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Responsabilidade Civil do Estado

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Direito Administrativo | Exercícios 
Prof. Robson Fachini | Fb.com/ prof.fachini
FOCUSCONCURSOS.COM.BR
CARREIRAS POLICIAIS – EXERCÍCIOS 
Responsabilidade Civil do Estado 
1. Em virtude da observância do princípio da supremacia do interesse público, será integralmente excluída a
responsabilidade civil do Estado nos casos de culpa — seja exclusiva, seja concorrente — da vítima atingida pelo
dano.
2. Um ato, ainda que lícito, praticado por agente público e que gere ônus exorbitante a um cidadão pode resultar em
responsabilidade civil do Estado.
3. Para a caracterização da responsabilidade civil do Estado, basta a comprovação da qualidade de agente público,
não se exigindo para isso que o agente esteja agindo no exercício de suas funções.
4. A teoria da responsabilidade civil objetiva aplica-se a atos ilícitos praticados por agentes de autarquias estaduais.
5. As fundações públicas de direito público devem responder objetivamente pelos danos que seus agentes causem a
terceiros. Sendo condenadas a indenizar pelo prejuízo que seu agente culposamente tenha cometido, assegura-se a
elas o direito de propor ação regressiva contra o agente causador do dano.
6. Nos termos da lei, a obrigação de reparação de dano praticado por servidor público não é extensível aos seus
sucessores.
7. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, de caráter exclusivamente doloso, que resulte em
prejuízo ao erário ou a terceiros.
8. O município que for condenado a indenizar particular por dano causado por servidor público municipal poderá
cobrar regressivamente do servidor o valor da condenação, desde que ele tenha agido com dolo ou culpa e na
qualidade de servidor público municipal.
9. A teoria do risco administrativo fundamenta o princípio constitucional da responsabilidade civil objetiva do
Estado, que se reveste de caráter absoluto na medida em que a oficialidade da conduta lesiva implica,
necessariamente, o dever de reparar os danos, indenizando-os, independentemente da existência de culpa ou dolo.
10. A concessionária de serviço público responde objetivamente pelos prejuízos causados aos usuários ou terceiros e
subjetivamente pelos prejuízos causados ao poder concedente.
GABARITO 
1-E; 2-C; 3-E; 4-C; 5-C; 6-E; 7-E; 8-C; 9-E; 10-E.
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Direito Administrativo | Exercícios 
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Exercícios de direito Administrativo 
Carreiras Policiais 
1. Conceitualmente, é correto considerar que o direito administrativo abarca um conjunto de normas jurídicas de
direito público que disciplina as atividades administrativas necessárias à realização dos direitos fundamentais da
coletividade.
2. Povo, território e governo compõem os três elementos constitutivos do conceito de Estado.
3. A função administrativa é exclusiva do Poder Executivo, não sendo possível seu exercício pelos outros poderes da
República.
4. A aplicação da lei pelo Poder Executivo, no exercício da função administrativa, depende de provocação do
interessado, sendo vedada a aplicação de ofício.
5. A administração pública em sentido formal, orgânico ou subjetivo, compreende o conjunto de entidades, órgãos e
agentes públicos no exercício da função administrativa. Em sentido objetivo, material ou funcional, abrange um
conjunto de funções ou atividades que objetivam realizar o interesse público.
6. É prerrogativa da referida autarquia, que certamente foi criada por meio de lei específica, a impenhorabilidade
dos seus bens.
7. A criação de autarquia federal depende de edição de lei complementar.
8. As fundações públicas admitem dois regimes jurídicos de pessoal: o estatutário, em que o servidor público ocupa
o cargo regido por um estatuto; e o celetista, em que o empregado público é regido pela Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT).
9. Cria-se empresa pública e autoriza-se seu imediato funcionamento por meio de publicação de lei ordinária
específica.
10. Cria-se empresa pública e autoriza-se seu imediato funcionamento por meio de publicação de lei ordinária
específica.
11. Em regra, as sociedades de economia mista devem realizar concurso público para contratar empregados.
12. Se determinada atribuição administrativa for outorgada a órgão público por meio de uma composição
hierárquica da mesma pessoa jurídica, em uma relação de coordenação e subordinação entre os entes, esse fato
corresponderá a uma centralização.
13. A desconcentração de serviços é caracterizada pelas situações em que o poder público cria, por meio de lei, uma
pessoa jurídica e a ela atribui a execução de determinado serviço.
14. De acordo com a teoria da imputação, atualmente adotada no ordenamento jurídico brasileiro, a manifestação
de vontade de pessoa jurídica dá-se por meio dos órgãos públicos, ou seja, conforme essa teoria, quando o agente
do órgão manifesta sua vontade, a atuação é atribuída ao Estado.
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Direito Administrativo | Exercícios 
Prof. Robson Fachini | Fb.com/ prof.fachini
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15. O instrumento adequado para a criação de autarquia é o decreto, pois o ato é de natureza administrativa e de 
iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo. 
 
