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Resumo completo de Gestão empresarial - UMC

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
l 
 EAD
Prof° Marcello Francisco dos Santos 
 Página 1 de EAD 
A Sistematização de Robbins – Trinômio de Robbins
Necessidade múltipla de fins que precisamos alcançar– necessidades 
ilimitadas;
•
Limitação dos meios para atingir as necessidades – recursos limitados;•
Priorização dos múltiplos fins – priorizar as principais necessidades 
(escolhas);
•
Uso alternativo dos meios – melhor benefício•
A economia é a ciência que estuda as 
formas de comportamento humano 
resultantes da relação existente entre 
as ilimitadas necessidades a satisfazer 
e os recursos que, embora escassos, 
se prestam a usos alternativos. 
(ROBBINS, apud ROSSETTI, 2014, p. 52)n
Fatores que influenciam o poder
Executivo•
Legislativo•
Judiciário•
Governo
Conservadores•
Centro-direita•
Centro•
Centro-esquerda•
Partidos
Agropecuária•
Indústria•
Serviços não financeiros•
Intermediários financeiros•
Empresários
Sindicatos•
Centrais sindicais•
Movimentos de 
massa organizados
•
Trabalhadores
Pirâmide etária
Mídia de massa
Conflitos mundiais
Acidentes naturais
Fundamentos da economia
 Página 2 de EAD 
A globalização é um processo em que acontece a integração das economias, das culturas, 
da sociedade e da política mundial. Isso acontece devido à necessidade de conquistar 
novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado.
A globalização teve seu grande aumento, ou intensificação, no final dos anos 80, graças à 
aceleração e ao desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente na área da 
comunicação.
O processo de globalização
Primeira fase - Domestica - O mercado nacional é onde acontecem as negociações com 
toda a infraestrutura de produção e de marketing local
Segunda fase - Internacional - começam as exportações, e a empresa geralmente adota 
uma divisão especifica para lidar com o marketing nos países alvos
Terceira fase - Multinacional - a empresa passa a ter instalações de produção e de 
marketing localizadas em vários países
Quarta fase - Global - as corporações ultrapassam a centralização de um país 
Diversidade cultural
Ganho de eficiencia 
Democratização da Tecnologia
Aumento no nível de educação
Aceleração das mudanças
Paridade no poder aquisitivo de compra
Melhora na paz mundial e na democratização
Benefícios
Exposição a choques de origem externa
Conflito e descaracterização das culturas
Contaminação ambiental
Enfraquecimento do poder interno
Menor autossuficiência
Custos
Globalização
 Página 3 de EAD 
Exportação
Nesta maneira de entrada, os bens que a empresa fabrica são feitos no local em que a empresa 
está instalada, ou seja, fora do mercado-alvo, e depois são enviados para este mercado. Esta 
maneira é considerada a mais simples e requer menores níveis de envolvimento, risco e controle. As 
principais formas são a exportação indireta e a exportação direta.
Exportação indireta
Quando a empresa que deseja exportar não tem uma estrutura ou conhecimento nessa área, utiliza-
se de intermediários domésticos que possuam este conhecimento. Este intermediário pode ser uma 
grande empresa exportadora, uma organização cooperativa ou uma comercial exportadora. Esse 
intermediário é o que realiza toda a operacionalização de negócios com o importador internacional, 
garantindo que tudo ocorra dentro da legalidade e das normas. A grande vantagem da exportação 
indireta é o baixo volume de investimentos, um baixo grau de risco e, ainda, o aproveitamento do 
conhecimento dos intermediários sobre os mercados explorados. A grande maioria das empresas 
começam com essa estratégia e à medida que os volumes de exportação aumentam, também 
aumenta o grau de conhecimento do modus operandi e procedimentos de exportação, que levam as 
empresas a pensarem em realizar futuramente este processo de maneira interna.
Exportação direta
Na exportação direta, a empresa, que deseja se internacionalizar, começa a realizar as operações 
de exportação sem a necessidade dos intermediários. As exportações diretas podem acontecer de 
formas diferentes: utilizando um departamento interno de exportação; através de uma subsidiária de 
vendas no mercado-alvo; por intermédio de vendedores internacionais de exportação e, ainda, por 
meio de distribuidores localizados no mercado-alvo. Esse tipo de exportação oferece vantagens, 
como o maior controle sobre as atividades de marketing, e sem os intermediários a empresa tem 
uma maior velocidade de informações sobre o mercado. Outra grande vantagem é uma maior 
proteção sobre os ativos da empresa (marcas, patentes, tecnologias e processos) “As exportações 
diretas exigem maior necessidade de investimentos iniciais, maior necessidade de informações e 
estão sujeitas a maiores riscos do que as exportações indiretas.”
Contratos
Os modelos contratuais representam uma forma de transferência de tecnologia de uma empresa 
para um parceiro, no mercado internacional, por meio de um contrato ou associação entre ambos. 
As principais formas são os licenciamentos e as franquias. O licenciamento é uma maneira 
simples de participar desse mercado internacional. Se a empresa quer entrar no mercado 
externo através do licenciamento, ela deve encontrar uma empresa parceira no exterior e realizar um 
contrato, autorizando esta empresa a utilizar sua marca ou tecnologia para a produção desse 
produto. Nesse contrato, existirá uma cláusula que menciona a forma de pagamento, que 
normalmente é chamada de royalty, e cada contrato de licenciamento poderá ter uma metodologia 
de cálculo diferente entre as partes para a realização dos pagamentos. Utilizando esse tipo de 
estratégia, o licenciador tem a chance de entrar no mercado externo com um baixo risco e a 
empresa parceira passa a produzir um produto conhecido e de alta penetração no mercado. O 
licenciamento tem algumas desvantagens e perigos em potencial quando não são bem amarrados 
contratualmente. Kotler e Keller (2006) mostram que a desvantagem desse modelo é que o 
licenciador não tem o controle total sobre o licenciado, como tem em suas próprias operações, tendo 
o licenciado maior autonomia. Se não houver um bom controle, pode se ter uma distorção nos 
volumes de produção e vendas do produto ou serviço licenciado. Outra desvantagem desse modelo 
é que, após o término do contrato, o licenciado terá conhecimento de toda a expertise embarcada na 
produção e comercialização do produto ou serviço, podendo se tornar um concorrente potencial no 
negócio. Para se proteger desse risco, o licenciador é quem fornece as matérias-primas essenciais 
para a manufatura do produto. Essa exclusividade de fornecimento passa a ser uma maneira de 
controlar a quantida de produzida e fazer com que o parceiro continue a depender dele. Já a 
franquia é um contrato em que o franqueado tem a autorização da utilização da marca e tecnologia, 
porém deve utilizar também toda a metodologia de fabricação, comercialização e marketing do 
franqueado. É um tipo de contrato mais engessado do que o licenciamento, restringindo muito mais 
os métodos de fabricação e comercialização da marca ou produtos. Da mesma forma que o 
licenciamento, serão pagos royalties baseados nas quantidades de vendas e faturamento do 
negócio.
Relações econômicas internacionais
 Página 4 de EAD 
Investimentos
O investimento envolve a necessidade de se obter uma unidade de produção no mercado-alvo 
internacional. Esta unidade de produção pode ter a linha de produção total do produto ou pode ter 
apenas a montagem final deste produto. Os investimentos em produção no exterior podem 
acontecer por alguns motivos básicos: acesso às matérias-primas, custo menor de produção ou 
estratégias comerciais. A principal vantagem de um investimento no exterior é que se tem o total 
controle da operação, o que permite ummaior entendimento do mercado e ações estratégicas mais 
assertivas. A redução de custos oriunda da compra direta das matérias-primas, economia com 
transportes e ganhos no processo produtivo representam outra fonte de vantagem, além da maior 
capacidade para adaptação de produtos e ofertas ao mercado local e da maior confiabilidade e 
velocidade de entrega. A grande desvantagem desse método de entrada é a necessidade de se 
investir um grande capital para adquirir ou construir a unidade, um maior prazo para o retorno do 
capital investido, um risco maior e uma maior dificuldade na desmobilização caso ocorra o insucesso 
da operação Os investimentos externos podem acontecer por meio de novos empreendimentos, 
aquisições e joint venture. Quando o investimento acontece na forma de aquisição, além das 
vantagens já mencionadas acima, também temos a entrada mais rápida no mercado, comparada 
aos novos empreendimentos e à redução no prazo de retorno sobre o investimento. Nas aquisições, 
também são adquiridas as habilidades humanas de natureza gerencial e técnica, provenientes do 
pessoal que, na empresa, já trabalhava. Para a utilização desse modelo, é necessário encontrar um 
parceiro ideal, que se encaixe nas necessidades da empresa, tanto no que se refere aos custos da 
aquisição quanto aos custos de produção. Outra dificuldade, também encontrada nesse modelo, é 
entender e se adequar às políticas e leis locais para firmar o contrato de aquisição.
Outra maneira de investimento é uma joint venture, que representa o compartilhamento de 
um investimento internacional com um sócio.
