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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES l EAD Prof° Marcello Francisco dos Santos Página 1 de EAD A Sistematização de Robbins – Trinômio de Robbins Necessidade múltipla de fins que precisamos alcançar– necessidades ilimitadas; • Limitação dos meios para atingir as necessidades – recursos limitados;• Priorização dos múltiplos fins – priorizar as principais necessidades (escolhas); • Uso alternativo dos meios – melhor benefício• A economia é a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos. (ROBBINS, apud ROSSETTI, 2014, p. 52)n Fatores que influenciam o poder Executivo• Legislativo• Judiciário• Governo Conservadores• Centro-direita• Centro• Centro-esquerda• Partidos Agropecuária• Indústria• Serviços não financeiros• Intermediários financeiros• Empresários Sindicatos• Centrais sindicais• Movimentos de massa organizados • Trabalhadores Pirâmide etária Mídia de massa Conflitos mundiais Acidentes naturais Fundamentos da economia Página 2 de EAD A globalização é um processo em que acontece a integração das economias, das culturas, da sociedade e da política mundial. Isso acontece devido à necessidade de conquistar novos mercados, principalmente se o mercado atual estiver saturado. A globalização teve seu grande aumento, ou intensificação, no final dos anos 80, graças à aceleração e ao desenvolvimento de novas tecnologias, principalmente na área da comunicação. O processo de globalização Primeira fase - Domestica - O mercado nacional é onde acontecem as negociações com toda a infraestrutura de produção e de marketing local Segunda fase - Internacional - começam as exportações, e a empresa geralmente adota uma divisão especifica para lidar com o marketing nos países alvos Terceira fase - Multinacional - a empresa passa a ter instalações de produção e de marketing localizadas em vários países Quarta fase - Global - as corporações ultrapassam a centralização de um país Diversidade cultural Ganho de eficiencia Democratização da Tecnologia Aumento no nível de educação Aceleração das mudanças Paridade no poder aquisitivo de compra Melhora na paz mundial e na democratização Benefícios Exposição a choques de origem externa Conflito e descaracterização das culturas Contaminação ambiental Enfraquecimento do poder interno Menor autossuficiência Custos Globalização Página 3 de EAD Exportação Nesta maneira de entrada, os bens que a empresa fabrica são feitos no local em que a empresa está instalada, ou seja, fora do mercado-alvo, e depois são enviados para este mercado. Esta maneira é considerada a mais simples e requer menores níveis de envolvimento, risco e controle. As principais formas são a exportação indireta e a exportação direta. Exportação indireta Quando a empresa que deseja exportar não tem uma estrutura ou conhecimento nessa área, utiliza- se de intermediários domésticos que possuam este conhecimento. Este intermediário pode ser uma grande empresa exportadora, uma organização cooperativa ou uma comercial exportadora. Esse intermediário é o que realiza toda a operacionalização de negócios com o importador internacional, garantindo que tudo ocorra dentro da legalidade e das normas. A grande vantagem da exportação indireta é o baixo volume de investimentos, um baixo grau de risco e, ainda, o aproveitamento do conhecimento dos intermediários sobre os mercados explorados. A grande maioria das empresas começam com essa estratégia e à medida que os volumes de exportação aumentam, também aumenta o grau de conhecimento do modus operandi e procedimentos de exportação, que levam as empresas a pensarem em realizar futuramente este processo de maneira interna. Exportação direta Na exportação direta, a empresa, que deseja se internacionalizar, começa a realizar as operações de exportação sem a necessidade dos intermediários. As exportações diretas podem acontecer de formas diferentes: utilizando um departamento interno de exportação; através de uma subsidiária de vendas no mercado-alvo; por intermédio de vendedores internacionais de exportação e, ainda, por meio de distribuidores localizados no mercado-alvo. Esse tipo de exportação oferece vantagens, como o maior controle sobre as atividades de marketing, e sem os intermediários a empresa tem uma maior velocidade de informações sobre o mercado. Outra grande vantagem é uma maior proteção sobre os ativos da empresa (marcas, patentes, tecnologias e processos) “As exportações diretas exigem maior necessidade de investimentos iniciais, maior necessidade de informações e estão sujeitas a maiores riscos do que as exportações indiretas.” Contratos Os modelos contratuais representam uma forma de transferência de tecnologia de uma empresa para um parceiro, no mercado internacional, por meio de um contrato ou associação entre ambos. As principais formas são os licenciamentos e as franquias. O licenciamento é uma maneira simples de participar desse mercado internacional. Se a empresa quer entrar no mercado externo através do licenciamento, ela deve encontrar uma empresa parceira no exterior e realizar um contrato, autorizando esta empresa a utilizar sua marca ou tecnologia para a produção desse produto. Nesse contrato, existirá uma cláusula que menciona a forma de pagamento, que normalmente é chamada de royalty, e cada contrato de licenciamento poderá ter uma metodologia de cálculo diferente entre as partes para a realização dos pagamentos. Utilizando esse tipo de estratégia, o licenciador tem a chance de entrar no mercado externo com um baixo risco e a empresa parceira passa a produzir um produto conhecido e de alta penetração no mercado. O licenciamento tem algumas desvantagens e perigos em potencial quando não são bem amarrados contratualmente. Kotler e Keller (2006) mostram que a desvantagem desse modelo é que o licenciador não tem o controle total sobre o licenciado, como tem em suas próprias operações, tendo o licenciado maior autonomia. Se não houver um bom controle, pode se ter uma distorção nos volumes de produção e vendas do produto ou serviço licenciado. Outra desvantagem desse modelo é que, após o término do contrato, o licenciado terá conhecimento de toda a expertise embarcada na produção e comercialização do produto ou serviço, podendo se tornar um concorrente potencial no negócio. Para se proteger desse risco, o licenciador é quem fornece as matérias-primas essenciais para a manufatura do produto. Essa exclusividade de fornecimento passa a ser uma maneira de controlar a quantida de produzida e fazer com que o parceiro continue a depender dele. Já a franquia é um contrato em que o franqueado tem a autorização da utilização da marca e tecnologia, porém deve utilizar também toda a metodologia de fabricação, comercialização e marketing do franqueado. É um tipo de contrato mais engessado do que o licenciamento, restringindo muito mais os métodos de fabricação e comercialização da marca ou produtos. Da mesma forma que o licenciamento, serão pagos royalties baseados nas quantidades de vendas e faturamento do negócio. Relações econômicas internacionais Página 4 de EAD Investimentos O investimento envolve a necessidade de se obter uma unidade de produção no mercado-alvo internacional. Esta unidade de produção pode ter a linha de produção total do produto ou pode ter apenas a montagem final deste produto. Os investimentos em produção no exterior podem acontecer por alguns motivos básicos: acesso às matérias-primas, custo menor de produção ou estratégias comerciais. A principal vantagem de um investimento no exterior é que se tem o total controle da operação, o que permite ummaior entendimento do mercado e ações estratégicas mais assertivas. A redução de custos oriunda da compra direta das matérias-primas, economia com transportes e ganhos no processo produtivo representam outra fonte de vantagem, além da maior capacidade para adaptação de produtos e ofertas ao mercado local e da maior confiabilidade e velocidade de entrega. A grande desvantagem desse método de entrada é a necessidade de se investir um grande capital para adquirir ou construir a unidade, um maior prazo para o retorno do capital investido, um risco maior e uma maior dificuldade na desmobilização caso ocorra o insucesso da operação Os investimentos externos podem acontecer por meio de novos empreendimentos, aquisições e joint venture. Quando o investimento acontece na forma de aquisição, além das vantagens já mencionadas acima, também temos a entrada mais rápida no mercado, comparada aos novos empreendimentos e à redução no prazo de retorno sobre o investimento. Nas aquisições, também são adquiridas as habilidades humanas de natureza gerencial e técnica, provenientes do pessoal que, na empresa, já trabalhava. Para a utilização desse modelo, é necessário encontrar um parceiro ideal, que se encaixe nas necessidades da empresa, tanto no que se refere aos custos da aquisição quanto aos custos de produção. Outra dificuldade, também encontrada nesse modelo, é entender e se adequar às políticas e leis locais para firmar o contrato de aquisição. Outra maneira de investimento é uma joint venture, que representa o compartilhamento de um investimento internacional com um sócio. Esse investimento pode ser classificado, de acordo com o percentual de propriedade, em majoritário, minoritário ou igualitário. Como vantagem de uma joint venture, cita-se o menor comprometimento de recursos em relação às demais formas de investimento e à consequente redução de riscos, além da possibilidade de acessar maior conhecimento à respeito do mercado, devido à experiência do sócio local. As principais desvantagens estão