista Arrais
Pós-graduando em Gestão Pública
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)
Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMANET) 
Resumo
A Educação a Distância (EaD) tem avançado substancialmente nos últimos anos graças aos avanços tecnológicos, abrindo-se novos leques de oportunidades e ampliando as possibilidades de acesso à educação inclusiva. Nos moldes atuais, essa modalidade de ensino funciona como um grande catalisador e multiplicar de conhecimento, promovendo oportunidades educacionais a pessoas e localidades remotas, antes inimaginável. Devido sua flexibilidade, ela traz maior autonomia e otimização do tempo que os estudantes dispõem, possibilitando horários que melhor se adequem à realidade de cada um, beneficiando assim, milhares de estudantes que diariamente utilizam as plataformas digitais em busca da aquisição de informações por meio de um processo de aprendizagem completo, dinâmico e eficiente. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância da EaD como fator facilitador e potencializador de acesso à educação, a fim de colaborar com a real inclusão educacional e capacitação profissional dos estudantes. Assim, à luz da literatura referente ao tema, apontar a significativa expansão dessa modalidade de ensino no país e a forma democrática como ela vem alcançando milhares de pessoas e lugares dantes excluídos do processo educativo.
Palavras-chave: Educação a Distância (EaD). Tecnologia. Inclusão educacional. Expansão. 
1. Introdução
	A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade de ensino empregada no propósito de ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento e levar educação àqueles que por algum motivo não podem se deslocar com frequência de suas residências para estarem em uma sala de aula totalmente presencial. Essa modalidade recebeu notável impulso com a ascensão tecnológica nos últimos anos e tem se tornado uma ferramenta de novas oportunidades de aprendizagem e de grande relevância no processo de inclusão educacional, conseguindo alcançar grupos específicos, que devido a uma série de fatores, dentre eles, problemas referentes a dificuldades financeiras, geográficas ou por não conseguir conciliar trabalho e estudos, estavam à margem desse processo. A EaD veio romper com essas barreiras educacionais proporcionando oportunidades de acesso à educação de qualidade, possibilitando assim a progressão acadêmica e a disseminação do conhecimento a essas comunidades e grupos específicos (GARCEZ; RADOS, 2002). 
	De acordo com Caetano e Ribeiro (2011), o grande potencial da EaD está na promoção de oportunidades educacionais para grandes demandas, possibilitando a democratização do conhecimento independentemente das condições de localização e deslocamento. As inovações na EaD são alusivas às estratégias em prol da eficiência e da qualidade, mesmo com a dispersão territorial dos alunos e o autodidatismo. Novas possibilidades são descobertas a cada dia com a evolução das plataformas digitais o que torna mais simples, rápida e dinâmica a forma de acesso a conteúdos disponibilizados.
	Diante desse contexto, o presente trabalho tem como objetivo evidenciar a importância da EaD como fator facilitador e potencializador de acesso à educação, a fim de colaborar com a real inclusão e capacitação profissional dos estudantes. Assim, a luz da literatura referente ao tema, apontar a significativa expansão dessa modalidade de ensino no país e a forma democrática como ela vem alcançando milhares de pessoas e lugares dantes excluídos do processo educativo. 
2. Metodologia
	A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho foi de cunho bibliográfico, que segundo demonstra Gil (2010, p. 29), ela:
 
[...] é elaborada com base em material já publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela Internet.
	O presente levantamento foi feito a partir da análise de diversos artigos, vídeos, relatórios e outros documentos que corroboraram para a autenticidade da pesquisa e aprofundamento do tema proposto, após uma minuciosa pesquisa em sites como Scielo, Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED), site do Planalto, assim como os materiais disponibilizados na Biblioteca Virtual disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMANET). 
3. Resultados e Discussões
	A Educação a Distância (EaD) não é um fenômeno novo e tão pouco um fruto do advento e avanço da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), mas se faz necessário considerar que o avanço tecnológico contribuiu exponencialmente para o crescimento da EaD no Brasil nos últimos anos (MAIA e MEIRELLES, 2002; MENDES et al., 2017). Ela denomina-se como sendo uma modalidade de ensino:
[...] na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (ART. 1º DO DECRETO 9.057/2017).
