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Aula-lipídios 2014

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LIPÍDIOS NA ATIVIDADE FÍSICA 
Sérgio Fonteles 
LIPÍDIOS NA ATIVIDADE FÍSICA 
Lipofobia; 
 
 Lipídios são poupadores de glicogênio muscular e fonte 
inesgotável de energia; 
LIPÍDIOS NA ATIVIDADE FÍSICA 
Nas atividades de endurance, os lipídios se tornam o 
substrato predominante no fornecimento de energia; 
 O glicogênio muscular e a glicose sérica, são limitados, 
sendo insuficientes para suprir a energia durante um 
tempo prolongado de ativivdade (> 90 min); 
A ingestão de lipídios não deve ser negligenciada, uma vez 
que são as principais fontes de vitamina lipossolúveis e 
ácidos graxos essenciais; 
Os lipídios possuem um papel magno nas estruturas das 
membranas celulares e na função imune; 
Revisão de Ácidos Graxos 
 
TRIACILGLICERIDEO 
Ácido graxo 
Ácido graxo 
G
li
c
e
ro
l Ácido graxo 
CH2 
C 
O HO 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH3 
Palmitato (ác. graxo 
saturado) 
16 C 
CH2 
C 
O HO 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH 
CH 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH2 
CH3 
Oleato (ác. graxo 
insaturado) 
18 C 
Com uma 
insaturação no 
carbono 9 
AG ESSENCIAIS 
Os AGE’s são os poliinsaturados linoléico (ω-6) e 
linolênico (ω-3); 
 
Os óleos de peixe contêm duas fontes de AG ω-3: EPA e 
DHA, derivados do metabolismo do ácido α-linolênico; 
 
Ambos EPA e DHA desempenham ações antiinflamatórias 
e imunomoduladoras; 
 
AG ESSENCIAIS 
Os AGE’s São extremamente importantes para a síntese de 
substâncias no organismo com ação semelhante à dos 
hormônios; 
 
Também exercem papel fundamental na coordenação de 
numerosas funções fisiológicas, como coagulação 
sanguínea, pressão sanguínea, vasodilatação, frequência 
cardíaca e resposta imune; ω-3 
AG ESSENCIAIS 
Nos atletas, os principais sintomas de deficiência de ácidos 
graxos essenciais são lesões cutâneas, infertilidade e maior 
suscetibilidade a infecções; 
 
A recomendação diária sugerida para consumo é o limite 
de 2% das calorias totais oriundas dos AG linoléicos (ω-6) 
e pelo menos 1,3% das calorias da dieta sob a forma de AG 
linolênicos, EPA e DHA; 
LIPÍDIOS COMPOSTOS 
Os lipídios compostos consistem em uma molécula de 
triglicerídio combinada com algum outro elemento químico 
e representam cerca de 10% do total de gordura corporal; 
Entre os lipídios compostos podemos citar: 
Fosfolipídios; 
Glicolipídios; 
Lipoproteínas; 
Quilomícrons 
FOSFOGLICERIDIOS 
Ácido graxo 
G
li
c
e
ro
l Ácido graxo 
P Álcool 
Ácido graxo 
G
li
c
e
ro
l Ácido graxo 
Glicose 
GLICOSILACILGLICERIDIOS 
Ácidos Graxos 
FUNÇÕES 
Os lipídios desempenham numerosas funções vitais no 
organismo, sendo as principais delas: 
Reserva de energia potencial; 
Proteção dos órgãos vitais; 
Isolamento térmico; 
Meio de transporte; 
Em indivíduos eutróficos, em repouso, os lipídios são os 
responsáveis pelo fornecimento de aproximadamente 80 a 
90% da demanda energética; 
METABOLISMO 
Os lipídios podem ser mobilizados a partir das seguintes 
fontes: 
Lipídios intramusculares; 
Tecido adiposo; 
Lipoproteínas séricas; 
Lipídios provenientes da alimentação 
METABOLISMO 
Os fatores determinantes da quantificação e fonte de 
substrato lipídico são: 
Nível de treinamento; 
Tipo de exercício; 
Intensidade e duração da atividade; 
Reservas de lipídios intramusculares disponíveis; 
Habilidade de mobilizar e de transportar os ácidos graxos do tecido 
adiposo para as células musculares; 
A composição da refeição pré-treino; 
A disponibilidade de glicogênio; 
A quantidade de carboidratos e lipídios ingerida durante a 
atividade; 
METABOLISMO 
O uso de gorduras durante o exercício envolverá os 
seguintes passos: 
 