relacionadas à possibilidade de conflitos entre os sócios acerca de investimentos, marketing e outras políticas. Quando falamos da construção de uma nova planta, é onde temos o maior investimento e, junto a isso, temos também o maior prazo para que se inicie uma produção. Neste processo, tem-se o maior risco, pois tudo será concebido do zero, necessitando um estudo de viabilidade econômica muito mais profundo do que os modelos anteriores. Página 5 de EAD A macroeconomia estuda a economia em geral analisando a determinação e o comportamento dos grandes agregados como renda e produtos, níveis de preços, emprego e desemprego, estoque de moeda, taxa de juros, balança de pagamentos e taxa de câmbio. O enfoque macroeconômico pode omitir fatores importantes, mas estabelece relações entre grandes agregados e permite compreender algumas interações relevantes. A macroeconomia se preocupa com aspectos em curto prazo como desemprego, por exemplo. A macroeconomia possui algumas metas como aumentar o nível de empregos, estabilizar os preços, distribuir renda, crescer a economia, solucionar conflitos de objetivos. A estrutura macroeconômica se compõe de cinco mercados: • Mercado de Bens e Serviços: Determina o nível de produção agregada bem como o nível de preços. • Mercado de Trabalho: Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de características, determinando a taxa de salários e o nível de emprego. • Mercado Monetário: Analisa a demanda da moeda e a oferta da mesma pelo Banco Central que determina a taxa de juros. • Mercado de Títulos: Analisa os agentes econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda. • Mercado de Divisas: Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. Controle e oferta monetária Página 6 de EAD Política monetária é conjunto de ações realizadas pelas autoridades monetárias que causa impacto na quantidade de dinheiro em circulação, na quantidade de dinheiro para crédito e nas taxas de juros, controlando, assim, a liquidez global da economia. De uma maneira geral, a política monetária controla a quantidade de dinheiro em circulação, visando manter o poder de compra da moeda. Pode ser descrita como: A quantidade de moeda em circulação é diminuída ou mantida estável. Com uma quantidade de dinheiro reduzida, a economia é desaquecida e o principal objetivo é tentar evitar o aumento dos preços e, com isso, controlar a possibilidade de um aumento da inflação. Monetária Expansionista Ao contrário da política monetária restritiva, a política monetária expansionista tem como ação: aumentar a quantidade de dinheiro em circulação, com o objetivo de aquecer as transações econômicas e incentivar o crescimento. A política monetária expansionista é feita para criar condições para o crescimento econômico. Porém, nem sempre consegue. Política Monetária Restritiva Abaixo, seguem as ações básicas que a autoridade monetária tem para fazer as políticas monetárias restritiva ou expansionista: Incentivo/restrição de Crédito Essa ação tem efeito direto em determinados setores e é utilizada para o desenvolvimento microeconômico. Dessa maneira, se o governo desejar expandir a área de construção civil, por exemplo, criará novos incentivos para liberação de crédito para as construtoras. Se a ideia é restringir o consumo de determinado segmento, a autoridade monetária criará instrumentos que dificultem o acesso ao crédito para obtenção de artigos deste segmento. Compra/Venda de Títulos Efetuando operações de compra ou venda de títulos públicos, o Banco Central influencia na quantidade de dinheiro em circulação. Assim que a compra destes títulos é realizada, o Banco Central concretiza uma política monetária expansionista, tendo em vista a injeção de dinheiro no mercado e o recolhimento destes títulos. Ao contrário, para retirar o dinheiro do mercado ou reduzir a liquidez do sistema, o Banco Central pode disponibilizar a venda de títulos ao mercado. Com a venda realizada, o dinheiro é retirado do mercado e estes títulos colocados em circulação. Depósito Compulsório O depósito compulsório nada mais é do que uma porcentagem do dinheiro dos clientes que está depositado nos bancos comerciais. O Banco Central recolhe compulsoriamente essa porcentagem para evitar que os bancos comerciais utilizem a totalidade do dinheiro depositado pelos correntistas. O depósito compulsório, além de proteger os correntistas, tem o objetivo de reduzir a possibilidade que os bancos comerciais possuem de multiplicar o dinheiro ao utilizarem o dinheiro dos correntistas como crédito. Dessa maneira, se a ideia é ter uma política monetária restritiva, o valor do depósito compulsório é aumentado, reduzindo a quantidade de dinheiro que os bancos têm para disponibilizar para empréstimos e créditos. Vale lembrar que o depósito compulsório é uma porcentagem do nosso dinheiro que está em custódia do Banco Central, mas continua sendo nosso. Política monetária Página 7 de EAD Taxa de redesconto É uma taxa exigida pelo Banco Central para cobrir os possíveis rombos nos resultados dos bancos comerciais. Se a taxa de redesconto é pequena e o prazo de pagamento é longo, os bancos ficam mais confortáveis para se exporem a riscos e, com isso, a quantidade de empréstimos aumenta, ampliando também a quantidade de moeda em circulação. Expandindo a taxa de redesconto e reduzindo o prazo de pagamento, a quantidade de empréstimos diminui e, por consequência, a quantidade de dinheiro em circulação. Taxa de Juros De uma maneira geral, a taxa de juros tem efeito direto sobre as aplicações financeiras, influenciando aremuneração do capital, ou seja, quanto o investidor terá de ganho. Tem, também, um efeito sobre a captação de dinheiro para investimentos, influenciando o custo do dinheiro a ser captado. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se aumentar a taxa de juros para diminuir a quantidade de moeda em circulação, pois estará estimulando os depósitos em poupança e elevando os custos para conseguir dinheiro emprestado para investimentos. Ao contrário, para aumentar o consumo e os investimentos, deve-se reduzir as taxas de juros. Copom O Copom foi criado em 1996 e concentra as decisões da política monetária por meio de seu comitê. O comitê se reúne com intervalos de cerca de 40 dias e, com isso, são realizadas oito reuniões por ano, cujas datas são divulgadas no exercício anterior. As reuniões ocorrem em dois dias, terça e quarta-feira. São abordadas todas as análises e projeções para a inflação, são verificados diferentes cenários econômicos com as tendências de mercado e, então, são feitas as recomendações sobre a política monetária nacional. Cada membro do comitê faz suas observações e, ao final, faz-se a votação das propostas e decide-se sobre qual será a taxa Selic. O Copom é constituído de oito membros da diretoria do Banco Central e pelo seu presidente. As decisões do Copom (Comitê de Política Monetária) são tomadas com base na necessidade de controlar a inflação e atingir os índices projetados pelo Conselho Monetário Nacional. A meta central de inflação projetada é de 4,5%, podendo variar de dois pontos percentuais para cima ou para baixo (ou seja, a inflação poderia ficar entre 2,5% e 6,5%). Página 8 de EAD " Mercado financeiro é onde ocorrem todas as transações envolvendo compra e venda de títulos públicos, ações, fundo de investimentos, mercadorias e moedas estrangeiras. De uma maneira bem simples de se entender, é o local onde se realiza a comercialização do próprio dinheiro. Nesse mercado existem os investidores, que possuem recursos sobrando e procuram um investimento para aplicarem seu dinheiro, e também os tomadores de empréstimo, que precisam de mais recursos do que possuem e precisam pegar empréstimos com terceiros. " Mercado de crédito Reais, que tem o próprio bem raiz como garantia;• Pignoratícias, que são as alienações fiduciárias ou reservas de domínio;• Fidejussórias, que são os avalistas financeiro ou fiadores.• Mercado de crédito é o nome concedido às operações de tomada e concessão de créditos que ocorrem dentro do mercado financeiro. Para que essas ações ocorram, é necessário ter um credor e um devedor, que normalmente vão estabelecer um contrato entre as partes. Desta maneira, o credor irá conceder uma liquidez (dinheiro) ao devedor mediante um valor de prêmio ou por conta do risco que, normalmente, é chamado de juros. Isso serve para empréstimo de dinheiro como para compra de mercadorias a prazo. De uma maneira geral, em países capitalistas, as concessões de crédito são realizadas pelas instituições financeiras, empresas para seus funcionários através das cooperativas de crédito e bastante comuns nos dias de hoje, chamadas de empresas de factoring. O mercado de crédito faz operações de curto, médio e longo prazo e tem por finalidade atender às necessidades de caixa, atendendo desde uma família até mesmo o governo. Uma das características dessa operação é o risco da inadimplência e, por isso, sempre opera solicitando garantias que podem ser: Alienação fiduciária: é um tipo de garantia de bens móveis ou imóveis, que consiste na transferência do bem como forma de pagamento. Caso não seja realizado o pagamento, o bem é tomado pelo credor. As modalidades de crédito mais comuns disponíveis aos consumidores Cheque especial• Cartão de Credito• Empréstimo pessoal• Crédito direto ao consumidor (CDC)• Crédito consignado• Crédito habitacional• Penhor• Mercado monetário O mercado monetário é um mercado que faz operações de curto prazo, ou seja, operações com prazo de vencimento de até 12 meses. Nesse mercado, as operações envolvem títulos do tesouro, papéis comerciais, certificados de