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Atividade do dia 19 piaget

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO
DIRETORIA DE GESTÃO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
Nome da Aluna: Claudia Teresinha Gubiani	
Tutor Presencial: Wesley A. Tomaz
Curso: Pós-Graduação Saberes e Práticas na Educação Infantil
Data: 19 de Janeiro de 2018.
Disciplina: Seminários de Pesquisa e Oficinas
Professor da disciplina: Profª Rosa Maria Ferreira Botassin
1ª. Avaliação: Produção de um Texto -  A partir das discussões no Fórum escolher um dos teóricos da Pedagogia e estabelecer um diálogo, descrevendo em sua opinião qual contribuição ele teria hoje para oferecer à educação infantil.
A teoria piagetiana esta presente nos cursos de Pedagogia desde a década de 60, e daí sua importância para um curso que apresenta como discentes professores que irão trabalhar com crianças desde o inicio de suas atividades escolares. Dessa forma, a teoria de Piaget ganha relevância na solidificação da formação dos professores. No entanto, essa teoria carrega consigo alguns jargões como o aluno é o sujeito da ação, o aluno como construtor de sua aprendizagem, o professor como mediador da aprendizagem.
Diante de tais constatações, a teoria de Piaget tem sido interpretada de maneira equivocada, isto é, a maneira como está sendo vista a coloca como uma teoria linear e rígida. Todavia, as pesquisas de Piaget tem como foco o sujeito epistêmico, ou seja, um indivíduo que é ideal, universal, e não satisfaz em particular, e ao mesmo tempo está presente em todas as pessoas.
A partir de tais estudos, Piaget estudou a teoria biológica e a epistemológica através da teoria do desenvolvimento operatório da inteligência. Isso se caracteriza a um processo em que o sujeito esta em constante adaptação ao meio físico e social, ou seja, uma interação entre o sujeito e o objeto.
Com isso, a teoria piagetiana propõe que a criança a partir de suas características biológicas consegue interagir como o meio social e transforma-lo, mas que ao mesmo tempo essa ação interfere nas características biológicas da criança. Esses pressupostos parte da visão interacionista, que tem como pressuposto a reciprocidade entre o meio e o indivíduo. 
Para tratar sobre a teoria que estuda o pensamento racional, Piaget adotou alguns procedimentos bem definidos: 1) contato inicial da criança com o material, suas explorações e respostas iniciais a partir deste contato; 2) observação do comportamento infantil perante os conflitos no manuseio do material; 3) análise do desempenho da criança com inicio de vários estímulos e questionamentos. 
Com todos esses procedimentos, Piaget elaborou conceitos que norteiam sua teoria. Esses conceitos são: Inteligência, Conhecimento, Determinantes do desenvolvimento, Hereditariedade, Esquema, Estrutura, Processo de adaptação ou equilibração majorante, assimilação, acomodação, centração e descentração, reversibilidade e irreversibilidade, e estágios do desenvolvimento. 
Todos esses conceitos mencionados acontecem a partir do desenvolvimento da criança, e por isso, Piaget os caracteriza como estágios do desenvolvimento. Segundo o estudioso, esses estágios se anunciam da seguinte forma:
características dominantes, que são interdependente e formam uma totalidade, um todo estrutural;
rupturas no desenvolvimento da psique. Há uma aquisição súbita em seu início, cujo ganho é consolidado e integrado a aquisições anteriores. Mais tarde, prepara-se nova aquisição. Consequentemente, a passagem de um estágio inferior para um superior é uma integração. Daí a noção de que o crescimento psíquico é tanto contínuo como descontínuo;
aquisição de faculdades, habilidades e mecanismos psíquicos, característicos de determinado estágio, variando consideravelmente de população para população e, dentro de população, de individuo para individuo (...);
ordem serial das aquisições constantes e universal. (ANDRADE, 2010, p. 29).