[...] é uma modalidade caracterizada por alguns estudiosos como a separação física do professor e aluno, a busca do aperfeiçoamento com melhor aproveitamento de tempo e avanços na carreira profissional. Por sua vez, ela é [...] efetivada através da interatividade, das atribuições e avanços da tecnologia da informação e comunicação. (KARPINSKI et al., 2017 p. 443, grifo nosso).
[...] é uma modalidade educacional cada vez mais reconhecida hoje. A sua importância é evidente, especialmente devido ao interesse das diferentes instituições em assumi-la na oferta de cursos para uma demanda crescente e diversificada (SOUSA; AIRES e LOPES, 2012).
	Maia e Meirelles (2002, p. 3) diz que a EaD "é um desenvolvimento inovativo no ensino superior que usa a tecnologia para facilitar o aprendizado, sem as limitações de tempo ou de lugar." Para Silva (2015, p. 1304), "Os avanços tecnológicos e a inserção de redes (Internet) promoveram a transição da sala de aula tradicional para a introdução dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA)" [...], o autor acrescenta ainda que "O conjunto de ferramentas computacionais utilizadas no AVA permite o gerenciamento dos cursos a distância, potencializando processos de interação, colaboração e cooperação", facilitando assim o processo de ensino e aprendizagem.
	De acordo com a professora Ilka Serra, em entrevista ao Programa Educação em Pauta (TV Câmera, Natal - RN), a EaD surge para democratizar a educação e permitir a inclusão social no processo educacional em um país de dimensões continentais, permitindo assim, oportunizar uma educação de qualidade aos que por motivos e realidades diversos não tinham oportunidade de participar desse processo. Para a professora, o modelo da EaD bastante difundido hoje no Brasil é a questão da educação semipresencial onde parte do curso se dá no AVA e outra de forma presencial nos polos, o chamado modelo híbrido, este possibilita o uso intensivo das tecnologias educacionais em favor da aprendizagem sem deixar de possibilitar as relações sociais do aluno x professor e demais colegas de classe nos encontros presenciais, assim somando para a expansão e qualidade do ensino no país.
	Hoje, em posse de um aparelho conectado à internet as informações que estão disponíveis na redepodem ser acessadas de qualquer lugar e por qualquer pessoa. Esse fator facilitador, em se tratando do campo educacional, possibilitou novas formas de aprender e de ensinar. Vele destacar que o advento das tecnologias veio facilitar e potencializar o ensino, abrindo caminhos para novas oportunidades de aprendizagem em grande escala. É nesse contexto que surge a modalidade híbrida ou bimodal de aprendizagem (ensino semipresencial), pois esta possibilita a integração das tecnologias digitais ao ensino, onde o aluno aprende nos ambientes virtuais sem deixar de ter o reforço necessário nos encontros presenciais, possibilitando assim o controle do tempo e o ritmo do aprendizado, permitindo ainda que o professor avalie o desempenho de cada aluno, conseguindo agir nas correções das deficiências de forma individualizada com mais eficiência e rapidez (KARPINSKI et al., 2017; MAIA e MEIRELLES, 2002; SOUSA, AIRES e LOPES, 2012). 
	Para Mendes et al. (2017, p. 2), a EaD alinhada às ferramentas tecnológicas está em plena expansão na atualidade e por isso apresentou nos últimos anos um vultoso avanço, chegando a um crescimento de mais de 300% em quatro anos e uma ampliação significativa de instituições que oferecem essa modalidade de ensino, sobretudo de nível superior. De acordo com os autores, [...] "as regiões que sofriam a precariedade do ensino superior vêm obtendo um referencial estimulador e includente, revelando uma possível mudança nessa realidade no meio social."