depósito, fundos de bancos e outros papéis. Resumindo: são operações de curto e curtíssimo prazo entre autoridades monetárias (Banco Central) e intermediários financeiros para controlarem a liquidez como um todo. Na outra pagina, seguem alguns tipos de títulos negociados no mercado monetário: Mercados no ponto de vista econômico Página 9 de EAD Tipos de títulos de negociados no mercado monetário LTN – Letras do Tesouro Nacional: títulos prefixados, que têm sua rentabilidade definida no momento da compra. O pagamento é feito no vencimento do título. LFT – Letras Financeiras do Tesouro: títulos pós-fixados, que têm sua rentabilidade vinculada à taxa Selic. O pagamento é feito no vencimento do título. NTN-C – Notas do Tesouro Nacional – série C: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é feito semestralmente e, do principal, no vencimento. NTN-B – Notas do Tesouro Nacional – série B: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento dos juros é feito semestralmente e, do principal, no vencimento. NTN-B Principal – Notas do Tesouro Nacional – série B: títulos com rentabilidade vinculada à variação do IPCA, acrescida de juros definidos no momento da compra. O pagamento é feito integralmente no vencimento. NTN-F – Notas do Tesouro Nacional – série F: títulos prefixado, que têm sua rentabilidade definida no momento da compra. O pagamento dos juros é feito semestralmente e, do principal, no vencimento. Mercado de capitais/ações Mercado de capitais envolve operações sem prazos definidos e não caracteriza operações de financiamentos ou empréstimos. Tem como finalidade: direcionar os recursos da sociedade em geral e aplicá-los em empresas. Nesse tipo de operação, são transacionadas cotas de participação em empresas de capital aberto, porém existe um risco grande para as pessoas que compram as cotas destas empresas. Estas cotas são chamadas de ações. Ações Ordinárias: são ações que dão às pessoas que as possuem o poder de votar nas assembleias das empresas; • Preferenciais: são ações que dão preferência na distribuição de lucros e resultados ou na devolução do capital em caso de venda total ou parcial da empresa. Este tipo de ação não dá direito de voto em assembleias. • Ações são papéis negociáveis que dão às pessoas que os possuem uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedaço de uma empresa e quanto mais pedaços forem comprados, maior será a sua participação na empresa. As ações podem ser: Mercado cambial Nesse mercado, negociam-se ativos com vencimento determinado de uma moeda contra outra moeda diferente. Esse mercado faz sentido porque cada país quer manter o direito de ter sua moeda própria. Se não existissem moedas próprias em cada país e sim uma moeda comum, não existiria esse tipo de mercado. Essa operação se inicia quando existe o comércio entre dois países de moedas diferentes (exportação/importação) e é necessário realizar o pagamento de uma venda qualquer. Neste momento, é comum o importador vender sua moeda local para pagar o exportador em sua moeda. Ex.: Se um exportador americano faturar em dólares, o importador brasileiro venderá reais para comprar dólares americanos no mercado de câmbio e, assim, realizar o pagamento. Resumindo: são operações financeiras de compra e venda de moedas estrangeiras conversíveis e de livre curso internacional para transações com o exterior. Página 10 de EAD Inflação Em economia, inflação é a diminuição do valor ou poder de compra do dinheiro. Isso é o mesmo que falarmos que houve um aumento no nível geral de preços. Quandotemos uma inflação próxima a zero, dizemos que estamos com uma estabilidade de preços. Os processos inflacionários podem ser classificados, segundo algumas características, como: Inflação prematura - processo inflacionário gerado pelo aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido. Inflação reprimida - processo inflacionário gerado pelo congelamento dos preços por parte do governo. Inflação de custo - processo inflacionário gerado pelo aumento dos custos de produção. Por causa de uma redução na oferta de fatores de produção, o seu preço aumenta. Com o custo dos fatores de produção mais altos, a produção se reduz e ocorre uma redução na oferta dos bens de consumo aumentando seu preço. A inflação de custo ocorre ceteris paribus quando a produção se reduz. Inflação de demanda - processo inflacionário gerado pelo aumento do consumo com a economia em pleno emprego. Ou seja, os preços sobem por que há aumento geral da demanda sem um acompanhamento no crescimento da oferta. Esse tipo de inflação é causada também pela emissão elevada de moeda e aumento nos níveis de investimento, pois passa a haver muito dinheiro à cata de poucas mercadorias. Uma das formas utilizadas para o controle de uma crise de inflação de demanda, é uma redução na oferta de moeda, que gera uma redução no crédito, e consequente desaceleração econômica. Outras alternativas são os aumentos de tributos, elevação da taxa de juros e das restrições de crédito. Página 11 de EAD O líder Líder é aquele que consegue atingir as expectativas de resultados das empresas através do alinhamento e comprometimento de sua equipe. O líder passa a ter um papel estratégico dentro da organização, apresenta um carisma nato, um poder de persuasão, inteligência e pode possuir uma autoridade natural, sendo responsável por grande parte do crescimento da empresa. Como as pessoas se motivam: Para conseguir esse ambiente, é necessário que o líder conheça bem seus subordinados e o que motiva cada um deles. Devemos, também, nos lembrar que existem características e estilos de comunicação diferentes e isto exige que o líder também se adapte a estes estilos para que haja uma conexão mais adequada entre ele e seu time. O líder possui uma grande quantidade de atividades a serem executadas e é necessário maximizar seu tempo, para que ele consiga cumprir com toda a quantidade de trabalho; • Realizar uma gestão eficaz de seu pessoal, controlando e direcionando as ações aos objetivos da empresa; • Motivar sua equipe e não perder o foco em virtude das dificuldades diárias;• Prever rapidamente os riscos no processo de trabalho, ou na equipe, e realizar as adequações necessárias • Se autoavaliar e se reposicionar quando necessário, buscando seu próprio desenvolvimento para exercer melhor o seu papel; • Identificar suas características como líder e verificar as consequências do seu estilo interpessoal no trabalho; • Manter um diálogo franco e aberto com sua equipe e com a cúpula da corporação, buscando estabelecer objetivos reais; • Ter flexibilidade para alcançar os resultados através de mudanças e até mesmo participando das atividades do grupo; • Reconhecer a equipe, quando necessário, contribui com o comprometimento e a realização dos projetos e metas traçadas. Um dos segredos de uma equipe comprometida é a frequência de feedbacks e o reconhecimento dos resultados alcançados por todos; • O líder deve assumir a responsabilidade pelos resultados e, em caso de fracasso, deve orientar a sua equipe para uma nova direção, aprendendo com os erros cometidos, assim como os sucessos devem ser comemorados como um resultado de todos. • Desafios da liderança: Desafios da liderança Página 12 de EAD Liderança situacional A liderança situacional usa como princípio básico: entender a situação, contexto, em que o estilo de liderança deve ser aplicado. Com base neste princípio, a personalidade do líder passa a ter menor importância, pois é necessário entender o contexto e as situações que podem ser diferentes em virtude da dinâmica das situações corporativas. Outro ponto importante quando se aplica a liderança situacional é analisar bem o nível de maturidade do grupo que se lidera, pois quanto mais maduro é o grupo, mais chances temos de ter sucesso na aplicação deste tipo de liderança. Página 13 de EAD Quando falamos sobre a liderança transformacional, falamos em um tipo de liderança que requer uma grande habilidade e sensibilidade interpessoal, o que quer dizer que o líder, neste processo, deve ter um nível de interação e empatia muito grande com os seus liderados. Esta condição é considerada crítica para que o líder exerça sua influência sobre seu time. Conseguindo isso, se constitui a fundação de uma interação de confiança e proporciona um melhor conhecimento da realidade de seus seguidores. Esse tipo de liderança nem sempre é possível, pois depende, além do líder, do ambiente empresarial em que esse estilo de liderança será implantado. Empresas com ambiente extremamente controladores são totalmente adversos a esse estilo de liderança. A rigidez de procedimentos internos inibe a liberdade e a criatividade, que são os pilares da transformação. A liderança transformacional é uma excelente maneira de mostrar a diferença entre o líder e o chefe. Mais do que solicitar a entrega das tarefas, cobrar o cumprimento das metas e efetivar as regras, o líder transformador necessita adquirir a confiança, o respeito e a admiração da equipe por meio de uma atuação transparente, focada nos objetivos, mas sem perder a preocupação com o bem-estar de seus subordinados. O líder transformador é flexível e sempre receptivo a novas opiniões, pois acredita que, para conseguir ser um líder transformador, deve usar a liderança de forma democrática. Além disso, ele incentiva a cooperação entre os membros do grupo e estimula a mudança, propondo novos desafios e aguçando a criatividade dos colaboradores. A liderança transformadora promove um ambiente de trabalho inovador e abre as portas para empreendimentos inteligentes, que utilizam o conhecimento de cada um para estabelecer vantagens competitivas. Um grande foco desse estilo de liderança é manter seu grupo motivado, o que, por consequência, manterá todos em um grau elevado de empenho na realização das tarefas e atividades que a eles forem designadas, garantindo, assim, uma boa produtividade e atingimento das metas. Nesse estilo de liderança, os pontos fortes tornam-se evidentes e mostram a grande influência que o líder passa a ter sobre os colaboradores, por meio da ênfase nas competências e nas necessidades pessoais de seu grupo. Líder transformador Página 14 de EAD 1. Determine a estratégia Faça uma lista de metas com os respectivos prazos e defina a melhor maneira de alcançar os melhores resultados. 