Esse investimento pode ser classificado, de acordo com o percentual de propriedade, em 
majoritário, minoritário ou igualitário. Como vantagem de uma joint venture, cita-se o menor 
comprometimento de recursos em relação às demais formas de investimento e à consequente 
redução de riscos, além da possibilidade de acessar maior conhecimento à respeito do mercado, 
devido à experiência do sócio local. As principais desvantagens estão relacionadas à possibilidade 
de conflitos entre os sócios acerca de investimentos, marketing e outras políticas. Quando falamos 
da construção de uma nova planta, é onde temos o maior investimento e, junto a isso, temos 
também o maior prazo para que se inicie uma produção. Neste processo, tem-se o maior risco, pois 
tudo será concebido do zero, necessitando um estudo de viabilidade econômica muito mais 
profundo do que os modelos anteriores.
 Página 5 de EAD 
A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o 
comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, 
emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e 
taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas 
estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas 
interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo 
como desemprego, por exemplo.
A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, 
estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de 
objetivos. A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados:
• Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem 
como o nível de preços.
• Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra 
independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de 
emprego.
• Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo 
Banco Central que determina a taxa de juros.
• Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem 
um nível de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores 
ao seu nível de renda.
• Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais 
financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
Controle e oferta monetária
 Página 6 de EAD 
Política monetária é conjunto de ações realizadas pelas autoridades monetárias que causa impacto na 
quantidade de dinheiro em circulação, na quantidade de dinheiro para crédito e nas taxas de juros, 
controlando, assim, a liquidez global da economia. De uma maneira geral, a política monetária 
controla a quantidade de dinheiro em circulação, visando manter o poder de compra da moeda. Pode 
ser descrita como:
A quantidade de moeda em 
circulação é diminuída ou mantida 
estável. Com uma quantidade de 
dinheiro reduzida, a economia é 
desaquecida e o principal objetivo é 
tentar evitar o aumento dos preços e, 
com isso, controlar a possibilidade de 
um aumento da inflação. 
Monetária Expansionista
Ao contrário da política monetária 
restritiva, a política monetária 
expansionista tem como ação: 
aumentar a quantidade de dinheiro 
em circulação, com o objetivo de 
aquecer as transações econômicas e 
incentivar o crescimento. A política 
monetária expansionista é feita para 
criar condições para o crescimento 
econômico. Porém, nem sempre 
consegue.
Política Monetária Restritiva
Abaixo, seguem as ações básicas que a autoridade monetária tem para fazer as políticas 
monetárias restritiva ou expansionista:
Incentivo/restrição de Crédito
Essa ação tem efeito direto em determinados setores e é utilizada para o desenvolvimento 
microeconômico. Dessa maneira, se o governo desejar expandir a área de construção civil, 
por exemplo, criará novos incentivos para liberação de crédito para as construtoras. Se a 
ideia é restringir o consumo de determinado segmento, a autoridade monetária criará 
instrumentos que dificultem o acesso ao crédito para obtenção de artigos deste segmento.
Compra/Venda de Títulos
Efetuando operações de compra ou venda de títulos públicos, o Banco Central influencia na 
quantidade de dinheiro em circulação. Assim que a compra destes títulos é realizada, o 
Banco Central concretiza uma política monetária expansionista, tendo em vista a injeção de 
dinheiro no mercado e o recolhimento destes títulos. Ao contrário, para retirar o dinheiro do 
mercado ou reduzir a liquidez do sistema, o Banco Central pode disponibilizar a venda de 
títulos ao mercado. Com a venda realizada, o dinheiro é retirado do mercado e estes títulos 
colocados em circulação.
Depósito Compulsório
O depósito compulsório nada mais é do que uma porcentagem do dinheiro dos clientes que 
está depositado nos bancos comerciais. O Banco Central recolhe compulsoriamente essa 
porcentagem para evitar que os bancos comerciais utilizem a totalidade do dinheiro 
depositado pelos correntistas. O depósito compulsório, além de proteger os correntistas, tem 
o objetivo de reduzir a possibilidade que os bancos comerciais possuem de multiplicar o 
dinheiro ao utilizarem o dinheiro dos correntistas como crédito. Dessa maneira, se a ideia é 
ter uma política monetária restritiva, o valor do depósito compulsório é aumentado, reduzindo 
a quantidade de dinheiro que os bancos têm para disponibilizar para empréstimos e créditos. 
Vale lembrar que o depósito compulsório é uma porcentagem do nosso dinheiro que está em 
custódia do Banco Central, mas continua sendo nosso.
Política monetária 
 Página 7 de EAD 
Taxa de redesconto
É uma taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os possíveis rombos nos resultados dos 
bancos comerciais. Se a taxa de redesconto é pequena e o prazo de pagamento é longo, os 
bancos ficam mais confortáveis para se exporem a riscos e, com isso, a quantidade de 
empréstimos aumenta, ampliando também a quantidade de moeda em circulação. 
Expandindo a taxa de redesconto e reduzindo o prazo de pagamento, a quantidade de 
empréstimos diminui e, por consequência, a quantidade de dinheiro em circulação.
Taxa de Juros
De uma maneira geral, a taxa de juros tem efeito direto sobre as aplicações financeiras, 
influenciando aremuneração do capital, ou seja, quanto o investidor terá de ganho. Tem, 
também, um efeito sobre a captação de dinheiro para investimentos, influenciando o custo do 
dinheiro a ser captado. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se aumentar a 
taxa de juros para diminuir a quantidade de moeda em circulação, pois estará estimulando os 
depósitos em poupança e elevando os custos para conseguir dinheiro emprestado para 
investimentos. Ao contrário, para aumentar o consumo e os investimentos, deve-se reduzir 
as taxas de juros.
Copom 
O Copom foi criado em 1996 e concentra as decisões da política monetária por meio de seu 
comitê. O comitê se reúne com intervalos de cerca de 40 dias e, com isso, são realizadas 
oito reuniões por ano, cujas datas são divulgadas no exercício anterior. As reuniões ocorrem 
em dois dias, terça e quarta-feira. São abordadas todas as análises e projeções para a 
inflação, são verificados diferentes cenários econômicos com as tendências de mercado e, 
então, são feitas as recomendações sobre a política monetária nacional. Cada membro do 
comitê faz suas observações e, ao final, faz-se a votação das propostas e decide-se sobre 
qual será a taxa Selic. O Copom é constituído de oito membros da diretoria do Banco Central 
e pelo seu presidente. As decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) são tomadas 
com base na necessidade de controlar a inflação e atingir os índices projetados pelo 
Conselho Monetário Nacional. A meta central de inflação projetada é de 4,5%, podendo 
variar de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, a inflação poderia ficar 
entre 2,5% e 6,5%).
 Página 8 de EAD 
" Mercado financeiro é onde ocorrem todas as transações envolvendo compra e venda de títulos 
públicos, ações, fundo de investimentos, mercadorias e moedas estrangeiras. De uma maneira bem 
simples de se entender, é o local onde se realiza a comercialização do próprio dinheiro. Nesse mercado 
existem os investidores, que possuem recursos sobrando e procuram um investimento para aplicarem 
seu dinheiro, e também os tomadores de empréstimo, que precisam de mais recursos do que possuem 
e precisam pegar empréstimos com terceiros. "
Mercado de crédito
Reais, que tem o próprio bem raiz como garantia;•
Pignoratícias, que são as alienações fiduciárias ou reservas de domínio;•
Fidejussórias, que são os avalistas financeiro ou fiadores.•
Mercado de crédito é o nome concedido às operações de tomada e concessão de créditos 
que ocorrem dentro do mercado financeiro. Para que essas ações ocorram, é necessário ter 
um credor e um devedor, que normalmente vão estabelecer um contrato entre as partes. 
Desta maneira, o credor irá conceder uma liquidez (dinheiro) ao devedor mediante um valor 
de prêmio ou por conta do risco que, normalmente, é chamado de juros. Isso serve para 
empréstimo de dinheiro como para compra de mercadorias a prazo. De uma maneira geral, 
em países capitalistas, as concessões de crédito são realizadas pelas instituições 
financeiras, empresas para seus funcionários através das cooperativas de crédito e bastante 
comuns nos dias de hoje, chamadas de empresas de factoring. O mercado de crédito faz 
operações de curto, médio e longo prazo e tem por finalidade atender às necessidades de 
caixa, atendendo desde uma família até mesmo o governo. Uma das características dessa 
operação é o risco da inadimplência e, por isso, sempre opera solicitando garantias que 
podem ser:
Alienação fiduciária: é um tipo de garantia de bens móveis ou imóveis, que consiste na 
transferência do bem como forma de pagamento. Caso não seja realizado o pagamento, o 
bem é tomado pelo credor.
As modalidades de crédito mais comuns disponíveis aos consumidores
Cheque especial•
Cartão de Credito•
Empréstimo pessoal•
Crédito direto ao consumidor (CDC)•
Crédito consignado•
Crédito habitacional•
Penhor•
Mercado monetário
O mercado monetário é um mercado que faz operações de curto prazo, ou seja, operações 
com prazo de vencimento de até 12 meses. Nesse mercado, as operações envolvem títulos 
do tesouro, papéis comerciais, certificados de depósito, fundos de bancos e outros papéis. 
Resumindo: são operações de curto e curtíssimo prazo entre autoridades monetárias 
(Banco Central) e intermediários financeiros para controlarem a liquidez como um todo.
Na outra pagina, seguem alguns tipos de títulos negociados no mercado monetário:
Mercados no ponto de vista econômico
 Página 9 de EAD 
Tipos de títulos de negociados no mercado monetário
LTN – Letras do Tesouro Nacional: títulos prefixados, que têm sua rentabilidade definida no 
momento da compra. O pagamento é feito no vencimento do título. 