[...] É evidente que a educação no Brasil vive um momento de expansão propiciada pelo uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), contribuindo para transpor as barreiras geográficas e temporais até então existentes, especialmente, quando se trata de cursos ofertados na modalidade a distância (SERRA, ARAÚJO e TESSEROLI, 2017, p. 1876).
	Dados do INEP/2012, apud Serra (2017), mostram uma progressão no número de matrículas em graduações na modalidade EaD, passando de 5.359 no ano de 2001 para um número surpreendente de 930.179 em 2010. Tenente e Lopes (2017), em análise aos dados do Censo da Educação Superior 2016, disponibilizado pelo INEP, apontam que o crescimento de matrículas em cursos presenciais desacelera e cai 3,7% de 2015 para 2016, ao passo que na modalidade a distância teve um substancial crescimento de 20% de novos ingressos nessa modalidade, considerando o mesmo período.
	Recentemente foi disponibilizado o “relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2016” produzido pelo Censo EAD.BR 2016, este aponta um quantitativo considerável de alunos que a EaD consegue agregar:
[...] O Censo EAD.BR 2016 contabilizou 561.667 alunos em cursos regulares totalmente a distância, 217.175 em cursos regulamentados semipresenciais, 1.675.131 em cursos livres não corporativos e 1.280.914 em cursos livres corporativos. Os números são expressivos e revelam o potencial da EAD para atender a demandas regulamentadas de educação e, mais ainda, demandas de formação continuada (CENSO EAD.BR 2016, P. 79).
	Apontando somente as matrículas em cursos regulamentados, considerando os totalmente a distância e os semipresenciais, o Censo EAD.BR 2016 demonstrou graficamente os seguintes números absolutos, por nível acadêmico:
Fonte: Gráfico 3.5, disponibilizado pelo Censo EAD.BR 2016, p. 76.
	O gráfico aponta quão abrangente a EaD se tornou na atualidade, conseguindo propiciar oportunidades de ingresso e aperfeiçoamento em vários níveis do conhecimento. Percebe-se por meio da distribuição dos números que ela consegue oferecer oportunidades de ensino do mais baixo ao mais elevado grau de escolaridade, apontando que essa modalidade de ensino se tornou uma forte aliada do processo de expansão de uma educação abrangente e mais inclusiva. 
	No referido Censo, no que diz respeito a contabilização das matrículas ativas, é destacado que essas provavelmente são subnotificadas e por esse motivo certamente há uma quantidade muito maior de alunos beneficiados pela EaD. Essa imprecisão nos números, de acordo com os dados do Censo EAD.BR 2016, se dá pela abrangência da EaD a nível nacional “bem como sua proporção no cenário educacional”, pois ela consegue:
[...] atender a todos os níveis acadêmicos e todas as áreas de conhecimento. Há ofertas para inúmeras necessidades de formação continuada, com significativa variedade de oferta nas áreas de especialização, aperfeiçoamento e atualização. [...] a maior concentração de alunos está nos cursos que oferecem oportunidades de ingresso em novas profissões que exigem formação: os cursos tecnológico, de licenciatura e iniciação profissional são aqueles com mais alunos em cursos a distância no Brasil (CENSO EAD.BR 2016, p. 78).
	Devido esse aspecto abrangente e acessível, o perfil do público assistido pela EaD apresenta algumas características e aspetos que o diferencia do público dos cursos presenciais. Pode-se destacar, por exemplo: a localização geográfica que se encontram, cerca de 42% dos indivíduos moram em localidades diferentes dos polos presenciais; a média de idade gira em torno dos 30 anos; 86% dos alunos estudam e trabalham; e um dado interessante, cerca de 69,7% desse público é composto por mulheres (INEP/ABED/2012, apud SERRA, 2017).