2. Conquiste a equipe Explane, para a sua equipe, suas metas, demonstre que sozinho não é possível alcançá-las e que a participação de todos é muito importante para o resultado positivo. 3. Defina pontos essenciais Estabeleça níveis de desempenho, valores, critérios comportamentais e procedimentos internos. 4. Elimine ambiguidades De uma maneira muito clara, estabeleça as prioridades para que o trabalho flua de maneira saudável. Evitando, assim, possíveis falhas. 5. Demonstre interesse pelo grupo Demonstre o respeito verdadeiro com cada membro do grupo e tenha grande preocupação com o ambiente de trabalho. Um bom convívio ajuda a solucionar problemas e incentiva a cooperação. 6. Proporcione autonomia Delegue e dê mais autonomia a seus funcionários. Assim, eles sentirão que você confia no trabalho que desempenham. Isto, certamente, aumentará o nível de comprometimento deles com o trabalho e com a empresa. 7. Transmitacompreensão Entender os problemas pessoais dos membros de seu time é um fator muito importante. Principalmente, quando a equipe tem uma sobrecarga de trabalho. Os seus colaboradores têm de saber que podem contar com você nas necessidades. 8. Não se esqueça do feedback Na liderança transformacional, os elogios e críticas construtivas são formas de manter o nível de produtividade alto, solucionar potenciais problemas rapidamente e melhorar a performance da equipe. 9. Incentive o compartilhamento de informações Não guarde informações só para você. Incentive o compartilhamento das informações e conhecimento, pois isto ajudará na resolução de futuros problemas. 10. Acompanhe os resultados O acompanhamento dos resultados de maneira frequente é de fundamental importância para se ter uma boa gestão. 11. Saiba como sua equipe enxerga você Para se construir uma liderança transformacional, temos que entender como os nossos colaboradores nos enxergam e como veem você como líder. Solicite feedback a seus subordinados. Esta atitude vai abrir mais o relacionamento e também a confiança entre você e o seu time. 12. Transformação diária Seja flexível e capaz de transformar seus pensamentos. A capacidade de se adaptar a situações é outra característica importante para aqueles que buscam a liderança transformadora. Não fique preso a paradigmas, pensamentos, comportamentos e atitudes que não produzam bons resultados. 13. Transforme sua equipe em líderes Na liderança transformacional, o líder não enxerga seu time apenas como subordinados, mas como pessoas com um potencial a ser desenvolvido e explorado, pensando em transformá- los em futuros líderes. Página 15 de EAD O líder coach Um líder coah é aquele que consegue unir as competências e características do coaching, usando o autoconhecimento e desenvolvendo novas habilidades para agregar ao líder existente as competências e qualidades necessárias para o desempenho do papel de um líder transformador. É capaz de gerar sinergia entre as pessoas, utilizando a filosofia de que os resultados acontecem em virtude do desenvolvimento contínuo dos profissionais que estão sob seu comando. Este tipo de líder possui qualidades para conduzir seus liderados, como a autoconfiança, que faz com que o mesmo delegue e consiga apenas monitorá-las, bem como consegue ter um grande respeito de seus subordinados, adquirido por meio da inspiração e motivação. São líderes diferentes, pois conseguem os resultados e, ao mesmo tempo, se preocupam em manter as relações interpessoais. O líder coach incentiva o liderado a desenvolver as respostas aos problemas e não apenas informá-los, pedindo para que resolvam de determinada maneira. O papel do líder como construtor de resultados Ele tem um grande poder de influenciar nos primeiros momentos. No momento em que a sua equipe tiver o desempenho desejado ou, em outras palavras, atingir o alto desempenho, se transformará apenas em um facilitador, dando início à fase de empowerment. Empowerment: é uma expressão utilizada nas organizações, a qual define que os membros da equipe passam a ter maior autonomia e poderes para tomarem decisões. Isto acontece quando o líder delega mais ao seu grupo. Se o líder trabalhar os pontos fortes de cada subordinado, vai conseguir desenvolver o potencial e aumentar seu desempenho, mas isto somente ocorrerá com bastante esforço e dedicação. As metas devem ser estabelecidas pelo líder, passadas para a equipe de forma clara. Após os trabalhos, deve-se medir o desempenho do grupo. As metas são, provavelmente, a quantidade de trabalho que esta equipe tem de alcançar, sendo que todos os membros da equipe devem ter conhecimento das mesmas e serem capazes de realizá-las. Diferença entre grupos e equipes O grupo tem objetivos, por vezes divergentes, em que cada um se preocupa com o seu próprio alvo. A equipe, ao contrário, trabalha por uma causa maior: um projeto coletivo. A equipe reconhece as contribuições individuais e vibra com o resultado total. Assim sendo, uma equipe é a união de pessoas que cooperam umas com as outras, que tem a motivação vinda de um objetivo comum e que utiliza as habilidades e competências de seus membros para atingi-lo. Uma equipe de verdade possui interação entre seus membros, bem como uma confiança no papel que cada um protagoniza. Dessa maneira, a evolução de um grupo para uma equipe só acontecerá se houver organização, interação, motivação e a percepção de que os membros são os responsáveis por tal evolução Formador de Equipes Página 16 de EAD Abaixo, são mostradas algumas etapas do ciclo de vida de uma equipe: Formação: neste momento, muita incerteza vai ocorrer, pois ainda não sabemos muito bem os papéis de cada um, não conhecemos as regras que serão utilizadas e nem as expectativas sobre a equipe; • Confusão: acaba sendo comum acontecerem alguns conflitos internos para definir os objetivos e, também, devido às personalidades diferentes de cada um; • Normatização: para se normatizar as regras e objetivos, deverá sempre haver uma negociação interna; • Desempenho: após as fases anteriores terem sido superadas, a equipe estará de forma coesa, sendo produtiva. Para que isto seja realizado de forma contínua, é desejável que a equipe se mantenha unida, bem como os possíveis problemas encarados e resolvidos imediatamente. • Como formar as equipes de trabalho Para transformar esse grupo em uma equipe, você precisa entender o nível de maturidade dos membros da equipe e também o comprometimento de cada um com os resultados esperados. Entender o nível de maturidade de cada um significa verificar o estágio de evolução de cada um. Os membros da equipe, talvez, não tenham um nível de maturidade ou habilidades prontas. Com isto, caberá ao líder (coach) fazer com que as pessoas do time evoluam e melhorem suas performances. A seleção dos indivíduos;• Ambiente e relacionamentos;• Dedicação.• Ao longo da vivência em equipe, as pessoas vão interagindo, recebendo as influencias e se desenvolvendo, mas, por vezes, isto não é fácil, pois algumas pessoas ainda irão competir e terão um pensamento individualista e egocêntrico. Para o sucesso na formação e evolução das equipes, temos que levar em consideração alguns aspectos: Após a formação das equipes, elas podem sofrer algumas influências, as quais podem acontecer por três fatores: o ambiente em que a equipe se encontra, a própria equipe e os componentes da equipe. Equipes de alta performance Uma equipe é considerada de alta performance quando passa a demonstrar elevada competência e um elevado e demonstrado comprometimento com o negócio no qual está envolvida, tem membros realmente focados e engajados e, ao mesmo tempo, uma grande diversidade e múltiplos conhecimentos, o que fazem o surgimento de opiniões e ideias diferentes, mas sempre respeitadas e discutidas. Página 17 de EAD Equipe de Alta Performance Página 18 de EAD A comunicação é o ato de interação entre duas pessoas, as quais buscam trocar informações entre si. Esta troca é consequência da emissão de uma série de dados, sendo que, do outro lado, existe alguém para recebê-los e decodificá-los. Planejamento de comunicação interna Para que consigamos estabelecer uma boa comunicação com o público interno de uma organização e para que os resultados sejam atingidos, é necessário que os objetivos estejam bem definidos e em consonância com o planejamento e metas estratégicas da empresa. Assim sendo, o planejamento é de extrema importância para que o processo seja eficiente e integre toda a comunicação. Para o planejamento, devemos considerar que cada organização tem suas peculiaridades e as fases do planejamento devem ser adaptadas a estes aspectos. Como mencionado, estas diferenças entre as organizações fazem com que nãoexista um modelo fixo a ser seguido. Levantamento das informações Para o início do planejamento é necessário que o alto escalão esteja comprometido com esse plano, dando acesso às informações necessárias para a elaboração. Como cada organização tem suas peculiaridades, é importante