Já os estágios do desenvolvimento cognitivos apresentados por Piaget são estruturados como: Sensório-motor (até 2 anos); Pré- operatório (2 a 7 anos); Operações concretas (7 a 12 anos); Operações formais (12 anos em diante).
De acordo com Piaget, em cada estágio do desenvolvimento a criança apresenta um processo de interação entre o meio em que está inserido e os objetos a sua volta. Por exemplo, um bebê ao chorar representa o afastamento do objeto a qual o mesmo tem referencia, ou seja, a mãe ou qualquer pessoa mais próxima. Assim, ao ouvir o choro da criança o adulto não deve o tratar com indiferença e estabelecer uma relação de causa e efeito, isto é, responder ao choro da criança de uma maneira com que a mesma pare de chorar.
No entanto, é na passagem do estágio do desenvolvimento sensório-motor para o pré-operatório que a criança se torna mais egocêntrica, ou seja, a mesma acredita que todos os seus pensamentos podem ser entendidos por todos de maneira clara, e por essa razão a criança não utiliza recursos favoráveis para seu processo cognitivo.
Segundo Rappaport (1981):
(...) São egocêntricas porque ignoram a natureza do seus próprio pensamento (e também do pensamento dos outros), ou simplesmente porque falam e pensam para si mesmas, estendendo o seu próprio conteúdo a todos os outros seres vivos, humanos ou não, bem como a objetos inanimados. (RAPPAPORT, 1981, p. 43).
A partir de todos esses estudos uma teoria na área da educação que ganha destaque é a teoria do Construtivismo, que interpreta o aluno como um agente, e não como um aluno passivo que absorve todas as informações advindas do professor. Nessa concepção, o aluno aprende por meio de suas vivencias sociais, e não deixa de lado tudo aquilo que adquiriu antes de ir à escola. 
Dessa forma, ao alfabetizar uma criança o professor não deve partir de processos mecanistas, e sim mostrar ao aluno diferenças entre escrita e desenho o qual a palavra se refere. Demonstrar ao aluno que para escrever outras palavras é necessários mudar os caracteres. 
Ferreiro salienta que a teoria construtivista parte das premissas de alfabetizar as crianças com palavras, ou seja, o professor apresenta toda a palavra escrita e somente depois parte para as silabas. Cabe salientar que no modelo tradicional, as crianças primeiramente estudam as famílias silábicas, para depois começarem a escrever toda a palavra.
Outra ação pedagógica partindo do Construtivismo é oferecer ao aluno textos pequenos para que os mesmos possam identificar os diferentes fonemas e assim associa-los as figuras correspondentes. Esse mecanismo leva em consideração também o uso de parlendas, a confecção de listas com a inicial dos nomes dos alunos e produções de texto.
A teoria construtivista também parte do pressuposto de que o erro é fundamental nesse processo de aprendizagem, pois ao errar o aluno terá que pensar, identificar qual seria a maneira correta de escrever algo. Dessa forma, as aulas de produções de texto em sala de aula são essenciais, porque assim o professor apenas mostra ao aluno qual palavra esta escrita errada, e o mesmo deverá identificar qual a maneira correta de escrever.
Sendo assim, a teoria construtivista tem como foco a de que o erro participa ativamente da construção do pensamento e raciocínio da criança, porque é a partir dele que a mesma estrutura seu pensamento quanto à forma de escrever corretamente.
Portanto, mesmo sendo uma teoria que é estudada desde os anos 60, a teoria piagetiana e o Construtivismo ainda precisam vencer muitas barreiras, haja vista que o modelo tradicional de ensino, onde as crianças são vistas como passivos ainda é o que prevalece nas escolas brasileiras. 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIAS
ANDRADE, Daniela Barros da Silva Freire. Psicologia. / Daniela Barros da Silva Freire Andrade. – Cuiabá: Central de texto: EdUFMT, 2010.
RAPPAPORT, C.R.; FIORI, W. R. da.; DAVIS, C. Teorias do desenvolvimento. v.1, 2,3 e 4. São Paulo: EPU, 1981.

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