Redução dos triglicerídeos e ácidos graxos a glicerol; 
Mobilização e transporte dos AG livres no interior da célula 
adiposa; 
Seu transporte do interior da célula adiposa para a corrente 
sanguínea; 
METABOLISMO 
Posterior transporte para o interior das células musculares, onde 
serão transportados para o interior das mitocôndrias; 
 
Por fim, oxidados para transferência de energia no Ciclo do Ácido 
Tricarboxílico; 
LIPÓLISE 
Esse processo é iniciado quando o sistema nervoso 
simpático estimula a produção de hormônio lipase sensível 
(HSL) e da epinefrina; 
Com o início da atividade física, há um momento transitório 
normal de queda nos níveis de AGLs circulantes na corrente 
sangüínea, devido ao aumento de sua captação pelas células 
musculares que, naquele momento, excede a produção de 
ácidos graxos pela lipólise nos adipócitos; 
Após 20 a 30 min de exercício de baixa a moderada 
intensidade, a concentração sérica de epinefrina aumenta, 
estimulando a produção da forma ativa de HSL na célula 
adiposa; 
 
 Controle da degradação dos triacilglicerídeos 
Lipase 
ativa 
Lipase 
inativa 
P 
Adrenalina, glucagon 
ADP ATP + 
Triacilglicerídio 
Glicerol + 
Ácidos graxos livres 
Insulina 
- 
Célula adiposa 
LIPÓLISE 
O HSL separa 2 AG ligados à molécula de glicerol do 
triglicerídio, o que resulta em um mono glicerídio; 
O último ácido graxo é removido pela ação da enzima 
monoglicerídio lipase (MGL); 
A molécula de glicerol livre não pode ser reutilizada pelo 
tecido adiposo, já que este tecido não possui quantidades 
significativas da enzima glicerol quinase; 
O glicerol será transportado para o fígado onde será 
utilizado como um precursor da neoglicogênese; 
Os AGL resultantes da lipólise atravessam a membrana 
celular adiposa de forma passiva ou transportados por uma 
proteína transportadora (AG-translocase); 
LIPÓLISE 
Na corrente sangüínea os AGs são liberados e logo se ligam 
à albumina, proteína que irá transportá-los até os músculos 
em atividade; 
Caso os AGs não sejam utilizados sofrem reesterificação – 
isso pode ocorrer no interior do adipócito ou no fígado; 
Em repouso a reesterificação é alta e as concentrações 
séricas de albumina ligadas a AGs são baixas; 
Durante o exercício, a reesterificação é suprimida à medida 
que a lipólise é acelerada; 
A albumina pode se tornar um limitante do transporte de 
AGLs e proporcionar aumento da reesterificação; 
LIPÓLISE 
Durante o exercício as concentrações arteriais de AGLs 
podem aumentar de 10 a 20 vezes, dependendo da 
intensidade e da duração da atividade; 
Alterações hormonais durante a atividade física estimulam a 
lipólise; 
Os principais sinérgicos da lipólise são: 
O SNS; 
As catecolaminas; 
GH; 
Cortisol; 
TSH 
LIPÓLISE 
O uso de lipídio como fonte predominante de energia é 
limitado a atividades de leve a moderada intensidade (<65 
VO2max); 
Durante o exercício, quando a necessidade de gorduras como 
fonte de energia está significativamente aumentada, a 
insulina encontra-se diminuída e a lipólise aumentada; 
A diminuição das concentrações de insulina durante o 
exercício ocorre devido à ação da norepinefrina e epinefrina 
em inibir a liberação pancreática de insulina; 
A insulina é o grande inibidor da lipólise, diminuindo a 
quantidade de HSL, por bloquear a atividade da AMPc; 
De Romijin., Am J Physiol 1993, in McArdle, Katch & Katch, 2003 
 