identificarmos suas características e a cultura, bem como as pessoas que dela fazem parte. Conhecendo a organização Saber a missão que é a razão de existência de uma empresa, ou seja, seus propósitos e pretensões; Entender a visão que pode ser entendida como o estudo das carências do mercado e as formas pelas quais a organização pode corresponder a essas necessidades; Conhecer o que a empresa faz, o setor em que atua e como é a comunicação existente dentro dela; Obter informações por meio de entrevistas, ou outros tipos de pesquisa, e validadas pelo pesquisador e pela administração da empresa; Entender o perfil interno, de quem vai receber as comunicações, também, é muito importante; Conhecer as características, seu comportamento e qual é seu grau de comprometimento com a empresa. Análise de dados Depois de coletar todos os dados, temos que analisá-los e utilizá-los corretamente para elaborarmos as ações desejadas. Através destas análises, determinam-se as deficiências e os problemas que causam falha no processo de comunicação atual. SWOT: Análise SWOT (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário, sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma organização. Podemos mapear o ambiente interno utilizando a análise SWOT, que é empregada durante o planejamento estratégico de uma organização. É uma técnica que identifica as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças que a organização pode enfrentar. Deveremos relacionar as variáveis envolvidas no processo de comunicação existente e avaliar quais as fraquezas e forças de cada tópico, dar prioridade aos itens mais importantes e desenvolver as linhas de estratégia para implementar nosso plano e nos prevenir de possíveis ameaças. Depois dessa análise, também é possível fazermos uma avaliação comparativa com a concorrência. Desta maneira, ela ajuda a empresa a identificar o caminho correto ao saber se suas práticas estão sendo, também, utilizadas ou não por outras organizações com bons resultados. Isto é chamado de benchmarking, um instrumento de gestão organizacional usado para melhorar o desempenho de qualquer área de uma empresa. Planejamento da Comunicação Página 19 de EAD Benchmarking: processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do qual incorpora os melhores desempenhos de outras firmas e/ou aperfeiçoa os seus próprios métodos. Analisando o cenário, essa técnica viabiliza que a empresa analise e identifique os processos de comunicação interna com melhor resultado utilizado por empresas do mesmo segmento e, assim, comparar com suas próprias práticas e melhorá-las. Estabelecimento dos programas de ação Com esses dados e problemas encontrados, podemos propor as ações que serão adotadas. Precisamos adotar objetivos que nos levarão aos resultados desejados e serão referência para o processo. Para atingirmos esses objetivos, são instituídas as metas, ou seja, elabora-se uma data para que os resultados sejam alcançados, estabelecendo prioridades e facilitando o monitoramento e controle entre o que foi planejado e a sua execução. Pode-se adotar uma estratégia mais participativa, em que os líderes estimulam a participação dos funcionários de maneira criativa, deixando o ambiente em que todos se sintam confortáveis. Estas ações devem ser dinâmicas e motivacionais para abrirem o canal e aproximarem os diversos níveis hierárquicos da organização. Deverá haver uma projeção de gastos para a implementação desse plano, em que deverá conter custos, pessoas envolvidas, equipamentos e materiais. Isto servirá como ferramenta de controle dos gastos e pode ser um impeditivo do projeto, já que a comunicação interna é vista, algumas vezes, como despesa e não como investimento. Implementação As empresas, de maneira geral, possuem um sistema de comunicação interna, que pode ser formal ou informal (ou seja, por meio de conversas de corredores). Agora, temos que regularizar esse sistema de comunicação de acordo com o plano das fases anteriores, estabelecendo uma política de comunicação com normas e procedimentos. A base desta política precisa ser estabelecida conforme os objetivos estratégicos definidos anteriormente. Segundo Kunsch (2003, p. 336), para que a política de comunicação se estabeleça efetivamente e passe credibilidade, é fundamental que todos os funcionários participem, estejam envolvidos e determinados, principalmente a alta direção, que deve ser a primeira a dar o exemplo aos demais. Para colocar as ações em andamento, temos que divulgar o plano ao público interno da organização, que é parte integrante e alvo desse trabalho. A divulgação pode ser feita por meio de campanhas internas, que despertam o interesse e acabam envolvendo todos os interessados no assunto. É de suma importância que as pessoas-alvo dessa iniciativa entendam o porquê das ações que passarão a acontecer e tenham consciência da necessidade da implantação e também da importância do comprometimento deles para o sucesso do programa. Página 20 de EAD A comunicação tem algumas funções básicas dentro de qualquer organização, como: controlar, motivar, passar informação e expressar emoções. Uma das dificuldades enfrentadas é a falta de feedback. Sem este retorno do processo, não conseguimos medir se as nossas mensagens atingiram o êxito desejado. A comunicação eficaz é aquela que transforma as pessoas e não apenas muda suas atitudes. Se conseguimos apenas mudar as ideias, a comunicação não atingiu seu objetivo. Comunicações A comunicação interna tem como objetivo fazer com que as comunicações entre os empregados ocorram de maneira fácil, tornando o clima da organização mais tranquilo. Para que isto ocorra, é utilizado o plano de comunicação. Este plano de comunicação tem como objetivo levar as informações importantes a respeito da empresa até seus clientes internos, ou seja, seus colaboradores. Para que isso seja bem-sucedido, devemos verificar qual é o melhor canal para chegar até seu público-alvo: jornais internos, informativos, comunicações eletrônicas ou, até mesmo, todos eles. Uma comunicação eficaz acontece em todos os níveis hierárquicos da empresa, não podendo haver isolamento dos níveis mais elevados. Uma das maiores críticas feitas pelos funcionários é a falta de incentivo para se comunicarem com os níveis mais altos da organização. Tendo reuniões presenciais regulares, aumenta a interação entre funcionários e a gerência. Nestas reuniões, devem ser tratados os resultados do negócio e as ações necessárias para as devidas correções. Devemos dar chance aos funcionários para se pronunciarem, para que haja melhora na interação. A Intranet é uma nova ferramenta para atingir e se comunicar com os funcionários. Isto acontece de forma rápida, dando notícias sobre eventos, acontecimentos e iniciativas dos departamentos. Para que tenhamos um bom resultado com esta ferramenta, ela deve ser dinâmica, sempre atualizada e com design atrativo, para que seja realmente observada pelos funcionários. Utilize as apresentações multimídia para passar informações aos funcionários. Outra tecnologia muito utilizada é o recurso das videoconferências e gravações. Uma boa estratégia de comunicação externa é bastante importante para que as empresas se destaquem no mercado. Com uma boa estratégia de comunicação externa, podemos divulgar nossa marca e a identidade da empresa, construindo um canal de relacionamento entre a marca e o consumidor final. A comunicação externa acontece, principalmente, por meiodas ações publicitárias, de uma boa assessoria de imprensa e de relações públicas. Feito um bom trabalho nestas áreas, a empresa passa a ser estrategicamente vista pelo mundo dos negócios. O objetivo da comunicação integrada é disseminar a comunicação a todos os membros que compõem a organização, de maneira rápida e objetiva, visando melhorar a produtividade, estabelecer bons relacionamentos internos e, assim, conseguir alcançar os objetivos compartilhados. Para conseguirmos implementar o processo de comunicação integrada, temos que fazer algumas tarefas. A primeira é analisarmos o que temos no momento, no que diz respeito aos processos de comunicação interna e externa, e definirmos os objetivos que queremos atingir. Vale lembrar que, depois de colocado a estratégia, é fundamental acompanharmos os resultados e fazermos as mudanças necessárias para corrigirmos a rota planejada. Quando se aposta na comunicação integrada, a empresa passa a ter um departamento único de comunicação, o qual controlará todas as comunicações. Estratégia da comunicação Página 21 de EAD Questão 1. Lionel Robbins em seus estudos definiu Economia com sendo “a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos, que embora escassos, se prestam a usos alternativos”. Baseado nessa definição qual das alternativas abaixo melhor define o chamado Trinômio de Robbins? a) Produção, Dispêndio e Recursos b) Necessidades, Recursos e Produção c) Alternativas A e B estão corretas d) Recursos, Necessidades e Prioridades Questão 2. O que são considerados “FATORES DE PODER” dentro de uma economia? a) Governo e trabalhadores b) Mídia em massa c) Empresários d) Todas as alternativas Questão 3. Mercado financeiro é onde ocorrem todas as transações envolvendo compra e venda de títulos públicos, ações, fundo de investimentos, mercadorias e moedas estrangeiras. De uma maneira bem simples de se entender, é o local onde se realiza a comercialização do próprio dinheiro. Nesse mercado existem os investidores, que possuem recursos sobrando e procuram um investimento para aplicarem seu dinheiro, e também os tomadores de empréstimo, que precisam de mais recursos do que possuem e precisam pegar