16. Com exceção das sociedades de economia mista, que — devido à participação da iniciativa privada em seu 
capital — seguem regras próprias, os órgãos da administração indireta estão sujeitos à regra de licitar. 
 
17. As autarquias territoriais não detêm autonomia política. 
 
18. O princípio da especialidade na administração indireta impõe a necessidade de que conste, na lei de criação da 
entidade, a atividade a ser exercida de modo descentralizado. 
 
19. O simples fato de o poder público passar a deter a maioria do capital social de uma empresa privada a 
transforma em sociedade de economia mista, independentemente de autorização legal. 
 
20. A descentralização é caracterizada pela distribuição de competência de forma externa, ou seja, de uma pessoa 
jurídica para outra criada para esse fim específico, o que resulta em uma relação hierárquica entre elas. 
 
21. Os servidores contratados por tempo determinado para atender à necessidade temporária de excepcional 
interesse público e os empregados públicos classificam-se, em virtude da ausência de estabilidade, como servidores 
temporários. 
 
22. O servidor responsável pela segurança da portaria de um órgão público desentendeu-se com a autoridade 
superior desse órgão. Para se vingar do servidor, a autoridade determinou que, a partir daquele dia, ele anotasse os 
dados completos de todas as pessoas que entrassem e saíssem do imóvel. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue. 
O ato praticado pela autoridade superior, como todos os atos da administração pública, está submetido ao princípio 
da moralidade, entretanto, considerações de cunho ético não são suficientes para invalidar ato que tenha sido 
praticado de acordo com o princípio da legalidade. 
 
23. Em decorrência do princípio da impessoalidade, previsto expressamente na Constituição Federal, a 
administração pública deve agir sem discriminações, de modo a atender a todos os administrados e não a certos 
membros em detrimento de outros. 
 
24. O princípio da segurança jurídica não se sobrepõe ao da legalidade, devendo os atos administrativos praticados 
em violação à lei, em todo caso, ser anulados, a qualquer tempo. 
 
25. O princípio da legalidade consiste em estatuir que a regulamentação de determinadas matérias há de fazer-se 
necessariamente por lei formal, e não por quaisquer outras fontes normativas. 
 
26. A observância do princípio da legalidade pelo servidor público é o que determina a moralidade da administração 
pública, independentemente da finalidade do ato administrativo. 
 
27.Em um Estado democrático de direito, deve-se assegurar o acesso amplo às informações do Estado, exigindo-se, 
com amparo no princípio da publicidade, absoluta transparência, sem espaço para excepcionalidades no âmbito 
interno. 
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Direito Administrativo | Exercícios 
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28. Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade 
empresarial no âmbito de contrato administrativo. 
 
29. A edição de ato normativo constitui exemplo do exercício do poder de polícia pela administração pública. 
 
30. A hierarquia é uma característica encontrada exclusivamente no exercício da função administrativa, que inexiste, 
portanto, nas funções legislativa e jurisdicional típicas. 
 
31. O poder hierárquico é aquele que confere à administração pública a capacidade de aplicar penalidades. 
 
32. O poder de polícia, decorrente da supremacia geral do interesse público, permite que a administração pública 
condicione ou restrinja o exercício de atividades, o uso e gozo de bens e direitos pelos particulares, em nome do 
interesse público. 
 
33. A interdição de restaurante por autoridade administrativa de vigilância sanitária constitui exemplo de 
manifestação do exercício do poder de polícia. 
 