LFT – Letras Financeiras do Tesouro: títulos pós-fixados, que têm sua rentabilidade 
vinculada à taxa Selic. O pagamento é feito no vencimento do título. 
NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade vinculada à 
variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos 
juros é feito semestralmente e, do principal, no vencimento.
NTN-B – Notas do Tesouro Nacional – série B: títulos com rentabilidade vinculada à 
variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos 
juros é feito semestralmente e, do principal, no vencimento.
NTN-B Principal – Notas do Tesouro Nacional – série B: títulos com rentabilidade vinculada 
à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento é feito 
integralmente no vencimento. 
NTN-F – Notas do Tesouro Nacional – série F: títulos prefixado, que têm sua rentabilidade 
definida no momento da compra. O pagamento dos juros é feito semestralmente e, do 
principal, no vencimento.
Mercado de capitais/ações
Mercado de capitais envolve operações sem prazos definidos e não caracteriza operações de 
financiamentos ou empréstimos. Tem como finalidade: direcionar os recursos da sociedade 
em geral e aplicá-los em empresas. Nesse tipo de operação, são transacionadas cotas de 
participação em empresas de capital aberto, porém existe um risco grande para as pessoas 
que compram as cotas destas empresas. Estas cotas são chamadas de ações. 
Ações
Ordinárias: são ações que dão às pessoas que as possuem o poder de votar nas 
assembleias das empresas;
•
Preferenciais: são ações que dão preferência na distribuição de lucros e resultados ou 
na devolução do capital em caso de venda total ou parcial da empresa. Este tipo de ação 
não dá direito de voto em assembleias.
•
Ações são papéis negociáveis que dão às pessoas que os possuem uma fração do capital 
social de uma empresa. Ação é um pedaço de uma empresa e quanto mais pedaços forem 
comprados, maior será a sua participação na empresa. As ações podem ser:
Mercado cambial
Nesse mercado, negociam-se ativos com vencimento determinado de uma moeda contra 
outra moeda diferente. Esse mercado faz sentido porque cada país quer manter o direito de 
ter sua moeda própria. Se não existissem moedas próprias em cada país e sim uma moeda 
comum, não existiria esse tipo de mercado. Essa operação se inicia quando existe o comércio 
entre dois países de moedas diferentes (exportação/importação) e é necessário realizar o 
pagamento de uma venda qualquer. Neste momento, é comum o importador vender sua 
moeda local para pagar o exportador em sua moeda.
Ex.: Se um exportador americano faturar em dólares, o importador brasileiro venderá reais 
para comprar dólares americanos no mercado de câmbio e, assim, realizar o pagamento.
Resumindo: são operações financeiras de compra e venda de moedas estrangeiras 
conversíveis e de livre curso internacional para transações com o exterior.
 Página 10 de EAD 
Inflação
Em economia, inflação é a diminuição do valor ou poder de compra do dinheiro. Isso 
é o mesmo que falarmos que houve um aumento no nível geral de preços. Quandotemos uma inflação próxima a zero, dizemos que estamos com uma estabilidade de 
preços.
Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas 
características, como:
Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços 
sem que o pleno emprego seja atendido.
Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços 
por parte do governo.
Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de 
produção. Por causa de uma redução na oferta de fatores de produção, o seu preço 
aumenta. Com o custo dos fatores de produção mais altos, a produção se reduz e 
ocorre uma redução na oferta dos bens de consumo aumentando seu preço. A 
inflação de custo ocorre ceteris paribus quando a produção se reduz.
Inflação de demanda - processo inflacionário gerado pelo aumento do consumo 
com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preços sobem por que há aumento 
geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta.
Esse tipo de inflação é causada também pela emissão elevada de moeda e aumento 
nos níveis de investimento, pois passa a haver muito dinheiro à cata de poucas 
mercadorias. Uma das formas utilizadas para o controle de uma crise de inflação de 
demanda, é uma redução na oferta de moeda, que gera uma redução no crédito, e 
consequente desaceleração econômica. Outras alternativas são os aumentos de 
tributos, elevação da taxa de juros e das restrições de crédito.
 Página 11 de EAD 
O líder
Líder é aquele que consegue atingir as expectativas de resultados das empresas através do 
alinhamento e comprometimento de sua equipe. O líder passa a ter um papel estratégico 
dentro da organização, apresenta um carisma nato, um poder de persuasão, inteligência e 
pode possuir uma autoridade natural, sendo responsável por grande parte do crescimento da 
empresa.
Como as pessoas se motivam: Para conseguir esse ambiente, é necessário que o 
líder conheça bem seus subordinados e o que motiva cada um deles. Devemos, também, 
nos lembrar que existem características e estilos de comunicação diferentes e isto exige 
que o líder também se adapte a estes estilos para que haja uma conexão mais adequada 
entre ele e seu time. 
O líder possui uma grande quantidade de atividades a serem executadas e é 
necessário maximizar seu tempo, para que ele consiga cumprir com toda a quantidade 
de trabalho;
•
Realizar uma gestão eficaz de seu pessoal, controlando e direcionando as ações aos 
objetivos da empresa;
•
Motivar sua equipe e não perder o foco em virtude das dificuldades diárias;•
Prever rapidamente os riscos no processo de trabalho, ou na equipe, e realizar as 
adequações necessárias
•
Se autoavaliar e se reposicionar quando necessário, buscando seu próprio 
desenvolvimento para exercer melhor o seu papel;
•
Identificar suas características como líder e verificar as consequências do seu estilo 
interpessoal no trabalho;
•
Manter um diálogo franco e aberto com sua equipe e com a cúpula da corporação, 
buscando estabelecer objetivos reais;
•
Ter flexibilidade para alcançar os resultados através de mudanças e até mesmo 
participando das atividades do grupo;
•
Reconhecer a equipe, quando necessário, contribui com o comprometimento e a 
realização dos projetos e metas traçadas. Um dos segredos de uma equipe 
comprometida é a frequência de feedbacks e o reconhecimento dos resultados 
alcançados por todos;
•
O líder deve assumir a responsabilidade pelos resultados e, em caso de fracasso, 
deve orientar a sua equipe para uma nova direção, aprendendo com os erros 
cometidos, assim como os sucessos devem ser comemorados como um resultado de 
todos.
•
Desafios da liderança:
Desafios da liderança 
 Página 12 de EAD 
Liderança situacional
A liderança situacional usa como princípio básico: entender a situação, contexto, em que o 
estilo de liderança deve ser aplicado. Com base neste princípio, a personalidade do líder 
passa a ter menor importância, pois é necessário entender o contexto e as situações que 
podem ser diferentes em virtude da dinâmica das situações corporativas. Outro ponto 
importante quando se aplica a liderança situacional é analisar bem o nível de maturidade do 
grupo que se lidera, pois quanto mais maduro é o grupo, mais chances temos de ter sucesso 
na aplicação deste tipo de liderança.
 Página 13 de EAD 
Quando falamos sobre a liderança transformacional, falamos em um tipo de liderança que 
requer uma grande habilidade e sensibilidade interpessoal, o que quer dizer que o líder, 
neste processo, deve ter um nível de interação e empatia muito grande com os seus 
liderados. Esta condição é considerada crítica para que o líder exerça sua influência sobre 
seu time.
Conseguindo isso, se constitui a fundação de uma interação de confiança e proporciona um 
melhor conhecimento da realidade de seus seguidores.
Esse tipo de liderança nem sempre é possível, pois depende, além do líder, do ambiente 
empresarial em que esse estilo de liderança será implantado. Empresas com ambiente 
extremamente controladores são totalmente adversos a esse estilo de liderança. A rigidez 
de procedimentos internos inibe a liberdade e a criatividade, que são os pilares da 
transformação.
A liderança transformacional é uma excelente maneira de mostrar a diferença entre o líder e 
o chefe. Mais do que solicitar a entrega das tarefas, cobrar o cumprimento das metas e 
efetivar as regras, o líder transformador necessita adquirir a confiança, o respeito e a 
admiração da equipe por meio de uma atuação transparente, focada nos objetivos, mas sem 
perder a preocupação com o bem-estar de seus subordinados.
O líder transformador é flexível e sempre receptivo a novas opiniões, pois acredita que, para 
conseguir ser um líder transformador, deve usar a liderança de forma democrática. Além 
disso, ele incentiva a cooperação entre os membros do grupo e estimula a mudança, 
propondo novos desafios e aguçando a criatividade dos colaboradores.
A liderança transformadora promove um ambiente de trabalho inovador e abre as portas 
para empreendimentos inteligentes, que utilizam o conhecimento de cada um para 
estabelecer vantagens competitivas.
Um grande foco desse estilo de liderança é manter seu grupo motivado, o que, por 
consequência, manterá todos em um grau elevado de empenho na realização das tarefas e 
atividades que a eles forem designadas, garantindo, assim, uma boa produtividade e 
atingimento das metas.
Nesse estilo de liderança, os pontos fortes tornam-se evidentes e mostram a grande 
influência que o líder passa a ter sobre os colaboradores, por meio da ênfase nas 
competências e nas necessidades pessoais de seu grupo.
Líder transformador 
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1. Determine a estratégia
Faça uma lista de metas com os respectivos prazos e defina a melhor maneira de alcançar 
os melhores resultados.
2. Conquiste a equipe
Explane, para a sua equipe, suas metas, demonstre que sozinho não é possível alcançá-las 
e que a participação de todos é muito importante para o resultado positivo.