	Para Ferrugini (2013, p. 7), a EaD nos moldes atuais veio proporcionar oportunidade de “conhecimento para públicos e locais não contemplados pelo ensino superior tradicional” de forma a contribuir para a democratização da educação tornando-se “um pilar para o processo de institucionalização da educação, abrangendo locais e pessoas inimagináveis até então.” Essas características contribuíram de forma significativa para que essa modalidade atingisse elevados patamares na disseminação do conhecimento e cada vez mais tem ganhado adesão de instituições e consequentemente agregado um maior número de alunos em suas plataformas digitais em busca de aperfeiçoamento de habilidades profissionais para atender a uma grande demanda do mercado de trabalho por mão de obra mais qualificada (SALVUCCI; LISBOA e MENDES, 2012).
	Ratificando esse entendimento, Salvucci, Lisboa e Mendes (2012, p. 50), destacam que a sociedade passa por constantes descobertas científicas e tecnológicas e com isso as relações sociais e de trabalho são modificadas com frequência, "uma vez que o individualismo rege estas relações, o desenvolvimento e o uso de novas tecnologias constituem meios para que a sociedade torne-se cada vez mais competitiva." Nesse contexto, os autores reforçam que essa competitividade por uma melhor qualificação profissional contribuiu para o surgimento de novas configurações de disseminação do conhecimento:
 
O mercado de trabalho pressionado pelos contextos tecnológicos, políticos e econômicos do mundo contemporâneo leva os indivíduos a viver uma crescente e constante necessidade da aquisição de novos saberes, capacitações e competências. As crescentes exigências desse mercado fazem surgir novas modalidades de educação que exploram a colaboração entre os indivíduos, a flexibilidade de ações para a construção de saberes e não mais privilegiam o acúmulo dos conhecimentos, mas sim seu constante rearranjo, extrapolando as paredes da sala de aula e os limites do relógio (SALVUCCI; LISBOA e MENDES, 2012, p. 50).
		Percebe-se que a EaD com todo seu aparato tecnológico veio suprir uma lacuna que o tradicional modelo de educação não conseguia preencher, possibilitando assim, uma gama de oportunidades nos vários ramos do conhecimento. Portanto, as características e aspectos inovadores no campo educacional proporcionados por essa modalidade de ensino, alinhada às fermentas tecnológicas, como visto, tem surtido efeitos significativos na expansão e promoção de uma educação eficaz e mais inclusiva. Por este motivo, segundo Maia e Meirelles (2002), Silva (2015), Peter Drucker apud Serra (2017), o futuro promissor da educação dependerá do espaço virtual, não mais necessariamente do aparelhamento das salas tradicionais, dessa forma, segundo os autores, o aprendizadopode ser acessado e ocorrer de qualquer lugar do mundo, independentemente de sua localização espacial, propiciando uma abrangência gigantesca tanto de lugares como de indivíduos.
		Segundo a professora Ilka Serra, a EaD sem dúvidas conseguirá atingir patamares ainda maiores no campo da disseminação da educação inclusiva se houver um maior fomento por parte dos governantes, sobretudo do governo federal, de forma a potencializar ainda mais esse modelo e consequentemente a beneficiar um contingente gigantesco de indivíduos e lugares, o que seria impossível às tradicionais formas de fazer educação. 
 			 
4. Considerações Finais
	À luz dos dados supracitados pode-se observar que a EaD deu um grande salto nos últimos anos, isso graças aos avanços e inovações no campo tecnológico, abrindo-se novos leques de oportunidades e ampliando de forma substancial as possibilidades de acesso à educação de qualidade. Nos moldes atuais, essa modalidade de ensino funciona como um grande catalisador e multiplicador de conhecimento, promovendo oportunidades educacionais a pessoas e localidades remotas onde antes era inimaginável ter o acesso à educação, sobretudo de nível superior e de pós-graduação (SERRA, ARAÚJO e TESSEROLI, 2017; FERRUGIN, 2013).
	Graças a flexibilidade, característica inerente a EaD, ela produz maior autonomia e otimização do tempo que os estudantes dispõem no processo ensino e aprendizagem, lhes possibilitando horários que melhor se adequem à realidade de cada um. Essa característica beneficia milhares de indivíduos de Brasil a fora que diariamente utilizam as plataformas digitais em busca da aquisição de informações e qualificações profissionais por meio de um processo de aprendizagem completo, dinâmico e eficiente.
