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DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL AULA 07 Aposentadoria especial Prof. Thiago Martinelli Veiga IDEIA GERAL Possibilitar aposentadoria precoce ao trabalhador que exerceu atividades sob a ação de agentes nocivos que prejudicam a saúde ou a integridade física. PREVISÃO CONSTITUCIONAL Regimes Próprios (RPPS) Regime Geral (RGPS) Art. 40, § 4º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (...) II - que exerçam atividades de risco; III - cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Art. 201, § 1º - É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física (...), nos termos definidos em lei complementar. POSSIBILIDADES 1. Aposentadoria Especial (modalidade de benefício) 2. Conversão do tempo especial em comum para fins de concessão de aposentadoria por tempo de contribuição. Obs. Em qualquer dos casos, trata-se de reduzir o tempo necessário à aposentadoria CONDIÇÕES ESPECIAIS Identifica-se as condições especiais de que trata a Constituição, quando existirem no ambiente de trabalho agentes nocivos capazes de minar a saúde do trabalhador ou atingir a sua integridade física. POR QUE REDUZIR O TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO? VULNERABILIDADE A contínua exposição a agentes nocivos mina a saúde do segurado, motivo pelo qual ele se torna mais suscetível à perda precoce da capacidade produtiva do que os demais segurados. AGENTES NOCIVOS CONCEITO DE AGENTE NOCIVO Elemento que existe ou compõe o ambiente de trabalho e que é capaz de prejudicar a saúde ou a integridade física ou mental do trabalhador. Os agentes nocivos são classificados em: insalubres, perigosos e penosos. AGENTES NOCIVOS: DIREITO DO TRABALHO X DIREITO PREVIDENCIÁRIO Não há uma relação de necessidade entre o que a legislação trabalhista considera atividades insalubres e perigosas e o que a legislação previdenciária considera atividades que prejudicam a saúde e a integridade física. Conclusão importante: Nem todo trabalhador que recebe adicional de insalubridade ou periculosidade tem direito à aposentadoria especial! INSALUBRIDADE Desgaste contínuo e progressivo da saúde PERICULOSIDADE Risco de grave prejuízo súbito à saúde PENOSIDADE Jornada física e psicologicamente desgastante A ÊNFASE ATUAL NA INSALUBRIDADE Até a edição do Decreto nº. 2.172/97, a legislação compreendia as três categorias de nocividade. (insalubridade, a periculosidade e a penosidade) Todavia, a partir de então, somente os agentes insalubres passaram a ser considerados para a aposentadoria especial. FLEXIBILIZAÇÃO DO CRITÉRIO NORMATIVO Posição do STJ Recurso Especial (repetitivo) nº. 1.306.113/SC Decisão: o rol de agentes nocivos não é taxativo, sendo possível a concessão de aposentadoria especial a trabalhador exposto à eletricidade, desde que haja comprovação de prejuízo à saúde ou a integridade física Posição na TNU PEDILEF 05207198120094058300, 19/02/2016. Se alinha a posição do STJ, segundo a qual o rol de agentes nocivos é exemplificativo. Afirma que ela abrange genericamente os agentes perigosos, desde que se possa comprovar o prejuízo à saúde ou à integridade física. TÓPICO ESPECIAL Aplicação da norma previdenciária no tempo TÓPICO ESPECIAL: APLICAÇÃO DA NORMA PREVIDENCIÁRIA NO TEMPO Princípio do Tempus Regit Actum A lei que regula a especialidade do trabalho é aquela vigente na época em que o labor foi exercido. Exemplo: se a lei vigente em 1993 dizia que a atividade de motorista deveria dar ensejo à aposentadoria especial e Caio era motorista em 1993, então este ano deve ser contado como tempo especial para fins de aposentadoria mesmo que hoje esta atividade não confira o mesmo direito. TÓPICO ESPECIAL: APLICAÇÃO DA NORMA PREVIDENCIÁRIA NO TEMPO Posição do STJ “A contagem do tempo de trabalho de forma mais favorável àquele que esteve submetido a condições prejudiciais à saúde deve obedecer a lei vigente na época em que o trabalhador esteve exposto ao agente nocivo” (Pet 9059/RS, 09/09/2013 - Pet 9194/PR, 28/05/2014) APOSENTADORIA ESPECIAL (MODALIDADE DE BENEFÍCIO) PREVISÃO INFRACONSTITUCIONAL (REQUISITOS) Art. 57 da L8213/91 Beneficiários: De acordo com a lei, todos os segurados tem direito. ------------------------------------------------------------- Requisitos: 1. Carência de 180 contribuições. 