3. Defina pontos essenciais
Estabeleça níveis de desempenho, valores, critérios comportamentais e procedimentos 
internos.
4. Elimine ambiguidades
De uma maneira muito clara, estabeleça as prioridades para que o trabalho flua de maneira 
saudável. Evitando, assim, possíveis falhas.
5. Demonstre interesse pelo grupo
Demonstre o respeito verdadeiro com cada membro do grupo e tenha grande preocupação 
com o ambiente de trabalho. Um bom convívio ajuda a solucionar problemas e incentiva a 
cooperação.
6. Proporcione autonomia
Delegue e dê mais autonomia a seus funcionários. Assim, eles sentirão que você confia no 
trabalho que desempenham. Isto, certamente, aumentará o nível de comprometimento deles 
com o trabalho e com a empresa.
7. Transmitacompreensão
Entender os problemas pessoais dos membros de seu time é um fator muito importante. 
Principalmente, quando a equipe tem uma sobrecarga de trabalho. Os seus colaboradores 
têm de saber que podem contar com você nas necessidades.
8. Não se esqueça do feedback
Na liderança transformacional, os elogios e críticas construtivas são formas de manter o nível 
de produtividade alto, solucionar potenciais problemas rapidamente e melhorar a 
performance da equipe.
9. Incentive o compartilhamento de informações
Não guarde informações só para você. Incentive o compartilhamento das informações e 
conhecimento, pois isto ajudará na resolução de futuros problemas.
10. Acompanhe os resultados
O acompanhamento dos resultados de maneira frequente é de fundamental importância para 
se ter uma boa gestão.
11. Saiba como sua equipe enxerga você
Para se construir uma liderança transformacional, temos que entender como os nossos 
colaboradores nos enxergam e como veem você como líder. Solicite feedback a seus 
subordinados. Esta atitude vai abrir mais o relacionamento e também a confiança entre você 
e o seu time.
12. Transformação diária
Seja flexível e capaz de transformar seus pensamentos. A capacidade de se adaptar a 
situações é outra característica importante para aqueles que buscam a liderança 
transformadora. Não fique preso a paradigmas, pensamentos, comportamentos e atitudes 
que não produzam bons resultados.
13. Transforme sua equipe em líderes
Na liderança transformacional, o líder não enxerga seu time apenas como subordinados, mas 
como pessoas com um potencial a ser desenvolvido e explorado, pensando em transformá-
los em futuros líderes.
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O líder coach
Um líder coah é aquele que consegue unir as competências e características do coaching, 
usando o autoconhecimento e desenvolvendo novas habilidades para agregar ao líder 
existente as competências e qualidades necessárias para o desempenho do papel de um 
líder transformador. É capaz de gerar sinergia entre as pessoas, utilizando a filosofia de que 
os resultados acontecem em virtude do desenvolvimento contínuo dos profissionais que 
estão sob seu comando. Este tipo de líder possui qualidades para conduzir seus liderados, 
como a autoconfiança, que faz com que o mesmo delegue e consiga apenas monitorá-las, 
bem como consegue ter um grande respeito de seus subordinados, adquirido por meio da 
inspiração e motivação. São líderes diferentes, pois conseguem os resultados e, ao mesmo 
tempo, se preocupam em manter as relações interpessoais. O líder coach incentiva o 
liderado a desenvolver as respostas aos problemas e não apenas informá-los, pedindo para 
que resolvam de determinada maneira.
O papel do líder como construtor de resultados
Ele tem um grande poder de influenciar nos primeiros momentos. No momento em que a 
sua equipe tiver o desempenho desejado ou, em outras palavras, atingir o alto desempenho, 
se transformará apenas em um facilitador, dando início à fase de empowerment.
Empowerment: é uma expressão utilizada nas organizações, a qual define que os membros 
da equipe passam a ter maior autonomia e poderes para tomarem decisões. Isto acontece 
quando o líder delega mais ao seu grupo.
Se o líder trabalhar os pontos fortes de cada subordinado, vai conseguir desenvolver o 
potencial e aumentar seu desempenho, mas isto somente ocorrerá com bastante esforço e 
dedicação.
As metas devem ser estabelecidas pelo líder, passadas para a equipe de forma clara. Após 
os trabalhos, deve-se medir o desempenho do grupo. As metas são, provavelmente, a 
quantidade de trabalho que esta equipe tem de alcançar, sendo que todos os membros da 
equipe devem ter conhecimento das mesmas e serem capazes de realizá-las.
Diferença entre grupos e equipes
O grupo tem objetivos, por vezes divergentes, em que cada um se preocupa com o seu 
próprio alvo. A equipe, ao contrário, trabalha por uma causa maior: um projeto coletivo. A 
equipe reconhece as contribuições individuais e vibra com o resultado total. 
Assim sendo, uma equipe é a união de pessoas que cooperam umas com as outras, que 
tem a motivação vinda de um objetivo comum e que utiliza as habilidades e competências de 
seus membros para atingi-lo. Uma equipe de verdade possui interação entre seus membros, 
bem como uma confiança no papel que cada um protagoniza. Dessa maneira, a evolução de 
um grupo para uma equipe só acontecerá se houver organização, interação, motivação e a 
percepção de que os membros são os responsáveis por tal evolução
Formador de Equipes
 Página 16 de EAD 
Abaixo, são mostradas algumas etapas do ciclo de vida de uma equipe:
Formação: neste momento, muita incerteza vai ocorrer, pois ainda não sabemos muito 
bem os papéis de cada um, não conhecemos as regras que serão utilizadas e nem as 
expectativas sobre a equipe;
•
Confusão: acaba sendo comum acontecerem alguns conflitos internos para definir os 
objetivos e, também, devido às personalidades diferentes de cada um;
•
Normatização: para se normatizar as regras e objetivos, deverá sempre haver uma 
negociação interna;
•
Desempenho: após as fases anteriores terem sido superadas, a equipe estará de forma 
coesa, sendo produtiva. Para que isto seja realizado de forma contínua, é desejável que 
a equipe se mantenha unida, bem como os possíveis problemas encarados e resolvidos 
imediatamente.
•
Como formar as equipes de trabalho
Para transformar esse grupo em uma equipe, você precisa entender o nível de maturidade 
dos membros da equipe e também o comprometimento de cada um com os resultados 
esperados. Entender o nível de maturidade de cada um significa verificar o estágio de 
evolução de cada um.
Os membros da equipe, talvez, não tenham um nível de maturidade ou habilidades prontas. 
Com isto, caberá ao líder (coach) fazer com que as pessoas do time evoluam e melhorem 
suas performances.
A seleção dos indivíduos;•
Ambiente e relacionamentos;•
Dedicação.•
Ao longo da vivência em equipe, as pessoas vão interagindo, recebendo as influencias e se 
desenvolvendo, mas, por vezes, isto não é fácil, pois algumas pessoas ainda irão competir e 
terão um pensamento individualista e egocêntrico. Para o sucesso na formação e evolução 
das equipes, temos que levar em consideração alguns aspectos:
Após a formação das equipes, elas podem sofrer algumas influências, as quais podem 
acontecer por três fatores: o ambiente em que a equipe se encontra, a própria equipe e os 
componentes da equipe.
Equipes de alta performance
Uma equipe é considerada de alta performance quando passa a demonstrar elevada 
competência e um elevado e demonstrado comprometimento com o negócio no qual está 
envolvida, tem membros realmente focados e engajados e, ao mesmo tempo, uma grande 
diversidade e múltiplos conhecimentos, o que fazem o surgimento de opiniões e ideias 
diferentes, mas sempre respeitadas e discutidas.
 Página 17 de EAD 
Equipe de Alta
Performance
 Página 18 de EAD 
A comunicação é o ato de interação entre duas pessoas, as quais buscam trocar informações 
entre si. Esta troca é consequência da emissão de uma série de dados, sendo que, do outro 
lado, existe alguém para recebê-los e decodificá-los.
Planejamento de comunicação interna
Para que consigamos estabelecer uma boa comunicação com o público interno de uma 
organização e para que os resultados sejam atingidos, é necessário que os objetivos estejam 
bem definidos e em consonância com o planejamento e metas estratégicas da empresa. 
Assim sendo, o planejamento é de extrema importância para que o processo seja eficiente e 
integre toda a comunicação. Para o planejamento, devemos considerar que cada organização 
tem suas peculiaridades e as fases do planejamento devem ser adaptadas a estes aspectos. 
Como mencionado, estas diferenças entre as organizações fazem com que nãoexista um 
modelo fixo a ser seguido. 
Levantamento das informações
Para o início do planejamento é necessário que o alto escalão esteja comprometido com esse 
plano, dando acesso às informações necessárias para a elaboração. Como cada organização 
tem suas peculiaridades, é importante identificarmos suas características e a cultura, bem 
como as pessoas que dela fazem parte.
Conhecendo a organização
Saber a missão que é a razão de existência de uma empresa, ou seja, seus propósitos e 
pretensões;
Entender a visão que pode ser entendida como o estudo das carências do mercado e as 
formas pelas quais a organização pode corresponder a essas necessidades;
Conhecer o que a empresa faz, o setor em que atua e como é a comunicação existente 
dentro dela;
Obter informações por meio de entrevistas, ou outros tipos de pesquisa, e validadas pelo 
pesquisador e pela administração da empresa;
Entender o perfil interno, de quem vai receber as comunicações, também, é muito 
importante;
Conhecer as características, seu comportamento e qual é seu grau de comprometimento 
com a empresa.