	Portanto, pode-se perceber que essa notável expansão e gigantesca abrangência da EaD na atualidade, agregada as diversas ferramentas e inovações tecnológicas, passa justamente pela sua capacidade de oferecer uma gama de oportunidades, abrangendo os mais diversos níveis acadêmicos, uma infinidade de áreas do conhecimento, rompendo assim com as fronteiras e promovendo a educação inclusiva a indivíduos dispersos geograficamente, mas que se reúnem em plataformas digitais promovendo a autodisciplina e responsabilidade pela própria formação, mudando assim o velho paradigma do fazer educação.
	 
Referências
BRASIL. Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9057.htm#art24> Acesso em: 09 16 de nov. de 2017.
CAETANO, Rodrigo da costa; RIBEIRO, Rosiane Lúcia. Políticas Públicas para inclusão: ensino a distância aos portadores de necessidades especiais. São Luís, 2011.
Censo EAD.BR: relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2016 = Censo EAD.BR: analytic report of distance learning in Brazil 2016 [livro eletrônico][organização] ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância; [traduzido por Maria Thereza Moss de Abreu]. Curitiba: InterSaberes, 2017.
FERRUGINI, Lilian et al. Educação a distância como política de Inclusão: um estudo exploratório nos polos do sistema Universidade Aberta do Brasil em Minas Gerais. Revista Gestão Universitária na América Latina-GUAL. V6n2p1, 2013.
GARCEZ, Eliane Maria Stuart and RADOS, Gregório J. Varvakis. Necessidades e expectativas dos usuários na educação a distância: estudo preliminar junto ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina. Ci. Inf., Jan 2002, vol.31, no.1, p.13-26. ISSN 0100-1965.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
KARPINSKI, Josiani Aparecida et al. Fatores críticos para o sucesso de um curso em EAD: a percepção dos acadêmicos. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior (Campinas), [s.l.], v. 22, n. 2, p.440-457, nov. 2017. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1414-40772017000200010.
MAIA, Marta de Campos and MEIRELLES, Fernando de Souza. Educação a distância: o caso open university. RAE electron., Jun 2002, vol.1, no.1, p.1-15. ISSN 1676-5648. 
MENDES, Angelita de A. R. et al. A RELAÇÃO HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COM A INCLUSÃO SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. 2017. Disponível em: <https://ava2.uemanet.uema.br/mod/folder/view.php?id=13288> Acesso em: 13 de nov. de 2017.
Programa Educação em Pauta (TV Câmera, Natal-RN). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=6epfaVomyBI>. Acesso em: 01 de nov. de 2017. 
SALVUCCI, Mara; LISBOA, Marcos J. A.; MENDES, Nelson C. Educação a Distância no Brasil: fundamentos legais e implementação. Abed. São Paulo, v. 11, 2012.
SERRA, Ilka Márcia Ribeiro de Souza; ARAÚJO, Eliza Flora Muniz; TESSEROLI, Rita de Cassia. Mediação Tecnológica: ferramentas interativas utilizadas no curso profissionalizante em Manutenção Automotiva. São Luís - Ma, p.1876-1885, 2017.
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Silva, Denise Mendes da et al. Estilos de aprendizagem e desempenho acadêmico na Educação a Distância: uma investigação em cursos de especialização. Rev. bras. gest. neg., Set 2015, vol.17, no.57, p.1300-1316. ISSN 1806-4892.
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TENENTE, Luiza; LOPES, Elielton (Ed.). Número de novos alunos em cursos superiores presenciais cai em 2016: Na modalidade à distância, por outro lado, houve aumento de mais de 20% no número de ingressantes. Total de matrículas na rede privada sofreu primeira queda em 25 anos. 2017. Disponível em: <https://g1.globo.com/educacao/noticia/numero-de-novos-alunos-em-cursos-superiores-presenciais-cai-em-2016.ghtml>. Acesso em: 31 ago. 2017.

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