34. A administração, quando aplica sanção administrativa a uma pessoa que descumpre as normas de vigilância 
sanitária, atua no exercício do poder disciplinar, que se baseia na ideia de supremacia geral e se dirige a todos os 
administrados de forma indistinta. 
 
35. A multa, como sanção resultante do exercício do poder de polícia administrativa, não possui a característica da 
autoexecutoriedade. 
 
36. O poder de polícia administrativa, que incide sobre as atividades, os bens e os próprios indivíduos, tem caráter 
eminentemente repressivo. 
 
37. O exercício do poder de polícia é delegável a pessoas jurídicas de direito privado. 
 
38. O excesso de poder, espécie de abuso de poder, ocorre quando o agente público ultrapassa os limites impostos a 
suas atribuições. 
 
39. Configura-se abuso de poder por desvio de poder no caso de vício de finalidade do ato administrativo, e abuso 
de poder por excesso de poder quando o ato administrativo é praticado por agente que exorbita a sua competência. 
 
40. Configura-se desvio de poder ou de finalidade quando o agente atua fora dos limites de suas atribuições, ou seja, 
no caso de realizar ato administrativo não incluído no âmbito de sua competência. 
 
41. Poder disciplinar é aquele que permite à administração pública disciplinar, de forma concreta, a aplicação de leis 
gerais e abstratas. 
 
42. Caso seja necessário, a administração pública poderá revogar ato administrativo válido e legítimo. 
 
43. Conforme a doutrina dos checks and balances, a preservação do equilíbrio das instituições democráticas, inclui-
se entre os objetivos do controle administrativo. 
 
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Direito Administrativo | Exercícios 
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44. O controle interno deriva do poder de autotutela que a administração tem sobre seus próprios atos e agentes.
45. O controle interno pode ser definido como o exercido no âmbito do mesmo Poder, ainda que por órgão diverso
daquele que sofra a correição.
46. Situação hipotética: Considere que uma pessoa jurídica de direito público tenha sido responsabilizada pelo dano
causado a terceiros por um dos seus servidores públicos. Assertiva: Nessa situação, o direito de regresso poderá ser
exercido contra esse servidor ainda que não seja comprovada a ocorrência de dolo ou culpa.
47. Para a configuração da responsabilidade objetiva do Estado, é necessária a demonstração de culpa ou dolo do
agente público.
48. A responsabilidade do Estado inclui o dever de indenizar as vítimas quando de ação ou omissão, ainda que lícita,
resultar-lhes danos.
49. A constatação do dano moral ou material é um dos elementos necessários à configuração da responsabilidade
civil do Estado.
50. De acordo com a teoria do risco integral, é suficiente a existência de um evento danoso e do nexo de causalidade
entre a conduta administrativa e o dano para que seja obrigatória a indenização por parte do Estado, afastada a
possibilidade de ser invocada alguma excludente da responsabilidade.
51. De acordo com a Constituição Federal, somente as pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos
que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.
52. As pessoas jurídicas de direito público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável apenas nos casos de dolo.
53. A regra da responsabilidade civil objetiva aplica-se indistintamente à administração direta e às entidades que
compõem a administração indireta da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.
54. A responsabilidade objetiva do Estado por danos causados a terceiros tem sustentação na teoria da culpa
administrativa.
55. Mesmo a conduta lícita de agente estatal que, no exercício de suas funções, causar dano a terceiros, ensejará
responsabilidade civil do Estado.
56. A teoria do risco administrativo se apresenta como fundamento da responsabilidade objetiva do Estado.
57. A responsabilidade civil do Estado deve ser excluída em situações inevitáveis, isto é, em caso fortuito ou em
evento de força maior cujos efeitos não possam ser minorados.
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GABARITO 
1 C 21 E 41 E 
2 C 22 E 42 C 
3 E 23 C 43 E 
4 E 24 E 44 C 
5 C 25 E 45 C 
6 C 26 E 46 E 
7 E 27 E 47 E 
8 X 28 C 48 C 
9 E 29 C 49 C 
10 E 30 C 50 C 
11 C 31 E 51 E 
12 E 32 C 52 E 
13 E 33 C 53 E 
14 C 34 E 54 E 
15 E 35 C 55 C 
16 E 36 E 56 C 
17 C 37 E 57 C 
18 C 38 C 
19 E 39 C 
20 E 40 E 
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