 
LIPÓLISE 
Os TGIM são importante fonte de energia durante o 
exercício; 
Sua mobilização é mais conveniente, uma vez que estão mais 
próximos das células musculares que os demandam e não 
necessitam de transportepela corrente sangüínea; 
A quantidade de TGIM de um indivíduo saudável dependerá 
de seu tipo predominante de fibra muscular, estado nutricionl 
e do tipo de atividade física ao qual está condicionado; 
Nas atividades de endurance os lipídios intramusculares são 
reduzidos de 25 a 50%; 
Os dois tipos principais de fibras oxidam lipídios em taxas 
distintas; 
LIPÓLISE 
Hurley et al.(1986) demonstraram que, em atividades de 
endurance, indivíduos treinados oxidam 2 vezes mais 
triglicerídios intramusculares e 60% menos glicogênio 
muscular do que os não treinados; 
Os lipídios transportados pela corrente sangüínea e pelas 
lipoproteínas também contribuem para a produção de enrgia 
durante o exercício; 
 
INGESTÃO LIPÍDIOS E 
FUNÇÃO IMUNE 
INGESTÃO LIPÍDIOS E FUNÇÃO IMUNE 
O mecanismo pelo qual os lipídios exercem função imune 
moduladora envolve diversos fatores, icluindo a produção e a 
expressão de citocinas; 
Os AGPIs ω-6 em geral aumentam os níveis de citocinas e 
prostaglandinas pró-inflamatórias; 
Os AGPIs ω-3 estão relacionados à diminuição dos níveis 
dessas citocinas e prostaglandinas; 
As citocinas pró-inflamatórias estão relacionadas a 
alterações na captação de nutrientes pelas células do sistema 
imune, interrompendo seu processo anabólico e 
desencadeando uma série de atividades catabólicas; 
INGESTÃO LIPÍDIOS E FUNÇÃO IMUNE 
Os AGMIs apresentam propriedades pró-inflamatórias 
reduzidas, quando comparados ao AGPIs ω-6; 
 
Uma dieta equilibrada entre AGs saturados, poliinsaturados 
e monoinsaturados pode contribuir para a prevenção de 
processos inflamatórios e lesões vivenciadas por muitos 
atletas que se mantêm por tempo prolongado sob dietas de 
restrição calórica com baixas proporções de lipídios; 
 
FAT LOADING 
Foi questionado por alguns pesquisadores se o método fat 
loading poderia melhorar o desempenho durante atividades 
de endurance sob esforço próximo de 70% VO2max(Dyck et 
al., 1993); 
Alguns trabalhos demonstraram que maior 
proporcionalidade de lipídios na dieta contribui para o 
aumento na disponibilidade de lipídios para oxidação e, com 
conseqüente adaptação do organismo, melhora a habilidade 
de oxidação de ácidos graxos durante o exercício ; 
A adaptação à dieta hiperlipídica pode ser obtida em curto 
intervalo de tempo, estimado em apenas 5 dias de conduta 
(Burke, 2000; Goedecke, 1999); 
FAT LOADING 
Apesar de alguns estudos terem verificado que o consumo de 
altas proporções de lipídios na dieta pode conduzir realmente 
ao aumento no uso de AGs como fonte de energia durante a 
atividade física, outros estudos demonstraram que não houve 
diferença no tempo de exaustão e na diminuição do 
glicogênio muscular em relação a dietas moderadas em 
lipídios (Muoio, 1994); 
Okano et al (1998) observaram um Q significativamente 
menor durante a atividade física, quando oferecida uma 
refeição em situação de fat loading, sugerindo uma maior 
oxidação de AGs durante o exercício; 
 
FAT LOADING 
Os resultados demonstraram que as diferentes condutas 
dietéticas aplicadas não exerceram influência sobre a 
potência muscular e sobre o tempo de exaustão sob atividade 
de alta intensidade; 
FAT LOADING 
O tempo de exaustão sob o teste de moderada intensidade foi 
significativamente maior após dieta com alta proporção de 
lipídios (80 min), quando comparado a uma dieta com alta 
proporção de CHs (43 min); 
Este tempo prolongado de endurance foi atribuído a um 
menor Q (0,87) observado nos atletas submetidos a fat 
loading, quando comparados ao Q obtido pelos atletas com 
alta proporção de CHs (0,92); 
 