empréstimos com terceiros. Sabendo disso, qual tipo de Mercado financeiro, que baseado nos riscos existentes opera pedindo garantias? a) Mercado de Capitais b) Mercado Cambial c) Mercado de Crédito d) Todas as alternativas Questão 4. Política monetária é um conjunto de ações realizadas pelas autoridades monetárias que causa impacto na quantidade de dinheiro em circulação, controlando assim a liquidez global da economia do país. Baseado nessa definição de Política Monetária, quais são as ferramentas que as autoridades monetárias possuem para realiza-la? a) Taxa do dólar b) Depósito compulsório c) Compra e venda de ações e debentures d) Alienação fiduciária Questão 5. De uma maneira geral a empresas estão buscando o processo de internacionalização, o que faz com que seu produto ou marca esteja representado em diferentes países. Quais são as principais Estratégias utilizadas para a entrada nos mercados internacionais? a) Utilizar a Globalização e comunicação b) Conhecer bem o país alvo c) Exportação, contratos e investimento d) Produção interna substituindo as importações Questão 6. Qual é o foco principal de um líder transformacional para conseguir os resultados? a) Sustentar relacionamentos e produzir resultados b) Foca no desempenho e monitora constantemente c) Acha que recompensa ou punições motivam d) Mantém estrutura hierárquica o tempo todo M1 Página 22 de EAD Questão 7. Existem vários tipos de liderança que podem ser utilizados. Qual estilo de liderança utilizado para criar confiança na equipe e mostrar que você valoriza as opiniões alheias, bem como para impressionar os interessados, que gostam de ser consultados. a) Liderança situacional b) Liderança buscadora de opiniões c) Liderança ditatorial d) Liderança democrática Questão 8. O líder passa a ter muitas responsabilidades, e deixa de ser visto apenas como o "chefe" e torna-se um facilitador, orientador e formador de conceitos e de pessoas dentro das organizações, ou seja, passa a ser um formador de equipes e coaching. O que esse líder coach deve sempre fazer? a) Observar o comportamento pessoal e profissional de seus colaboradores b) Ouvir e ensinar c) Saber reter os talentos d) Todas as alternativas Questão 9. De uma maneira geral, a taxa de juros tem efeito direto sobre as aplicações financeiras, influenciando a remuneração do capital, ou seja, quanto o investidor terá de ganho. Tem, também, um efeito sobre a captação de dinheiro para investimentos, influenciando o custo do dinheiro a ser captado. Analisando as afirmações abaixo qual a alternativa correta? I. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se aumentar a taxa de juros para diminuir a quantidade de moeda em circulação II. Não há relação entre a taxa de juros e uma política monetária restritiva ou expansionista III. Se a política monetária tende a ser restritiva, deve-se diminuir a taxa de juros para diminuir a quantidade de moeda em circulação IV. Se a política monetária tende a ser expansionista, deve-se diminuir a taxa de juros para aumentar a quantidade de moeda em circulação a) Afirmações I e IV estão corretas b) Apenas a afirmação III está correta c) Afirmações II e III estão corretas d) Apenas a afirmação II está correta Questão 10. Sabemos que a inflação é a perda do valor de compra da moeda, o que equivale a dizer que é o aumento geral dos preços. Nesse processo existem alguns tipos de inflação e uma delas é a INFLAÇÃO DE DEMANDA. Explique o que é inflação de demanda e como ela ocorre. A inflação de demanda concorre quando se há muita procura por um bem ou serviço, contudo, este bem ou serviço não consegue acompanhar a oferta e para que haja equilíbrio este tem o seu preço elevado. Um bom exemplo bem explicativo para o tema, é o que ocorre com a safra das frutas, quando uma fruta está fora da época de colheita existe então uma pouca demanda desse produto, para que o consumo se equilibre é necessário restringir parte do mesmo aumentando assim seu preço. Página 23 de EAD Barreiras pessoais: influenciam nas barreiras pessoais certos hábitos falhos na hora de ouvir, envolvendo emoções e outros tipos de sentimentos pessoais. Estas barreiras, como denominado pelo próprio nome, são pessoais, ou seja, singulares e distintas a cada pessoa. Barreiras físicas: interferências físicas que ocorrem dentro do ambiente de comunicação. Ruídos no ambiente externo, uma janela que se abre no decorrer da conversa, a distância física entre a fonte e o destinatário, interferências na comunicação por aparelhos móveis, etc.; Barreiras semânticas: limitações e distorções da comunicação feita através de símbolos – como gestos, sinais, etc. – que podem ter diferentes sentidos para cada pessoa, distorcendo o real significado da mensagem inicial. Segundo este mesmo autor, esses três tipos de barreiras ocorrem simultaneamente, fazendo com que a mensagem seja filtrada, bloqueada ou, até mesmo, distorcida. Além das barreiras de comunicação, podem existem outros três tipos de males no processo: Omissão: é percebida quando ocorre certo tipo de omissão de partes importantes contidas na mensagem, fazendo com que a comunicação perca parte de seu significado. Distorção: ocorre quando a mensagem sofre algum tipo de alteração, deturpação que afeta seu real significado. Sobrecarga: quando a quantidade de mensagem ultrapassa a capacidade pessoal do destinatário para poder processar toda a informação, perdendo parte dela ou distorcendo seu conteúdo. Já para Cohen e Fink (2003, p. 225), são barreiras da comunicação:as características da linguagem, os diversos canais utilizados para se comunicar, o estado mental das partes que se comunicam e as diferenças de gênero. Por vezes, a própria natureza das palavras pode ser a geradora da barreira de comunicação pelo fato de muitas palavras terem significados diferentes, dependendo do contesto em que estão inseridas. A falha acaba acontecendo quando as partes envolvidas utilizam diferentes interpretações sobre a palavra que foi enviada durante a comunicação. Quando consideramos que a comunicação não utiliza somente as palavras e as mesmas, durante um diálogo, contêm sentimentos que são transmitidos e demonstrados pelo tom de voz e expressão corporal, existe a possibilidade que a mensagem sofra alteração, ou seja, percebida pelo receptor de forma diferente do que foi expressa pelo emissor. De acordo com Chiavenato (2009) existem três tipos de barreiras comunicativas: Gerência da comunicação Página 24 de EAD a) Escolha suas palavras - Deve-se ter o cuidado de utilizar palavras que façam sentido, que sejam claras para a outra pessoa. Procure fazer com que sua mensagem não seja ambígua, antecipando as diversas interpretações que a mensagem transmitida possa receber, pois nem sempre o que se quer dizer significa a mesma coisa para o receptor. No lugar de agir emocionalmente, deve-se optar pela espontaneidade e franqueza, pois a manifestação de ideias e sentimentos deixa o outro mais à vontade ao receber a mensagem. Portanto, fale o que pensa, mas pense em falar o que está sentindo; b) Escute as mensagens não verbais – Deve-se prestar atenção a aspectos, como tom de voz, expressões faciais e postura corporal, para apreender o que as mensagens estão transmitindo, além da mensagem verbal. Certifique-se de que seu tom de voz, seu ritmo, etc. estão combinando com as palavras que utiliza e se estão refletindo seus sentimentos. Se captar algo que esteja perturbando a outra pessoa e que não se refira ao que está sendo dito, considere a possibilidade de trazer isto à tona; c) Oportunidade e situação – Deve-se procurar não tratar de questões “pesadas” quando a outra pessoa não possui tempo disponível para analisar o assunto de forma adequada ou esteja preocupada. É importante, também, que se avalie se o ambiente é adequado para se tratar de um assunto, pois pode ser, por exemplo, demasiado público, podendo provocar mal-entendidos. Deve-se procurar focar no tema principal, ignorando as minúcias de que você discorda. Além disso, deve-se evitar rodeios ou argumentos sobre pequenos erros. É necessário que se tente cuidar dos problemas enquanto são pequenos. Isto é, buscar lidar com as tensões e contestações em seus primeiros estágios; d) Teste a compreensão – É sempre oportuno convidar o outro a expor o que foi transmitido, pois isto dá a oportunidade de se certificar que a mensagem ficou clara. Da mesma forma, procure repetir, em suas palavras, o que lhe foi passado, confirmando, assim, que você entendeu a mensagem completamente; e) Preserve a relação – É necessário que haja oportunidade de a outra pessoa ser ouvida. Portanto, não se deve monopolizar o tempo, mas, sim, deve-se procurar não interromper quando o outro fala, tentando não se concentrar tanto na resposta a ser dada, pois isto faz com que não se preste atenção ao que está sendo dito. É importante reconhecer o que vale a pena reter da mensagem transmitida, mesmo que se discorde da mensagem básica. Finalmente, se a pessoa faz uma observação significativa, deixe que ela saiba que você reconheceu isto e dê-lhe retorno. O feedback como ferramenta no gerenciamento da comunicação O feedback é uma ferramenta muitíssimo utilizada nas organizações para a melhoria e gerenciamento da comunicação interna, contribuindo para a evolução do gerenciamento das pessoas e o aumento de produtividade. Esta é uma prática que, cada vez mais, vem sendo utilizada pelos gestores para obterem melhores resultados com suas equipes. Para que haja o feedback, é necessário que exista uma boa comunicação, ou seja, é necessário que o emissor da mensagem seja entendido pelo receptor. O grande desafio de um feedback