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Alimentos não convencionais para vacas em lactação

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Alimentos não convencionais para vacas em lactação 
Valor nutritivo de alimentos alternativos ao milho passíveis de serem utilizados na alimentação animal.
Polpa cítrica 
Vantagem 
O produto possui um bom teor de energia 
Sua fração fibrosa é de alta digestibilidade
Opção econômica e segura 
Estimula a produção de acido acético no rumem de vaca contribuindo para aumentar o teor de gordura no leite 
Pode ser fornecida na forma peletizada 
Composição da polpa cítrica 
Contém valor energético entre .
85 a 90% do milho grão
Proteína bruta inferior à do milho.
Variação 6,9 da matéria seca
Presença elevada de pectina.
55% do CNF
Baixo teor de amido.
Menos de 2% do CNF
O teor de FDNcp é baixo (24,7±2,9% da MS).
Elevada taxa de digestão 4,5 a 9,1
Facilita o transporte e armazenamento 
Aproveitamento de descartes e de resistidos 
Administra os nutrientes e vitaminas conforme as necessidades do animal .
Pode ser fornecida na forma peletizada 
Desvantagens 
Contaminação por fungo e micotoxina 
Poluentes ambientais
 A polpa cítrica é melhor que o milho:
Quando se trata de melhorar a gordura do leite; 
Evita a acidose ruminal; 
Mantém os mesmos valores energéticos do milho; 
Reduz os gastos na produção de leite; Tem alta digestibilidade. 
Rica em Pectina, a qual fermentada no rúmen gera ácidos mais fracos, como o acético
Substitui partes de alimentos ricos em amido
 Utilizar a poupa cítrica para substituir o milho é uma alternativa viável , por ser bastante econômica , e ainda tem a vantagem de não altera o desempenho do bovino em lactação .
Possui um alto valor energético e possui uma fibra bem mais alta que a do milho sendo uma fibra de alta digestibilidade, por conter baixos teores de lignina.
Casca de soja 
A Casca de soja consiste basicamente de fibra, o que desperta pouco ou nenhum interesse industrial pelo produto, mas é justamente o conjunto de características fisico-químicas da Casca de soja que a tornam um produto interessante para uso em rações de vacas leiteiras Quando em substituição a grãos seu uso visa minimizar os impactos negativos que a alta ingestão de amido causa sobre o ambiente ruminal, como a redução do pH e a diminuição da degradação da fibra
Em virtude do menor custo da casca de soja em relação ao milho, a substituição parcial do mesmo pela casca de soja, para vacas alimentadas com silagem de milho ou com pastagens tropicais, permite reduzir o custo da alimentação sem grandes alterações na produção e composição do leite, quando os teores de amido da dieta são mantidos entre 20 a 25% da MS.
Composição da casca de soja 
Classificado como suplemento energético
Valor aproximadade 80%do milho
PB superior a do milho
12,9 da MS
Rico em lisina
Pobre em metionina
Presença de amido e açucares
Muito baixa
FDN
Limitando sua inclusão na dieta em substituição a forragens .
 
Farelo de trigo
E bastante utilizado para as vacas em lactação como uma ótima fonte de energia , a energia encontrada no farelo de trigo é muito similar a encontrada nos grãos , encontrando-se na forma de fibra digestível e não na forma de amido .
Farelo proteinoso milho 
Caroço de algodão
Elevadas concentrações de proteína e energia, além de uma boa fonte de energia efetiva para ruminantes.
. O caroço de algodão aumenta-se o teor de gordura no leite. 
. Uma limitação do caroço de algodão é a presença de gossipol, essa substancia é produzida na planta para proteger contra danos provocados por insetos. 
ruminantes são mais resistentes a essa toxina. 
Em vacas em lactação o gossipol pode afetar a fertilidade negativamente
Coprodutos das oleaginosas
Estratégia para reduzir os custos de produção e aumentar ou manter a produção de leite e margens de lucro
O processamento de forrageiras oleaginosas pelas agroindústrias produtoras de biodiesel tem disponibilizado grandes quantidades de coprodutos como:
Torta de soja
Obtido apenas após o esmagamento do grão de soja, antes da extração do óleo com solventes. 
A utilização de farelo de soja em dietas para vacas em lactação é uma excelente fonte de proteína não degradada no rúmen 
Girassol
A utilização de tortas ou farelos de girassol na alimentação animal deve ser analisada com cautela, frente à presença de compostos antinutricionais presente nos grãos da maioria das oleaginosos.
Se utiliza para vacas lactantes , mas os estudos na área é bastante escassos.
Algodão
Pode haver diminuição da degradabilidade ruminal do produto o que pode ser uma característica interessante quando, por exemplo, o intuito é elevar a quantidade de proteína não degradável no rúmen. 
Gossipol
só que ainda é bastante escasso os estudos desse alimento na alimentação de vacas lactantes.
composto antinutricional
Mamona 
Composição da mamona 
O crescente interesse da torta de mamona pelas indústrias de rações para os animais se deve elevado valor proteico, com 32 a 45% de proteína bruta, além de 50,5% de fibra insolúvel em detergente neutro, 5,48% de extrato etéreo, 4,26% de lignina e 5,06% de carboidratos não fibrosos, Para vacas em lactação, o uso de torta de mamona destoxicada em substituição ao farelo de soja não alterou a produção de leite e melhorou a eficiência alimentar,
Referencias 
http://blog.smartgado.com.br/como-reduzir-os-custos-da-alimentacao-de-vacas-leiteiras-utilizando-subprodutos/
 
LIMA, J.O.A. de A. A laranja e seus subprodutos na alimentação animal. Aracaju: 
Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2001. 50p. (Embrapa Tabuleiros Costeiros. 
Circular técnica, 23).
Santos ,Flávio . Utilização de co-produtos na alimentação de vacas leiteiras.Disponivél http://www.revistaleiteintegral.com.br/noticia/utilizacao-de-co-produtos-na-alimentacao-de-vacas-leiteirasem .Acessado em :13 de novem.2017.
 
 
 
 
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