FAT LOADING 
Johansson et al. (1981) submeteram 7 indivíduos 
moderadamente condicionados a uma dieta com alta proporção 
de lipídios, de forma líquida ou sólida (76% de lipídios, 14% de 
proteínas e 10% de carboidratos) ou a uma dieta isocalórica, 
com alta proporção de carboidratos (10% lipídios, 14% 
proteínas e 76% de CHs) por 4 dias, sem realização de 
atividade física; 
Após o período os indivíduos foram submetidos ao exercício, 
uma corrida em esteira até a exaustão, a 70% do VO2max, com 
30 min de atividade contínua por 10 min de descanso; 
Os indivíduos submetidos a uma dieta rica de CHs 
permaneceram em atividade por um tempo significativamente 
maior; 
FAT LOADING 
Kiens et al. (1993) submeteram indivíduos destreinados a uma 
dieta com alta proporção de lipídios (62%, n=10) ou com alta 
proporção de CHs (65%, n=10) por 7 semanas; 
Todos os indivíduos treinamento de endurance 3 a 4 x p/ semana 
ao longo do estudo; 
Os indivíduos que consumiram a dieta rica em CHs melhoraram 
significativamente seu tempo de endurance de 35 min para 102 
min; 
Os indivíduos submetidos a uma dieta rica em lipídios 
melhoraram seu tempo para 65 min; 
FAT LOADING 
Dietas com altas proporções de lipídios em geral não são dietas 
de fácil adesão para rotina de atletas; 
Podem causar desconfortos gastrintestinais; 
Há um consenso que dietas acima de 30% de conteúdo lipídico 
não melhora o desempenho; 
Além disso, é fator de risco para doenças cardiovasculares e 
certas neoplasias 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
Quando comparados aos AGCls, os AGCMs apresentam maior 
solubilidade em água e requerem menor ação da enzima lipase 
pancreática e dos sais biliares para sua digestão; 
No interior das células da mucosa intestinal não precisam ser 
reesterificados a triglicerídios e incorporados aos quilomícrons; 
Os AGCMs entram na veia porta e se ligam à albumina para 
serem transportados ao fígado de forma tão rápida quanto a 
glicose; 
Tornam-se disponíveis para o metabolismo 250 vezes mais 
rápido do que os AGCLs; 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
Os AGCMs não são armazenados no tecido adiposo e são 
rapidamente oxidados pelas células para promover energia, 
sobretudo no fígado; 
Um dos primeiros estudos desenvolvidos com TCMs, 
relacionados a atividade física foi conduzido por Ivy et al. 
(1980); 
Os autores submeteram 10 indivíduos bem treinados do sexo 
masculino a 1 hora de atividade física a 70% do VO2max, sob a 
seguinte conduta dietética: 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
Grupo controle – indivíduos que se exercitaram após uma noite 
de jejum; 
30g de TCMs misturados a cereais e 240 mL de leite desnatado 
oferecidos 1 hora antes do exercício; 
30g de TCLs misturados a cereais e 240 mL de leite desnatado 
oferecidos 1hora antes do exercício; 
Apenas cereais e 240 mL de leite desnatado oferecidos 1h antes 
do exercício; 
Não foram observadas diferenças nas taxas de sensação 
subjetiva ao esforço; 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
A adição de TCMs não aumentou de forma significativa, os 
níveis plasmáticos de AGs ou a taxa de oxidação de lipídios 
durante a atividade; 
 
Os autores relataram que em etapas experimentais do estudo a 
ingestão de 50 a 60g de TCMs causou desconfortos abdominais 
em 100% dos indivíduos em estudo, enquanto a quantidade de 
30g causou esses sintomas em apenas 10% deles; 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
Outros estudos observaram, que a administração de TCMs não 
contribuiu para a diminuição da taxa de utilização do glicogênio 
muscular durante a atividade, mesmo quando esta reserva 
energética já se encontrava reduzida antes do exercício; 
TRIGLICERÍDIOS DE CADEIA MÉDIA (TCMs) 
O consenso atual respeto do uso de TCMs como recurso 
ergogênico durante a atividade física é de que esse substrato 
não exerce efeitos poupadores de glicogênio significativos, não 
podendo ser considerado responsávelpela melhora do 
desempenho em atividades de endurance; 
ATIVIDADE FÍSICA 
O exercício aeróbico regular 
aprimora a capacidade oxidativa 
em relação aos TCL e TGIM em 
exercícios de intensidade 
moderada. 
 
Edwards HT et al., McArdle, Katch & Katch, 2003 
Ahlborg G et al., in McArdle, Katch & Katch, 2003 
 
 
“Em indivíduos treinados a oxidação de TGIM para 
fornecimento energético é quase 02 x superior a 
indivíduos destreinados”. 
 
 
ATIVIDADE FÍSICA 
De Martin WH III et al., in McArdle, Katch & Katch, 2003

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