Análise de dados
Depois de coletar todos os dados, temos que analisá-los e utilizá-los corretamente para 
elaborarmos as ações desejadas. Através destas análises, determinam-se as deficiências e os 
problemas que causam falha no processo de comunicação atual.
SWOT: Análise SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é uma ferramenta 
utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base para gestão e planejamento 
estratégico de uma organização.
Podemos mapear o ambiente interno utilizando a análise SWOT, que é empregada durante o 
planejamento estratégico de uma organização. É uma técnica que identifica as forças, 
fraquezas, oportunidades e ameaças que a organização pode enfrentar. Deveremos relacionar 
as variáveis envolvidas no processo de comunicação existente e avaliar quais as fraquezas e 
forças de cada tópico, dar prioridade aos itens mais importantes e desenvolver as linhas de 
estratégia para implementar nosso plano e nos prevenir de possíveis ameaças.
Depois dessa análise, também é possível fazermos uma avaliação comparativa com a 
concorrência. Desta maneira, ela ajuda a empresa a identificar o caminho correto ao saber se 
suas práticas estão sendo, também, utilizadas ou não por outras organizações com bons 
resultados. Isto é chamado de benchmarking, um instrumento de gestão organizacional usado 
para melhorar o desempenho de qualquer área de uma empresa.
Planejamento da Comunicação
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Benchmarking: processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do 
qual incorpora os melhores desempenhos de outras firmas e/ou aperfeiçoa os seus próprios 
métodos.
Analisando o cenário, essa técnica viabiliza que a empresa analise e identifique os processos 
de comunicação interna com melhor resultado utilizado por empresas do mesmo segmento e, 
assim, comparar com suas próprias práticas e melhorá-las.
Estabelecimento dos programas de ação
Com esses dados e problemas encontrados, podemos propor as ações que serão adotadas. 
Precisamos adotar objetivos que nos levarão aos resultados desejados e serão referência para 
o processo. Para atingirmos esses objetivos, são instituídas as metas, ou seja, elabora-se uma 
data para que os resultados sejam alcançados, estabelecendo prioridades e facilitando o 
monitoramento e controle entre o que foi planejado e a sua execução. Pode-se adotar uma 
estratégia mais participativa, em que os líderes estimulam a participação dos funcionários de 
maneira criativa, deixando o ambiente em que todos se sintam confortáveis. Estas ações 
devem ser dinâmicas e motivacionais para abrirem o canal e aproximarem os diversos níveis 
hierárquicos da organização. Deverá haver uma projeção de gastos para a implementação 
desse plano, em que deverá conter custos, pessoas envolvidas, equipamentos e materiais. Isto 
servirá como ferramenta de controle dos gastos e pode ser um impeditivo do projeto, já que a 
comunicação interna é vista, algumas vezes, como despesa e não como investimento.
Implementação
As empresas, de maneira geral, possuem um sistema de comunicação interna, que pode ser 
formal ou informal (ou seja, por meio de conversas de corredores). Agora, temos que 
regularizar esse sistema de comunicação de acordo com o plano das fases anteriores, 
estabelecendo uma política de comunicação com normas e procedimentos. A base desta 
política precisa ser estabelecida conforme os objetivos estratégicos definidos anteriormente. 
Segundo Kunsch (2003, p. 336), para que a política de comunicação se estabeleça 
efetivamente e passe credibilidade, é fundamental que todos os funcionários participem, 
estejam envolvidos e determinados, principalmente a alta direção, que deve ser a primeira a 
dar o exemplo aos demais. Para colocar as ações em andamento, temos que divulgar o plano 
ao público interno da organização, que é parte integrante e alvo desse trabalho. A divulgação 
pode ser feita por meio de campanhas internas, que despertam o interesse e acabam 
envolvendo todos os interessados no assunto.
É de suma importância que as pessoas-alvo dessa iniciativa entendam o porquê das ações que 
passarão a acontecer e tenham consciência da necessidade da implantação e também da 
importância do comprometimento deles para o sucesso do programa.
 Página 20 de EAD 
A comunicação tem algumas funções básicas dentro de qualquer organização, como: 
controlar, motivar, passar informação e expressar emoções. Uma das dificuldades enfrentadas 
é a falta de feedback. Sem este retorno do processo, não conseguimos medir se as nossas 
mensagens atingiram o êxito desejado.
A comunicação eficaz é aquela que transforma as pessoas e não apenas muda suas atitudes. 
Se conseguimos apenas mudar as ideias, a comunicação não atingiu seu objetivo.
Comunicações
A comunicação interna tem como objetivo fazer com que as comunicações entre os 
empregados ocorram de maneira fácil, tornando o clima da organização mais tranquilo. Para 
que isto ocorra, é utilizado o plano de comunicação. Este plano de comunicação tem como 
objetivo levar as informações importantes a respeito da empresa até seus clientes internos, ou 
seja, seus colaboradores. Para que isso seja bem-sucedido, devemos verificar qual é o melhor 
canal para chegar até seu público-alvo: jornais internos, informativos, comunicações 
eletrônicas ou, até mesmo, todos eles.
Uma comunicação eficaz acontece em todos os níveis hierárquicos da empresa, não 
podendo haver isolamento dos níveis mais elevados. Uma das maiores críticas feitas pelos 
funcionários é a falta de incentivo para se comunicarem com os níveis mais altos da 
organização.
Tendo reuniões presenciais regulares, aumenta a interação entre funcionários e a gerência. 
Nestas reuniões, devem ser tratados os resultados do negócio e as ações necessárias para as 
devidas correções. Devemos dar chance aos funcionários para se pronunciarem, para que 
haja melhora na interação.
A Intranet é uma nova ferramenta para atingir e se comunicar com os funcionários. Isto 
acontece de forma rápida, dando notícias sobre eventos, acontecimentos e iniciativas dos 
departamentos. Para que tenhamos um bom resultado com esta ferramenta, ela deve ser 
dinâmica, sempre atualizada e com design atrativo, para que seja realmente observada pelos 
funcionários.
Utilize as apresentações multimídia para passar informações aos funcionários. Outra 
tecnologia muito utilizada é o recurso das videoconferências e gravações.
Uma boa estratégia de comunicação externa é bastante importante para que as empresas se 
destaquem no mercado. Com uma boa estratégia de comunicação externa, podemos divulgar 
nossa marca e a identidade da empresa, construindo um canal de relacionamento entre a 
marca e o consumidor final. A comunicação externa acontece, principalmente, por meiodas 
ações publicitárias, de uma boa assessoria de imprensa e de relações públicas. Feito um bom 
trabalho nestas áreas, a empresa passa a ser estrategicamente vista pelo mundo dos 
negócios.
O objetivo da comunicação integrada é disseminar a comunicação a todos os membros que 
compõem a organização, de maneira rápida e objetiva, visando melhorar a produtividade, 
estabelecer bons relacionamentos internos e, assim, conseguir alcançar os objetivos 
compartilhados. Para conseguirmos implementar o processo de comunicação integrada, 
temos que fazer algumas tarefas. A primeira é analisarmos o que temos no momento, no que 
diz respeito aos processos de comunicação interna e externa, e definirmos os objetivos que 
queremos atingir.
Vale lembrar que, depois de colocado a estratégia, é fundamental acompanharmos os 
resultados e fazermos as mudanças necessárias para corrigirmos a rota planejada. Quando se 
aposta na comunicação integrada, a empresa passa a ter um departamento único de 
comunicação, o qual controlará todas as comunicações.
Estratégia da comunicação
 Página 21 de EAD 
Questão 1. Lionel Robbins em seus estudos definiu Economia com sendo “a ciência que 
estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as 
ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos, que embora escassos, se prestam a usos 
alternativos”. Baseado nessa definição qual das alternativas abaixo melhor define o chamado 
Trinômio de Robbins?
a) Produção, Dispêndio e Recursos
b) Necessidades, Recursos e Produção
c) Alternativas A e B estão corretas
d) Recursos, Necessidades e Prioridades
Questão 2. O que são considerados “FATORES DE PODER” dentro de uma economia?
a) Governo e trabalhadores
b) Mídia em massa
c) Empresários
d) Todas as alternativas
Questão 3. Mercado financeiro é onde ocorrem todas as transações envolvendo compra e 
venda de títulos públicos, ações, fundo de investimentos, mercadorias e moedas estrangeiras. 
De uma maneira bem simples de se entender, é o local onde se realiza a comercialização do 
próprio dinheiro. Nesse mercado existem os investidores, que possuem recursos sobrando e 
procuram um investimento para aplicarem seu dinheiro, e também os tomadores de 
empréstimo, que precisam de mais recursos do que possuem e precisam pegar empréstimos 
com terceiros. Sabendo disso, qual tipo de Mercado financeiro, que baseado nos riscos 
existentes opera pedindo garantias? 
a) Mercado de Capitais
b) Mercado Cambial
c) Mercado de Crédito
d) Todas as alternativas
Questão 4. Política monetária é um conjunto de ações realizadas pelas autoridades 
monetárias que causa impacto na quantidade de dinheiro em circulação, controlando assim a 
liquidez global da economia do país. Baseado nessa definição de Política Monetária, quais 
são as ferramentas que as autoridades monetárias possuem para realiza-la?
a) Taxa do dólar
b) Depósito compulsório
c) Compra e venda de ações e debentures
d) Alienação fiduciária
Questão 5. De uma maneira geral a empresas estão buscando o processo de 
internacionalização, o que faz com que seu produto ou marca esteja representado em 
diferentes países.