2. Trabalho exposto a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física (agentes nocivos), durante 15, 20 ou 25 anos. Lembre-se, só conta tempo especial! POSIÇÃO DA TNU Súmula 62 O segurado contribuinte individual pode obter reconhecimento de atividade especial para fins previdenciários, desde que consiga comprovar exposição a agentes nocivos à saúde ou à integridade física. Obs. Contraria o entendimento do INSS REQUISITO: CONTRIBUTIVO ESPECIAL Tipo Aposenta em: Alto: Atividade de mineração próxima da frente de produção. 15 anos Médio: Atividades em que haja contato com amianto, atividade de mineração afastada da frente de produção. 20 anos Baixo: Demais atividades cujo exercício traz prejuízo à saúde ou à integridade física do trabalhador. 25 anos EXERCÍCIO DE ATIVIDADE PERTENCENTE A MAIS DE UMA CATEGORIA: TABELA DE CONVERSÃO TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES PARA 15 PARA 20 PARA 25 DE 15 ANOS - 1,33 1,67 DE 20 ANOS 0,75 - 1,25 DE 25 ANOS 0,60 0,80 - EXEMPLO DE CONVERSÃO 15 anos em atividade exposto à pressão (20 anos) 8 anos em atividade exposto ao benzeno (25 anos) Conversão: Atividade de 20 anos para 25 anos 15 anos x 1,25 = 18,75 anos Soma:8 anos (benzeno) + 18,75 anos (pressão) = 26,75 anos ----------------- Conversão: Atividade de 25 anos para 20 anos 8 anos x 0,8= 6,4 anos Soma: 6,4 anos (benzeno) + 15 anos (pressão) = 21,4 anos Tempo suficiente EXEMPLO DE CONVERSÃO 5 anos em atividade exposto ao pó de carvão (15 anos) 10 anos em atividade exposto ao benzeno (25 anos) Conversão: Atividade de 15 anos para 25 anos 5 anos x 1,67 = 8,35 anos Soma:10 anos (benzeno) + 8,35 anos (carvão) = 18,35 anos ----------------- Conversão: Atividade de 25 anos para 15 anos 10 anos x 0,6 = 6 anos Soma: 6 anos (benzeno) + 5 anos (carvão) = 11 anos Tempo insuficiente EXPOSIÇÃO AOS AGENTES NOCIVOS Antes da Lei nº. 9.032/95 A exposição era presumida por categoria profissional COMPROVAÇÃO POR CATEGORIA PROFISSIONAL Para contar tempo especial bastava que o segurado exercesse uma atividade considerada pela legislação como perigosa, insalubre ou penosa. A jurisprudência admite equiparações e afirma que o rol não é taxativo. 2.1.1 ENGENHARIA Engenheiros-químicos; Engenheiros- metalúrgicos; Engenheiros de minas. 25 anos 2.4.2 TRANSPORTE URBANO E RODOVIÁRIO Motorista de ônibus e de caminhões de cargas (ocupados em caráter permanente).25 anos 2.5.4 APLICAÇÃO DE REVESTIMENTOS METÁLICOS E ELETROPLASTIA Galvanizadores, niqueladores, cromadores, cobreadores, estanhadores, douradores e profissionais em trabalhos de exposição permanente nos locais. 25 anos 1.1.2 FRIO Câmaras frigoríficas e fabricação de gelo. 25 anos 1.2.9 OURO Redução, separação e fundição do ouro 25 anos 1.3.5 GERMES Trabalhos nos gabinetes de autópsia, de anatomia e anátomo-histopatologia (atividades discriminadas entre as do código 2.1.3 do Anexo II: médicos-toxicologistas, técnicos de laboratório de anatomopatologia ou histopatologia, técnicos de laboratório de gabinetes de necropsia, técnicos de anatomia). 25 anos EQUIPARAÇÕES COMUNS Todos os trabalhadores de hospitais e clínicas com os agentes de saúde: TNU - PEDILEF 200772950094524, 09/02/2009. Tratorista com motorista de caminhão: Súmula 70 - TNU. Vigilante com guarda (desde que armado): Súmula 26 – TNU. Engenheiro mecânico com demais engenheiros: TNU - PEDILEF nº. 05053559420084058400, 29/06/2012. Abastecedor de aeronave com frentista: APELREEX 200770010058123, RICARDO TEIXEIRA DO VALLE PEREIRA, TRF4 - QUINTA TURMA, D.E. 10/05/2010. Agente de estação (atendente) com telefonista: AC 200370000565171, OTÁVIO ROBERTO PAMPLONA, TRF4 - QUINTA TURMA, DJ 13/07/2005. EXPOSIÇÃO AOS AGENTES NOCIVOS Depois da Lei nº. 9.032/95 A exposição deve ser comprovada a efetiva exposição habitual e contínua aos agentes nocivos AGENTES NOCIVOS – PREVISÃO LEGAL (ANEXO IV DO D3048/99) 1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas petrolíferas e petroquímicas; b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos. 25 ANOS 2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas; b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido; c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos . 25 ANOS 3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECCIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS - MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou com manuseio de materiais contaminados; b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos; (...) 25 ANOS HABITUALIDADE E CONTINUIDADE Após a edição da Lei nº. 9.032/95, a legislação deixou de considerar a categoria profissional e passou a exigir a prova da exposição habitual e contínua aos agentes nocivos. Habitualidade: a exposição ao agente nocivo deve ocorrer com frequência na rotina de trabalho do segurado. Continuidade: a exposição não deve sofrer grandes interrupções durante a jornada de trabalho. FLEXIBILIZAÇÃO DO REQUISITO DE HABITUALIDADE E CONTINUIDADE Há a necessidade de flexibilizar os requisitos de habitualidade e continuidade para aqueles agentes nocivos capazes de causar dano à saúde ou à integridade física mediante curtos períodos de exposição como o chumbo, o mercúrio, o ruído ou o frio. EXEMPLO DE FUNDAMENTAÇÃO DE FLEXIBILIZAÇÃO PARA O RUÍDO (NR15 MTE) NÍVEL DE RUÍDO DB (A) Tempo de exposição NÍVEL DE RUÍDO DB (A) Tempo de exposição 85 8 horas 98 1 hora e 15 minutos 86 7 horas 100 1 hora 87 6 horas 102 45 minutos 88 5 horas 104 35 minutos 89 4 horas e 30 minutos 105 30 minutos 90 4 horas 106 25 minutos 91 3 horas e 30 minutos 108 20 minutos 92 3 horas 110 15 minutos 93 2 horas e 40 minutos 112 10 minutos 94 2 horas e 15 minutos 114 8 minutos 95 2 horas 115 7 minutos 96 1 hora e 45 minutos HABITUALIDADE E CONTINUIDADE Não afastam a especialidade Os períodos de descanso determinados pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decorrentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salário-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado estivesse exercendo atividade considerada especial. Afasta a especialidade exercício de mandato em sindicato. O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E A APOSENTADORIA ESPECIAL TNU Súmula 09 A simples indicação de uso de EPI no PPP não exclui a especialidade. O ARE 664335 e a Repercussão Geral nº. 555 O direito à aposentadoria especial pressupõe a efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à sua saúde, de modo que, se o EPI for realmente capaz de neutralizar a nocividade não haverá respaldo constitucional à aposentadoria especial. Na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), no sentido da eficácia do Equipamento de Proteção Individual - EPI, não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria. AFASTAMENTO DO LABOR EM ATIVIDADE NOCIVA APÓS A APOSENTADORIA O parágrafo 8º do artigo 57 da Lei nº. 8.213/91 determina que o beneficiário da aposentadoria especial não pode continuar exercendo atividade que prejudique a saúde ou a integridade física após a inativação, sob pena de perder o benefício. Há entendimento do TRF4 (Incidente de inconstitucionalidade, Relator, Des. Ricardo do Valle Teixeira ArgInc 5001401-77.2012.404.0000, 24/05/2012) pela inconstitucionalidade do dispositivo. Reafirmação do entendimento: TRF4 - 5008333-51.2013.404.7112, sexta turma, Relatora para Acórdão Vânia Hack De Almeida, 27/04/2017. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO (DIB) Segurados empregados: Data do desligamento do emprego, quando requerido até essa data ou até 90 (noventa) dias depois dela; ou Data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo de 90 dias do desligamento do emprego. Demais segurados (os não empregados): Data da entrada do requerimento. CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM TEMPO COMUM APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (REQUISITOS) Carência 180 contribuições Tempo de contribuição 35 anos para o homem 30 anos para a mulher Lembre-se, só conta tempo comum! Obs. É o mesmo benefício visto na aula 07 CONVERSÃO DE TEMPO ESPECIAL EM TEMPO COMUM Possibilidade de converter tempo especial em comum Art. 57, §5º da L8213/91 (incluído pela L9032/95). Súmula TNU 50: possibilita a conversão em qualquer tempo. Súmula TNU 55: fator multiplicador é o da data da aposentadoria. Súmula TNU 66: permite a conversão do tempo especial de CLT para fins de emissão de CTC a ser usada em RPPS. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO COM CONTAGEM DE TEMPO ESPECIAL Fatores de conversão: Soma-se o tempo convertido ao comum para verificar o preenchimento dos requisitos. TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES MULHER (PARA 30) HOMEM (PARA 35) Risco alto (15 anos) 2,00 2,33 Risco médio (20 anos) 1,50 1,75 Risco baixo (25 anos) 1,20 1,40 EXEMPLO DE CONVERSÃO Homem 15 anos em atividade exposto ao ruído (25 anos) 15 anos em atividade sem exposição Conversão: Atividade de 25 anos para atividade normal 15 anos x 1,4 = 21 anos Soma:21 anos (ruído) + 15 anos (norma) = 36 anos----------------- Mulher 15 anos em atividade exposta à pressão (20 anos) 10 anos em atividade sem exposição Conversão: Atividade de 20 anos para atividade normal 15 anos x 1,5 = 22,5 anos Soma:22,5 anos (pressão) + 10 anos (norma) = 32,5 anos PROVA DO TEMPO ESPECIAL PROVA DE ESPECIALIDADE Antes da Lei nº. 9.032/95 (exposição se presumia pela categoria profissional) NOTA: Para os agentes nocivos ruído e calor SEMPRE foi exigido o laudo. Prova: CTPS para os segurados que pertenciam a categorias para as quais a legislação presumia a exposição a agentes nocivos. Prova: Laudos e outras provas técnicas para os segurados não pertencentes às categorias para as quais havia a presunção. PROVA DE ESPECIALIDADE Entre a Lei nº. 9.032/95 e a Lei nº. 9.528/97 Não há presunção por categoria, é preciso comprovar a exposição Prova: qualquer meio técnico apto a demonstrar a efetiva exposição ao agente nocivo de forma habitual e permanente. PROVA DE ESPECIALIDADE Após a Lei nº. 9.528/97 (não há presunção por categoria, é preciso comprovar a exposição) Prova: Formulários profissiográficos DIRBEN-8030 SB-40 DISES-BE 5235 DSS-8030 PROVA DE ESPECIALIDADE Após 1º janeiro de 2004 - Vigência do Decreto nº. 4.827/03 Não há presunção por categoria, é preciso comprovar a exposição Prova: Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO - PPP I-SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS 1-CNPJ do Domicílio Tributário/CEI: 2-Nome Empresarial: 3-CNAE: 4-Nome do Trabalhador 5- BR/PDH 6-NIT 7-Data do Nascimento 8-Sexo (F/M) 9-CTPS (Nº, Série e UF) 10-Data de Admissão 11-Regime Revezamento 12-CAT REGISTRADA 12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 12.1 Data do Registro 12.2 Número da CAT 13-LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO 13.1 Período 13.2 CNPJ/CEI 13. 3 Set or 13.4 Cargo 13.5 Função 13.6 CBO 13.7 Cód. GFIP __/__/__ a __/__/__ 14–PROFISSIOGRAFIA 14.1 Período 14.2 Descrição das Atividades __/__/__ a __/__/__ II-SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS 15-EXPOSIÇÃO A FATORES DE RISCOS 15.1 Período 15. 2 Tip o 15.3 Fator de Risco 15. 4 Iten s./ Co nc 15.5 Técnic a Utiliza da 15.6 EPC Eficaz (S/N) 15.7 EPI Eficaz (S/N) 15.8 CA EPI __/__/__ a __/__/__ APOSENTADORIA ESPECIAL DO PROFESSOR PREVISÃO CONSTITUCIONAL Art. 201, § 8º Os requisitos a que se refere o inciso I do parágrafo anterior (35H/30M) serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. (EC 20/98) Obs. Antes da EC20 já existia previsão, mas sem restrições. A primeira previsão veio na EC18/81 (Constituição de 1967) QUEM PODE SER BENEFICIADO Art. 56, §2º do D3048/99 Para os fins do disposto no § 1º, considera-se função de magistério a exercida por professor, quando exercida em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as funções de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. APLICAÇÃO DO FATOR PREVIDENCIÁRIO? Não incide o fator previdenciário no cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria do professor. TNU - PEDILEF 50108581820134047205, Juiz Federal João Batista Lazzari, TNU, 10/07/2015 STJ - AGRESP 201402520752, Min. Humberto Martins, Segunda Turma, 22/04/2015 O INSS entende que o fator se aplica! CONVERSÃO DO TEMPO ESPECIAL EM COMUM A jurisprudência é oscilante, havendo decisões nos seguintes sentidos: Permite a conversão até 1981, quando a Constituição passou a tratar a aposentadoria do professor em específico Permite a conversão até 1995/1997 quando deixou-se de contemplar as atividade penosas.
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