bem dado não é o que foi dito, mas de que maneira foi dito e qual foi o efeito causado por conta do que foi dito. Com base nessa afirmação, o que realmente dá resultado não é o que o líder fala, mas, sim, o que o subordinado assimila dessa comunicação e o que ele vai colocar em prática no seu dia a dia. O feedback pode melhorar a comunicação corporativa, se bem utilizado. Como ser eficiente na fala, escuta e no entendimento Página 25 de EAD Não omita assuntos, seja transparente e sincero Quando o feedback for positivo, não economize elogios. Isto ajuda a estimular o funcionário e abre caminhos para uma melhor comunicação Entenda seu receptor e vá direto ao ponto, utilizando uma linguagem de fácil entendimento. Desta maneira, você será melhor entendido Sempre dê a chance de o colaborador falar sobre o assunto. Descubra se ele está de cardo com o feedback Sempre utilize da educação, mesmo que o feedback seja uma crítica ou um elogio Dê o feedback rapidamente, o mais próximo possível do acontecimento gerador Em caso de feedback públicos, seja mais genérico uma crítica pode gerar um certo constrangimento para quem a recebe elogios podem, por vezes, causar ciúmes Dê feedbacks para melhor a elação e o desempenho, evite subjugar ou humilhar o outro Sempre avalie o contexto e sua disposição para falar e ouvir, bem como o contexto e a disposição do outro Dê ênfase aos fatos e desconsidere as pessoas envolvidas Observe as reações e a compreensão do outro e esteja preparado para ouvi-lo Ações que ajudam a melhorar o feedback Página 26 de EAD Você sabia que, pelo menos, 90% de sua imagem durante uma apresentação depende mais de como você age e fala do que você diz de fato. Ao conduzir uma reunião, discutir propostas, fazer uma palestra ou apresentar algum produto, exige-se que se conheça o conteúdo específico e também que se tenha a capacidade ou habilidade de ser um comunicador. Dominar os aspectos do processo de comunicação, como as regras básicas ao falar, postura, timbre de voz adequado, articulação e uma linguagem adequada ao público receptor, são diferenciais para que a apresentação seja um sucesso. Palestra Uma palestra utiliza a fala como veículo principal, suportado ou não por técnicas audiovisuais, para ensinar ou transmitir alguma informação. É uma maneira rápida de transmitir muitas informações a um grupo grande de pessoas, mas requer do palestrante um grande conhecimento sobre o assunto. Debate O debate tem como característica recolher as informações do grupo participante e ensinar por meio do consenso das opiniões. É um meio bastante eficiente de expor os participantes e aprender também com eles. Para a realização de um bom debate, temos que ter um ambiente respeitoso e adequado. Demonstração É um método de apresentação no qual se ensina, por meio de exemplos, alguma coisa para a público participante. Este é o melhor método para convencer o público sobre uma teoria ou conceito. Análise de um problema Metodologia que ensina por meio de uma descoberta. Faz com que o público participe da experiência e aprenda um conceito novo. É necessário que o apresentador tenha conhecimento necessário para resolver o problema e entender a maioria dos erros cometidos pelo público no momento das possíveis resoluções. Preparação prévia Uma boa apresentação começa por uma boa formatação da história, o que será apresentado ao público, de maneira a cativar sua audiência, e levá-lo a uma viagem. Ao voltar dela, o público poderá se comportar de maneira diferente ou aumentar seus conhecimentos consideravelmente. Se pensarmos em nossa apresentação como uma viagem, devemos, primeiro, decidirde onde sairemos e a que ponto queremos chegar. Para decidirmos o nosso ponto de partida, devemos conhecer nosso público, ou seja, seu grau de conhecimento sobre o assunto e, então, utilizarmos a linguagem adequada para fazê-lo chegar em conjunto ao resultado desejado. Existem públicos diferentes, os que querem assistir e os que têm de assistir a sua apresentação. Então, tome cuidado! Defina a estrutura da apresentação Como foi dito anteriormente, defina bem o tema e a estrutura da sua apresentação para guiar a audiência para o resultado desejado. Faça rascunhos e esboços com os temas, subtemas da sua exposição com resumos, defina uma sequência lógica para sua exposição e termine com a utilização de elementos gráficos que, certamente, enriquecerão sua apresentação. Estilo de comunicação O estilo de comunicação, como dito anteriormente, deve ser adaptado ao público que irá receber a comunicação. Tente sempre demonstrar entusiasmo, utilizando sua linguagem de forma a sentir-se confortável com a audiência. A simpatia é outro componente importante durante a apresentação. Procure sorrir quando for oportuno para conseguir o apoio do público. Tome cuidado quando se utiliza o bom humor em doses exageradas, pois, apesar de ser uma arma poderosa para conquistar a atenção da audiência, ele também pode ser mal recebido. Técnicas de apresentação Página 27 de EAD Controle do tempo Você, como o apresentador, deve saber previamente o tempo de duração da sua apresentação para que planeje e estruture o conteúdo dela. Para que haja uma melhor concentração da plateia, altere entre mensagens verbais e visuais, pois existem estudos que mostram que as pessoas, em média, não conseguem se concentrar mais do que dez minutos em uma mensagem. Esta técnica ajuda a manter a atenção de sua audiência e não tornar a apresentação sem estímulo. Por outro lado, o controle do tempo é essencial para que a apresentação não se torne cansativa, como alguns discursos que vemos por aí. Fluência do discurso Elabore seu discurso, cuidadosamente, utilizando frases claras e de fácil entendimento. Isto demonstra conhecimento e respeito com os ouvintes. Com relação ao uso de termos técnicos ou em outra língua, temos que ser cuidadosos e verificarmos novamente o público que está nos escutando. O sucesso de uma apresentação é a combinação dos estímulos verbais e não verbais, e o tom de voz é muito importante durante o processo, devendo ser modificado para dar intensidade e importância diferentes a cada assunto. Evite o uso de gírias e as famosas palavras de apoio, como: “bem”, “é”, “né”, pois demonstram uma certa insegurança por parte do apresentador. Outro ponto bastante importante, durante o discurso, é o contato visual com a plateia. Explore toda ela. Caso contrário, alguns membros poderão se sentir excluídos e perderão o interesse na apresentação. Já no início da apresentação, verifique se todos podem te ouvir. Tenha certeza de que será ouvido sem a necessidade de gritar; • Fale de forma clara, evitando cortar as palavras;• Alongue as vogais para dar ênfase e dar importância à mensagem transmitida;• Repita as colocações se necessário. Pode ser uma técnica que ajude a sua exposição.• Pontos a serem observados para a apresentação: Postura e expressão corporal A postura e expressão corporal são muito importantes no momento da apresentação e podem causar uma impressão de descaso com o público. A preocupação com a postura deve existir, pois a harmonia entre movimentos, corpo e voz pode trazer um resultado positivo durante sua apresentação ou ser a causadora do fracasso. Abaixo, estão relacionados alguns pontos que devem ser levados em consideração para que a postura o ajude durante uma apresentação. Tente distribuir o peso nas duas pernas, mantendo os pés afastados. Isto demonstra segurança • Se você fizer sua apresentação sentado, apoie os dois pés no chão e sente-se de maneira ereta; • Nunca mantenha os braços cruzados, pois isto demonstra distância da plateia;• Não coloque a mão nos bolsos;• A linguagem das mãos deve ser minimizada. Utilize algo para segurar em suas mãos.• Não tente contrair o abdome, pois isto dificulta sua entonação; Suporte de audiovisuais A tecnologia veio para ajudar as apresentações e, com isso, podemos nos sentir um pouco mais seguros. No entanto, devemos tomar cuidado na preparação dos slides. A apresentação deverá ser iniciada com um sumário do que será discutido. É válido lembrar que a utilização de tópicos ajuda na continuidade da apresentação. Devemos ser o mais direto possível, evitando slides com muito texto e informações. Um dos erros mais comuns das apresentações é a leitura em voz alta do que está escrito no slide. Isto dá a impressão de um discurso e torna a apresentação monótona. Certamente, não é isto que você quer que aconteça. Tenha cuidado, também, com o tamanho das letras, cores e formatação dos slides. Apontamentos Se sua apresentação não tiver o suporte de audiovisuais, não se preocupe na utilização de apontamentos para que você fique mais confortável. Isto não significa que você vai ler o que está escrito, pois não é um discurso, são apenas apontamentos para lhe auxiliar durante o decorrer da apresentação. Se, durante a sua apresentação, as ideias fluírem sem a necessidade de recorrer aos apontamentos, muito melhor! Mas caso haja a necessidade, você terá este auxílio. Página 28 de EAD Uma organização inovadora é aquela que tem, como um dos pilares de seu planejamento estratégico, a criação de novos produtos ou serviços, para que se mantenha crescente e viva no mercado em que atua. As mudanças de tecnologia ocorrem muito rapidamente e os produtos que, hoje, são inovadores, amanhã se transformam em obsoletos. Hamel (2000), definem a inovação como um processo de produção, de criação de novos conceitos ou de novos produtos, capazes de gerar resultados econômicos para as empresas. Inovação é muito mais que um simples processo de desenvolver nova tecnologia, um novo produto ou um novo serviço, envolve também