Quais são as principais Estratégias utilizadas para a entrada nos mercados internacionais?
a) Utilizar a Globalização e comunicação
b) Conhecer bem o país alvo
c) Exportação, contratos e investimento
d) Produção interna substituindo as importações
Questão 6. Qual é o foco principal de um líder transformacional para conseguir os resultados?
a) Sustentar relacionamentos e produzir resultados
b) Foca no desempenho e monitora constantemente
c) Acha que recompensa ou punições motivam
d) Mantém estrutura hierárquica o tempo todo
M1
 Página 22 de EAD 
Questão 7. Existem vários tipos de liderança que podem ser utilizados. Qual estilo de 
liderança utilizado para criar confiança na equipe e mostrar que você valoriza as opiniões 
alheias, bem como para impressionar os interessados, que gostam de ser consultados.
a) Liderança situacional
b) Liderança buscadora de opiniões
c) Liderança ditatorial
d) Liderança democrática
Questão 8. O líder passa a ter muitas responsabilidades, e deixa de ser visto apenas como o 
"chefe" e torna-se um facilitador, orientador e formador de conceitos e de pessoas dentro das 
organizações, ou seja, passa a ser um formador de equipes e coaching. O que esse líder 
coach deve sempre fazer?
a) Observar o comportamento pessoal e profissional de seus colaboradores
b) Ouvir e ensinar
c) Saber reter os talentos
d) Todas as alternativas
Questão 9. De uma maneira geral, a taxa de juros tem efeito direto sobre as aplicações 
financeiras, influenciando a remuneração do capital, ou seja, quanto o investidor terá de 
ganho. Tem, também, um efeito sobre a captação de dinheiro para investimentos, 
influenciando o custo do dinheiro a ser captado.
Analisando as afirmações abaixo qual a alternativa correta?
I. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se aumentar a taxa de juros para 
diminuir a quantidade de moeda em circulação
II. Não há relação entre a taxa de juros e uma política monetária restritiva ou 
expansionista
III. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se diminuir a taxa de juros para 
diminuir a quantidade de moeda em circulação
IV. Se a política monetária tende a ser expansionista, deve-se diminuir a taxa de juros 
para aumentar a quantidade de moeda em circulação
a) Afirmações I e IV estão corretas
b) Apenas a afirmação III está correta
c) Afirmações II e III estão corretas
d) Apenas a afirmação II está correta
Questão 10. Sabemos que a inflação é a perda do valor de compra da moeda, o que equivale 
a dizer que é o aumento geral dos preços. Nesse processo existem alguns tipos de inflação e 
uma delas é a INFLAÇÃO DE DEMANDA. Explique o que é inflação de demanda e como ela 
ocorre.
A inflação de demanda concorre quando se há muita procura por um bem ou serviço, contudo, 
este bem ou serviço não consegue acompanhar a oferta e para que haja equilíbrio este tem o 
seu preço elevado. Um bom exemplo bem explicativo para o tema, é o que ocorre com a safra 
das frutas, quando uma fruta está fora da época de colheita existe então uma pouca demanda 
desse produto, para que o consumo se equilibre é necessário restringir parte do mesmo 
aumentando assim seu preço. 
 Página 23 de EAD 
Barreiras pessoais: influenciam nas barreiras pessoais certos hábitos falhos na hora de 
ouvir, envolvendo emoções e outros tipos de sentimentos pessoais. Estas barreiras, como 
denominado pelo próprio nome, são pessoais, ou seja, singulares e distintas a cada pessoa.
Barreiras físicas: interferências físicas que ocorrem dentro do ambiente de comunicação. 
Ruídos no ambiente externo, uma janela que se abre no decorrer da conversa, a distância 
física entre a fonte e o destinatário, interferências na comunicação por aparelhos móveis, etc.;
Barreiras semânticas: limitações e distorções da comunicação feita através de símbolos –
como gestos, sinais, etc. – que podem ter diferentes sentidos para cada pessoa, distorcendo 
o real significado da mensagem inicial.
Segundo este mesmo autor, esses três tipos de barreiras ocorrem simultaneamente, fazendo 
com que a mensagem seja filtrada, bloqueada ou, até mesmo, distorcida. Além das barreiras 
de comunicação, podem existem outros três tipos de males no processo:
Omissão: é percebida quando ocorre certo tipo de omissão de partes importantes contidas 
na mensagem, fazendo com que a comunicação perca parte de seu significado.
Distorção: ocorre quando a mensagem sofre algum tipo de alteração, deturpação que afeta 
seu real significado.
Sobrecarga: quando a quantidade de mensagem ultrapassa a capacidade pessoal do 
destinatário para poder processar toda a informação, perdendo parte dela ou distorcendo seu 
conteúdo.
Já para Cohen e Fink (2003, p. 225), são barreiras da comunicação:as características da 
linguagem, os diversos canais utilizados para se comunicar, o estado mental das 
partes que se comunicam e as diferenças de gênero.
Por vezes, a própria natureza das palavras pode ser a geradora da barreira de comunicação 
pelo fato de muitas palavras terem significados diferentes, dependendo do contesto em que 
estão inseridas. A falha acaba acontecendo quando as partes envolvidas utilizam diferentes 
interpretações sobre a palavra que foi enviada durante a comunicação.
Quando consideramos que a comunicação não utiliza somente as palavras e as mesmas, 
durante um diálogo, contêm sentimentos que são transmitidos e demonstrados pelo tom de 
voz e expressão corporal, existe a possibilidade que a mensagem sofra alteração, ou seja, 
percebida pelo receptor de forma diferente do que foi expressa pelo emissor.
De acordo com Chiavenato (2009) 
existem três tipos de barreiras 
comunicativas:
Gerência da comunicação
 Página 24 de EAD 
a) Escolha suas palavras - Deve-se ter o cuidado de utilizar palavras que façam 
sentido, que sejam claras para a outra pessoa. Procure fazer com que sua mensagem não 
seja ambígua, antecipando as diversas interpretações que a mensagem transmitida possa 
receber, pois nem sempre o que se quer dizer significa a mesma coisa para o receptor. No 
lugar de agir emocionalmente, deve-se optar pela espontaneidade e franqueza, pois a 
manifestação de ideias e sentimentos deixa o outro mais à vontade ao receber a mensagem. 
Portanto, fale o que pensa, mas pense em falar o que está sentindo;
b) Escute as mensagens não verbais – Deve-se prestar atenção a aspectos, como 
tom de voz, expressões faciais e postura corporal, para apreender o que as mensagens estão 
transmitindo, além da mensagem verbal. Certifique-se de que seu tom de voz, seu ritmo, etc. 
estão combinando com as palavras que utiliza e se estão refletindo seus sentimentos. Se 
captar algo que esteja perturbando a outra pessoa e que não se refira ao que está sendo 
dito, considere a possibilidade de trazer isto à tona;
c) Oportunidade e situação – Deve-se procurar não tratar de questões “pesadas” 
quando a outra pessoa não possui tempo disponível para analisar o assunto de forma 
adequada ou esteja preocupada. É importante, também, que se avalie se o ambiente é 
adequado para se tratar de um assunto, pois pode ser, por exemplo, demasiado público, 
podendo provocar mal-entendidos. Deve-se procurar focar no tema principal, ignorando as 
minúcias de que você discorda. Além disso, deve-se evitar rodeios ou argumentos sobre 
pequenos erros. É necessário que se tente cuidar dos problemas enquanto são pequenos. 
Isto é, buscar lidar com as tensões e contestações em seus primeiros estágios;
d) Teste a compreensão – É sempre oportuno convidar o outro a expor o que foi 
transmitido, pois isto dá a oportunidade de se certificar que a mensagem ficou clara. Da 
mesma forma, procure repetir, em suas palavras, o que lhe foi passado, confirmando, assim, 
que você entendeu a mensagem completamente;
e) Preserve a relação – É necessário que haja oportunidade de a outra pessoa ser 
ouvida. Portanto, não se deve monopolizar o tempo, mas, sim, deve-se procurar não 
interromper quando o outro fala, tentando não se concentrar tanto na resposta a ser dada, 
pois isto faz com que não se preste atenção ao que está sendo dito. É importante reconhecer 
o que vale a pena reter da mensagem transmitida, mesmo que se discorde da mensagem 
básica. Finalmente, se a pessoa faz uma observação significativa, deixe que ela saiba que 
você reconheceu isto e dê-lhe retorno.
O feedback como ferramenta no gerenciamento da comunicação
O feedback é uma ferramenta muitíssimo utilizada nas organizações para a melhoria e 
gerenciamento da comunicação interna, contribuindo para a evolução do gerenciamento das 
pessoas e o aumento de produtividade. Esta é uma prática que, cada vez mais, vem sendo 
utilizada pelos gestores para obterem melhores resultados com suas equipes. Para que haja 
o feedback, é necessário que exista uma boa comunicação, ou seja, é necessário que o 
emissor da mensagem seja entendido pelo receptor. O grande desafio de um feedback bem 
dado não é o que foi dito, mas de que maneira foi dito e qual foi o efeito causado por conta 
do que foi dito. Com base nessa afirmação, o que realmente dá resultado não é o que o líder 
fala, mas, sim, o que o subordinado assimila dessa comunicação e o que ele vai colocar em 
prática no seu dia a dia. O feedback pode melhorar a comunicação corporativa, se bem 
utilizado. 
Como ser eficiente na fala, escuta e no entendimento
 Página 25 de EAD 
Não omita assuntos, seja transparente e sincero
Quando o feedback for positivo, não economize elogios. Isto ajuda a estimular o funcionário 
e abre caminhos para uma melhor comunicação
Entenda seu receptor e vá direto ao ponto, utilizando uma linguagem de fácil entendimento. 
Desta maneira, você será melhor entendido
Sempre dê a chance de o colaborador falar sobre o assunto. Descubra se ele está de cardo 
com o feedback
Sempre utilize da educação, mesmo que o feedback seja uma crítica ou um elogio
Dê o feedback rapidamente, o mais próximo possível do acontecimento gerador 
Em caso de feedback públicos, seja mais genérico uma crítica pode gerar um certo 
constrangimento para quem a recebe elogios podem, por vezes, causar ciúmes
Dê feedbacks para melhor a elação e o desempenho, evite subjugar ou humilhar o outro
Sempre avalie o contexto e sua disposição para falar e ouvir, bem como o contexto e a 
disposição do outro
Dê ênfase aos fatos e desconsidere as pessoas envolvidas
Observe as reações e a compreensão do outro e esteja preparado para ouvi-lo
Ações que ajudam a melhorar o feedback
 Página 26 de EAD 
Você sabia que, pelo menos, 90% de sua imagem durante 
uma apresentação depende mais de como você age e fala 
do que você diz de fato. Ao conduzir uma reunião, discutir 
propostas, fazer uma palestra ou apresentar algum produto, 
exige-se que se conheça o conteúdo específico e também 
que se tenha a capacidade ou habilidade de ser um 
comunicador. Dominar os aspectos do processo de 
comunicação, como as regras básicas ao falar, postura, 
timbre de voz adequado, articulação e uma linguagem 
adequada ao público receptor, são diferenciais para que a 
apresentação seja um sucesso.
Palestra
Uma palestra utiliza a fala como veículo principal, suportado ou não por técnicas audiovisuais, 
para ensinar ou transmitir alguma informação. É uma maneira rápida de transmitir muitas 
informações a um grupo grande de pessoas, mas requer do palestrante um grande 
conhecimento sobre o assunto.
Debate
O debate tem como característica recolher as informações do grupo participante e ensinar por 
meio do consenso das opiniões. É um meio bastante eficiente de expor os participantes e 
aprender também com eles. Para a realização de um bom debate, temos que ter um ambiente 
respeitoso e adequado.
Demonstração
É um método de apresentação no qual se ensina, por meio de exemplos, alguma coisa para a 
público participante. Este é o melhor método para convencer o público sobre uma teoria ou 
conceito.
Análise de um problema
Metodologia que ensina por meio de uma descoberta. Faz com que o público participe da 
experiência e aprenda um conceito novo. É necessário que o apresentador tenha 
conhecimento necessário para resolver o problema e entender a maioria dos erros cometidos 
pelo público no momento das possíveis resoluções.
Preparação prévia
Uma boa apresentação começa por uma boa formatação da história, o que será apresentado 
ao público, de maneira a cativar sua audiência, e levá-lo a uma viagem. Ao voltar dela, o 
público poderá se comportar de maneira diferente ou aumentar seus conhecimentos 
consideravelmente.
Se pensarmos em nossa apresentação como uma viagem, devemos, primeiro, decidirde onde 
sairemos e a que ponto queremos chegar. Para decidirmos o nosso ponto de partida, 
devemos conhecer nosso público, ou seja, seu grau de conhecimento sobre o assunto e, 
então, utilizarmos a linguagem adequada para fazê-lo chegar em conjunto ao resultado 
desejado. Existem públicos diferentes, os que querem assistir e os que têm de assistir a sua 
apresentação. Então, tome cuidado!
Defina a estrutura da apresentação
Como foi dito anteriormente, defina bem o tema e a estrutura da sua apresentação para guiar a 
audiência para o resultado desejado. Faça rascunhos e esboços com os temas, subtemas da 
sua exposição com resumos, defina uma sequência lógica para sua exposição e termine com a 
utilização de elementos gráficos que, certamente, enriquecerão sua apresentação.
Estilo de comunicação
O estilo de comunicação, como dito anteriormente, deve ser adaptado ao público que irá 
receber a comunicação. Tente sempre demonstrar entusiasmo, utilizando sua linguagem de 
forma a sentir-se confortável com a audiência. A simpatia é outro componente importante 
durante a apresentação. Procure sorrir quando for oportuno para conseguir o apoio do público. 
Tome cuidado quando se utiliza o bom humor em doses exageradas, pois, apesar de ser uma 
arma poderosa para conquistar a atenção da audiência, ele também pode ser mal recebido.
Técnicas de apresentação
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Controle do tempo
Você, como o apresentador, deve saber previamente o tempo de duração da sua apresentação 
para que planeje e estruture o conteúdo dela. Para que haja uma melhor concentração da plateia, 
altere entre mensagens verbais e visuais, pois existem estudos que mostram que as pessoas, em 
média, não conseguem se concentrar mais do que dez minutos em uma mensagem. Esta técnica 
ajuda a manter a atenção de sua audiência e não tornar a apresentação sem estímulo. Por outro 
lado, o controle do tempo é essencial para que a apresentação não se torne cansativa, como alguns 
discursos que vemos por aí.
Fluência do discurso
Elabore seu discurso, cuidadosamente, utilizando frases claras e de fácil entendimento. Isto 
demonstra conhecimento e respeito com os ouvintes. Com relação ao uso de termos técnicos ou 
em outra língua, temos que ser cuidadosos e verificarmos novamente o público que está nos 
escutando. O sucesso de uma apresentação é a combinação dos estímulos verbais e não verbais, e 
o tom de voz é muito importante durante o processo, devendo ser modificado para dar intensidade e 
importância diferentes a cada assunto. Evite o uso de gírias e as famosas palavras de apoio, como: 
“bem”, “é”, “né”, pois demonstram uma certa insegurança por parte do apresentador. Outro ponto 
bastante importante, durante o discurso, é o contato visual com a plateia. Explore toda ela. Caso 
contrário, alguns membros poderão se sentir excluídos e perderão o interesse na apresentação.
Já no início da apresentação, verifique se todos podem te ouvir. Tenha certeza de que será 
ouvido sem a necessidade de gritar;
•
Fale de forma clara, evitando cortar as palavras;•
Alongue as vogais para dar ênfase e dar importância à mensagem transmitida;•
Repita as colocações se necessário. Pode ser uma técnica que ajude a sua exposição.•
Pontos a serem observados para a apresentação:
Postura e expressão corporal
A postura e expressão corporal são muito importantes no momento da apresentação e podem 
causar uma impressão de descaso com o público. A preocupação com a postura deve existir, pois a 
harmonia entre movimentos, corpo e voz pode trazer um resultado positivo durante sua 
apresentação ou ser a causadora do fracasso. Abaixo, estão relacionados alguns pontos que 
devem ser levados em consideração para que a postura o ajude durante uma apresentação.
Tente distribuir o peso nas duas pernas, mantendo os pés afastados. Isto demonstra 
segurança
•
Se você fizer sua apresentação sentado, apoie os dois pés no chão e sente-se de maneira 
ereta;
•
Nunca mantenha os braços cruzados, pois isto demonstra distância da plateia;•
Não coloque a mão nos bolsos;•
A linguagem das mãos deve ser minimizada. Utilize algo para segurar em suas mãos.•
Não tente contrair o abdome, pois isto dificulta sua entonação;
Suporte de audiovisuais
A tecnologia veio para ajudar as apresentações e, com isso, podemos nos sentir um pouco mais 
seguros. No entanto, devemos tomar cuidado na preparação dos slides. A apresentação deverá ser 
iniciada com um sumário do que será discutido. É válido lembrar que a utilização de tópicos ajuda 
na continuidade da apresentação. Devemos ser o mais direto possível, evitando slides com muito 
texto e informações. Um dos erros mais comuns das apresentações é a leitura em voz alta do que 
está escrito no slide. Isto dá a impressão de um discurso e torna a apresentação monótona. 
Certamente, não é isto que você quer que aconteça. Tenha cuidado, também, com o tamanho das 
letras, cores e formatação dos slides.
Apontamentos
Se sua apresentação não tiver o suporte de audiovisuais, não se preocupe na utilização de 
apontamentos para que você fique mais confortável. Isto não significa que você vai ler o que está 
escrito, pois não é um discurso, são apenas apontamentos para lhe auxiliar durante o decorrer da 
apresentação. Se, durante a sua apresentação, as ideias fluírem sem a necessidade de recorrer 
aos apontamentos, muito melhor! Mas caso haja a necessidade, você terá este auxílio.
 Página 28 de EAD 
Uma organização inovadora é aquela que tem, como um dos pilares de seu planejamento 
estratégico, a criação de novos produtos ou serviços, para que se mantenha crescente e viva 
no mercado em que atua. As mudanças de tecnologia ocorrem muito rapidamente e os 
produtos que, hoje, são inovadores, amanhã se transformam em obsoletos.
Hamel (2000), definem a inovação como um processo de produção, de criação de novos 
conceitos ou de novos produtos, capazes de gerar resultados econômicos para as 
empresas. Inovação é muito mais que um simples processo de desenvolver nova tecnologia, 
um novo produto ou um novo serviço, envolve também a criação de novas maneiras de 
atendimento às necessidades dos consumidores e novos modelos de negócio, a fim de 
competir e sobreviver no meio empresarial.