a criação de novas maneiras de atendimento às necessidades dos consumidores e novos modelos de negócio, a fim de competir e sobreviver no meio empresarial. Os processos de inovação podem ser criados de duas maneiras, top-down (de cima para baixo) ou bottom-up (de baixo para cima). O processo top-down se inicia através de decisões vindas da alta administração, alinhadas ao planejamento estratégico da organização, e é informado à média gerência, sendo, depois, até o chão de fábrica, em que é realizado e implantado. Já o processo se inicia por meio de iniciativas das equipes operacionais, criando valor ao negócio. São pequenas modificações que podem gerar enorme valor no contexto final do negócio. Inovação incremental A inovação incremental consiste nas melhorias que podem ser feitas em produtos ou serviços que já existem no mercado. Isto pode ocorrer para uma melhoria no processo produtivo, o acréscimo de novos materiais, novos designs, novas embalagens ou quando, ainda, se adicionam novas utilidades que tornam o produto ou serviço mais desejado pelos consumidores. É muito utilizada com redução de custos e melhoria de produtos, pois sua utilização significa um baixo risco e, também, utiliza uma quantidade de recursos baixa, se comparada com uma inovação radical. Este tipo de inovação compõe a estratégia de grandes organizações e evidencia a existência de grandes oportunidades de pequenas melhorias nos produtos, as quais podem gerar um grande retorno no investimento. Inovação radical Inovação radical é o surgimento de produtos ou serviços novos que o mercado ainda não tem acesso. As inovações radicais têm um forte impacto no mercado e, normalmente, são resultados da área de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Nesse caso, a inovação, normalmente, causa uma quebrade paradigma e, durante o caminho, existem muitas incertezas com relação ao funcionamento e sucesso do produto, serviço ou processo. É um processo demorado que se inicia na área de pesquisa e desenvolvimento, passando pela área de marketing e pela área de produção, até que o produto seja testado e disponibilizado para comercialização. Por ser uma inovação de maior risco que a incremental, a inovação radical pode, por vezes, passar por uma descontinuidade, em que ideias, que eram vistas como espetaculares, acabam não sendo factíveis de implementação, aplicação ou comercialização. Inovação x estratégia A inovação gera valor para o negócio, direcionando os investimentos, definindo o foco das pesquisas a partir das necessidades do mercado, enquanto a estratégia nos mostra o caminho e planeja as ações para que a empresa alcance os objetivos. As empresas inovadoras conseguem uma vantagem que se chama monopólio temporário, pois chegaram à frente de seus concorrentes. Com isso, podem cobrar um preço maior, premium price, pelo produto oferecido. Com este tipo de posicionamento, os lucros aos acionistas são maiores e muitas indústrias utilizam desta situação. Como foi dito, isto é temporário. Por isso, devem, além das inovações radicais, se preocupar com as incrementais para dar uma maior estabilidade ao negócio. Estratégia da inovação Página 29 de EAD Organizacional Tecnológico Objetivos Focais de Inovação Página 30 de EAD Da língua francesa (entrepeneur), surgiu o termo “empreendedor”, que tem o significado de “assumir riscos”. No século XVII, o economista Richard Cantillon veio com o termo “empreendedorismo” em um estudo que distinguia a pessoa empreendedora, aquela que assume riscos, das pessoas capitalistas, que são as pessoas que fornecem e procuram o capital. No ano de 1814, Jean-Baptist Say, renomado economista francês, em um de seus estudos, utilizou pela primeira vez a palavra “empreendedor”, como sendo uma pessoa que arrisca alocar recursos para uma área de produtividade maior do que onde estava alocado este recurso. De outra forma, o empreendedor é aquela pessoa que tem visão e potencial de pegar uma ideia e transformá-la em um produto bem aceito no mercado, modificando, assim, a economia. Para empreender é necessário esforçar-se para descobrir novas oportunidades, assumindo riscos. Todo empreendedor estuda o mercado para ser capaz de detectar as melhores oportunidades, sendo este considerado o caminho para ser bem-sucedido neste mercado. Para Chiavenato (2005), ser empreendedor é ser uma pessoa com sensibilidade e tino financeiro para os negócios, é ser dinâmico e realizador de propostas, é alguém que inicia e opera um negócio para a realização de uma ideia ou um projeto pessoal, assumindo riscos, responsabilidades e, enfim, inovando em sua área de atuação. De acordo com Bernardi (2010), a ideia de um empreendimento surge da observação, da percepção e da análise de atividades, tendências e desenvolvimentos na cultura, na sociedade, nos hábitos sociais e de consumo. Assim, também, as oportunidades detectadas, racional ou intuitivamente, nas necessidades e nas demandas prováveis (atuais e futuras), bem como nas necessidades não atendidas, para o autor, definem o conceito de empreendimento. Empreendedorismo no Brasil No Brasil, um dos primeiros relatos de empreendedorismo, além da chegada dos portugueses, aconteceu com o Barão de Mauá, no século XVII. Até hoje é considerado como um dos primeiros grandes nomes do empreendedorismo. A partir de 1920, foram implantadas mais de quatro mil pequenas indústrias que foram subsidiadas e tinham proteção contra a concorrência internacional, pois o mercado para importação desses produtos era fechado. No ano de 1960, foi construída a primeira indústria estatal do país, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) em Volta Redonda. Em seguida, foram criados o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) e a Petrobras. Já no governo de Juscelino Kubistchek, tivemos a abertura da economia brasileira para o capital estrangeiro, autorizando as importações, a implantação das empresas estrangeiras fabricantes de automóveis e, também, o desenvolvimento da indústria naval, o que alavancou o empreendedorismo no país. Com o grande aparecimento de novas pequenas empresas, em 1972 foi criado o CEBRAE, depois renomeado de SEBRAE em 1990, que auxilia os novos empreendedores a terem sucesso em seus novos negócios. Empreendedorismo Página 31 de EAD Muita gente confunde uma pessoa que administra bem um negócio com um empreendedor, pois ambos possuem características comuns, mas isto não é verdade. Segundo Dornelas (2011), para ser empreendedor é necessário ser um bom administrador. No entanto, ser um bom administrador não é garantia de ser empreendedor, pois, para isto, é necessário, além de possuir habilidades gerenciais, ousar, criar, ter paixão pelo que faz, assumir riscos e transformar seu ambiente social e econômico. Podemos considerar uma pessoa empreendedora como sendo a pessoa versátil, que possui habilidades de produzir, reunir e administrar recursos financeiros, organizar operações internas e saber, como um visionário, realizar as vendas. Segundo Chiavenato (2005) e Lyrio (2008), o empreendedor é, também, um agente transformador do meio através do uso das suas ideias. Ele, geralmente, consegue identificar oportunidade para os negócios, tem habilidade financeira, além de ser criativo e perseverante. Aspectos que, combinados adequadamente, o habilitam a transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem-sucedido. Uma pessoa com o espírito empreendedor tem como características básicas: Necessidade de realização: pessoas possuem diferentes necessidades de realização. Algumas necessitam de grandes realizações e algumas estão totalmente satisfeitas com a condição atual que se encontram. Os indivíduos que necessitam de grandes realizações procuram ter um conhecimento e padrão de excelência para poderem competir com mais chance de ganharem, se responsabilizam por executar tarefas e atingir os objetivos. Estas pessoas são ambiciosas e têm esta característica desde o início de sua vida. Disposição para assumir riscos: de acordo com McClelland (1987), as pessoas com alta necessidade de realização, também, têm moderadas propensões para assumirem riscos. Isto é, elas preferem situações arriscadas até o ponto em que podem exercer determinado controle pessoal sobre o resultado. Esta característica mostra, claramente, a autoconfiança do indivíduo empreendedor. Autoconfiança: quando uma pessoa está segura de suas decisões em situações específicas em seu dia a dia, ela é uma pessoa autoconfiante. Esta característica ajuda o empreendedor a enfrentar os desafios do dia a dia com um alto grau de domínio sobre a situação. Os empreendedores que são bem-sucedidos enfrentam os problemas inerentes de um novo negócio de maneira normal, pois acreditam em suas habilidades para poder superá-los. Motivos variados, como: estar sem emprego, horários flexíveis e mesmo ter uma ideia, fazem com que aumente o número de aspirantes a empreendedores e, com isso, abram novos negócios. Só estes motivos não garantem o sucesso do negócio, é preciso mais que isto. É muito importante ter conhecimento básico do negócio que será iniciado e os possíveis riscos envolvidos, bem como a busca constante de conhecimentos nesta área. De acordo com Hisrich e Peters (2009), podemos classificar as habilidades empreendedoras em três tipos: Técnicas - relacionadas à redação, atenção, oralidade, organização e ao treinamento, trabalho em equipe e know-how técnico; Administrativas - referem-se à criação, ao desenvolvimento e à administração de empresas; Pessoais - diz respeito ao controle interno, riscos, à capacidade de inovar, persistência,
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