Os processos de inovação podem ser criados de duas maneiras, top-down (de cima para 
baixo) ou bottom-up (de baixo para cima). O processo top-down se inicia através de 
decisões vindas da alta administração, alinhadas ao planejamento estratégico da 
organização, e é informado à média gerência, sendo, depois, até o chão de fábrica, em que 
é realizado e implantado. Já o processo se inicia por meio de iniciativas das equipes 
operacionais, criando valor ao negócio. São pequenas modificações que podem gerar 
enorme valor no contexto final do negócio.
Inovação incremental
A inovação incremental consiste nas melhorias que podem ser feitas em produtos ou 
serviços que já existem no mercado. Isto pode ocorrer para uma melhoria no processo 
produtivo, o acréscimo de novos materiais, novos designs, novas embalagens ou quando, 
ainda, se adicionam novas utilidades que tornam o produto ou serviço mais desejado pelos 
consumidores. É muito utilizada com redução de custos e melhoria de produtos, pois sua 
utilização significa um baixo risco e, também, utiliza uma quantidade de recursos baixa, se 
comparada com uma inovação radical. Este tipo de inovação compõe a estratégia de 
grandes organizações e evidencia a existência de grandes oportunidades de pequenas 
melhorias nos produtos, as quais podem gerar um grande retorno no investimento.
Inovação radical
Inovação radical é o surgimento de produtos ou serviços novos que o mercado ainda não 
tem acesso. As inovações radicais têm um forte impacto no mercado e, normalmente, são 
resultados da área de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse caso, a inovação, 
normalmente, causa uma quebrade paradigma e, durante o caminho, existem muitas 
incertezas com relação ao funcionamento e sucesso do produto, serviço ou processo. É um 
processo demorado que se inicia na área de pesquisa e desenvolvimento, passando pela 
área de marketing e pela área de produção, até que o produto seja testado e disponibilizado 
para comercialização. Por ser uma inovação de maior risco que a incremental, a inovação 
radical pode, por vezes, passar por uma descontinuidade, em que ideias, que eram vistas 
como espetaculares, acabam não sendo factíveis de implementação, aplicação ou 
comercialização.
Inovação x estratégia
A inovação gera valor para o negócio, direcionando os investimentos, definindo o foco das 
pesquisas a partir das necessidades do mercado, enquanto a estratégia nos mostra o 
caminho e planeja as ações para que a empresa alcance os objetivos. As empresas 
inovadoras conseguem uma vantagem que se chama monopólio temporário, pois chegaram 
à frente de seus concorrentes. Com isso, podem cobrar um preço maior, premium price, pelo 
produto oferecido. Com este tipo de posicionamento, os lucros aos acionistas são maiores e 
muitas indústrias utilizam desta situação. Como foi dito, isto é temporário. Por isso, devem, 
além das inovações radicais, se preocupar com as incrementais para dar uma maior 
estabilidade ao negócio.
Estratégia da inovação
 Página 29 de EAD 
Organizacional
Tecnológico 
Objetivos Focais de Inovação
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Da língua francesa (entrepeneur), surgiu o termo “empreendedor”, que tem o significado de 
“assumir riscos”. No século XVII, o economista Richard Cantillon veio com o termo 
“empreendedorismo” em um estudo que distinguia a pessoa empreendedora, aquela que 
assume riscos, das pessoas capitalistas, que são as pessoas que fornecem e procuram o 
capital.
No ano de 1814, Jean-Baptist Say, renomado economista francês, em um de seus estudos, 
utilizou pela primeira vez a palavra “empreendedor”, como sendo uma pessoa que arrisca 
alocar recursos para uma área de produtividade maior do que onde estava alocado este 
recurso. De outra forma, o empreendedor é aquela pessoa que tem visão e potencial de 
pegar uma ideia e transformá-la em um produto bem aceito no mercado, modificando, 
assim, a economia.
Para empreender é necessário esforçar-se para descobrir novas oportunidades, assumindo 
riscos. Todo empreendedor estuda o mercado para ser capaz de detectar as melhores 
oportunidades, sendo este considerado o caminho para ser bem-sucedido neste mercado.
Para Chiavenato (2005), ser empreendedor é ser uma pessoa com sensibilidade e tino 
financeiro para os negócios, é ser dinâmico e realizador de propostas, é alguém que inicia e 
opera um negócio para a realização de uma ideia ou um projeto pessoal, assumindo riscos, 
responsabilidades e, enfim, inovando em sua área de atuação.
De acordo com Bernardi (2010), a ideia de um empreendimento surge da observação, da 
percepção e da análise de atividades, tendências e desenvolvimentos na cultura, na 
sociedade, nos hábitos sociais e de consumo. Assim, também, as oportunidades 
detectadas, racional ou intuitivamente, nas necessidades e nas demandas prováveis (atuais 
e futuras), bem como nas necessidades não atendidas, para o autor, definem o conceito de 
empreendimento.
Empreendedorismo no Brasil
No Brasil, um dos primeiros relatos de empreendedorismo, além da chegada dos 
portugueses, aconteceu com o Barão de Mauá, no século XVII. Até hoje é considerado 
como um dos primeiros grandes nomes do empreendedorismo.
A partir de 1920, foram implantadas mais de quatro mil pequenas indústrias que foram 
subsidiadas e tinham proteção contra a concorrência internacional, pois o mercado para 
importação desses produtos era fechado. No ano de 1960, foi construída a primeira 
indústria estatal do país, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda. Em 
seguida, foram criados o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) e a 
Petrobras.
Já no governo de Juscelino Kubistchek, tivemos a abertura da economia brasileira para o 
capital estrangeiro, autorizando as importações, a implantação das empresas estrangeiras 
fabricantes de automóveis e, também, o desenvolvimento da indústria naval, o que 
alavancou o empreendedorismo no país.
Com o grande aparecimento de novas pequenas empresas, em 1972 foi criado o CEBRAE, 
depois renomeado de SEBRAE em 1990, que auxilia os novos empreendedores a terem 
sucesso em seus novos negócios.
Empreendedorismo
 Página 31 de EAD 
Muita gente confunde uma pessoa que administra bem um negócio com um empreendedor, 
pois ambos possuem características comuns, mas isto não é verdade. Segundo Dornelas 
(2011), para ser empreendedor é necessário ser um bom administrador. No entanto, ser um 
bom administrador não é garantia de ser empreendedor, pois, para isto, é necessário, além 
de possuir habilidades gerenciais, ousar, criar, ter paixão pelo que faz, assumir riscos e 
transformar seu ambiente social e econômico. Podemos considerar uma pessoa 
empreendedora como sendo a pessoa versátil, que possui habilidades de produzir, reunir e 
administrar recursos financeiros, organizar operações internas e saber, como um visionário, 
realizar as vendas. Segundo Chiavenato (2005) e Lyrio (2008), o empreendedor é, também, 
um agente transformador do meio através do uso das suas ideias. Ele, geralmente, 
consegue identificar oportunidade para os negócios, tem habilidade financeira, além de ser 
criativo e perseverante. Aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a 
transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem-sucedido.
Uma pessoa com o espírito empreendedor tem como características básicas:
Necessidade de realização: pessoas possuem diferentes necessidades de realização. 
Algumas necessitam de grandes realizações e algumas estão totalmente satisfeitas com a 
condição atual que se encontram. Os indivíduos que necessitam de grandes realizações 
procuram ter um conhecimento e padrão de excelência para poderem competir com mais 
chance de ganharem, se responsabilizam por executar tarefas e atingir os objetivos. Estas 
pessoas são ambiciosas e têm esta característica desde o início de sua vida.
Disposição para assumir riscos: de acordo com McClelland (1987), as pessoas com alta 
necessidade de realização, também, têm moderadas propensões para assumirem riscos. 
Isto é, elas preferem situações arriscadas até o ponto em que podem exercer determinado 
controle pessoal sobre o resultado. Esta característica mostra, claramente, a autoconfiança 
do indivíduo empreendedor.
Autoconfiança: quando uma pessoa está segura de suas decisões em situações 
específicas em seu dia a dia, ela é uma pessoa autoconfiante. Esta característica ajuda o 
empreendedor a enfrentar os desafios do dia a dia com um alto grau de domínio sobre a 
situação. Os empreendedores que são bem-sucedidos enfrentam os problemas inerentes de 
um novo negócio de maneira normal, pois acreditam em suas habilidades para poder 
superá-los.
Motivos variados, como: estar sem emprego, horários flexíveis e mesmo ter uma ideia, 
fazem com que aumente o número de aspirantes a empreendedores e, com isso, abram 
novos negócios. Só estes motivos não garantem o sucesso do negócio, é preciso mais que 
isto. É muito importante ter conhecimento básico do negócio que será iniciado e os possíveis 
riscos envolvidos, bem como a busca constante de conhecimentos nesta área.
De acordo com Hisrich e Peters (2009), podemos classificar as habilidades empreendedoras 
em três tipos:
Técnicas - relacionadas à redação, atenção, oralidade, organização e ao treinamento, 
trabalho em equipe e know-how técnico;
Administrativas - referem-se à criação, ao desenvolvimento e à administração de 
empresas;
Pessoais - diz respeito ao controle interno, riscos, à capacidade de inovar, persistência,

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